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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

IDE - Duas Testemunhas Martirizadas!

DUAS TESTEMUNHAS MARTIRIZADAS!
Educador Glauco César



NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
             Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



Estamos vivenciando os dias que antecedem à retribuição final que fará justiça à preferência de cada pessoa; uma recompensa, imediata, para as coisas materiais ou, num futuro, não se sabe quando, o galardão da Vida Eterna?
Muitas pessoas, apoiadas no ditado popular preferem uma andorinha na mão, que duas voando, por isso mesmo, decidem pelo imediatismo!
Alguns estudiosos das promessas Divinas, ilusoriamente, desejam a vinda de um Deus vingativo, com poder mortífero, que por meio de práticas sanguinárias, procura atingir o pecador não penitente, mas, alvo do desagrado Divino.
Por isso, tais apreciadores, entendem que, para haver a purificação da Terra, Deus precisa fazer uso do ato homicida, exterminando os dissidentes, para que,  assim, seja cravada na mente do humano a vontade irrefutável do Onipotente!
A essa suposta atitude da Divindade, tais estudiosos, taxam-na de amor!
Nessa falsa aparência, esses investigadores, se envolvem nos enganos dos sentidos e da própria mente e, tomam uma coisa por outra, interpretando, erroneamente, um fato ou uma sensação.
E nesse devaneio, se enganam ao não perceber que a morte não é uma criação Divina, é, todavia, uma consequência do pecado. "O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos 6: 23.
Portanto, a morte é uma consequência natural do pecado, não advém da Divindade, desta só promana vida e vida em abundância!
Todavia, a humanidade ainda está vivenciando o pleno desenrolar dos acontecimentos da sexta trombeta que, por sinal, continuará em vigor até que se ouça o toque da sétima.
Portanto, no atual estágio histórico eclesiástico o Revelador continua recordando alguns acontecimentos que servem de parâmetro para a devida preparação do ser humano que, por certo, habilitará o pecador para o encontro com Deus e Sua comitiva celestial, fato que ocorrerá após o toque da sétima trombeta, para assim, usufruir as benesses da eternidade.
Façamos, então, um preâmbulo dos acontecimentos preponderantes, já conhecendo seus significados, momento em que o Revelador conduz a mente humana, para se situar como peça fundamental no desenrolar da história e, possa se aperceber da necessidade do devido preparo, para que haja, no próprio ser humano, a junção da vontade do Pai com o desempenho relacional do ser humano, como peça essencial e, portanto, insubstituível, nesse processo que tem por objetivo devolver ao ser humano o estágio da perfeição, conforme fora no princípio!
No conteúdo do relato apocalíptico, a partir do verso três do capítulo onze, até o verso quatro, o Revelador faz alusão às duas testemunhas, às quais deveriam profetizar por mil duzentos e sessenta dias.
No entanto, essas duas testemunhas ao desempenhar aquela função, estava vestida de pano de saco.
Obviamente que o Revelador, deixa patenteado que as duas testemunhas são também denominadas de oliveiras e candeeiros que, evidentemente, se achavam de pé diante do Senhor da Terra.
Nesses dois versos, se faz necessário decifrar quem são essas duas testemunhas, começando-se a análise intercalando as duas testemunhas com as duas oliveiras e os dois candeeiros, assim, certamente, se chegará a uma conclusão racional, lembrando-se que nessa conclusão é de vital importância sincronizar o pensamento interpretativo apoiado no simbolismo da vestimenta de pano de saco.
Ora, comecemos a compreender o que está cifrado como as duas testemunhas, a que se referem esses dois depoentes? Como vimos, para se chegar a uma tradução eficaz, precisa-se conhecer a relação entre as duas testemunhas, as oliveiras e os candeeiros!
