O SÁBADO DO QUARTO
MANDAMENTO PERMANECE OU FOI ABOLIDO?
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
SEGUNDA RAZÃO – Pr. Amilto Justus
ANTES DO CONCERTO DO SINAI DEUS NÃO ORDENOU A
NINGUÉM QUE GUARDASSE O SÁBADO
A única Lei dada por Deus ao homem a
princípio foi a que está inserida em Gêneses 2: 16 e 17. “E ordenou o Senhor Deus ao homem
dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da
ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres,
certamente morrerás”.
Quando o Senhor chamou Abraão e lhe anunciou
o evangelho da salvação, o qual viria a ser revelado de maneira mais ampla e
clara, com a vinda de Jesus, nada lhe comunicou quanto à necessidade de se
guardar o Sábado, ou mesmo a Lei de Moisés, como algo necessário para se obter
a salvação, conforme registrado em Gálatas 3: 8 “Ora, tendo a Escritura previsto
que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho
a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti”.
É óbvio, portanto, que antes do Sinai
ninguém foi obrigado a guardar o Sábado. É certo também que, mesmo durante o
período da Lei, nenhum gentio tinha qualquer compromisso de guardar o Sábado,
visto ser um concerto único e exclusivamente com Israel. E claro está também
que, nem gentios nem judeus, têm obrigação de observar a guarda do Sábado após
a vinda de Jesus, pois, não estamos mais debaixo da lei, estamos sob a tutela
da graça. Aleluia!
PONTO DE VISTA – Educador Glauco César
Em uma determinada circunstância, o grandioso
Deus lançou os fundamentos da Terra; ornamentou o mundo inteiro no aparato suntuoso
e magnífico da beleza, ostentando-o de coisas úteis ao homem, extraindo do nada
todas as maravilhas da Terra e do Mar.
Após seis dias a grande obra da Criação
se estabeleceu. Jesus Cristo o fecundo e fecundante Deus “descansou no sétimo dia
(no Sábado) de toda Sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o
santificou, porque nele descansou de toda a Sua obra, que como Criador fizera”.
Gêneses 2: 2 e 3 (adendo nosso).
Depois de haver dado pausa no processo
Criativo, no Sábado, o Onipotente Arquiteto do Universo, achou por bem
transmitir para toda humanidade, que o sétimo dia era, de fato, memorial de
santificação e exemplar dia de repouso!
Quando o ser humano, em todos os Sábados
alivia os afazeres do cotidiano, ele sente que a expansão do amor faz germinar
em seu intelecto, a reverência e o agradecimento ao Deus Criador.
Desde o Éden, Cristo estabeleceu o Sábado
como memorial de Sua obra Criativa, deixando extrapolar bênçãos sem medida
sobre aquele dia, diferenciando-o dos demais.
Por conseguinte, ao reverenciar o dia de
Sábado, identificando-o como memorial da Criação, cada morador da terra deve
reconhecer que o Soberano Deus é seu Criador e que a humanidade é obra de Suas
mãos, portanto, ela é súdita da autoridade do Princípio Supremo do Universo,
Jesus Cristo!
A Divindade sabia que um repouso era
essencial para o homem, mesmo no Paraíso.
Necessita-se do Sábado para de maneira
mais vívida, estreitar o relacionamento vivificante com Deus, aflorando gratidão,
visto que tudo quanto, faustosamente, se possuí vem das benignas e
misericordiosas mãos do Augusto Criador!
Deus procura imprimir no homem Sua Lei,
como condição indispensável da existência da humanidade. Como não existe
governo sem lei, percebe-se que a humanidade é súdita do governo Divino!
Com a inteligência, forma-se ideia
abrangente de que o Sábado, assim compreendido, tem por finalidade, além de
Santificar e identificar quem é o Criador, também faz papel de conduto que
restaura as forças exauridas durante a semana de trabalho, tornando-se numa
bênção sem medida!
A grande pergunta a ser respondida é:
Para quem foi feito o Sábado? – A resposta a tão vívida interrogação
encontra-se no livro de São Marcos 2: 27 pp.
“E prosseguiu Jesus: O Sábado foi feito
por causa do homem”.
Observe-se que o Sábado não foi feito,
somente para judeus ou israelitas, mas, genericamente, para a humanidade!
