Total de visualizações de página

quinta-feira, 10 de julho de 2014

IDE - Ao que vencer, Cristo dará a comer do maná escondido

AO QUE VENCER, CRISTO DARÁ A COMER DO MANÁ ESCONDIDO

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



A despeito de que no livro da Revelação, suas mensagens façam uso de figuras de linguagem, é certo que existem porções que, necessária e forçosamente, devem ser compreendidas de forma literal!
É obvio que, algumas promessas feitas pela Divindade, mesmo sendo possível fazer figurações, no entanto, seria irracional faze-lo!


É o caso da Nova Jerusalém, essa cidade não deve ser tratada figurativamente, pois, ela abrigará pessoas físicas e, como tal, tem de ser compreendida literalmente, ocupando um espaço físico, portanto, deve coadunar com as propriedades e estruturas do sistema material, e suas leis fundamentais.
De igual modo, também não se deve entender como simbólica a recompensa eterna nem o horror eterno! Uma vez que, ‘vida’, humanamente falando é, em essência, animação com racionalidade. Ao passo que ‘morte’ não simboliza outra coisa, senão a ausência da vivacidade comunicativa.
Portanto, deve-se ter muita cautela quando se fizer uma análise, se cabe ou não a literalidade ou, a figuração simbólica.
Uma vez compreendido dessa maneira, tem-se ciência que a literalidade e, ou a figuração, não é aplicada ao bel prazer do analista, muito menos se usa uma ou outra fórmula interpretativa por parcialidade ou conveniência, com o intuito de reforçar a linha de pensamento de quem quer que seja!
Pois bem, munido dessas informações preliminares, passemos, então, a esmiuçar, observar e julgar as coisas, do verso a seguir, privilegiando a razão como fonte de conhecimento.

