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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

IDE - Encontro com o Filho de Deus




ENCONTRO COM O FILHO DE DEUS
Educador Glauco César



No momento em que o ser humano encontra-se com Jesus, ele imagina que Cristo fará uma série de proibições, ou mesmo, exija um comportamento exemplar, para ter direito à eternidade, essa pessoa, no entanto, surpreende-se com a postura de Cristo!
Ao invés do Filho de Deus se colocar como o único referencial, digno de ser seguido, Ele indica um guia seguro para o pecador.
Talvez, para evitar interpretações dúbias, para não deixar transparecer aos humanos, uma pitada sequer de egoísmo, ao tempo em que elimina também, do próprio ser humano, ou, das organizações destes, a possibilidade de consistir como uma referência a ser seguida.
É interessante notar a profundidade da declaração de Jesus, relatada no livro de João no capítulo 5: 30 – 32 e 34 “Eu não posso, de Mim mesmo, fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o Meu juízo é justo, porque não busco a Minha vontade, mas a vontade do Pai que Me enviou. Se Eu testifico de Mim mesmo, o Meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica de Mim, e sei que o testemunho que  Ele dá de Mim é verdadeiro. Eu, porém, não recebo testemunho do homem; mas digo isto, para que vos salveis.”
O que podemos filtrar numa análise, um tanto superficial, é que Cristo está intimamente informando à pessoa pecadora, que ela não deve estar atrelada às informações humanas nem sequer, dependente das instruções de estabelecimentos de homens!
Para que o pecador possa entender com mais profundidade, Jesus faz ver que, quem testemunha deve fazê-lo de outrem e não de si próprio! Isto nos remete a perceber que, na sua maioria, as denominações religiosas, se colocam mais, como referências, que, propriamente apontam para o referencial que é Cristo.
O Filho do Homem, demonstrando uma humildade ímpar, além de apontar para o Pai, Ele, então, revela para a humanidade, o único guia seguro, em meio aos homens, que indica o caminho a ser seguido, Sua Palavra, A Bíblia.
 “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam” João 5: 39. Arrematando, então Cristo complementa: “Eu não recebo glória dos homens.” João 5: 41. Demonstrando, mais uma vez, ser Ele o único referencial, e não a Instituição Religiosa, como muitos gostariam que fosse!
Quando o Filho de Deus afirma que não recebe o testemunho do homem, Ele, automaticamente esclarece o motivo, o homem, fatalmente não receberia a eternidade, uma vez que, sua confiança estaria depositada na instituição, que é algo humano, ao invés de estar firmada no Cordeiro, que é divino.
Quando o pecador chega até Jesus, e este, arremete-o para a Bíblia, passa a existir uma relação íntima de afeto, entre Criador e criatura, a ponto desta procurar entender, diariamente, a vontade dAquele que os criou, através da Bíblia.
Foi essa a experiência que ocorreu com os moradores da cidade de Bereia, essa deve ser também a atitude de cada pessoa ao ouvir, qualquer explicação sobre a doutrina de Deus, para desta forma, tirar as suas conclusões!
Observe atentamente esse relato: “Ora estes de Beréia foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia, nas Escrituras, se estas coisas eram de fato assim.” Atos 17: 11.
Quando a pessoa não entra, diariamente, em estreito relacionamento com as Escrituras, esse indivíduo, paulatinamente, vai se distanciando de Jesus e, ao invés de refletir o altruísmo, peculiar do Mestre, passa a adquirir o egoísmo desenvolvendo o ciúme!
Esse ciúme embota o entendimento, privando até, de certa forma, que ela veja claramente, sua efetiva condição espiritual! Foi o que aconteceu com João, o discípulo amado, dentre os seguidores de Cristo, talvez, o que mais se identificava com o mestre. Mesmo assim, ele não se viu privado dessa triste experiência!
“E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um que, em Teu nome, expulsava os demônios, e lho proibimos, porque não Te segue conosco. E Jesus lhes disse: Não o proibais, porque, quem não é contra nós é por nós.”  Lucas 9: 49, 50. Que extraordinário ensinamento deixado por Cristo!
Podemos claramente identificar a característica de João, nesse incidente, com a postura das denominações de hoje em dia, acham-se intimamente ligadas com Jesus, arvoram-se como “igreja amada”, no entanto, estão com um procedimento, totalmente exclusivistas!
Precisamos ter bastante cuidado, com nossa postura, pois, somos um com Cristo, nunca, o único que Jesus confia!
