UMA DOCE PROMESSA RESULTA NUMA AMARGA DECEPÇÃO!
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
O Oráculo
Revelado de Deus, a Santa Bíblia, sempre envolveu em sombras misteriosas o tema
sobre o dia em que Cristo retornaria à Terra, para resgatar todo pecador
arrependido, perdoado e restaurado!
Por
ter total conhecimento do estado atual da humanidade e, por reconhecer a
pecabilidade do ser humano, o Onipotente preferiu velar essa informação, para
evitar que o pecador deixasse para se preparar para o encontro com Jesus e Sua
comitiva, somente quando estivesse, de fato, prestes a concretizar o retorno de
Cristo e vinda de Deus, juntamente com o séquito celestial.
Agindo
dessa forma, o Onisciente evita que a morte pegue de surpresa o pecador
incauto, sem que ele tenha tido, sequer, a oportunidade do preparo para tal
evento.
Voltando
ao foco principal e, dando continuidade ao nosso estudo, muitos pesquisadores
acreditam piamente que houve um hiato entre o término da sexta trombeta e o
soar da sétima corneta.
Ora,
existe uma escola interpretativa que divulga que a sexta trombeta finda,
exatamente, com o término do domínio turco sob a tutela dos quatro sultões,
terminando em 11 de agosto de 1840.
Os
que defendem esta ótica interpretativa acreditam que o período da sétima
trombeta começa, exatamente, nesta mesma data.
É
certo que essa linha interpretativa tem algumas variações, pois, há quem
defenda que a sétima trombeta começou a soar, não em 1840, mas, somente em
1844.
No
entanto, outros estudiosos do assunto, acreditam que com o findar do período da
sexta trombeta ocorrido em 1840, então, segue-se fatos importantes, como um
interlúdio histórico, que se intercala nas várias partes da composição
histórica, notadamente entre o período da sexta até alcançar a sétima trombeta,
sem, no entanto, pertencer a nenhuma das duas trombetas, sendo, mais ou menos
um tempo flutuante na história universal!
Para
se chegar a uma racionalização conclusiva, se faz necessário conhecer os versos
que serão, cuidadosamente, analisados. Ei-los: "A voz que ouvi,
vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que
se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra.
Fui,
pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou:
Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua
boca, doce como mel.
Tomei
o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel;
quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.
Então,
me disseram: É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações,
línguas e reis." Apocalipse
10: 8 – 11.
Foi
visto duas formas interpretativas dum mesmo entendimento, contudo, discordante
sobre um determinado espaço de tempo, se pertencia à sexta ou sétima trombeta
ou, se era um tempo flutuante com característica própria.
A
mim me parece compreensível que o tempo em foco deve pertencer a uma ou a outra
trombeta, nunca uma referência a um enxerto ou complementação temporal, pois,
refletiria uma desatenção ou esquecimento por parte do Revelador Celestial ou,
do correspondente terreno, no caso, o Vidente!
Por
isso deve-se observar atentamente quando, de fato, termina a sexta e, inicia-se
a sétima trombeta. Resolvendo essa questão, elimina-se toda e qualquer dúvida!
A
sexta trombeta está relatada no nono capítulo da Revelação a partir do verso
treze, no entanto, naquele capítulo, em momento algum se prescreve o final do
período dessa trombeta.
O
capítulo dez, então, continua relatando acontecimentos relativos a sexta
trombeta, os quais referendam sobre a proximidade da volta de Cristo,
informando, inclusive, que não haverá muita demora, para que esse evento venha
a se concretizar.
Contudo,
no verso seguinte, ou seja, no verso sete, sugere que o anjo da sétima
trombeta, quando estiver para soar a mesma, notadamente, ainda na desenvoltura
da sexta trombeta, então, será revelado o mistério de Deus, qual seja, o dia da
vinda do Pai, e volta do Filho, Cristo Jesus e, consequentemente, a
ressurreição dos mortos justificados e transformação dos justificados que
estiverem vivos.
Todavia,
enquanto o anjo não tocar a sétima trombeta, ainda vivenciando a sexta corneta,
será "necessário profetizar a respeito de muitos povos, nações,
línguas e reis." Apocalipse 10: 11.
Essa
necessidade de profetizar sobre muitos povos, caracteriza que a história da
sexta trombeta ainda não chegou ao fim, ela continua em franco desenvolvimento,
até que soe a derradeira trombeta, ou seja, a sétima!
