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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

IDE - As Primícias Para Deus, Junto ao Cordeiro, no Monte Sião!

AS PRIMÍCIAS PARA DEUS, JUNTO AO CORDEIRO, NO MONTE SIÃO!
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
             Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento..




Após uma rápida visão sobre a besta que surgiu do solo, quando o Planeta estava em caos, numa ferrenha batalha entre o bem e o mal, a Verdade e o erro e, finalmente, entre Cristo e Satanás, momento em que se vislumbrava perseguição, com direito, inclusive, a sanções econômicas e mortandade direcionada, especificamente, ao povo que se posicionou com a intenção de não adorar a imagem da besta que, naquele instante, houvera sido erigida para confundir os adoradores de Cristo!
Dessa forma, naquele momento, o Inimigo, tencionava lançar-se como o legítimo administrador da Terra. Isto, porque o Dragão queria destronar o Arquiteto Universal, utilizando-se da Imagem da Besta, isto é, através das Instituições Eclesiásticas para, então, ocupar o lugar que por direito e legitimidade, pertence ao grande Eu Sou!
Para tanto, aquele Poder Bestial, tentando imitar a Divindade, exigia aos seus supostos súditos, em todos os recantos da Terra, que os adorassem!
Todavia, onde abundava o pecado e seus desejos maléficos, superabundava o amor e a misericórdia de Cristo que, transmitia uma indelével mensagem, para que a humanidade adorasse, somente, Deus!
É justamente sobre essa alternativa Divina, que João vê as primícias para Deus, se referindo aos Cento e Quarenta e Quatro Mil, que estavam posicionados de pé, ao lado do Cordeiro de Deus, Aquele que purificará a Terra das mazelas do Inimigo.
As pessoas que não se dobraram ante a imagem da besta, saíram impolutas e purificadas, por isso mesmo, venceram os ardis do Inimigo, pois, receberam de Deus, força e poder, através de três importantes mensagens, que serviram de antídoto contra os aborrecimentos do Dragão.
Durante este estudo, conheceremos, como que um prelúdio, ou primeiros passos que precedem e anunciam o teor das mensagens descritas como angelicais, que fará resplandecer as decifrações nelas contidas.
Portanto, podemos conhecer os versos que serão examinados com minúcia, submetendo-os a apreciação.
“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.
Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa.
Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pode aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.” Apocalipse 14: 1 – 5.

COMPROMISSO GLOBAL

É por conta da ubiquidade de Deus, ou seja, pela onipresença da Divindade, que existe a Palavra Profética.
Portanto, profecia não é uma predeterminação do Onipotente, em relação a fatos que foram preestabelecidos por Cristo e, que, independentemente, de qualquer atitude do ser humano, terá que acontecer.
Se assim fora, não seria profecia, mas, predestinação. Como se sabe, a teoria da predestinação finda, exatamente, quando se encontra e se esbarra na capacidade intrínseca do humano de fazer suas próprias escolhas, aptidão esta, conhecida como livre arbítrio.
Assim, a profecia informa os acontecimentos vindouros, mas, também fornece ao ser humano, alternativas para desvencilhar dos atropelos impostos pelo Dragão!
Se o leitor se demorar numa análise profunda e sincera, desprovida de ideias preconcebidas, verá que os cinco primeiros versos de Apocalipse quatorze são exemplos, incontestes, desse fato!
Portanto, convido o amigo leitor a perceber que, no evento final da Besta que emergiu do solo, o selamento que distingue o seguidor da Besta, do de Cristo, acontecerá de forma capital e decisiva, no fechamento da Porta da Graça.
Pois, bem, esta parte inicial da visão, contida no capítulo 14, descreve a cena seguinte, após o selamento final e, consequente ida dos restaurados ao Paço Celestial!

