DUAS TESTEMUNHAS MARTIRIZADAS!
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
Estamos vivenciando os dias que
antecedem à retribuição final que fará justiça à preferência de cada pessoa;
uma recompensa, imediata, para as coisas materiais ou, num futuro, não se sabe
quando, o galardão da Vida Eterna?
Muitas pessoas, apoiadas no ditado
popular preferem uma andorinha na mão, que duas voando, por
isso mesmo, decidem pelo imediatismo!
Alguns estudiosos das promessas
Divinas, ilusoriamente, desejam a vinda de um Deus vingativo, com poder
mortífero, que por meio de práticas sanguinárias, procura atingir o pecador não
penitente, mas, alvo do desagrado Divino.
Por isso, tais apreciadores, entendem
que, para haver a purificação da Terra, Deus precisa fazer uso do ato homicida,
exterminando os dissidentes, para que, assim, seja cravada na mente do
humano a vontade irrefutável do Onipotente!
A essa suposta atitude da Divindade,
tais estudiosos, taxam-na de amor!
Nessa falsa aparência, esses
investigadores, se envolvem nos enganos dos sentidos e da própria mente e,
tomam uma coisa por outra, interpretando, erroneamente, um fato ou uma
sensação.
E nesse devaneio, se enganam ao não
perceber que a morte não é uma criação Divina, é, todavia, uma consequência do
pecado. "O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de
Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos
6: 23.
Portanto, a morte é uma consequência
natural do pecado, não advém da Divindade, desta só promana vida e vida em
abundância!
Todavia,
a humanidade ainda está vivenciando o pleno desenrolar dos acontecimentos da
sexta trombeta que, por sinal, continuará em vigor até que se ouça o toque da
sétima.
Portanto,
no atual estágio histórico eclesiástico o Revelador continua recordando alguns
acontecimentos que servem de parâmetro para a devida preparação do ser humano
que, por certo, habilitará o pecador para o encontro com Deus e Sua comitiva
celestial, fato que ocorrerá após o toque da sétima trombeta, para assim,
usufruir as benesses da eternidade.
Façamos,
então, um preâmbulo dos acontecimentos preponderantes, já conhecendo seus
significados, momento em que o Revelador conduz a mente humana, para se situar
como peça fundamental no desenrolar da história e, possa se aperceber da
necessidade do devido preparo, para que haja, no próprio ser humano, a junção
da vontade do Pai com o desempenho relacional do ser humano, como peça
essencial e, portanto, insubstituível, nesse processo que tem por objetivo
devolver ao ser humano o estágio da perfeição, conforme fora no princípio!
No
conteúdo do relato apocalíptico, a partir do verso três do capítulo onze, até o
verso quatro, o Revelador faz alusão às duas testemunhas, às quais deveriam
profetizar por mil duzentos e sessenta dias.
No
entanto, essas duas testemunhas ao desempenhar aquela função, estava vestida de
pano de saco.
Obviamente
que o Revelador, deixa patenteado que as duas testemunhas são também
denominadas de oliveiras e candeeiros que, evidentemente, se achavam de pé
diante do Senhor da Terra.
Nesses
dois versos, se faz necessário decifrar quem são essas duas testemunhas,
começando-se a análise intercalando as duas testemunhas com as duas oliveiras e
os dois candeeiros, assim, certamente, se chegará a uma conclusão racional,
lembrando-se que nessa conclusão é de vital importância sincronizar o pensamento
interpretativo apoiado no simbolismo da vestimenta de pano de saco.
Ora,
comecemos a compreender o que está cifrado como as duas testemunhas, a
que se referem esses dois depoentes? Como vimos, para se chegar a uma tradução
eficaz, precisa-se conhecer a relação entre as duas testemunhas, as oliveiras e
os candeeiros!
Pois
bem, o mais interessante é como o Revelador associou às duas testemunhas com as
duas oliveiras e os dois candeeiros. Obviamente, não sem prudência, pois, essa
informação, originalmente, foi revelada pelo anjo Gabriel, ao profeta Zacarias,
através duma visão relatada no capítulo quatro do livro de Zacarias.
Naquela
visão, o profeta observa um castiçal de ouro ou, candeeiro que,
obviamente, é emblema de igreja, conforme relatado no livro da Revelação. "Os
sete castiçais que viste, são as sete igrejas." Apocalipse 1:
20. Não uma igreja no sentido de instituição, mas, no aspecto pessoal, conforme
relatado em I Coríntios 3: 16; "Não sabeis que sois templo de
Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?"