DAREI EU A COMER DO MANÁ ESCONDIDO – Percebe-se claramente que Jesus Cristo, o Filho de Deus, também conhecido como o Verbo, Àquele que falou e deu condição de vida ao planeta Terra, está a oferecer, a todo humano que, com Sua ajuda vencer as mazelas do pecado, a possibilidade de deleitar-se degustando o alimento dos anjos, o maná.
Para ter direito a alimentar-se dessa iguaria celestial, é necessário, antes que mais nada, da pessoa ter vencido suas faltas e sentir-se perdoada, não nutrindo nenhum sentimento de culpa.
Nossa maior luta é vencer o pecado em nós mesmos, uma vez que ele está arraigado em nossa mente, o que torna uma obra muito penosa e, até mesmo, desanimadora. Não podemos deixar que os nossos defeitos de caráter se interponham a Jesus.
Cada indivíduo deve, isto sim, trajar-se com as vestes de justiça de Cristo, só assim, será vencedor e, o maior êxito desse pecador será o triunfo brilhante sobre suas próprias tendências maléficas, portanto, a grande alegria desse cristão é ter sufocado seu próprio eu pela justiça de Jesus.   
Nessa situação, a criatura estará apta para absorver nutrientes dessa apetitosa comida, no entanto, conforme o enunciado o maná está escondido, dificultando a quem queira fazer uso dele, num momento que não seja o propício.
Não fugindo da minha maneira de analisar as Sagradas Escrituras, vamos tomar por referência uma interpretação analítica, muito aceita, entre os cristãos.
Conforme essa interpretação simplória e literal, esse maná escondido é uma referência, inconteste, ao maná posto por Arão num vaso e conservado na arca do concerto. “Disse também Moisés a Arão: Toma um vaso, e mete nele um gomer cheio de maná, e põe-no diante do Senhor, em guarda para as vossas gerações. Como o Senhor tinha ordenado a Moisés, assim Arão o pôs diante do Testemunho em guarda”. Êxodo 16: 33 e 34 “A arca do concerto, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto.” Hebreus 9: 4
Com base nesses versos, essa interpretação analítica conclui que, Jesus está a prometer, não uma nova queda de maná no chão, todavia, os cristãos vencedores, comeriam do maná escondido no vaso de ouro, que a Divindade está retendo, portanto, escondendo em Si mesma, para galardoar aos cristãos fiéis.
Conforme uma variante desse entendimento, esse maná ficou escondido até a ressurreição de Cristo, uma vez que não era permitido a ninguém penetrar no lugar Santíssimo para comer do maná escondido.
É sabido que um objeto escondido tem por finalidade não identificar onde se encontra. Por conseguinte, a Bíblia informa que o maná foi colocado na arca da aliança, então, conclui-se que esta é que foi, de fato, ocultada.
Asseveram tais comentadores, que a arca não se encontra no céu, todavia, foi colocada em uma caverna no monte Nebo. Hoje, essa caverna é um local ignorado e não sabido.
No entanto, agora, na ilha de Patmos, Jesus, através do anjo Gabriel, informa a João que os fiéis que venceram o pecado no mundo, haveriam de comer daquele apetitoso alimento.
Assim como Cristo rasgou o véu do Templo, em Sua morte, franqueando a todo vencedor, após a ressurreição de Jesus, penetrar no Santíssimo, como Ele adentrou, qualquer pessoa que vencer, revestir-se-á de incorrupção e imortalidade para fazer uso do imperecível maná que estivera escondido, agora à disposição do vencedor, logicamente após a ressurreição dos justificados.
Essas criaturas justificadas e santificadas por Cristo encontrarão a arca e, tomando o vaso de ouro com o maná, dele comerão.
Essa forma de entendimento, em quase sua totalidade, faz uso da compreensão literal é, portanto, de fácil entendimento e, muito racional, por isso mesmo, ganhou uma popularidade assoberbada, reinando sobranceira na mente dos cristãos.
Existem, por certo, outras formas de entendimento e, não menos reflexiva, esta que defenderei é subjetiva, pois, reflete o consenso que cheguei ao fazer exaustiva leitura desse assunto.
A mim, me parece bastante racional essa outra opinião, apesar de conter figurações e simbolismo, é também de fácil compreensão.
Quando Jesus declara; darei Eu a comer, Ele está se referindo a Sua própria pessoa, e não, necessariamente a um pão que caía no deserto escaldante que, exposto ao calor do sol apodrecia, cheirava mal e se desintegrava.
Sua mensagem, nesse verso, não é subliminar, pelo contrário, é um estímulo muito intenso que ultrapassa e, até mesmo, transcende às coisas espirituais, é, na verdade, uma Autorrevelação.
Em face do exposto, conclui-se que o maná que caiu no deserto, não preenche os requisitos para despertar desejo a nenhum cristão. Sendo assim, ao invés de analisar de forma literal, deve-se interpretar no sentido figurado ou simbólico.
Esse maná representa Jesus, o Pão da Vida, que desce do céu e dá vida ao mundo. “E Jesus lhes disse: Eu Sou o pão da vida; aquele que vem a Mim não terá fome; e quem crê em Mim nunca terá sede”. São João 6: 35.
Essa declaração de Cristo é superinteressante, perceba a sutilidade da informação nela contida. Sabemos que Jesus é o Pão que desceu do céu, e foi dado gratuitamente pelo Pai para todos, no entanto, só não terá fome nem sentirá sede, quem for até Ele. Esse ir até Jesus Cristo é que diferencia o pecador vencedor do fracassado. “Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram, quem comer Este pão viverá para sempre”. São João 6: 58
Jesus, o pão da vida, jamais apodrecerá, não cheira mal, pois, é a Rosa de Sarom, o lírio dos vales (Cantares 2: 1), Ele é eterno, não se desintegra.
O MANÁ ESCONDIDO – Quando o maná caia no deserto, foi ordenado a Arão que guardasse ou, escondesse o maná num vaso de ouro. Pois bem, nessa linguagem simbólica é preciso decifrar de maneira racional o que significa esconder e, como é natural, descobrir esse vaso de ouro.
Já sabemos que o maná é figura de Jesus e, como vimos, Ele foi doado a todos, somente quando nos alimentamos dEle, podemos crescer a Sua semelhança, no entanto, se qualquer cristão for procurar por Jesus no campo, ou mesmo nas ruas da cidade, certamente ele não O encontrará.
Rapidamente essa pessoa vai descobrir que Cristo deve estar escondido. Com certeza essa é uma verdade inconteste, todavia, descobrimos o esconderijo onde Jesus se ocultou. Ele mesmo revela onde O encontrar; “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a Vida Eterna, e são elas mesmas que de Mim testificam.” São João 5: 39
Como podemos perceber, Jesus, nosso maná, está escondido na Bíblia, somente manuseando esse Livro Sagrado e estudando minunciosamente seus relatos, colocando-os em prática, é que haveremos de encontrá-Lo.
Nessa nossa decifração descobrimos também que o vaso de ouro, que abriga nosso Maná, Jesus Cristo, é mesmo cada pessoa que esteja disposta a se alimentar dEle!
Que maravilhosa promessa, extensiva não somente para os vencedores na eternidade, sobretudo essa promissão é um juramento de Cristo para auxiliar a todo cristão que esteja em dificuldade militando contra o mal, pode e deve se alimentar desse maná que é Cristo Jesus!
Podemos comer desse maná de forma festiva quando participamos da Santa Ceia, comendo da carne e bebendo do sangue de Cristo simbolizado pelo pão e pelo vinho.

