CAPÍTULO II
AS SETE IGREJAS
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
Jesus Cristo, através do timbre da voz do anjo Gabriel, revelou para João, os mistérios de Deus.
O Criador pede para que o vidente de Patmos escrevesse num livro, as graciosas mensagens do Apocalipse, para que o mundo agonizante pudesse respirar o clima de confiança em conseguir o que Deus deseja para a humanidade e, pudesse reter a atmosfera de certeza, dum amanhã feliz.
Todo ser, que tiver o coração inteiramente voltado
para fazer a vontade de Deus, sentirá um antegozo do governo celestial.
A Verdade, a cada instante, ocupará os espaços
vazios da mente do diligente pesquisador apocalíptico, capacitando-o a
compreender os ensinos que promanam do Trono Universal.
Após João ter visto todas as coisas que brevemente
deviam acontecer e ter escrito num só livro, ele é instruído a enviar às sete
igrejas que se encontram na Ásia Menor, a moderna Turquia.
Essas mensagens às igrejas foram escritas para todo
ser humano, em todas as épocas, desde o primeiro advento de Cristo até o Seu
retorno em glória!
Sabemos que o Apocalipse é a revelação das “coisas
que brevemente devem ocorrer” Apocalipse 1: 1.
Informações das coisas que o Pai desejou levar ao
conhecimento de Sua igreja, tanto a institucional quanto a pessoal, não somente
da Ásia Menor, mas de todos os locais e períodos, uma vez que o número sete
significa plenitude, e simboliza o fato de que as mensagens se estendem até o
fim do tempo, e se cumprirá num futuro imediato, bem como no futuro eterno.
Desta maneira, não só o Apocalipse, como a narrativa
das sete igrejas em particular, esboça e descreve em rápidas linhas, a grande e
milenar controvérsia entre a mensagem verdadeira e a falseada, que induz, em
toda a Era Cristã, a humanidade ao erro ou ao acerto, desde o tempo que
compreende a Igreja Apostólica até àquele tempo descrito como a Igreja que
bradará em exclamação o grito da vitória final.
Portanto, as sete igrejas, simbolizam a história de
toda a igreja universal em sete fases ou sete classes de cristãos.
As sete igrejas estão distribuídas ao longo da
estrada imperial da Ásia Menor. Esta estrada aparece como símbolo da grande
alameda ao longo do tempo, pela qual a igreja tem viajado, para no seu final,
encontrar o Arquiteto do Universo.
No limitar de cada carta há um gracioso apelo da
Divindade que enuncia: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz
às igrejas”. Apocalipse 2: 7, 11, 17, 29; 3: 6, 13, 22. Conclui-se que
as mensagens das cartas são aplicáveis a todas as pessoas, em todas as épocas,
e em todos os lugares, principalmente para nós, hoje, pois temos ouvidos para
ouvir o que o Espírito preceitua a igreja da atualidade.
Passemos, então, ao estudo destas cartas, ouvindo o
que o Espírito Santo mostra para as igrejas, dando atenção à Palavra de Deus,
obedecendo as Suas recomendações, sendo sensíveis aos Seus ensinos.
¹ Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas cousas diz Aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:
2 Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos;
3 e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste.
4 Tenho, porém, contra ti que
abandonaste o teu primeiro amor.
5 Lembra-te, pois, de onde
caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a
ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
6 Tens, contudo, a teu favor que
odeias as obras dos nicolaítas, as quais Eu também odeio.
7 Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da
vida que se encontra no paraíso de Deus.
Haveremos de compreender melhor essas cartas, se
tivermos por pano de fundo, informações sobre as cidades a quem primeiramente
foram enviadas.
Semelhantemente, tendo por papel de parede
informações sobre as igrejas e conhecendo um pouco do ambiente em que viviam os
membros dessas igrejas, encontraremos um novo significado para muitas das
expressões, ali contidas.
O certo é que estas sete igrejas foram escolhidas
por Jesus, pelo fato de suas necessidades espirituais e condição em geral,
muito se assemelhar à situação das diversas partes da igreja universal, daí ser
representativa das pessoas, em qualquer tempo da história, compreendido desde o
estabelecimento da Igreja através de Cristo, até o seu retorno majestoso nas
nuvens, ao lado do Todo Poderoso.