Perceba,
então, quando de fato o sétimo anjo tocará a sua trombeta: "Eis
que vos digo um mistério: nem todos dormirão, mas, transformados seremos todos,
num momento, num abrir e fechar d'olhos, ao ressoar da última trombeta (a
última trombeta é a sétima). A trombeta soará, os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós (os que estiverem vivos) seremos
transformados." I Coríntios 15: 51 e 52 (grifo e adendo
nosso).
Amigo,
a ressurreição dos mortos justificados e, a transformação dos vivos preparados
para o encontro com Cristo, acontecerá, justamente, quando do retorno de Jesus
e, quando esse fato estiver prestes a acontecer, começará o toque da sétima
trombeta que descreve o retorno de Cristo para levar consigo, para as mansões
celestiais, toda pessoa que procurou viver como Cristo viveu aqui na Terra,
cumprindo a vontade do Onipotente!
A
partir do inicio do Século IXX os sábios estudiosos da Palavra de Deus, de
várias denominações e continentes, sem prévia combinação, foram atraídos pelo
desejo de perscrutar sobre a doutrina do segundo advento de Cristo.
Naquela
época, admitia-se que o retorno de Cristo, juntamente com o Pai, ocorreria após
o Milênio, num futuro muito distante.
Até
que, dentre os muitos estudiosos, se sobressaiu, entre eles, a compreensão de que Jesus
retornaria antes da era milenar.
Dentre
esses estudiosos, destacou-se um chileno, Manuel de Lacuza que era um sacerdote
católico romano.
Assim,
em cada continente surgiam defensores da proximidade do retorno de
Cristo, desta forma foram brotando defensores deste conceito, tanto na
Inglaterra quanto na Escócia tais como Eduardo Irving, Henry Drummond e
Alexandre Keith.
Essa nova compreensão se espalhou ao redor do mundo. Coube a José Wolf conduzir a
mensagem da breve volta de Cristo até o Oriente Médio e à Ásia.
Essa
mensagem foi tão envolvente que na Escandinávia, um grupo de crianças saiu a
proclamar as Boas Novas de que Jesus estava prestes a voltar!
No
entanto, o disseminador desta gloriosa mensagem que mais se destacou foi um
agricultor batista de Low Hampton, na cidade de Nova Iorque, por nome de
Guilherme Miller.
Pois
bem, conforme a profecia, João, o vidente, tomou o livro e o degustou. Naquela
figuração, o livreto, em sua boca tinha um sabor adocicado como mel, no
entanto, em seu estomago era de um amargor insuportável.
Quais
mensagens se podem extrair dessa figuração?
É
interessante se observar que, no passado, foi ordenado ao profeta Daniel que
encerrasse e selasse o livro que constava importantes informações sobre
acontecimentos que ocorreriam no tempo do fim.
A expressão bíblica 'tempo do fim' se refere ao fim do período de 42 meses da supremacia papal, que durou de 538 a 1798 AD. Esses quarenta e dois meses proféticos equivalem a 1260 anos literais.
A expressão bíblica 'tempo do fim' se refere ao fim do período de 42 meses da supremacia papal, que durou de 538 a 1798 AD. Esses quarenta e dois meses proféticos equivalem a 1260 anos literais.
É
sabido que no tempo determinado, estudantes da Palavra, teriam novas
informações para divulgar ao mundo carente e ansioso da volta de Cristo!
A
cena em que João degusta o livro é simbólica dos homens sábios do tempo do fim,
que passaram a estudar, com total interesse, as mensagens seladas pelo Profeta,
com o intuito de entender aquilo que houvera sido velado para Daniel.
Portanto,
João simboliza os estudiosos do tempo do fim, que comeram avidamente aquelas
mensagens, tal qual fizera, no passado, o profeta Jeremias! "Achadas
as Tuas palavras, logo as comi; as Tuas palavras me foram gozo e alegria para o
coração." Jeremias 15: 16.
O
mesmo sentimento ocorrido no passado repetiu-se no início do século IXX, houve
uma exaltação de alegria, por acreditar que havia chegado o tempo do advento do
nosso Senhor Jesus Cristo! Essa foi a mensagem adocicada como mel que alegrava
os estudiosos, deleitando o paladar daquelas pessoas.