OS VITORIOSOS




A primeira imagem que o profeta distingue e relata é, justamente, do Remidor, o Cordeiro de Deus, no entanto, o vidente, faz questão de descrevê-Lo, não como um infante indefeso, nem como mártir prostrado ou vencido numa cruz, mas, como sendo Aquele que saiu vencendo e para vencer, encontrando-se, naquele instante, de pé, como o autêntico vencedor!
O Relato descreve que Cristo estava sobre o monte Sião, numa referência, não geográfica, mas, compondo uma simbologia profética.
Sabe-se que o monte Sião, geograficamente, está em Jerusalém, onde, no passado, o Rei Davi, que é figura de Jesus, mandou edificar o seu palácio.
Sendo assim, o monte Sião, neste contexto, acredito ser, figurativo da Morada do Altíssimo no Céu, onde Cristo, naquela oportunidade, será o Rei que estará ocupando o Trono Universal!
Os Cento e Quarenta e Quatro Mil, que estarão ladeando o Rei e, caminhando por onde Jesus andar, eles são os frutos da redenção, os justificados que estavam vivos na segunda vinda de Cristo e, que foram transformados num abrir e fechar d’olhos e, consequentemente, trasladados!
É interessante notar como a Palavra de Deus se encaixa perfeita e simetricamente. Senão vejamos; durante os instantes finais do período de graça, muitos foram assinalados com o selo de Deus, no entanto,  só os Cento e Quarenta e Quatro Mil passaram pela Angústia de Jacó, por isso mesmo, foram comprados e, permanecem com o nome de Cristo e o do Pai escrito em suas testas!
Esta é uma prova de que os Mandamentos de Deus são eternos, e que o quarto Mandamento, o Pai considera como o Seu selo, pois, distingue o Deus Criador, dos outros deuses!
Nunca é demais repetir esta informação. O Sábado é sim, o selo de Deus!
Amigo leitor, obviamente que não só o Apocalipse usa de simbologia, na verdade, toda a Bíblia está repleta de figurações, que precisam ser compreendidas.
O bom disso tudo, é que o próprio Livro Sagrado fornece textos que decifram as simbologias nelas contidas.
Para revelar com precisão, é preciso associar o interesse de aprendizagem com uma pequena dosagem de racionalidade. Obviamente monitorado e dirigido pelo poder do Espírito Santo, pois, esta é uma das funções da terceira pessoa da Divindade!
Portanto, precisa-se saber o que é um selo e qual a sua finalidade.
Etimologicamente, o selo era uma peça, geralmente metálica, na qual se gravavam armas, divisa ou assinatura, e que se usava para imprimir sobre certos papéis, com a finalidade de validá-los ou autenticá-los.
Na verdade, não passava de um carimbo, sinete ou chancela, neste caso, sendo um selo pendente, colocado em alguns documentos oficiais.
Portanto, se selam documentos, para torna-los válidos e circulantes.
Antigamente os selos usados pelos imperadores, continham algumas características, neles estavam contidos o nome do legislador, o cargo que ele ocupava ou título que descrevesse sua autoridade ou, direito de governar. Além de determinar a jurisdição e domínio de sua autoridade.
Para não ser muito prolixo, ou mesmo difuso, o Sábado do quarto Mandamento da Lei Moral de Deus, tem, exatamente, contido intrinsecamente nele, toda esta simbologia, senão vejamos: O Sábado, por ser o sinal ou selo de Deus, no Mandamento contido em Êxodo 20: 8 – 11 consta, obviamente, o nome do Legislador, descrito como SENHOR.
Encontra-se também, naquele Mandamento, o cargo, título, autoridade ou direito de governar que é CRIADOR.
Descreve também a Jurisdição e Domínio que é relatado como; O CÉU E A TERRA.
É interessante estar atento ao que está contido em Ezequiel 20: 20 que nos induz, a santificar o Sábado, portanto, não se pode adorar o dia de Sábado, pois, Apocalipse 14: 7 ordenam-nos a Adorar Àquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas.
Perceba que estas mesmas palavras postadas em itálico, constam no Mandamento que nos ordena Santificar o Sábado. Portanto, acredito que o Sábado, o selo de Deus, não é um período de 24 horas, contudo, é uma alusão à pessoa de Cristo Jesus, nosso Criador.
Por isso, se deve santificar o dia de Sábado, o período de 24 horas, no entanto, se deve Adorar sim, o CRIADOR que é Jesus Cristo.
Conforme Êxodo 31: 13 “Certamente guardareis Meus Sábados; porquanto isso é um sinal entre Mim e vós nas vossas gerações, para que saibais que Eu Sou o Senhor, que vos santifica.” Sendo assim, o Sábado, portanto, é o sinal santificador, sendo por isso mesmo, o Selo de Deus. “Lembra-te do dia do Sábado, para santificá-Lo.
Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus; não fará nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas.
Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou.” Êxodo 20: 8 – 11.