CONHECENDO HISTORICAMENTE A
CIDADE DE ÉFESO
A cidade de Éfeso estava situada na costa ocidental
da Ásia Menor, na embocadura do rio Caÿstre, a poucos quilômetros do mar Egeu,
próximo à costa do Mar Mediterrâneo.
No continente, a cidade localizava-se no extremo
ocidental da grande estrada, que atravessava a Ásia Menor, desde a Síria. Nesta
localização geográfica desejável, fez dela um ponto focal de comércio.
No seu apogeu, Éfeso teve a honra de ser uma das
maiores e mais importantes cidades do mundo oriental durante o período do
Império Romano.
O nome Éfeso
significa “desejável”. A cidade foi edificada no século XI a.C., num ponto
geograficamente desejável.
Este complexo demográfico tem sido chamado “Cidade mutável” ou “Cidade
de mudança”, em virtude do caráter instável do sítio em que estava edificada.
Estando, por isso mesma sujeita a grandes mutações geográficas, isto como
resultado dos muitos terremotos a que estava passível!
Aquela urbe podia vangloriar-se de possuir um dos mais
belos portos da Ásia Ocidental. Devido aos terremotos, o lugar de seu outrora
famoso porto é hoje uma praia semelhante a uma lagoa, inútil para os navios. O
porto foi abandonado no quarto século a.D.
Éfeso alcançou ser a cidade comercial mais
importante da Ásia Menor, sendo considerada ‘um dos olhos da Ásia’.
Nos dias de seu apogeu era uma cidade bem edificada
e de edifícios de apreciáveis proporções. O teatro comportava de 24.500 a
30.000 pessoas; o estádio era de 210m de comprimento por 62m de largura, se
destacavam ainda os edifícios da grande biblioteca bem como do Fórum.
A cidade era adornada com templos formosos, e ali
estava a sede do culto à deusa Artemisa, chamada Diana pelos romanos, cujo
culto estava associado à degradante licenciosidade.
Alguns historiadores dizem que, o Artemisião, o
Templo de Diana foi originalmente construído em 480 a.C., outros, asseveram ter
sido edificado no ano 620 a.C.
O templo foi destruído por um incêndio em 35 a.C.,
segundo alguns historiadores, outros, porém, dizem ter sido destruído pelo fogo
na noite do nascimento de Alexandre, em 356 a.C.
Toda a Ásia contribuiu para a sua reconstrução em
mármore puríssimo; de cores diversas, tais como: vermelha, azul, amarela e
branca, tendo sido gasto segundo alguns historiadores 120 anos, e, outros 220
anos para ser reconstruído.
Conta-se que a sua arquitetura era notabilíssima e
de grande riqueza que Alexandre o Grande em vão ofereceu os espólios de suas
campanhas orientais em troca da honra de ter seu nome gravado nas colunas do
templo da deusa. Outros historiadores dizem que Alexandre ofereceu-se para
reconstruí-lo a suas próprias expensas, mas a honra foi recusada. O certo é que
o templo tornou-se então uma das sete maravilhas da antiguidade.
Através de sua história a cidade de Éfeso passou às
mãos de vários conquistadores. Os jônios a tomaram no século XI a.C. e
fizeram-na capital da Jônia. Cresso a submeteu em 555 e, com o correr do tempo,
passou a pertencer a outros senhores. A cidade, porém, encontrou o seu fim.
Um terremoto a danificou seriamente em 29 a.D.,
sendo reconstruída por Tibério. Os godos, em 260, destruíram em parte, o famoso
templo de Diana, tendo os citas, em 263, acabado de destruí-lo definitivamente. Constantino destruiu a cidade que ainda sobreviveu. Hoje, porém, não restam de
Éfeso senão ruínas de vasta extensão, distinguindo-se claramente suas grandes
obras que lhe deram em outros tempos fama e grandeza raramente igualada.
