PROFETAS E PROFECIAS
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
Tomei
a liberdade de fazer uso de um pequeno dicionário da língua portuguesa, no
caso, o ‘Aurélio’ para me conceituar sobre algumas palavras de importância
capital, para quem leva a sério às revelações contidas no oráculo revelado de
Deus, as Sagradas Escrituras.
É
que recentemente, ao fazer uma leitura, de uma conceituada revista de cunho
religioso, pude perceber que, normalmente, as pessoas entendem por profeta,
certo indivíduo que tem o poder de determinar, ou revelar a determinação de
Deus, em relação a alguma coisa que ainda não aconteceu.
O
que mais me deixou intrigado, é que esse grupo religioso, não adota a
tese da predestinação, no entanto, defendia, em letras garrafais, que um
determinado fato histórico, deveria acontecer, em cumprimento das predições de
Deus sobre o destino daquele acontecimento!
De
fato é notório que Deus tem conhecimento prévio de todas as coisas, antes
mesmas que elas aconteçam, no entanto, isto não quer dizer que Ele prescreveu a
história, por isso mesmo Ele nos revela e, consequentemente terá que acontecer,
por Deus ter escrito daquela forma!
Aquele
articulista fazia ver que, os reis humanos raramente acreditam que a
história funciona dessa maneira. Dando continuidade, ele firma seu
pensamento consolidando que os governantes imaginam que as decisões de
seu governo dirigem a vida pública, pensando que, em última
análise eles estão no controle.
Pondo
ponto concludente e, sendo altamente categórico, ele arremata que o
poder da Palavra de Deus, se cumpre nos eventos históricos.
Afirma
também que a Bíblia não diz que Deus criou o mundo e, em seguida, o
deixou por conta própria, em completa sujeição, mas o infinito
poder de Deus sustenta o mundo, pois, Ele criou e mantém.
Soltando
as rédeas da imaginação, conjecturo comigo mesmo e, presumo que as entidades
espirituais do mal, estejam satisfeitas rejubilando-se com esse entendimento da
maioria das pessoas, pois, essa compreensão responsabiliza Deus como autor ou,
mesmo coautor, de todas as medidas descabidas de determinados governantes, sem
escrúpulos morais, étnicos e, em derradeiro exame de cada parte de um todo,
tendo em vista conhecer Sua natureza, Suas proporções, Suas funções e Suas
relações, faz do Infinito Poder um déspota, ou seja, Deus é o Senhor absoluto e
arbitrário; tirano, e opressor.
É
por isso que a Revelação nos informa que, por nossas palavras seremos
justificados e por elas seremos condenados!
“Porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás
condenado.” Mateus 12: 37.
Por
isso mesmo, antes de pronunciar qualquer conceito sobre a Divindade, temos de
refletir bastante sobre os efeitos que elas produzirão na humanidade, para não
estarmos cavando nossa própria sepultura eterna, nem abrindo uma grande vala
coletiva para colocar os corpos inertes daqueles que creram em nossas palavras,
de certa forma, irresponsáveis!
A
definição Aureliana para profeta refere a um indivíduo que prediz o
futuro. Esse indivíduo não é um simples adivinhador, nem muito menos um determinador.
Na
verdade, o profeta é alguém que por manter um relacionamento saudável e
vivificante com o Supremo Criador, recebe deste, a capacidade de revelar aos
humanos a última e legítima escolha que cada pessoa faz, em relação a si
própria com extensão aos semelhantes que, como consequência, muda o curso da
história.
Nessa
visão, a humanidade é responsável por suas escolhas, uma vez que o Divino dotou
a cada um do direito de aceitar ou recusar as benesses, de fórum íntimo, que o
Criador quer doar. Sendo assim nem o profeta determina o que deve acontecer,
nem muito menos os fatos históricos seguem o curso preestabelecido
restritamente por Deus.
Desta
forma, Deus continua como Senhor absoluto de tudo. Ele continua enviando a
chuva no tempo devido, contudo Ele não pode ser responsabilizado pelos estragos
causados pela enxurrada, uma vez que o mundo encontrar-se em desequilíbrio em
face da ação, até mesmo predatória da própria humanidade!
Nosso
Senhor, portanto, não é um déspota, pois, não é arbitrário, nem tirano, nem
muito menos opressor!
Todas
as mazelas que há no nosso mundo, são consequências inevitáveis das escolhas
irrefletidas que tomamos!
De
Deus não procede nenhuma maldição, pois, esta sai apenas das bocas dos
covardes, mesmo assim, por Seu imensurável amor, por intermédio do Seu Filho,
Ele transforma esse infortúnio num vaticínio para a eternidade!
Elma Elisa comenta: Não há como não concordar com suas palavras. São fatos que chegam ao entendimento das pessoas expressos de outra forma. O cotidiano, na forma escrita, é repetido, todos os dias; cada comunicador, com sua peculiar maneira de se expressar acaba por atingir determinados indivíduos que, se tivessem conhecimento sobre mesmo tema escrito de forma diferente,poderiam não ser sensibilizados. Fiquem com DEUS.
ResponderExcluirCesar, não entendi esta parte:
ResponderExcluir"Na verdade, o profeta é alguém que por manter um relacionamento saudável e vivificante com o Supremo Criador, recebe deste, a capacidade de revelar aos humanos a última e legítima escolha que cada um faz, em relação a si próprio com extensão aos semelhantes, que como conseqüência muda o curso da história".
O objetivo desse parágrafo, é fazer ver que o "profeta", nada tem em si próprio, capaz de predeterminar ou modificar qualquer postura, ou fazer Deus modificar o transcurso natural da história. Na verdade, o que muda o transcurso da história, são as nossas legítimas escolhas. Muitas dessas escolhas individuais, tem um desdobramento que atinge toda a comunidade, ao seu redor. Como por exemplo, um incendiário toma a liberdade de provocar um incêndio criminoso, a iniciativa foi particular, individual, contudo as consequências podem ser prejudicial à coletividade!
ExcluirEm suma, quando Deus esclarece por intermédio de um "profeta" que algo irá acontecer, não é Deus, nem muito menos o tal vidente predeterminando ou modificando a história, é simplesmente Deus esclarescendo que esse tal incendiário tomou essa iniciativa, que teve como resultado, toda uma calamidade! Espero que eu tenha conseguido me fazer entender! Obrigado!!!