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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

IDE - Profetas e Profecias


PROFETAS E PROFECIAS 
 Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
             Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



         Tomei a liberdade de fazer uso de um pequeno dicionário da língua portuguesa, no caso, o ‘Aurélio’ para me conceituar sobre algumas palavras de importância capital, para quem leva a sério às revelações contidas no oráculo revelado de Deus, as Sagradas Escrituras.
É que recentemente, ao fazer uma leitura, de uma conceituada revista de cunho religioso, pude perceber que, normalmente, as pessoas entendem por profeta, certo indivíduo que tem o poder de determinar, ou revelar a determinação de Deus, em relação a alguma coisa que ainda não aconteceu.
O que mais me deixou intrigado, é que esse grupo religioso, não adota a tese da predestinação, no entanto, defendia, em letras garrafais, que um determinado fato histórico, deveria acontecer, em cumprimento das predições de Deus sobre o destino daquele acontecimento!
De fato é notório que Deus tem conhecimento prévio de todas as coisas, antes mesmas que elas aconteçam, no entanto, isto não quer dizer que Ele prescreveu a história, por isso mesmo Ele nos revela e, consequentemente terá que acontecer, por Deus ter escrito daquela forma!
Aquele articulista fazia ver que, os reis humanos raramente acreditam que a história funciona dessa maneira. Dando continuidade, ele firma seu pensamento consolidando que os governantes imaginam que as decisões de seu governo dirigem a vida pública, pensando que, em última análise eles estão no controle.
Pondo ponto concludente e, sendo altamente categórico, ele arremata que o poder da Palavra de Deus, se cumpre nos eventos históricos.
Afirma também que a Bíblia não diz que Deus criou o mundo e, em seguida, o deixou por conta própria, em completa sujeição, mas o infinito poder de Deus sustenta o mundo, pois, Ele criou e mantém.
Soltando as rédeas da imaginação, conjecturo comigo mesmo e, presumo que as entidades espirituais do mal, estejam satisfeitas rejubilando-se com esse entendimento da maioria das pessoas, pois, essa compreensão responsabiliza Deus como autor ou, mesmo coautor, de todas as medidas descabidas de determinados governantes, sem escrúpulos morais, étnicos e, em derradeiro exame de cada parte de um todo, tendo em vista conhecer Sua natureza, Suas proporções, Suas funções e Suas relações, faz do Infinito Poder um déspota, ou seja, Deus é o Senhor absoluto e arbitrário; tirano, e opressor.
É por isso que a Revelação nos informa que, por nossas palavras seremos justificados e por elas seremos condenados! “Porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.” Mateus 12: 37.
Por isso mesmo, antes de pronunciar qualquer conceito sobre a Divindade, temos de refletir bastante sobre os efeitos que elas produzirão na humanidade, para não estarmos cavando nossa própria sepultura eterna, nem abrindo uma grande vala coletiva para colocar os corpos inertes daqueles que creram em nossas palavras, de certa forma, irresponsáveis!
A definição Aureliana para profeta refere a um indivíduo que prediz o futuro. Esse indivíduo não é um simples adivinhador, nem muito menos um determinador.
Na verdade, o profeta é alguém que por manter um relacionamento saudável e vivificante com o Supremo Criador, recebe deste, a capacidade de revelar aos humanos a última e legítima escolha que cada pessoa faz, em relação a si própria com extensão aos semelhantes que, como consequência, muda o curso da história.
Nessa visão, a humanidade é responsável por suas escolhas, uma vez que o Divino dotou a cada um do direito de aceitar ou recusar as benesses, de fórum íntimo, que o Criador quer doar. Sendo assim nem o profeta determina o que deve acontecer, nem muito menos os fatos históricos seguem o curso preestabelecido restritamente por Deus.
Desta forma, Deus continua como Senhor absoluto de tudo. Ele continua enviando a chuva no tempo devido, contudo Ele não pode ser responsabilizado pelos estragos causados pela enxurrada, uma vez que o mundo encontrar-se em desequilíbrio em face da ação, até mesmo predatória da própria humanidade!
Nosso Senhor, portanto, não é um déspota, pois, não é arbitrário, nem tirano, nem muito menos opressor!
Todas as mazelas que há no nosso mundo, são consequências inevitáveis das escolhas irrefletidas que tomamos!
De Deus não procede nenhuma maldição, pois, esta sai apenas das bocas dos covardes, mesmo assim, por Seu imensurável amor, por intermédio do Seu Filho, Ele transforma esse infortúnio num vaticínio para a eternidade!  

3 comentários:

  1. Elma Elisa comenta: Não há como não concordar com suas palavras. São fatos que chegam ao entendimento das pessoas expressos de outra forma. O cotidiano, na forma escrita, é repetido, todos os dias; cada comunicador, com sua peculiar maneira de se expressar acaba por atingir determinados indivíduos que, se tivessem conhecimento sobre mesmo tema escrito de forma diferente,poderiam não ser sensibilizados. Fiquem com DEUS.

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  2. Cesar, não entendi esta parte:
    "Na verdade, o profeta é alguém que por manter um relacionamento saudável e vivificante com o Supremo Criador, recebe deste, a capacidade de revelar aos humanos a última e legítima escolha que cada um faz, em relação a si próprio com extensão aos semelhantes, que como conseqüência muda o curso da história".

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    1. O objetivo desse parágrafo, é fazer ver que o "profeta", nada tem em si próprio, capaz de predeterminar ou modificar qualquer postura, ou fazer Deus modificar o transcurso natural da história. Na verdade, o que muda o transcurso da história, são as nossas legítimas escolhas. Muitas dessas escolhas individuais, tem um desdobramento que atinge toda a comunidade, ao seu redor. Como por exemplo, um incendiário toma a liberdade de provocar um incêndio criminoso, a iniciativa foi particular, individual, contudo as consequências podem ser prejudicial à coletividade!
      Em suma, quando Deus esclarece por intermédio de um "profeta" que algo irá acontecer, não é Deus, nem muito menos o tal vidente predeterminando ou modificando a história, é simplesmente Deus esclarescendo que esse tal incendiário tomou essa iniciativa, que teve como resultado, toda uma calamidade! Espero que eu tenha conseguido me fazer entender! Obrigado!!!

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