Por não acharem respostas lógicas para alguns
enunciados, propostos principalmente pelo Apocalipse, alguns estudiosos menos
preparados, recorrem ao artifício de justificarem seu despreparo, fazendo uso
de versos que ao serem manuseados, sugerem o não envolvimento do fiel
pesquisador, com o problema proposto.
Fazem, geralmente, aplicação da declaração contida
no livro de Deuteronômio 29:29 que descreve: “As cousas encobertas pertencem ao Senhor,
nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para
sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” Querendo, desta maneira, afirmar que Deus
quer nos deixar alheio àquilo que Ele
mesmo revelou, pois, se o assunto foi ventilado nas Escrituras, é por ser, de
suma importância para Deus e, sobretudo para nós.
Nunca se deve esquecer que “Toda Escritura Divinamente inspirada é útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação
na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente
habilitado para toda boa obra”. II Timóteo 3: 16 e 17.
Se por ventura, alguma parte da Revelação, se nos
apresenta de forma não bastante clara, ou enuviada, busque do Revelador o
entendimento, lembrando-se que Ele revela a quem quiser, e na maioria das vezes
a iluminação chega aos receptáculos mais humildes, pois, os pequeninos por não
nutrirem a amizade com o mundo, tornam-se amigos de Deus e de Cristo.
Assim, Jesus tem dado a conhecer os Seus mistérios,
na maioria das vezes, aos seus ‘pequeninos’
amigos.
Coisas que os reis e profetas desejaram conhecer e
entender e não lhes foi permitido, contudo, àqueles que se fizerem amigos de
Cristo, haverão de ver, ouvir e sobretudo entender. Confirme em Lucas 10: 21,
22 e 24. “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te
dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas cousas aos sábios
e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do Teu
agrado. Tudo me foi entregue por Meu Pai, Ninguém sabe quem é o Filho, senão o
Pai; e também ninguém sabe quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho
o quiser revelar. Pois Eu vos afirmo que muitos profetas e reis quiseram ver o
que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram”.
Esse verso sugere em seu bojo, uma nova inquietação! Será que Cristo revela Suas verdades somente a alguns a quem Ele escolhe, ou Ele tira o véu a quantos, diligentemente, procuram o entendimento?
João, o discípulo amado, mais uma vez se faz instrumentalidade do Revelador, relatando as palavras do Filho de Deus, descritas em João 15: 15, onde desmistifica esse novo entrave. Está narrado assim: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigo, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho dado a conhecer”.
Esse verso sugere em seu bojo, uma nova inquietação! Será que Cristo revela Suas verdades somente a alguns a quem Ele escolhe, ou Ele tira o véu a quantos, diligentemente, procuram o entendimento?
João, o discípulo amado, mais uma vez se faz instrumentalidade do Revelador, relatando as palavras do Filho de Deus, descritas em João 15: 15, onde desmistifica esse novo entrave. Está narrado assim: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigo, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho dado a conhecer”.
Conheçamos, no entanto, um pouco sobre a Igreja de
Éfeso.
Para compreendermos melhor a mensagem de Deus
contida nas sete igrejas, precisamos levar em conta o contexto da história da
igreja cristã, desde o século apostólico, perpassando pelo tempo presente, indo
o seu envolvimento até o retorno de Cristo e vinda de Deus.
Agindo assim, notaremos como cada mensagem trata dos
problemas específicos de determinados períodos, que nos auxiliam na compreensão
da Verdade Presente e das necessidades espirituais da igreja mundial de hoje.
Desta maneira, cada mensagem se aplica também a cada um de nós individualmente.
É provável, que Éfeso foi mencionada no Apocalipse
como a primeira igreja, devido sua importância como cidade, pois, era a capital
da província romana da Ásia, e residência dos procônsules, que eram os antigos magistrados romanos, com poder para governar e distribuir a justiça nas províncias.
A Igreja em Éfeso foi a primeira comunidade cristã
estabelecida por Paulo na Ásia, no ano 52 a.D.
Conforme a tradição, o apóstolo João, fixou-se em
Éfeso após a destruição de Jerusalém, no ano 68 ou 70 a.D., durante a guerra
judaico-romana, tendo se tornado líder da congregação, e de lá foi deportado
para Patmos, provavelmente entre 96 e 98 a.D.
