O
TOQUE DA TERCEIRA E QUARTA TROMBETA
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre
esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o
e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que, uma determinada opinião é postada,
e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos
leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou
discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal
de conhecimento.
Quando
João ouviu o sonido melodioso da terceira trombeta, ele viu cair do céu uma
grande estrela que, na visão do Profeta, mais se assemelhava a um aerólito que
se tornou incandescente ao atravessar a atmosfera. Esse meteorito é,
vulgarmente, identificado como estrela cadente.
O
astrólito da visão precipitou-se sobre os rios e sobre as nascentes d'água. Ao
atingi-la, o precioso líquido ficou amargo, mas, desprendeu um aroma semelhante
ao cheiro da planta absinto.
Como
resultado daquele impacto houve a mortandade de muitos homens.
Tem-se,
dessa forma, uma belíssima narrativa emblemática, contendo um simbolismo
riquíssimo que não pode ser desperdiçado, nem ser analisado por um único
ângulo visual e interpretativo.
Portanto,
devem-se explorar, ao menos, dois pontos distintos que, necessariamente, não
sejam discordantes.
Em
particular as insígnias podem e devem ser decifradas em dois pontos
complementares de uma mesma ocorrência.
Por
isso, se faz necessário conferir o cumprimento histórico que se encaixe simétrica
e perfeitamente à palavra profética, sendo indispensável tomar conhecimento do
outro lado da moeda suscetível de interpretação que, cada distintivo simbólico
sugere para uma melhor compreensão do sonido de cada trombeta.
Essa
mesma postura será estabelecida ao se analisar o cumprimento desta, quanto da
quarta trombeta.
Para
tanto é essencial se conhecer os versos que serão decompostos em suas partes
componentes, esquadriando-os com minúcia para extrair melhor compreensão. "O
terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios, e
sobre as fontes das águas uma grande estrela, ardendo como tocha.
O
nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e
muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram
amargosas.
O
quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das
estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e, na sua terça parte, não
brilhasse, tanto o dia como também à noite.
Então,
vi e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia em grande voz: Ai! Ai!
Ai! Dos que moram na terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três
anjos que ainda têm de tocar.” Apocalipse
8: 10 - 13.
Como
o foco desse comentário não é priorizar os fatos históricos, todavia, sabe-se
que eles são indispensáveis para que o leitor compreenda os acontecimentos
ocorridos e, entenda, sobretudo, a predisposição da Divindade em auxiliar o ser
humano em suas limitações em relação ao enfrentamento da perniciosidade e
peçonha do Príncipe do Mal, durante o período de evidência da terceira trombeta
que feriu a terça parte dos rios e das fontes d'água.
Precisa-se
descodificar o enunciado desta profecia, através de uma síntese.
Após
minuciosa pesquisa, admite-se que o teor dessa profecia, bate em uníssono, em
seu cumprimento, com a invasão dos hunos, ocorrida entre os anos 433 - 453 a.D.
A
entrada dos hunos à força e de forma hostil aconteceu ao norte da Itália e,
também na Gália e regiões ao longo do Reno, conquistando-as, atingindo
certeiramente o Império, usurpando a competência dos romanos.
Assim,
toda extensão da Europa, do Volga ao Danúbio foi invadida, ocupada e assolada
pela turba de desordeiros ao comando de Átila, que saqueava e destruía por onde
passava.
Acredita-se
que Átila, o Rei dos Hunos, seja a estrela que ardia como tocha, quando
analisado pela interpretação puramente histórica.
Como
resultado dessa ação descabida, a estrutura romana cambaleou em seus próprios
alicerces, entrando em colapso fatal.
Esse
é o retrato revelado da amarga consequência da invasão huna, simbolizada
pelo absinto.
Essa
amargura absinta, fez desvanecer muitos homens que encontraram, naquela água, a
morte!
É
óbvio que esse entendimento não revela a ação de Deus, contudo, a Divindade
tira o véu, descobrindo os acontecimentos que são resultantes das decisões
humanas e não, necessariamente, do desejo de Deus.
Por
conseguinte, cada moeda tem o anverso e o reverso, não é diferente na revelação
profética, em relação à vontade de Deus, no desenrolar da história universal.
Precisa-se,
portanto, descobrir o outro lado da moeda, ou seja, a atuação Divina em meio
àquela fatalidade!
É
preciso entender que o terceiro anjo é uma figuração dos ministros e
comunicadores humanos que tinham a missão de auxiliar, através de instruções,
para capacitar os europeus que habitavam a área de conflito, que acontecia na
região delimitada, do Volga ao Danúbio, a se preparar para poder resistir
aos ardis do inimigo.
Sendo
assim, a estrela que João viu cair do céu ardendo como tocha, era, na verdade,
uma estrela cadente, ou seja, um meteorito, pois, não tinha luz própria, sendo,
por isso mesmo, um astrólito que ao entrar em contacto com a atmosfera
afogueia-se, ganhando luminosidade!