Pois bem, o mais interessante é como o Revelador associou às duas testemunhas com as duas oliveiras e os dois candeeiros. Obviamente, não sem prudência, pois, essa informação, originalmente, foi revelada pelo anjo Gabriel, ao profeta Zacarias, através duma visão relatada no capítulo quatro do livro de Zacarias.
Naquela visão, o profeta observa um castiçal de ouro ou, candeeiro que, obviamente, é emblema de igreja, conforme relatado no livro da Revelação. "Os sete castiçais que viste, são as sete igrejas." Apocalipse  1: 20. Não uma igreja no sentido de instituição, mas, no aspecto pessoal, conforme relatado em I Coríntios 3: 16; "Não sabeis que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?"
Pois bem,  o Profeta, naquela visão, percebe que aquela mensagem era direcionada para a humanidade. O anjo Gabriel informa a Zacarias que as duas oliveiras é a Palavra do Senhor, ou seja, a Bíblia Sagrada, que é dividida em duas partes, Velho e Novo Testamento, donde se conclui com lógica interpretativa, ser uma alusão às duas testemunhas.
Perceba que as duas oliveiras são os dois filhos do óleo, que é símbolo do Espírito Santo, o Óleo da Alegria!
Então, as duas testemunhas, o Velho e o Novo Testamento, foram dados para a humanidade por intermédio de homens santos, os profetas canônicos, que receberam a Revelação através do Espírito Santo, o Óleo da Alegria! "Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo."  II Pedro 1: 21.
Agora que se tem conhecimento que as duas testemunhas são os dois Testamentos da Bíblia, e que nos mil duzentos e sessenta anos, ou seja, durante a Idade Média, tais depoentes  profetizaram vestidos de pano de saco.
O que representa esta vestimenta?
Precisa-se recorrer ao auxílio da própria Testemunha e ver o que ela nos informa! Era comum se fazer o uso desse tipo de indumentária quando o povo se encontrava angustiado, ou injuriado ou quando alguém fazia uso de palavras ultrajantes contra a Divindade. "E aconteceu que Ezequias, tendo-o ouvido, rasgou os seus vestidos, e se cobriu de saco, e entrou na casa do Senhor. E disseram-lhe: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, e de vituperação, e de blasfêmia."  II Reis 19: 1 e 3.
Conclui-se que, durante o Período Escuro da história da humanidade, o povo encontrava-se ansioso, vivenciando uma aflição intensa, o que significa dizer que as pessoas estavam agonizantes, tendo uma experiência de vida com intenso sofrimento, naquele Período de tormento e tribulação.
E não somente isso, os cristãos que quisessem se relacionar mais intimamente com Deus, eram insultados, injuriados e falsamente acusados de atos vergonhosos, infames ou criminosos.
Os acusadores, sobretudo, usavam palavras ultrajantes contra as duas Testemunhas, não respeitando a Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras.
A Revelação informa que as duas Testemunhas estavam em pé diante do Senhor da Terra. Demonstrando, assim, que a Bíblia é a  Palavra abalizada de Deus, por Sua competência e notável idoneidade, é capaz de apontar o caminho a seguir e, quem a ela obedecer, será distinguido entre a humanidade e assinalado para a vida eterna!  
Antes, porém, de continuar a análise interpretativa,  precisam-se observar, atentamente, os versos que serão, diligentemente, esmiuçados, no transcurso dessa simples análise; "Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.
São estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra.
Se alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer.
Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem.
Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará, e o seu cadáver ficará estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado.” Apocalipse 11: 3 - 8.