O sentido simbólico do nome, desejável, favoreceu a
escolha de Éfeso para representar a igreja primitiva ou apostólica.
Paulo estabeleceu em Éfeso, entre pessoas de viço
inabalável nos ensinos de Cristo, reuniões onde era florescido o amor aos
ensinamentos do Mestre.
João, o
discípulo amado, ali viveu e ensinou algum tempo. A carta de Cristo dirigida ‘ao anjo da igreja que está em Éfeso’,
não se relaciona somente com a igreja de Éfeso na Ásia Menor, mas,
principalmente, com o primeiro período da igreja cristã, a igreja apostólica,
que se estendeu desde o ano 31 até o ano 100, ao morrer o apóstolo João, a
última testemunha pessoal de Jesus.
Por estar situada na proximidade do Mar
Mediterrâneo, faz com que Éfeso possua um clima relativamente suave, por isso
mesmo os seus moradores desfrutavam de um clima agradável durante todo o ano. É
isto figura, de que no período apostólico, a igreja, na pessoa de seus membros,
refletia a suavidade da atmosfera celestial.
Éfeso significa ‘desejável’.
E em verdade a cidade de Éfeso estava localizada numa ‘ambicionável’ posição
geográfica. Esta palavra descreve fielmente o caráter e a condição espiritual de
cada pessoa da igreja cristã em sua primeira etapa.
Por muitas razões era a igreja apostólica
‘apetecível’ aos olhos de Deus:
1.
Foi estabelecida diretamente por Cristo, antes dEle
subir ao céu, cujo ‘anjo da igreja’,
seus primeiros mestres, vazios de ambições e sabedoria mundanas, aprenderam
pessoalmente do ‘Pão da Vida’;
2.
Era fiel aos princípios fundamentais da sã
doutrina ensinada por Cristo;
3.
Possuía o poder sem limites da Chuva Temporã – o
Espírito Santo com Seus maravilhosos dons;
4.
Não faltaram em si grandes profetas;
5.
Maravilhosas obras de extraordinário poder eram
manifestas em seu meio;
6.
Deu o mais fiel e eloquente testemunho em favor
do Salvador;
7.
Suas obras missionárias eram inigualáveis e
grandemente extensivas.
Sim, Éfeso, a igreja dos apóstolos, era deveras
‘desejável’, isto descreve o caráter e condição da igreja no seu primeiro
estado.
Apesar de que a igreja de Éfeso seja uma alusão às
pessoas do Período Apostólico, nada impede que a igreja de hoje, eu e você,
tenhamos os atributos dessa igreja desejável! Esse, por sinal, é o desejo do
Revelador, Jesus Cristo!
Os cristãos primitivos haviam recebido a doutrina de
Cristo em sua pureza. Eles gozaram os
benefícios e bênçãos doadas do Espírito Santo. Eram notados pelas suas obras,
trabalho e paciência.
Fiéis aos puros princípios ensinados por Cristo, não
podiam suportar os que eram maus, e punha à prova as falsidades que, por ventura,
os apóstolos viessem a desenvolver, examinavam, portanto, os seus verdadeiros
caracteres e, achando algum deslize o denunciavam como incorreto.
Isto era feito pela igreja cristã como um todo,
naquele período, e essa era, aliás, uma obra que refletia, naquele tempo, o
real propósito de Cristo para todas as épocas.
Naquele período desejável, os obreiros tocavam a
obra avante com ímpeto. O mundo incrédulo, mas, sobressaltado, ouviram, a razão
da certeza dos cristãos.
Éfeso tem sido chamada ‘cidade mutável’, devido ao
seu caráter instável em que estava edificada. Ela podia perfeitamente
representar o início da Era cristã, pois nenhum período na História testemunhou
mudanças mais drásticas no pensamento humano.
Nada podia impedir o progresso do cristianismo.
Pois, ele nasceu na agitada tempestade, alimentou-se no turbilhão em que o ar
se precipita em círculos espiralados para dentro de uma área de baixa pressão,
no caso a descrença, e lavou o pensamento dos homens com o Aguaceiro Forte,
juntamente com grandes ondas de vento e trovoadas, a Água da Vida!