O grande problema da igreja egoísta, é que ela está sempre enaltecendo sua organização, sua postura, seu entendimento, sua pessoa, sendo ela própria a grande referencial, e não Cristo.
Os membros de igrejas com estas características estão sempre, orgulhosamente, demonstrando quem ele é, e bradam altíssonantemente: ‘Eu sou’ um fiel membro da igreja, tal... Esse é um grande problema!
As pessoas se preocupam em demonstrar de qual denominação elas são, quando, na verdade, deveriam demonstrar de quem elas são! Quiçá, que todas as pessoas pudessem demonstrar que seguem a Jesus.
Os que não seguem a Cristo demonstram por suas próprias ações, que estão abandonando seu Senhor, retirando, por sua própria escolha, a eternidade, por não mais querer andar com Cristo!
Já nos dias de Cristo este procedimento era comum! “Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com Ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também, retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.” João 6: 66 – 68.
As denominações não se aperceberam que Cristo é que é tudo em todos, e não elas! Sábia foi a dedução de Pedro, ao reconhecer que somente Cristo, e não a igreja, é o caminho para a vida eterna, como o próprio Jesus esclareceu posteriormente, ao afirmar: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim.” João 14: 6.
Com o entendimento que toda humanidade pertence a Jesus, conforme compreensão do salmista Davi, que assevera: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” Salmos 24: 1
Pode-se chegar facilmente à conclusão que toda igreja/pessoa é de Cristo. Sendo, portanto, igreja verdadeira de Jesus, podendo, como é natural, seu juízo em relação às coisas referentes a Deus, estar correto ou, incorreto!
Contudo, Deus, franqueou a todos a oportunidade em Seu serviço, como igreja/indivíduo para apontar para Cristo Jesus, o único caminho de retorno a Deus!
Sendo assim, não existe motivo plausível para se nutrir o espírito de exclusivismo, que tem gerado tanto rancor entre as facções religiosas.
O que se pode observar é que nossos irmãos, de outras denominações, aceitaram a comissão de ir a todos, eles estão, ao modo deles, anunciando para a humanidade carente, a pessoa de Jesus, como a única solução dos problemas que afligem a alma humana!
Ao invés das outras facções religiosas, através de sua irmandade, ficarem agradecidas pelo cumprimento desse dever, eles preferem nutrir um sentimento de pesar e deixam que a inveja tome conta do ser, afirmando até, que esse labor foi em vão.
Por qual motivo é que se insiste em não reconhecer o labor de cada igreja, se o próprio Jesus é quem comissionou e, aceita o trabalho de cada um?
Importante é a declaração de Cristo, afirmando que aceita e espera que cada pessoa/igreja faça o que lhe compete!
Quão deleitoso é, saber que Jesus aceita o trabalho de todos e quer ter a todos junto a Si, e de forma nenhuma Ele rejeita o labor, nem muito menos a pessoa que queira caminhar junto a Ele! “Todo o que o Pai Me dá virá a Mim; e o que vem a Mim, de maneira nenhuma o lançarei fora.” João 6: 37
Assim concluímos que o dever das denominações bem como de cada indivíduo é, basicamente, anunciar ao mudo, a pessoa de Jesus, Ele é tudo e, satisfaz plenamente!
Compreendemos também que cada pessoa será recompensada, não pelo entendimento do bojo doutrinário que defendem, mas somente por aquilo que de Cristo ouvir! “E diziam à mulher (igreja): já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos O temos ouvido, e sabemos que Este é, verdadeiramente, o Cristo, o Salvador do mundo.” João 4: 42.
Concluímos também, que a missão de cada um de nós, é semear ou, conduzir a humanidade até a pessoa de Cristo, o Filho amado de Deus!
Deve-se entender que essa missão é supervisionada pelo Espírito Santo! É esse Espírito que tem a capacidade de convencer a cada um do seu “pecado, e da justiça e o juízo.” João 16:8.
O convencimento, portanto, não é atribuição humana, cabe ao Espírito, porém, o Espírito Santo só realizará a Sua parte, se o pecador permitir, pois, no princípio, Deus dotou o homem de livre arbítrio, e aquilo que Deus dá, Ele afirma: “de maneira nenhuma o lançarei fora.” João 6: 37. Essa é a nossa garantia!
Sendo assim, ninguém é forçado a aceitar coisa nenhuma de Deus, se não o fizer conscientemente: “Não por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zacarias 4: 6.
Resumindo, é dever de cada cristão, examinar cautelosamente as Escrituras, para não incorrer no erro descrito por Cristo aos saduceus, quando afirmou; “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” Mateus 22: 29.
Esse é o nosso entendimento! Que assim seja!