Pois
bem, o Profeta, naquela visão, percebe que aquela mensagem era
direcionada para a humanidade. O anjo Gabriel informa a Zacarias que as duas
oliveiras é a Palavra do Senhor, ou seja, a Bíblia Sagrada, que é dividida em
duas partes, Velho e Novo Testamento, donde se conclui com lógica
interpretativa, ser uma alusão às duas testemunhas.
Perceba
que as duas oliveiras são os dois filhos do óleo, que é símbolo do Espírito
Santo, o Óleo da Alegria!
Então,
as duas testemunhas, o Velho e o Novo Testamento, foram dados para a humanidade
por intermédio de homens santos, os profetas canônicos, que receberam a
Revelação através do Espírito Santo, o Óleo da Alegria! "Porque
a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos
de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." II
Pedro 1: 21.
Agora
que se tem conhecimento que as duas testemunhas são os dois Testamentos da
Bíblia, e que nos mil duzentos e sessenta anos, ou seja, durante a Idade Média,
tais depoentes profetizaram vestidos de pano de saco.
O
que representa esta vestimenta?
Precisa-se
recorrer ao auxílio da própria Testemunha e ver o que ela nos informa! Era
comum se fazer o uso desse tipo de indumentária quando o povo se encontrava
angustiado, ou injuriado ou quando alguém fazia uso de palavras ultrajantes
contra a Divindade. "E aconteceu que Ezequias, tendo-o ouvido,
rasgou os seus vestidos, e se cobriu de saco, e entrou na casa do Senhor. E
disseram-lhe: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, e de vituperação,
e de blasfêmia." II Reis 19: 1 e 3.
Conclui-se
que, durante o Período Escuro da história da humanidade, o povo encontrava-se
ansioso, vivenciando uma aflição intensa, o que significa dizer que as pessoas
estavam agonizantes, tendo uma experiência de vida com intenso sofrimento,
naquele Período de tormento e tribulação.
E
não somente isso, os cristãos que quisessem se relacionar mais intimamente com
Deus, eram insultados, injuriados e falsamente acusados de atos vergonhosos,
infames ou criminosos.
Os
acusadores, sobretudo, usavam palavras ultrajantes contra as duas Testemunhas,
não respeitando a Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras.
A
Revelação informa que as duas Testemunhas estavam em pé diante do Senhor da
Terra. Demonstrando, assim, que a Bíblia é a Palavra abalizada de Deus,
por Sua competência e notável idoneidade, é capaz de apontar o caminho a seguir
e, quem a ela obedecer, será distinguido entre a humanidade e assinalado para a
vida eterna!
Antes,
porém, de continuar a análise interpretativa, precisam-se observar,
atentamente, os versos que serão, diligentemente, esmiuçados, no transcurso
dessa simples análise; "Darei às minhas duas testemunhas que
profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.
São
estas as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do
Senhor da terra.
Se
alguém pretende causar-lhes dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos;
sim, se alguém pretender causar-lhes dano, certamente, deve morrer.
Elas
têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que
profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em
sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes
quantas quiserem.
Quando
tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do
abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará, e o seu cadáver ficará
estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e
Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado.” Apocalipse 11: 3 - 8.
Ao
se fazer uma leitura descuidada e superficial do verso cinco, não é de
estranhar que as pessoas cheguem à conclusão de que às duas testemunhas, ou
seja, à Santa Bíblia, tenha recebido poder de mortandade e, que durante o
Período que antecede a volta de Cristo e vinda de Deus, aniquilaria as
criaturas humanas indesejáveis, que seriam consumidas, impiedosamente, pelo
Fogo Consumidor! "Porque o nosso Deus é um fogo
consumidor." Hebreus 12: 29.
Todavia,
ao se fazer a leitura levando em consideração a racionalidade que todo
pesquisador deve ter, chega-se à conclusão que a Bíblia não tem poder algum
para matar, nem muito menos para Restaurar. O objetivo dela é apenas indicar
quem tem poder de Restabelecer e, quem tem interesse de condenar ou eliminar o
ser humano!
Sem
muita delonga, descodifiquemos o simbolismo do enunciado apocalíptico em
estudo.
Certamente
se conclui que esse verso, como os demais dessa profecia, foi escrito de forma
figurada, pois, as duas oliveiras e os dois castiças, que é uma alusão à
Bíblia, tinha boca que vomitava fogo devorador, com o objetivo de eliminar os
inimigos, portanto, estava repleta de sentimento homicida.
Se
o leitor, em sua mente, discordar desse conceito, deve rever sua análise, pois,
existe a possibilidade de sua conclusão estar equivocada!
Façamos,
então, um estudo pormenorizado. O verso descreve que, havendo discordância, o
Fogo Devorador consumirá os inimigos que, fatalmente, morrerão.