A PEDRA BRANCA, O NOVO NOME QUE NINGUÉM CONHECE SENÃO O QUE O RECEBE




A PEDRA BRANCA – Geralmente os comentaristas se limitam a indicar provável significado para a pedra branca, contudo, são unânimes ao aponta-la como significativa.
Afora esse sentimento resultante do acordo comum, alguns, explicam aspectos que contém revelações interessantes. É de domínio publico que os juízes, naquela época, em suas decisões, para inocentar, usavam pedras brancas.
A pedra branca, também era dada aos escravos quando libertados, nela vinha escrito o nome do escravo, a partir de então, liberto, muitas das vezes, com seu nome mudado, o qual deveria ser adotado. Portanto, a pedra branca concedia ao portador privilégios especiais.
Entre os gregos e os romanos, era costume usar a pedra branca como símbolo de hospitalidade e amizade. Nessa prática, geralmente observada, para selar uma amizade, pegava-se um seixo, dividia ao meio e, cada pessoa envolvida escrevia o seu nome em sua parte da pedra, depois, trocavam as pedras entre si. Estava assim, celebrada, para sempre essa amizade.
Essas pedras eram bem guardadas, somente cada pessoa envolvida nesse acordo tinha conhecimento do nome escrito na pedra branca.
Alguns comentadores acreditam que, somente uma classe em especial, todo cristão ungido e vencedor, haverá de receber essa pedra branca, que franqueará a entrada para as bodas do cordeiro, essa classe é a dos 144.000, portanto, só existe essa quantidade de pedra branca.
Nessa visão, só os 144.000 irão ao céu, os restantes, a grande multidão de adoradores, permanecerão na Terra, participando da grande tribulação, em perseverando, esses fiéis participarão na obra de restauração do Paraíso na terra.
Essa forma de crer está firmada conforme o chamado de Cristo. No sermão da montanha, Jesus informa que os justos herdarão a Terra, esses, faz parta da grande multidão, já os 144.000 que irão ao céu, são os escolhidos do Senhor. “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” Mateus 22: 14
Opiniões à parte, sem desprezar nenhuma delas, no entanto, um comentarista analisando o significado da pedrinha branca afirmou que a única certeza é que João estava fazendo alusão a alguma cerimônia onde Jesus prometia dádiva ou honra especial. Já outro dá como certo que não passa de uma lembrancinha que perdurará pelos séculos sem fim.
Ao que parece, em face dessas duas últimas opiniões, sobre essa pedra branca, como lembrança de Cristo aos vencedores, muita coisa ainda necessita de maior esclarecimento!
A claridade que emana da face do Filho de Deus deve iluminar a mente do fiel perscrutador a fim de tornar compreensível esse pormenor!
Na autorrevelação que Jesus Cristo faz Ele se identifica como o Pão da Vida, ou seja, como o Maná Escondido e, também, como a Pedra Angular, neste verso, descrito como a pedrinha branca.
Na figuração bíblica, normalmente, o pecado e as coisas relacionadas a ele, estabelece analogia entre coisas diversas como a escuridão e a cor negra, já a justiça, a paz, a pureza e a própria Divindade, certamente, determina a cor branca como representativa destas coisas. 
Sendo assim, o branco está diretamente entrelaçado a Cristo que, neste caso, como veremos, Jesus é o tipo da pedra, já que esta é a figura que representa, neste caso, o ressurreto Filho de Deus que é o Salvador e a própria Salvação!
É interessante notar que “a pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça da esquina”, (Salmos 118:22) sendo ela mesma a própria Vida Eterna onde os vencedores reclinarão suas cabeças na eternidade!
Todavia, o leitor atento deve estar se perguntando, em que se baseia o articulista para identificar a pedra como figura de Cristo?
Historicamente a Bíblia identifica a pedra como símbolo de Cristo, pedra esta que faz jorrar água para dessedentar espiritualmente o pecador. “E beberam todos duma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo”.  I Coríntios 10: 4
Como vimos, foi entregue ao vencedor uma pedrinha branca, representando um dos atributos de Cristo, Sua eternidade! Assim, seres humanos (Petros – pedra pequena), com coração de pedra, recebem parte da Divindade em forma de pedrinha branca (Petra – pedra grande e inamovível). Assim a 'pedra humana' recebe a 'pedra divina'.
Perceba como Deus nos eleva à dignidade eternal. “E, chegando-vos para Ele – pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa. Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo”. I São Pedro 2: 4 e 5
O nosso coração de pedra será extirpado completamente pelo Médico dos médicos, Cristo colocará em seu lugar um coração de carne reforçado pela Rocha Eterna. “E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne, e vos darei um coração de carne”. Ezequiel 36: 26
Conforme esse verso, o novo nome não é a troca da palavra com que se designa a pessoa, é muito mais profundo, é a mudança da atitude dessa pessoa consigo mesma, com os semelhantes e principalmente com a Divindade!
É uma experiência única, que só a pessoa e Deus conhece, suas anteriores fraquezas, foram substituídas pela fortaleza da Rocha Eterna, atando assim, o relacionamento desta pessoa com Cristo; “Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a Si mesmo por mim”. Gálatas 2: 20