3 comentários:

  1. É isso aí meu amigo!!!
    Aldery

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  2. Comentário colhido no face de minha amiga Iracema Miranda!

    Iracema Miranda Gomes - Caro amigo vou ficar com essa reflexão: "Essa é a vontade do meu Pai: Que todo homem que vê o Filho e Nele acredita, tem a vida eterna e Eu o ressuscitarei no ultimo dia." (jo 6: 40) e "EU garanto a vocês quem acredita possui a vida eterna" (Jo 6: 47) Portanto não se trata de instituições e denominações, mas de compreensão e essa vem na busca do homem em encontra-Lo e Nele permanecer. Mas o homem por si só não é capaz de o buscar sem o auxilio da pregação do anuncio e esse anuncio vem através das pessoas que se constitui a igreja.

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    1. Amiga Iracema, como você bem relembrou, Cristo ressuscitará no último dia, aquelas pessoas que conhecem e creem em Jesus, conforme relatado em João 6: 40.
      Portanto, para ter a vida eterna, basta crer em Jesus, é o que está comprovado em João 6: 47.
      Como vimos, independe de quem seja o catequista, ou qual a instituição ou denominação que o instruiu nas matérias religiosas.
      Concordo plenamente que independe de instituições e denominações, se bem que, estas se enquadram na responsabilidade de divulgar e instruir o único caminho que conduz para a vida eterna, que é Jesus Cristo.
      Acredito também que o homem, por si só, dificilmente, sem o auxílio do Espírito Santo e das Escrituras Sagradas, divulgaria a Palavra, nem sequer apontaria para Cristo como o verdadeiro caminho a ser seguido, para conseguir a vida eterna.
      Porém, entendo que o ponto focal é Cristo e não os pregadores nem as instituições, todavia, Cristo conta, justamente com a disponibilidade das instituições e das pessoas para a divulgação, mas, o que elas devem apontar como caminho é Cristo, tendo como base as Escrituras Sagradas. "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam." João 5: 39.
      No meu texto, enalteço as instituições como franqueadas por Deus, tendo por objetivo apontar para Cristo como o único caminho de retorno à Deus!
      Demonstro também que Cristo aceita o trabalho de todo operário comissionado por Ele, ou seja, as pessoas, pois, Jesus aceita o labor de cada um, e todos devem fazer a parte que lhe compete!
      Concluo, então, afirmando que o dever das denominações e das pessoas é anunciar ao mundo a pessoa de Jesus Cristo, pois, Ele é tudo e satisfaz plenamente!
      Grato pelo teu oportuno comentário.
      Que a Santíssima Trindade continue te fortalecendo em amor, compreensão e discernimento!

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