Por
conta, principalmente, da mensagem pregada pelo batista Guilherme Miller, que
focalizava a breve volta de Cristo, atraíram-se milhares de pessoas que
acreditaram nas predições de Miller, notadamente, na América do Norte.
Guilherme
Miller através de sua convicção pessoal, baseado na profecia das duas mil e
trezentas tardes e manhãs marcou, finalmente, para o dia 22 de outubro de 1844, como a data
do retorno de Cristo.
Dezenas
de milhares de pessoas se envolveram esperado a concretização de suas
convicções, no entanto, aquele dia passou, deixando, tão somente o acre sabor
que, de tão amargo tornou-se áspero, agudo e penetrante que chegou a desfigurar
a esperança de milhares de pessoas envolvendo-as num profundo desapontamento.
Justamente aí, se cumpriu o amargor do
estômago!
No
entanto, as pessoas que continuaram crendo na promessa da breve volta de Jesus, encontraram
consolo na grande decepção que os discípulos de Cristo, tiveram ao perceber que
o Filho de Deus não ascendera ao trono terrestre de Davi, mas, havia perecido
na cruz como um malfeitor! No entanto, havia um erro de compreensão dos
maiorais religiosos e, não da intensão Divina.
A
decepção dos discípulos estava na má compreensão do enunciando de Daniel nove,
no verso vinte e cinco que fala sobre a unção do Príncipe, crendo eles que
Jesus seria ungido para o trono de Davi, aqui na Terra.
Já
aqueles que estabeleceram a vinda de Cristo para o ano de 1844, estavam
baseados nas predições de Daniel oito e, verso quatorze. Eles criam que a Terra
era o Santuário a ser purificado e, que essa purificação dar-se-ia com a
segunda vinda de Cristo Jesus!
O
certo é que os discípulos de Cristo não compreenderam a natureza do reino
espiritual estabelecido por Jesus, de igual modo os estudiosos do tempo do fim,
não compreenderam o significado da purificação do santuário.
Aqueles
estudiosos acreditavam que o santuário fosse a Terra, que seria
purificada pela ação do fogo, por ocasião da segunda vinda de Cristo, que viria
fazer juízo contra os ímpios. "Eis que vem o Senhor entre Suas
santas miríades, para exercer juízo contra todos os ímpios, acerca de todas as
obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes
que ímpios pecadores proferiram contra Ele." Judas 14 up e
15.
O
certo é que depois da ascensão de Jesus Cristo, os discípulos compreenderam o
motivo da sua amarga experiência. Eles foram libertos do jugo do pecado e não
dos romanos.
Semelhantemente,
os homens sábios e estudiosos do tempo do fim compreenderam a razão de seu
desapontamento, causando uma tão amarga decepção.
Para
entender o erro interpretativo eles se apegaram na parábola das dez virgens
onde informa que o noivo tardou. Indicando que o noivo não
viera no tempo esperado, conforme o entendimento humano,
contudo, a Revelação houvera informado sobre tal desapontamento. "E,
tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram." Mateus
25: 5. "Certamente, ele será amargo ao teu
estômago." Apocalipse 10: 9.
A
parábola das dez virgens deixa claro que Cristo virá quando não se espera. A
Bíblia, em outra porção, o próprio Cristo alertou sobre essa possibilidade. "Mas
a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe... Estai de sobreaviso, vigiai [e
orai]; porque não sabeis quando será o tempo... para que, vindo Ele
inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos:
vigiai!" Marcos 13: 32, 33, 36 e 37.
Amigos,
antes que Cristo retorne para a Terra, na companhia do Seu Pai, juntamente com
milhares de milhares, miríades de miríades de seres luminosos, Seus anjos,
conjuntamente com toda procissão celestial, antes mesmo que esse evento
faustoso se concretize, se faz necessário que Seus fiéis seguidores, ainda
deverão anunciar, neste período da sexta trombeta, não por conjecturas,
mas, em vaticínio, antevendo o mais brilhante futuro, fazer parte da
família de Deus!
Que
eu e você possa, não só anunciar, mas, aguardar intensamente o retorno de
Cristo, esperando nEle se encontrar com o Pai, para viver eternamente em união
familiar!
Esse
é meu desejo e a minha oração!
“Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.”