A VOZ DOS TRASLADADOS SOANDO EM UNÍSSONO E HARMONICAMENTE COM A VOZ DE CRISTO



      
Algo atrai a atenção do Vidente, o profeta, então, fica extasiado, perante tamanha beleza do som que provinha do céu!
Não era um solo musical, no entanto, a maviosa melodia vinha acompanhada com instrumentos musicais com sons semelhantes aos das harpas.
As vozes, todavia, eram fortes e numerosas, além de apresentar uma extraordinária harmonia, mesclada com sublimes dissonâncias, intercaladas com contraponto musical, que ensejava respeito, admiração e vitória.
A mensagem que provinha do enredo daquele cântico era especial, pois, refletia a experiência ímpar, que somente os trasladados compreendiam!
Assim, o Cântico dos Trasladados, não é o Cântico de Moisés, nem o Cântico Novo entoado pelos anciões e os Seres Viventes é, porém, o Cântico do Cordeiro, que expressa a ditosa experiência, vivenciada, somente, pelos Transferidos, por isso, não conheceram a morte, portanto, estavam habilitados a cantarolar aquela melodia especial.
Só os Cento e Quarenta e Quatro Mil, que foram comprados da Terra capitaram em profundidade a experiência de permanecer ao lado do Senhor, após o fechamento da Porta da Graça, vivenciando a Angústia de Jacó, pois, o Espírito Santo, durante aquele período, privou de confortá-los.
No entanto, aquele grupo de remidos, sem ter a certeza de que herdariam a Vida Eterna, ansiava pelo refrigério, que agora estava recebendo, por isso mesmo, só o Grupo Vencedor era capaz de entoar aquele poema musical!
Agora, recompensado e  consolado, estava de pé perante o Trono do Onipotente, divisando o olhar terno e compassivo de Cristo que era confortante e aliviador. Os Cento e Quarenta e Quatro Mil, então, avistam quatro humanos, semelhantes a eles, que se tornaram nos emblemáticos Quatro Seres Viventes, que tinham subido, antes deles, aos Céus tornando-se cativos assistentes de Jesus!
O primeiro ser humano avistado foi Enoque, que houvera sido trasladado vivo, pois, obteve testemunho de haver agradado Deus (Hebreus 11: 5 up.), apesar de que, ele era filho do primeiro homicida, Caim.
Assim, o Onipotente atesta que não importa quem foi nosso ancestral, mas, a recompensa depende da escolha que cada um faz.
Por isso, os Cento e Quarenta e  Quatro Mil, apesar da hereditariedade, semelhantes ao Leão da Tribo de Judá, tiveram força de afeição, nutrindo uma relação de amizade e companheirismo vivencial com Deus, estavam aptos para entoar o Cântico do Cordeiro.
Todavia, o Grupo Especial que estava rendendo louvores a Cristo, durante o Período da Graça, estivera escravizado pelo pecado, no entanto, encontrava-se frente a frente com Moisés, o segundo Ser vivente que, semelhante ao Grupo, compreendia suas necessidades e provações, por isso mesmo, estava ali ante o Cordeiro de Deus.
Não foi à toa que o Onipotente Criador convidou Moisés para ser o segundo Ser Vivente que daria as boas vindas aos Resgatados!
Semelhante a Moisés, o Grupo Especial, abandonou o pecado, não se amedrontou com a cólera do Dragão, contudo, permaneceu firme como quem antevê Aquele que, hoje, nos é invisível. Por isso esse Grupo foi saudado também por Moisés, diante do Cordeiro.
Os Cento e Quarenta e Quatro Mil, foram, então, cortejados pelo terceiro Ser Vivente, Elias.
Semelhante a Elias, o Grupo Especial, durante a perseguição que sofrera, não perdeu a força da razão, preferindo continuar firme, crendo de forma racional, no amor  restaurador da Divindade.
Portanto, o Grupo Especial era dotado de inteligência e, fez uso da capacidade de escolher o caminho do Bem, por isso, continuou cultuando a Divindade, com total compreensão e, usou da perfeita prática de vida, sintetizada na razão, por isso estava cultuando o Redentor!