Existem
várias formas de se exterminar os inimigos. Exemplifiquemos apenas duas. A
primeira variedade é uma maneira predatória ou homicida, mas, existe também uma
modalidade amorosa e Divina, que é convertendo os inimigos, talvez, tornando-os
seus melhores amigos!
Certamente,
esta segunda alternativa seja a forma utilizada pelo nosso Deus, o Fogo
Devorador, para eliminar os Seus inimigos!
Eu
prefiro levar em consideração que Deus é amor (I João
4: 8), e que dEle só procede vida e vida com abundância. A morte e o ato
homicida não são práticas do nosso Deus.
É
verdade que Deus vai enviar fogo do Céu para destruir o pecado, não o pecador,
mas, muitos pecadores permanecerão agarrados ao pecado e, dele não querem se
separar. Esse fogo, certamente irá destruí-los.
Deus
sabe que eles vão morrer, por isso, o relato bíblico afirma que esta obra
Divina é o ato inaudito de Deus, pois, pecadores irão morrer através do
fogo purificador, mas, essa morte não pode ser imputada a Deus, pois, a escolha
foi do ser humano! "O Senhor se levantará... para executar o
Seu ato, o Seu ato inaudito." Isaías 28: 21.
Essa
é uma obra estranha ao caráter de Deus, por isso é descrita como ato inaudito,
ou seja, que nunca se ouviu dizer e não há exemplo, portanto, é extraordinário
se repensar que a morte é sim, consequência do pecado, e não uma ação
deliberada e homicida do nosso Deus de amor!
Nunca
se deve esquecer a proposta do Criador. "Os céus e a terra tomo
hoje por testemunhas, tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição;
escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente." Deuteronômio
30: 19.
É
por isso que o fogo de Deus, em minha concepção, é figura do desenvolvimento
simultâneo do calor amoroso da Divindade e da luz advinda da compreensão,
entendendo que, quem ama, jamais, mata!
A
partir do verso seis, emblematicamente, é descrito o poder que as Sagradas
Escrituras detinham para fechar o céu, não permitindo que chovesse durante o
período daquela profecia, ou seja, durante os mil duzentos e sessenta dias
proféticos que correspondem à Idade Média!
Como
essa descrição é emblemática, deve, portanto, ser analisada não de maneira
diferente, senão, usando os recursos figurativos para acrescentar mais vigor e
expressividade interpretativa ao enunciado!
Normalmente,
torna-se estranho uma análise descuidada quando se interpreta que as duas
testemunhas, a Santa Bíblia, naquele período e, durante o restante do tempo de
oportunidade, priva o ser humano de receber o refrigério da chuva serôdia, como
tipo do derramamento do Espírito Santo, em profusão. "E vós,
filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor vosso Deus, porque Ele
vos dará instrutor de justiça, e fará descer a chuva, a temporã e a serôdia, no
primeiro mês." Joel 2: 23.
No
entanto o Oráculo Revelado de Deus nos adverte sobre o derramamento da chuva
serôdia para que toda criatura possa abrir seu entendimento e, compreenda qual
seja a vontade Divina em relação à sua vida, todavia, quem abre ou fecha essa
janela de compreensão é o próprio ser humano, e não a Palavra de Deus! "Eis
que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, Eu
entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apocalipse
3: 20.
Quando
o pecador toma a iniciativa de permitir que o Espírito instrutor da justiça
desempenhe a Sua obra, então, começa a desenvolver um relacionamento salvífico
e vivificante com Aquele que é o Caminho a Verdade e a Vida, Jesus Cristo.
Todavia,
o que esta porção da profecia está a nos informar é que cada pessoa ao fazer
uso da capacidade doada por Deus pode abrir ou fechar com a chave do seu
próprio entendimento, a janela do céu, permitindo que as comportas celestes
permaneçam abertas ou trancadas em sua própria vida!
O
Oráculo Revelado de Deus, possuí também a capacidade de transformar água em
sangue. Essa prerrogativa está a anunciar um período catastrófico ou,
prometendo em meio ao vale da sombra e da morte, um repouso em pastos
verdejantes?
Não
pode transitar na mente de quem crê num Deus amoroso e justo, nenhuma outra
compreensão, senão, aquela que fica nitidamente perceptível, que é uma mensagem
que provê vida e esta em abundância, pois, as Duas Testemunhas, descrevem o
poder de Jesus em transformar água em sangue!