ResponderExcluirCésar eu fico imaginando quão intenso seria o amargor experimentado por cada um de nós se nos detivéssemos para estudar, diligentemente, a Palavra de Deus.
O conhecimento é um atributo extremamente dinâmico, a cada instante nos defrontamos com novas descobertas, o que exige bom senso a fim de que aceitemos, com humildade, o que nos revela cada novo entendimento.
Infelizmente, fechamos a porta às novas revelações, que podem vir através de qualquer um que se disponha a estudar, não necessariamente do pastor, do bispo, do padre, do teólogo... O Espírito Santo capacita a todos que o busquem humilde e diligentemente.
“A mim me parece compreensível que o tempo em foco deve pertencer a uma ou a outra trombeta, nunca uma referência a um enxerto ou complementação temporal, pois, refletiria uma desatenção ou esquecimento por parte do Revelador Celestial ou, do correspondente terreno, no caso, o Vidente!
Por isso deve-se observar atentamente quando, de fato, termina a sexta e, inicia-se a sétima trombeta. Resolvendo essa questão, elimina-se toda e qualquer dúvida!”
Salve, aleluia, viva o ADVENTO!
É verdade Pedro, como toda moeda sempre tem dois lados e, sobre o estudo da Palavra não é diferente, eu prefiro imaginar que a perscrutação do Oráculo Revelado de Deus, sempre trará um sabor adocicado de prazer exuberante.
ExcluirO problema está quando olhamos para nós mesmos e descobrimos que o nosso proceder trará resultados funestos.
Daí, ao invés de nos corrigir, preferimos deixar que o descontentamento com um acre sabor, continue azedando o nosso viver, impedindo um relacionamento vital e vivificante com Cristo.
Isto é muito ruim, mas, às vezes eu me surpreendo, justamente, nesta condição!
Outro ponto Pedro, é quando nos surpreendemos com a nossa desenvoltura interpretativa e, crendo que a nossa compreensão é correta, não fazemos uma releitura do que escrevemos e, lá na frente, o que para nós no momento inicial foi adocicado, percebe-se que, na verdade, só trouxe aborrecimento, tristeza e decepção.
Foi exatamente o que ocorreu com os sábios que definiram a volta de Cristo para 1844.
Então, eu compreendo que por mais lógica, racional e boa seja a minha compreensão, a interpretação deve sempre passar pelo crivo do Espírito Santo, para isso, cada interpretação deve ser respaldada pela Palavra de Deus, a Santa Bíblia.
Por isso, peço sempre a Deus, mais discernimento, compreensão e, sobretudo, humildade!
Aí sim, adquirindo essas virtudes, eu me arriscaria a gritar em alto e bom som; Salve, viva o presto retorno de Cristo e Vinda do Pai, nosso Eterno Deus!
Aleluia!
Pedro Francisco Alves - “César eu fico imaginando quão intenso seria o amargor experimentado por cada um de nós se nos detivéssemos para estudar, diligentemente, a Palavra de Deus.
ResponderExcluirGlauco César Lima Silva - É verdade Pedro, como toda moeda sempre tem dois lados e, sobre o estudo da Palavra não é diferente, eu prefiro imaginar que a perscrutação do Oráculo Revelado de Deus, sempre trará um sabor adocicado de prazer exuberante.
Concordo, César, as descobertas da Verdade contida na Palavra de Deus têm sabor melífero, o que eu quis dizer foi que ao estudarmos, com frequência vamos descobrir enganos em nossa interpretação, daí o “amargor” impondo que haja humildade para aceitar o novo entendimento e saborear os manares divinos. Abraços fraternos meu mestre.
Concordo contigo, grande guru, só não posso aceitar a condição de mestre, no máximo a condição de educador, pois, mestre só existe um Cristo Jesus!
ExcluirSaudações fraternais!
ResponderExcluirAgradeço ao leitor Alexandre Barros pelo compartilhamento deste texto, certamente, ao divulgar esta mensagem, ele está correspondendo à comissão do IDE. Esta sua ação agrada a Divindade e auxilia a todos que estejam pesquisando a Palavra de Deus com o intuito de encontrar O Caminho para a eternidade. Este caminho é Jesus Cristo!
Resposta do nosso amigo leitor Alexandre Barros, colhido no face.
ExcluirAlexandre Barros - Esta é a nossa missão.