Por fim, os Cento e Quarenta e Quatro Mil resgatados da Terra, foram aclamados por Isaías, o quarto Ser Vivente, pois, aquele Grupo, semelhante a Cristo, desenvolvia a prática do bem, procurava fazer o que era reto, ajudando os oprimidos, tratava com justiça aos órfãos e, cuidava das viúvas.
Por isso, o Grupo Especial, em curto espaço de tempo, nos derradeiros momentos do Período de Graça, desenvolveu o trabalho de Deus com impetuosidade e rapidez, demonstrando à raça caída a importância de obedecer aos ditames da Divindade, se quiser herdar a Vida Eterna!
Após essas boas vindas os Trasladados receberam também a simpatia de outro Grupo Especial de humanos, os Vinte e Quatro Anciões.
É por isso que os Cento e Quarenta e Quatro Mil, estarão continuamente com Cristo, pois, são os seguidores do Cordeiro, por onde quer que Jesus vá, durante toda a Eternidade!
Naquele instante, diante de todos os redimidos, dentre eles os Cento e Quarenta e Quatro Mil, o Profeta Isaías, agora como o quarto Ser Vivente, recebe de Deus a incumbência de anunciar ao Grupo Especial, que durante toda a Eternidade, os Cento e Quarenta e Quatro Mil, serão Sacerdotes e Levitas que auxiliarão o Sumo-Sacerdote Jesus Cristo, pelos séculos intérminos! "Trarão todos os vossos irmãos, dentre todas as nações, por oferta ao Senhor... Também deles tomarei a alguns para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor." Isaías 66: 20 pp., e 21.
Indubitavelmente, estes alguns, são os Cento e Quarenta e Quatro Mil que foram transladados da Terra!
É interessante notar que esse Grupo Especial não se maculou com mulheres, pois, são castos, por isso mesmo, são considerados primícias para Deus e para o Cordeiro!
Ora, profeticamente o termo mulher, em profecias, é uma alusão à igreja, no sentido de Instituição Eclesiástica, todavia, igreja, também é figuração de cada ser humano. Portanto, a igreja que Cristo veio resgatar, não foi a Instituição, mas, o ser humano!
Com base nessa compreensão, pode-se chegar a uma racional conclusão. O verso nos adianta que os Cento e Quarenta e Quatro Mil, não se contaminaram com mulheres, assim se percebe que esse Grupo Especial, não se deixou envolver pelos dogmas das mulheres, ou seja, de todas as Instituições Eclesiásticas! 
Semelhante ao povo de Beréia, eles seguiram, unicamente, o conselho de Jesus, examinando, diariamente nas Escrituras, para ver se as coisas eram, de fato assim (Atos 17:11).
Este é o conselho de Cristo: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a Vida Eterna e, são elas mesmas que testificam de Mim." João 5: 39.
Como se vê, os Cento e Quarenta e Quatro Mil, são compostos de igrejas individuais, ou seja, de pessoas, e não de Instituições Eclesiásticas.
Foi, justamente, por esses motivos supracitados, que os Cento e Quarenta e Quatro Mil, foram tratados pela Divindade como primícias, principalmente, para o Pai, quanto para o Filho de Deus, Jesus Cristo.
Biblicamente, as primícias eram os primeiros frutos, sem manchas, os mais saborosos os que mais deleitavam o paladar, por isso mesmo, eram simbologia de Cristo, a oferta de Deus para a humanidade!
O Grupo Especial, nos momentos finais da história do pecado, se tornou fidedigno. Seu proceder foi totalmente desnodoado por isso mesmo, não se achou mentira em sua boca, em momento algum esse Grupo tentou fazer a adequação entre a consciência e sua expressão manifestativa, que viesse se opor à Verdade do Onipotente!
Por isso, esse Grupo se tornou emblemático para Deus, como povo peculiar e exclusivo Seu, se tornando Sacerdote auxiliar e Levita, com direito a acompanhar Cristo, durante a eternidade por onde quer que Ele vá! "Não fostes vós que Me escolhestes a Mim; pelo contrário, Eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça." João 15: 16.
Amigo leitor, você está disposto a ser auxiliar de Cristo, durante toda a eternidade?