Então, chega-se à seguinte interpelação:
Quando foi criado o homem? Moisés, através do livro de Gêneses demanda a explicação
no capítulo 1: 27 e 31. “Criou, pois Deus o homem à Sua imagem, à
imagem de Deus o criou; homem e mulher Deus os criou. E viu Deus tudo quanto
fizera, e eis que era muito bom. E foi à tarde e a manhã, o dia sexto”.
Desta forma fica claro, que o gênero humano,
ou seja, o homem foi formado na sexta-feira da Criação.
Se o Sábado foi feito para o homem, ou
seja, para o gênero humano, resta-se, então, saber quando o Sábado foi
estabelecido para a criatura humana? A resposta é simples e enfática. Confirme
em Gêneses 2: 1, 2 e 3 relatam: “Assim foram acabados os céus e a terra, com
todo o seu exército. Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que
tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera. Abençoou Deus o
sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra que criara
e fizera”. Portanto, patenteado está, o Sábado foi feito para o homem,
todo o gênero humano, após haver Deus terminado a Sua obra criadora. E, claro
está que Deus havia informado a todo o gênero humano, o sentido do Sábado.
O quarto Mandamento, ou seja, o que apresenta
o dia de Sábado para ser santificado, começa com a palavra lembra-te. Está registrado no livro de Êxodo 20: 8 – 11. Aquele
Mandamento começa assim: “Lembra-te do dia de Sábado para Santificá-Lo”.
A palavra lembra-te pressupõe que o Mandamento e a própria Lei de Deus já
existiam, antes que a mesma houvesse sido entregue, em tábuas de pedra, a
Moisés, no monte Sinai. Pois, como poderia o povo de Deus lembrar-se do Sábado,
se anteriormente não conhecia, uma vez que, só existe lembrança de algo, que
anteriormente se conheceu.
O próprio Deus, afirmou a Moisés que o
Seu povo havia se desviado do caminho que Deus mesmo lhe propusera, denotando
assim a existência prévia da Lei de Deus antes do Sinai. Confira em Êxodo 32: 7
e 8, “Então
disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo,... depressa se desviou
do caminho que Eu lhe ordenei”.
Moisés, ao perceber que o povo estava
transgredindo abertamente a Lei de Deus, conhecida verbalmente por todos e,
agora escrita em tábuas de pedra, pelo dedo de Deus, fica indignado, quebra as
tábuas do testemunho, mostrando assim que o povo estava em desacordo com a
vontade conhecida de Deus.
Este ato de Moisés, por si só, comprova
que mesmo antes do Sinai, o povo tinha conhecimento da Lei, senão Moisés não
poderia quebrar, literalmente, como forma de protesto, as tábuas dos 10 Mandamentos
de Deus, com o intuito de fazer aquela gente formar ideia de compreensão que
estava pecando, pois pecado é quebrantamento da Lei. “Todo aquele que pratica o
pecado, também transgride a Lei; porque pecado é transgressão da Lei”. I
João 3: 4.
Este incidente está relatado em Êxodo 32: 19 e 21. “Chegando
ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se o furor de Moisés, e arremessou
as tábuas das suas mãos, e as despedaçou ao pé do monte. E Perguntou Moisés a
Arão: Que te fez este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado?”
Tendo conhecimento doutro incidente,
prova-se que o povo conhecia os Mandamentos da Lei de Deus, principalmente o do
Sábado, uma vez que este outro fato, ocorreu um mês antes do Sinai, no deserto
de Sim, quando Deus providencia, todos os dias, a queda do maná, sendo que na
Sexta o maná caía em dobro, para que, no Sábado, não violassem o Mandamento que
ordena abstinência do trabalho, ficando como exemplo, tanto para o povo daquela
época, como o da atualidade, para confirmar qual seja a boa e perfeita vontade
de Deus. Está relatado em Êxodo 16: 22 e 25 – 28 (adendo nosso): “Mas ao sexto dia colheram maná
em dobro, dois gômeres para cada um”. Veja então o que acontecia no Sábado: “Então disse comei-o hoje,
porquanto hoje é o Sábado; nele não haverá. Mas aconteceu ao sétimo dia que
saíram alguns do povo para colher, e não o acharam. Então disse o Senhor a
Moisés: Até quando recusareis guardar os Meus Mandamentos e as Minhas leis?”
Aí encontramos Deus dizendo da existência de Seus mandamentos antes do Sinai.