A
Bíblia informa que o sangue é figuração de vida "pois o sangue
é vida" Deuteronômio 12: 23, no entanto, quando uma
pessoa morre, o sangue, automaticamente, coalha, separando-se deste, a
água. "Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e
logo saiu sangue e água." João 19: 34.
Nesse
emblema a água passa a ser figuração de morte, todavia, quando se morre em
Cristo Jesus que é a Água da Vida, essa pessoa ressurge para a Vida Eterna, ou
seja, literalmente, a água que nessa figuração era símbolo de morte,
transforma-se em sangue, símbolo da Vida Eterna!
Essa
é, portanto, uma bela figura da ressurreição para a Vida Eterna!
Tantas
quantas sejam as vezes que as dificuldades, os contratempos ou, a disposição ao
perigo fatal acontecer na vida do ser humano, a Bíblia Sagrada, neste caso, as
Duas Testemunhas, estarão à disposição para ferir a Terra com toda
sorte de pragas!
O
que esse enunciado quer transmitir para toda pessoa que esteja transitando no
vale da sombra e da morte? Deus estaria disposto a ferir seus indefesos filhos
com o castigo da vingança eterna? Seria essa uma interpretação correta?
Para
não restar nenhuma dúvida sobre o caráter da Divindade, se faz necessário
compreender a figuração sobre a terra, o que ela, espiritualmente, representa?
Entendemos
que a Bíblia dá conotações diferenciadas sobre a terra e o céu.
Fazendo-se
uma analogia baseada na ótica Divina, percebe-se a terra como uma tendência
maléfica com intenção para a desgraça. Já o céu torna-se insígnia da perenidade
amorosa do Onipotente!
Por
isso mesmo, dos céus vem a conotação em forma de conselho; "Pensai
nas cousas lá do alto, não nas que são aqui da terra." Colossenses
3: 2.
Surge,
então, uma inquietação, quais seriam as coisas próprias da terra ou, dos
moradores dela?
Descubramos,
inicialmente, com a informação do próprio Jesus; "Não acumuleis
para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e
onde ladrões escavam e roubam." Mateus 6: 19.
Meu
amigo leitor, conhecendo a qualidade do que é terreno, então, dá para entender
o que a Revelação está a referir, quando afirma que do alto advém o flagelo que
fere e, até destrói as tendências maléficas da terra!
Resta-nos
saber como acontecerão esses flagelos e de quem, especificamente, eles
procederão?
Tenha
certeza que estes flagelos virão de forma amorosa, contudo, nunca vingativa!
Perceba, então, a dulcíssima forma de Cristo tratar o pecador; Fazei,
pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva,
desejo maligno e a avareza, que é idolatria... Porém Cristo é tudo em
todos." Colossenses 3: 5 e 11 up.
Precisa-se
compreender que estamos em meio a uma guerra espiritual, contudo, algumas
criaturas imaginam que Jesus irá galardoá-los, irrestritamente, com a Vida
Eterna.
No
entanto, com amor indissolúvel, o Filho de Deus demonstra a sua postura em
relação ao pecado e, para com aqueles que assim acreditam.
O
Salvador explica os passos que Ele dará para convencer tais penitentes, dos
erros interpretativos. Diz Jesus: "Supondes que vim para dar
paz à terra? Não, Eu vo-lo afirmo; antes, divisão." Lucas 12:
51.
O
amorável mestre continua sua ponderação, de forma enérgica e com firmeza
racional, Ele dá seguimento afirmando; "Eu vim para lançar fogo
sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder." Lucas
12: 49.
O
distinto pesquisador pode até estar se interrogando, que tipo de fogo seria esse,
que o articulista tem a ousadia de associá-lo ao que há de mais sublime que é o
amor?
O
próprio Jesus se antecipa para justificar que tipo de fogo é esse, capaz, não
só de demonstrar a autoridade do Salvador, bem como, a eficácia dessa chama
que, consome tão somente o pecado! "Ora, para que saibais que o
Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados." Marcos
2: 10.
Seguindo esse trajeto proposto pela
Salvação que é Cristo Jesus, não há como discordar que a ferida causada pelos
flagelos direcionados aos pecadores, certamente, são ações misericordiosas e
salvíficas, que todo pecador penitente haverá de agradecer à Majestade do
Universo, por esse ato tão amável e reconciliador!
Após
resistir aos ataques fulminantes durante o Período Escuro da história da
humanidade, as Duas Testemunhas, as Sagradas Escrituras, foram impiedosamente,
afrontadas por um maligno poder opressor que, por um breve período de tempo,
mas, o bastante para com sua tirania, a conduzir até a morte!