Que Deus, então, continue nos abençoando!

10 comentários:

  1. Comentário de minha amiga Katia, colhido no face!

    Katia Sitônio Mesquita Venho tentando.é muito difícil.mas juro que tento.Caio e me levanto

    ResponderExcluir
    Respostas

    1. Essa sua experiência é muito exemplar, nunca podemos nos acomodar, cada vez que caímos, com a ajuda de Jesus nos levantamos e reiniciamos nossa jornada rumo a Canaã celestial!

      Excluir
  2. Novo comentário de minha amiga Katia, colhido no face!
    Katia Sitônio Mesquita - Tomara que ELE me dê sempre novas oportunidades de acertos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amiga Katia, nós só vivemos um segundo, pois, o segundo que passou não mais volta, já o segundo que está a nossa frente é futuro e, não podemos contar com ele, no entanto cada segundo a viver é uma nova oportunidade que Deus concede para que nós possamos corrigir eventuais erros cometidos! Saiba que Deus nos ama e está sempre concedendo novas oportunidades!

      Excluir
  3. Novo comentário desta feita de minha amiga Telma Pinto, colhido no face!
    Telma Pinto - Muito esclarecedor!!!! Obrigada, Glauco!!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fico feliz, por você achar esclarecedor, contudo essa é apenas a maneira que entendo, o que não faz dessa opinião, necessariamente, verdadeira! É preciso que cada leitor procure estudar o assunto minuciosamente, conferindo na Bíblia!

      Excluir
  4. Novo comentário de minha amiga Katia, colhido no face!
    Katia Sitônio Mesquita - É isso mesmo Glauco.não sei explicar.mas VC me entendeu e sabe explicar muito bem

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Mais uma vez, amiga Katia, obrigado pelas considerações! É certo que eu te entendi, no entanto se em algum momento não entender algum comentário, não te preocupa, pois, tenho certeza que Deus te entende e, certamente Ele te recompensará com amor, paciência e bondade!

      Excluir
  5. Novo comentário colhido no face, desta feita de meu amigo Hulem Martins.

    Hulem Martins - Muito bom e esclarecedor Glauco César Lima Silva, que Deus continue te dando inteligência e disponibilidade para continuar esse projeto. Um abração

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado amigo Hulem, é claro que não sou dono da verdade, contudo, o blog está aberto para outras visões. É necessário entrar em contato com outras visões e, cada leitor deve reter somente o que for bom, desprezando o que não for interessante! Essa é a minha proposta! Que Deus continue te abençoando!

      Excluir