Sabe-se que nos Novos Céus e na Nova
Terra também se guardarão o Sábado. Confirme em Isaías 66: 22 e 23. “Pois
como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de Mim, diz
o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome. E acontecerá que
desde uma lua nova até a outra, e de um Sábado a outro, virá toda a carne a
adorar perante Mim, diz o Senhor”. Deus está desta forma dizendo, que
de uma lua nova a outra, ou seja, no período de cada mês, virá toda pessoa, em
cada Sábado adorá-LO.
Perceba as palavras contundentes do
Profeta Isaías em seu livro: “Tu vês muitas cousas, mas não as observas;
ainda que tenha os ouvidos abertos, nada ouves. Foi do agrado do Senhor, por
amor da Sua própria justiça, engrandecer a Lei e fazê-la gloriosa”. Isaías
42: 20 e 21. Existe algum motivo racional para impugnar a determinação de Deus?
Em momento algum, o Augusto Criador impôs
a observância do Sábado, pois, se assim o fizesse, o homem seria um autômato, e
não teria o livre arbítrio. Deus não nos obriga, mas, convida a obedecê-Lo
livremente!
Essa liberdade no servir a Deus é
confirmada em I Coríntios 7: 37 pp. “Todavia, o que está firme em seu coração,
não tendo necessidade, mas domínio sobre o seu próprio arbítrio, e isto bem
firmado no seu ânimo”. Lembre-se que Deus colocou Sua Lei no entendimento,
gravando-a nas tábuas do intelecto humano.
Quanto ao fato de Deus não ter mencionado
a Abraão a obrigatoriedade da Lei de Moisés, é fácil explicar!
Como poderia o Senhor Deus mandar Abraão
guardar a “Lei de Moisés”, se Abraão
viveu cerca de 500 anos antes de Moisés?
Lembre-se que Abraão gerou Isaque, Isaque
deu existência a Jacó, Jacó procriou José, que foi levado cativo ao Egito, e o
povo de Israel ficou cativo no Egito 430 anos, só então surgiu Moisés para
libertar o povo de Israel do Cativeiro Egípcio, passando então 40 anos no
deserto quando, então, Moisés recebeu a Lei de Deus no Monte Sinai, lógico está
que Deus não mandaria Abraão guardar a suposta “Lei de Moisés”, pois, a mesma não existia.
Contudo, a Lei de Deus, que é o
transcrito do caráter do Onipotente, eterna como a Divindade, contendo o Sábado
que é o memorial da Criação, esta, o Senhor anunciou a Abraão. Verifique no
livro de Tiago 2: 23 (grifo nosso) “E se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora,
Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça e: Foi chamado
amigo de Deus”.
Como se sabe, os amigos de Deus guardam
os Seus Mandamentos é o que informa João em sua primeira epístola. “Nisto
conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos Deus e praticamos os
Seus Mandamentos; ora, os Seus Mandamentos não são penosos”. I João 5:
2 e 3.
Pelo que se consta, o próprio Moisés,
citando a palavra do Senhor (Gênesis 26: 2), quando o próprio Jesus assevera
que Abraão obedecia a Lei de Deus! “Porque Abraão obedeceu à Minha palavra, e
guardou os Meus Mandamentos, os Meus preceitos os Meus estatutos e as Minhas
Leis” Gêneses 26: 5. Amigo, na Lei de Deus consta o Mandamento do
Sábado!
Observe a promessa que o Senhor fez a
Abraão, em Gêneses 18: 19. “Porque Eu o escolhi para que ordene a
seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor,
e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que
tem falado a seu respeito”.
Essa promessa, Deus deseja repassar a
você meu querido leitor.
Em tempo algum, confie no seu próprio
discernimento em relação a qualquer coisa. Sempre consulte o desejo de Deus,
mesmo que você pense ter certeza que sua escolha seja a correta. Faça o
exercício da Fé que produz bênção, entre na sala de audiência de Deus, pois, a
opção do Infinito pode ser oposta à sua. Se tiveres que agir de presto; pare;
pense; reflita nas promessas do Criador, se ainda assim ficares indeciso faça
uma pausa e converse com o seu grande amigo Jesus, se não tiveres tempo para
ouvir a resposta, então não atue, não faça nada. Seja sábio e sensato, espere
por Deus, pois, o que espera nEle nunca terá um desapontamento. Só assim
encontrarás o caminho da perfeição de Deus e estarás apto para a exercitação da
vontade do Onipotente Criador!
Que a bênção do Senhor seja absorvida por
todos!