O PODER DAS DUAS TESTEMUNHAS - MATAR OU DEVOLVER A VIDA ETERNA?



Ao se fazer uma leitura descuidada e superficial do verso cinco, não é de estranhar que as pessoas cheguem à conclusão de que às duas testemunhas, ou seja, à Santa Bíblia, tenha recebido poder de mortandade e, que durante o Período que antecede a volta de Cristo e vinda de Deus, aniquilaria as criaturas humanas indesejáveis, que seriam consumidas, impiedosamente, pelo Fogo Consumidor! "Porque o nosso Deus é um fogo consumidor." Hebreus 12: 29.
Todavia, ao se fazer a leitura levando em consideração a racionalidade que todo pesquisador deve ter, chega-se à conclusão que a Bíblia não tem poder algum para matar, nem muito menos para Restaurar. O objetivo dela é apenas indicar quem tem poder de Restabelecer e, quem tem interesse de condenar ou eliminar o ser humano!
Sem muita delonga, descodifiquemos o simbolismo do enunciado apocalíptico em estudo.
Certamente se conclui que esse verso, como os demais dessa profecia, foi escrito de forma figurada, pois, as duas oliveiras e os dois castiças, que é uma alusão à Bíblia, tinha boca que vomitava fogo devorador, com o objetivo de eliminar os inimigos, portanto, estava repleta de sentimento homicida.
Se o leitor, em sua mente, discordar desse conceito, deve rever sua análise, pois, existe a possibilidade de sua conclusão estar equivocada!
Façamos, então, um estudo pormenorizado. O verso descreve que, havendo discordância, o Fogo Devorador consumirá os inimigos que, fatalmente, morrerão.
Existem várias formas de se exterminar os inimigos. Exemplifiquemos apenas duas. A primeira variedade é uma maneira predatória ou homicida, mas, existe também uma modalidade amorosa e Divina, que é convertendo os inimigos, talvez, tornando-os seus melhores amigos!
Certamente, esta segunda alternativa seja a forma utilizada pelo nosso Deus, o Fogo Devorador, para eliminar os Seus inimigos!
Eu prefiro levar em consideração que Deus é amor (I João 4: 8), e que dEle só procede vida e vida com abundância. A morte e o ato homicida não são práticas do nosso Deus. 
É verdade que Deus vai enviar fogo do Céu para destruir o pecado, não o pecador, mas, muitos pecadores permanecerão agarrados ao pecado e, dele não querem se separar. Esse fogo, certamente irá destruí-los.
Deus sabe que eles vão morrer, por isso, o relato bíblico afirma que esta obra Divina  é o ato inaudito de Deus, pois, pecadores irão morrer através do fogo purificador, mas, essa morte não pode ser imputada a Deus, pois, a escolha foi do ser humano! "O Senhor se levantará... para executar o Seu ato, o Seu ato inaudito." Isaías 28: 21.
Essa é uma obra estranha ao caráter de Deus, por isso é descrita como ato inaudito, ou seja, que nunca se ouviu dizer e não há exemplo, portanto, é extraordinário se repensar que a morte é sim, consequência do pecado, e não uma ação deliberada e homicida do nosso Deus de amor!
Nunca se deve esquecer a proposta do Criador. "Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas, tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente." Deuteronômio 30: 19.
É por isso que o fogo de Deus, em minha concepção, é figura do desenvolvimento simultâneo do calor amoroso da Divindade e da luz advinda da compreensão, entendendo que, quem ama, jamais, mata!