Portanto, Éfeso, a cidade mutável, simbolizava essa
época em que houve enérgica mudança no pensamento e nas ações dos homens,
iniciava-se, desta maneira, a era do cristianismo!
Timóteo era, provavelmente, o mensageiro referencial
da comunidade de Éfeso quando João estava exilado na ilha de Patmos. Esta
igreja, representando as pessoas daquele memorável período, foi elogiada pelo
seu inquebrantável zelo. Eram indivíduos operosos, que trabalhavam contínua e
arduamente por Deus. Personagens leais às doutrinas; tinham posto à prova os
seus mestres. A Palavra de Deus era a norma de fé dos cristãos desse primeiro
período.
Contudo, o zelo desse povo tão operoso começou a esfriar,
o amor a Deus e ao próximo começou a arrefecer e a mornidão espiritual a
penetrar na igreja.
Eles, com certeza, em algum determinado instante deixaram
de dar crédito a esta admoestação:”Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja
que não caia.” I Coríntios 10:
12. E eles caíram!
Os pais da fé foram martirizados, em seus lugares,
tomaram os postos, obreiros jovens. Estes, porém, introduziram na igreja,
pontos doutrinários agradáveis, mas, distantes da pura verdade de Cristo.
Já nesse tempo, o antigo amor era substituído por
confusão e contendas, levando os cristãos, a desviar de Jesus o seu olhar.
Agindo assim, perderam a primeira piedade, e o amor de Deus.
Quando João estava desterrado na ilha de Patmos,
escrevendo as cartas para as igrejas da Ásia, Timóteo, era, provavelmente, o principal
mensageiro ou ‘anjo da igreja’ de
Éfeso.
O período que a igreja de Éfeso representa, sob
alguns aspectos, apesar de ter abandonado o primeiro amor, pode ser denominado;
A Idade Da Pureza Apostólica.
Foi naquele período que a Igreja, mais se assemelhou à
Perfeição. As pessoas possuíam um caráter digno de ser seguido, por isso mesmo,
eram desejáveis aos olhos de Deus.
No início daquele período, todos os apóstolos ainda
viviam como testemunhas oculares da experiência com Cristo, eles podiam guiar e
aconselhar os novos líderes, mas, no decorrer daquela época, pouco a pouco esses companheiros do Mestre foram sucumbindo, voltando ao pó
de onde vieram!
O limitar daquela fase acontece quando o Discípulo Amando, que foi o último, dos doze seguidores de Cristo a devolver o fôlego a Deus, de quem recebera, pondo termo à sua vida, que coincide com o fim da era 'efésiana'!
Por tudo isso, faz desse primeiro período, desejável, em relação aos outros.
O limitar daquela fase acontece quando o Discípulo Amando, que foi o último, dos doze seguidores de Cristo a devolver o fôlego a Deus, de quem recebera, pondo termo à sua vida, que coincide com o fim da era 'efésiana'!
Por tudo isso, faz desse primeiro período, desejável, em relação aos outros.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirIlma Bezerra Porto - Eu tenho isto gravado por um pastor adventista em uma fita -só não sei onde - ele falava de cada local das cartas muito bom - se um dia eu achar tento fazer chegar as suas mãos.Não tive coragem de ler - muito grande
ResponderExcluirGlauco César Lima Silva - Amiga Ilma, faça um esforço, é simples leia por parte, e quando menos esperar terá lido tudo! Estive hoje no cemitério Dom Bosco, fui me despedir de seu tio, José Florêncio Porto! Espero encontrá-lo no dia da ressurreição! Aprendi a admirar o 'tio Zé', era assim que eu o tratava
Colo mais uma referência sobre este texto, colhido do face!
ResponderExcluirRosinete Silva - Vejam Lenivaldo Silva e Marly Rollyn, muito interessante!
Obrigado amiga Rosinete pelo compartilhamento, espero que o que postei tenha aumentado seu conhecimento sobre o Autor da Vida!
ExcluirOutra preciosidade colhida no face
ResponderExcluirKatiúcia Gusmão Bezerra - Ótimos textos!