Esse
poder é descrito pela Revelação como a besta que surge do abismo. A rigor a
besta é o Inimigo das almas, a antiga serpente que, naquele instante, se
valendo da autonomia e influência satânica, influencia a França que tinha um
poder desordenado, em confusão política onde o anarquismo imperava.
Foi
justamente dessa desorganização política e moral, que surge a França
revolucionária, que faria guerra às Duas Testemunhas, rejeitando com extrema
violência as Sagradas Escrituras.
É
sabido que os revolucionários franceses fantasiaram um asno com emblemas do
cristianismo, colocando na cauda daquele jumento o Novo e o Velho Testamento,
conduzindo o pobre animal, com os seus apetrechos para a fogueira, reduzindo a
cinzas, enquanto os adeptos da revolução, em delírio, aclamavam aquele ato
blasfematório!
Este
fato ocorreu no dia 10 de novembro de 1793, a partir de então, Bíblias e outros
livros Devocionais eram queimados enquanto os revolucionários exaltados
condenavam à morte qualquer exemplar da Bíblia ou porção dela!
Assim, se cumpre com extrema acuidade
profética a morte das Duas Testemunhas!
Uma
vez concluída a prática homicida contra as Sagradas Letras e, contra os simpatizantes
das mesmas, informa o Relato Profético que o cadáver ficou estirado na
praça da grande cidade, declara também que essa cidade tinha as características
de Sodoma e do Egito, concluindo as considerações proféticas, apregoa
que neste mesmo local Jesus Cristo foi crucificado!
Obviamente,
em face do caráter emblemático da citação, precisa-se decifrar cada uma das
insígnias, para se compreender as lições que o Onisciente transmitiu aos
militantes humanos.
A
forma como os sacerdotes da igreja dominante tratou a Palavra de Deus durante o
período da Idade Média, levou a população a desacreditar na idoneidade da Bíblia. Como resultado, houve uma rejeição, quase que generalizada, a tal ponto que, quando a
França anárquica atentou contra a mesma, os povos das demais nações, não
esboçaram nenhuma reação contrária àquele ato bestial!
Essa
falta de reação popular foi exemplificada, profeticamente, como um cadáver
indesejável que deveria apodrecer ao relento, na praça da grande cidade. Neste
caso, a Bíblia foi escarnecida e morta em praça pública, para que toda a
população pudesse demonstrar seu repúdio, escárnio e blasfêmia na grande
cidade, numa vívida alusão a Paris!
Para
se confirmar a precisão profética, o relato descreve a Paris daquela época,
como uma metrópole com as características de Sodoma e do Egito.
Quão
exata figuração, pois, não existiu em lugar algum do planeta, naquele momento
histórico, outra cidade que tivesse absorvido o desprezo a Deus e aos Seus Mandamentos, tal qual fizera os egípcios.
Em
Paris, sob a influência de um regime ateu que insultava ao Deus do Céu, os
manifestantes, com palavras de ordem contra Cristo, pronunciavam efusivamente: esmaguemos
o Patife. Exatamente como fizera o Faraó egípcio! "Contudo
Faraó disse: Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel?
Não conheço o Senhor." Êxodo 5: 2.
Na
França concentrou toda devassidão e licenciosidade onde houve uma degradação
moral incalculável, com prática sexual anômala, entre indivíduos do mesmo sexo
e, de sexos diferentes, onde a popularização do homossexualismo, da pederastia
e da fornicação foi estabelecida por lei!
Portanto,
indubitavelmente, a grande cidade com características do Egito e de Sodoma, foi mesmo Paris!
Pelo
que sabemos até o momento, não existe dúvida nenhuma que Jesus Cristo foi
crucificado na cidade de Jerusalém, no entanto, o relato apocalíptico realça que
Jesus foi crucificado em Paris, obviamente, que essa textualização está usando
uma linguagem metafórica que precisa ser, minuciosa e figurativamente,
compreendida.
Evidentemente
que Jesus Cristo não foi crucificado literalmente em Paris, contudo, quando algum
dos Seus filhos é insultado, maltratado com atos vergonhosos, criminosos e
morto, o Mestre toma esses agravos como praticados contra Ele mesmo. "Jesus
mesmo dissera: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes
meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes." Mateus 25: 40.
Indubitavelmente,
durante a revolução francesa, Paris prestou suprema homenagem ao Fraudador,
enquanto Cristo, aquele que em Si mesmo é o Caminho, a Verdade e a Vida, era
crucificado através da morte das Duas Testemunhas, bem como dos Seus
seguidores, quando se opunham ao Poder Revolucionário, na grande cidade da
licenciosidade e do ateísmo!
Que Deus continue a nos abençoar e iluminar o entendimento com a luz da
verdade que é Cristo Jesus!