O PODER DAS DUAS TESTEMUNHAS



A partir do verso seis, emblematicamente, é descrito o poder que as Sagradas Escrituras detinham para fechar o céu, não permitindo que chovesse durante o período daquela profecia, ou seja, durante os mil duzentos e sessenta dias proféticos que correspondem à Idade Média!
Como essa descrição é emblemática, deve, portanto, ser analisada não de maneira diferente, senão, usando os recursos figurativos para acrescentar mais vigor e expressividade interpretativa ao enunciado!
Normalmente, torna-se estranho uma análise descuidada quando se interpreta que as duas testemunhas, a Santa Bíblia, naquele período e, durante o restante do tempo de oportunidade, priva o ser humano de receber o refrigério da chuva serôdia, como tipo do derramamento do Espírito Santo, em profusão. "E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor vosso Deus, porque Ele vos dará instrutor de justiça, e fará descer a chuva, a temporã e a serôdia, no primeiro mês." Joel 2: 23.
No entanto o Oráculo Revelado de Deus nos adverte sobre o derramamento da chuva serôdia para que toda criatura possa abrir seu entendimento e, compreenda qual seja a vontade Divina em relação à sua vida, todavia, quem abre ou fecha essa janela de compreensão é o próprio ser humano, e não a Palavra de Deus! "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, Eu entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apocalipse 3: 20.
Quando o pecador toma a iniciativa de permitir que o Espírito instrutor da justiça desempenhe a Sua obra, então, começa a desenvolver um relacionamento salvífico e vivificante com Aquele que é o Caminho a Verdade e a Vida, Jesus Cristo.
Todavia, o que esta porção da profecia está a nos informar é que cada pessoa ao fazer uso da capacidade doada por Deus pode abrir ou fechar com a chave do seu próprio entendimento, a janela do céu, permitindo que as comportas celestes permaneçam abertas ou trancadas em sua própria vida!
O Oráculo Revelado de Deus, possuí também a capacidade de transformar água em sangue. Essa prerrogativa está a anunciar um período catastrófico  ou, prometendo em meio ao vale da sombra e da morte, um repouso em pastos verdejantes?
Não pode transitar na mente de quem crê num Deus amoroso e justo, nenhuma outra compreensão, senão, aquela que fica nitidamente perceptível, que é uma mensagem que provê vida e esta em abundância, pois, as Duas Testemunhas, descrevem o poder de Jesus em transformar água em sangue! 
A Bíblia informa que o sangue é figuração de vida "pois o sangue é vida" Deuteronômio 12: 23, no entanto, quando uma pessoa morre, o sangue, automaticamente, coalha, separando-se deste, a água. "Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água."  João 19: 34.
Nesse emblema a água passa a ser figuração de morte, todavia, quando se morre em Cristo Jesus que é a Água da Vida, essa pessoa ressurge para a Vida Eterna, ou seja, literalmente, a água  que nessa figuração era símbolo de morte, transforma-se em sangue, símbolo da Vida Eterna!
Essa é, portanto, uma bela figura da ressurreição para a Vida Eterna!
Tantas quantas sejam as vezes que as dificuldades, os contratempos ou, a disposição ao perigo fatal acontecer na vida do ser humano, a Bíblia Sagrada, neste caso, as Duas Testemunhas, estarão à disposição para ferir a Terra com toda sorte de pragas!
O que esse enunciado quer transmitir para toda pessoa que esteja transitando no vale da sombra e da morte? Deus estaria disposto a ferir seus indefesos filhos com o castigo da vingança eterna? Seria essa uma interpretação correta?
Para não restar nenhuma dúvida sobre o caráter da Divindade, se faz necessário compreender a figuração sobre a terra, o que ela, espiritualmente, representa?
Entendemos que a Bíblia dá conotações diferenciadas sobre a terra e o céu.
Fazendo-se uma analogia baseada na ótica Divina, percebe-se a terra como uma tendência maléfica com intenção para a desgraça. Já o céu torna-se insígnia da perenidade amorosa do Onipotente!
Por isso mesmo, dos céus vem a conotação em forma de conselho; "Pensai nas cousas lá do alto, não nas que são aqui da terra." Colossenses 3: 2.
Surge, então, uma inquietação, quais seriam as coisas próprias da terra ou, dos moradores dela?
Descubramos, inicialmente, com a informação do próprio Jesus; "Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam." Mateus 6: 19.
Meu amigo leitor, conhecendo a qualidade do que é terreno, então, dá para entender o que a Revelação está a referir, quando afirma que do alto advém o flagelo que fere e, até destrói as tendências maléficas da terra!
Resta-nos saber como acontecerão esses flagelos e de quem, especificamente, eles procederão?
Tenha certeza que estes flagelos virão de forma amorosa, contudo, nunca vingativa! Perceba, então, a dulcíssima forma de Cristo tratar o pecador; Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria... Porém Cristo é tudo em todos." Colossenses 3: 5 e 11 up.
Precisa-se compreender que estamos em meio a uma guerra espiritual, contudo, algumas criaturas imaginam que Jesus irá galardoá-los, irrestritamente, com a Vida Eterna.
No entanto, com amor indissolúvel, o Filho de Deus demonstra a sua postura em relação ao pecado e, para com aqueles que assim acreditam.
O Salvador explica os passos que Ele dará para convencer tais penitentes, dos erros interpretativos. Diz Jesus: "Supondes que vim para dar paz à terra? Não, Eu vo-lo afirmo; antes, divisão." Lucas 12: 51.
O amorável mestre continua sua ponderação, de forma enérgica e com firmeza racional, Ele dá seguimento afirmando; "Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder."  Lucas 12: 49.
O distinto pesquisador pode até estar se interrogando, que tipo de fogo seria esse, que o articulista tem a ousadia de associá-lo ao que há de mais sublime que é o amor?
O próprio Jesus se antecipa para justificar que tipo de fogo é esse, capaz, não só de demonstrar a autoridade do Salvador, bem como, a eficácia dessa chama que, consome tão somente o pecado! "Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados." Marcos 2: 10.
Seguindo esse trajeto proposto pela Salvação que é Cristo Jesus, não há como discordar que a ferida causada pelos flagelos direcionados aos pecadores, certamente, são ações misericordiosas e salvíficas, que todo pecador penitente haverá de agradecer à Majestade do Universo, por esse ato tão amável e reconciliador!

FRANÇA, A BESTA QUE SURGE DO ABISMO, MATA AS DUAS TESTEMUNHAS



Após resistir aos ataques fulminantes durante o Período Escuro da história da humanidade, as Duas Testemunhas, as Sagradas Escrituras, foram impiedosamente, afrontadas por um maligno poder opressor que, por um breve período de tempo, mas, o bastante para com sua tirania, a conduzir até a morte! 
Esse poder é descrito pela Revelação como a besta que surge do abismo. A rigor a besta é o Inimigo das almas, a antiga serpente que, naquele instante, se valendo da autonomia e influência satânica, influencia a França que tinha um poder desordenado, em confusão política onde o anarquismo imperava.
Foi justamente dessa desorganização política e moral, que surge a França revolucionária, que faria guerra às Duas Testemunhas, rejeitando com extrema violência as Sagradas Escrituras.
É sabido que os revolucionários franceses fantasiaram um asno com emblemas do cristianismo, colocando na cauda daquele jumento o Novo e o Velho Testamento, conduzindo o pobre animal, com os seus apetrechos para a fogueira, reduzindo a cinzas, enquanto os adeptos da revolução, em delírio, aclamavam aquele ato blasfematório!
Este fato ocorreu no dia 10 de novembro de 1793, a partir de então, Bíblias e outros livros Devocionais eram queimados enquanto os revolucionários exaltados condenavam à morte qualquer exemplar da Bíblia ou porção dela!
Assim, se cumpre com extrema acuidade profética a morte das Duas Testemunhas!

A GRANDE CIDADE ONDE O SENHOR FOI CRUCIFICADO



Uma vez concluída a prática homicida contra as Sagradas Letras e, contra os simpatizantes das mesmas, informa o Relato Profético que o cadáver ficou estirado na praça da grande cidade, declara também que essa cidade tinha as características de Sodoma e do Egito, concluindo as considerações proféticas, apregoa que neste mesmo local Jesus Cristo foi crucificado!
Obviamente, em face do caráter emblemático da citação, precisa-se decifrar cada uma das insígnias, para se compreender as lições que o Onisciente transmitiu aos militantes humanos.
A forma como os sacerdotes da igreja dominante tratou a Palavra de Deus durante o período da Idade Média, levou a população a desacreditar na idoneidade da Bíblia. Como resultado, houve uma rejeição, quase que generalizada, a tal ponto que, quando a França anárquica  atentou contra a mesma, os povos das demais nações, não esboçaram nenhuma reação contrária àquele ato bestial!
Essa falta de reação popular foi exemplificada, profeticamente, como um cadáver indesejável que deveria apodrecer ao relento, na praça da grande cidade. Neste caso, a Bíblia foi escarnecida e morta em praça pública, para que toda a população pudesse demonstrar seu repúdio, escárnio e blasfêmia na grande cidade, numa vívida alusão a Paris!
Para se confirmar a precisão profética, o relato descreve a Paris daquela época, como uma metrópole com as características de Sodoma e do Egito.
Quão exata figuração, pois, não existiu em lugar algum do planeta, naquele momento histórico, outra cidade que tivesse absorvido o desprezo a Deus e aos Seus Mandamentos, tal qual fizera os egípcios.
Em Paris, sob a influência de um regime ateu que insultava ao Deus do Céu, os manifestantes, com palavras de ordem contra Cristo, pronunciavam efusivamente: esmaguemos o Patife. Exatamente como fizera o Faraó egípcio! "Contudo Faraó disse: Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor." Êxodo 5: 2.
Na França concentrou toda devassidão e licenciosidade onde houve uma degradação moral incalculável, com prática sexual anômala, entre indivíduos do mesmo sexo e, de sexos diferentes, onde a popularização do homossexualismo, da pederastia e da fornicação foi estabelecida por lei!
Portanto, indubitavelmente, a grande cidade com características do Egito e de Sodoma, foi mesmo Paris!
Pelo que sabemos até o momento, não existe dúvida nenhuma que Jesus Cristo foi crucificado na cidade de Jerusalém, no entanto, o relato apocalíptico realça que Jesus foi crucificado em Paris, obviamente, que essa textualização está usando uma linguagem metafórica que precisa ser, minuciosa e figurativamente, compreendida.
Evidentemente que Jesus Cristo não foi crucificado literalmente em Paris, contudo, quando algum dos Seus filhos é insultado, maltratado com atos vergonhosos, criminosos e morto, o Mestre toma esses agravos como praticados contra Ele mesmo. "Jesus mesmo dissera: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes." Mateus 25: 40.
Indubitavelmente, durante a revolução francesa, Paris prestou suprema homenagem ao Fraudador, enquanto Cristo, aquele que em Si mesmo é o Caminho, a Verdade e a Vida, era crucificado através da morte das Duas Testemunhas, bem como dos Seus seguidores, quando se opunham ao Poder Revolucionário, na grande cidade da licenciosidade e do ateísmo!
              Que Deus continue a nos abençoar e iluminar o entendimento com a luz da verdade que é Cristo Jesus!

4 comentários:

  1. Magistral obra de decodificação das figurações que tanto dificultam o meu entendimento dos registros bíblicos!
    Tais figurações são o "Calcanhar de Aquiles" que me fazem discordar do mestre, em algumas questões, naturalmente, entendo que as minhas limitações podem ser a razão das divergências.
    No meu entender, as figurações usadas nas Santas Escrituras têm uma abrangência ainda maior do que admite o professor Glauco César, o que não deve causar estranheza, se levarmos em conta as minhas limitações!

    Durante muitos anos discordamos em relação ao entendimento da doutrina dos dízimos, da questão do responsável pela morte, mas, por fim, chegamos a um consenso.
    Hoje, mantemos algumas discordâncias quanto ao livre arbítrio, creio que ele seja parcial, enquanto o Professor defende que é absoluto.

    Outro tema que venho estudando, insistentemente, diz respeito ao santo atributo da onisciência, no meu entender, a chave para muitas das dúvidas que nos afligem.

    Parabéns, César, é sempre proveitoso ler os seus escritos!

    Fraternalmente.

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    1. Gostaria de agradecer ao meu amigo Pedro Francisco pelo brilhantismo de seu comentário.
      No entanto, gostaria de informar que na qualidade de Educador, procuro sempre aclarar ou, tentar encontrar um sentido lógico e coerente nas colocações bíblicas, fazendo uso de, pelo menos, uma das qualidades que o Criador colocou em cada ser humano que é a faculdade de entender, de pensar, de raciocinar e, por que não dizer, de interpretar no sentido de avaliar a intenção Divina?
      É certo que, como todo humano, sou limitado e, por isso mesmo, passível de cometer falhas interpretativas, no entanto, dentro das minhas possibilidades, procuro ser o mais coerente, comigo mesmo, com meu semelhante e, sobretudo, com Deus!
      Tomo o máximo de cuidado com o que posto, para que tudo que eu venha a escrever tenha uma ligação harmônica com o que Deus quer transmitir, para que eu não perca o nexo entre os fatos e as ideias Divinas!
      Por isso mesmo, procuro pautar minha linha de raciocínio dentro do princípio espiritual e abstrato, considerado como a fonte de toda a intelectualidade, que é a essência do Onipotente!
      Ainda assim, após todo esse cuidado, continuo cometendo uma série de deslizes interpretativos, que deverão ser corrigidos pelos meus leitores!
      Tenho dito!

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  2. Dito tenho, caríssimo irmão e consultor, que bem maior do que os seus conhecimentos gerais, particularmente os teológicos, é a sua humildade, virtude que merece os nossos mais efusivos aplausos! Permita-me repetir o primeiro parágrafo do meu comentário anterior e fazer um pequeno adendo ao mesmo:

    - Magistral obra de decodificação das figurações que tanto dificultam o meu entendimento dos registros bíblicos! -

    César, o teu cuidado em detalhar os fatos comentados, naturalmente, propiciam uma melhor compreensão de cada texto. O Apocalipse é, para mim, de mui difícil compreensão, mas dá forma como o decodificas torna-se acessível ao mais leigo estudante da Bíblia Sagrada. Parabéns e obrigado por mais esta aula de teologia.

    Abraços fraternais.

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    1. Na verdade, amigo Pedro, não é uma questão de humildade, nem mesmo de profundidade teológica, pois, reconheço que essas virtudes cristãs me são limitadas.
      Se porventura existe algum acerto em minhas considerações o louvor deve ter outro direcionamento, pois, o mérito não é meu, é sim do Espírito Santo. Ele é quem tem poder de convencimento.
      A minha tarefa é simplesmente coordenar os versos que se coadunam com a linha de pensamento por mim adotado.
      Quando a linha de pensamento, harmoniosamente, se funde aos versos bíblicos, através de uma convergência espiritual, o texto proposto, ganha uma dimensão assoberbada que, inclusive, conduz o leitor a absorver de forma racional e inteligível a opinião proposta pelo articulista.
      Contudo, ainda assim, tais informações podem ser acertadas ou equivocadas!
      Portanto, cabe a cada leitor o dever de fazer sua acareação!

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