Nessa
vívida figuração, os mensageiros humanos ao se revelar como instrutores de
Deus, norteando a população a encontrar a postura correta que, por certo, os
colocaria em estabilidade espiritual, provocou uma reação, tanto dos vandálicos
hunos, como também dos orgulhosos representantes da férrea Roma, a ponto
de inflamar, os dois lados e, em meio a fogo cruzado, eles, os ministradores,
não desvaneceram, mas, continuaram firmes no desempenho de seu papel, a ponto
de perder a própria vida.
Esses
fiéis mensageiros de Deus disseminaram a mensagem de salvação e vida eterna,
conquistando seguidores para Cristo, por isso eles se afoguearam, produzindo a
claridade celestial, que induzia a população a tomar uma postura eficaz que
garantisse, ao final da jornada, a Vida Eterna!
Pode-se
perceber, quando se analisa com a ótica Divina, que esses mensageiros humanos,
retratados na profecia como estrela era, na verdade, uma estrela cadente, pois,
não tinha luz própria. Contudo, refletia a claridade de Cristo, o Sol da
Justiça que é a Estrela que rege, ilumina, aquece e purifica a Terra. "Porque
o Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dá graça e glória; nenhum bem sonega aos
que andam retamente." Salmos 84: 11.
Nesse
lado da moeda, a estrela cadente tinha um nome, absinto. Como absinto, esses
mensageiros de Deus, durante o período em foco, exalavam o perfume
característico da misericórdia Divina que, por maceração amoleceu o coração de
muitos humanos, pela ação curativa do absinto.
Dessa
forma foi extraído o sumo do bem que existe em cada ser humano, impregnando os
princípios solúveis da bondade Divina.
Essa
ação curativa resultou na mortificação do homem do pecado, que estava
assenhorado em cada ser humano que defendia as ações do mal, fazendo ressurgir
o homem do bem.
Assim,
as águas represadas das cisternas rotas, ficaram amargas, por reter as impurezas
das ações maléficas. "Porque o Meu povo cometeu dois males: A
Mim Me deixou, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas
rotas, que não retêm as águas." Jeremias 2: 13.
No
entanto, grande parte da população foi lavada pela água pura e cristalina do
rio da vida, ficando habilitado a alimentar-se da Árvore da Vida, Cristo
Jesus!
O
TOQUE DA QUARTA TROMBETA
Ao
se ouvir o sonido da quarta trombeta, simultaneamente, começa a desenrolar os
acontecimentos políticos, bem como a intervenção Divina, preparando a sociedade
para enfrentar as ocorrências com a devida estabilidade espiritual!
Os
fatos ocorrentes davam continuidade ao processo da queda de Roma Ocidental que
culminou no ano 476 a.D., como resultado da ação de Odoacro, chefe de uma tribo
bárbara, que toma posse da cidade de Roma, reduzindo o grande Império Romano do
Ocidente, que então governava o mundo, a um simples ducado.
Em
consonância com a profecia, Odoacro, fere o sol. O cumprimento desta
prerrogativa acontece quando o chefe dos bárbaros destrona Romulus Augustulus,
o último governante romano, destituindo-o da função de imperador.
Dessa
forma, o soberano, Romulus Augustulus, prefigurado como o sol do
império romano, declinou ante o poder de Odoacro!
No
entanto, a profecia afirma que também foi subjugada, tanto a lua quanto
as estrelas. Esses dois astros celestes, na figuração
profético-política seriam os cônsules e o Senado.
Não
demorou muito, no transcurso da história do Império Romano, para que os
cônsules e o Senado fossem destronados de seu sistema de regras respeitantes à
direção dos negócios públicos.
Como
resultado dessa manipulação política perpetrado pelos bárbaros hérulos, na
direção de Odoacro, a Itália se tornou apenas província do Império do Oriente,
entrando em colapso e, desmoronando o Império Romano Ocidental!
Espiritualizando
e interpretando o toque da quarta trombeta, obviamente, através da ótica
Divina, entende-se que os habitantes daquele período, subjugados ao poder
imperial romano, tanto do ocidente quanto do oriente, se sentiram sufocados com
intenso rigor, a ponto de encobrir e obstruir o perfeito entendimento sobre o
caráter de Deus! "Mas as vossas iniquidades fazem separação
entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para
que vos não ouça." Isaías 59: 2.
Assim,
o constante apelo à vida material, obstruiu o relacionamento com o Criador.
Dessa
forma, no entendimento da população romana, o Sol da Justiça, a mensagem
cristológica, foi ferida de tal forma que deixou de emitir os mais pálidos
raios, pois, os romanos e seus líderes religiosos estavam mais envolvidos no
trato da sobrevivência, por isso mesmo, deixaram de lado o mais importante, seu
relacionamento com o Cordeiro de Deus!
É
sabido que a Divindade para se comunicar com o ser humano, faz uso de dois
mecanismos facilitadores que são as instruções religiosas e, sobretudo, Seus
mensageiros humanos, ministros e colaboradores!
Conforme
a profecia, a lua e as estrelas, também foram
feridas. Neste caso, a lua representa as instituições
religiosas e, as estrelas são figurações dos lideres,
sacerdotes e leigos, pessoas que deveriam ser mensageiras das informações
celestiais.
Durante
aquele período de instabilidade política, aqueles líderes e divulgadores da
Palavra, ficaram mais atrelados ao Estado que mesmo ao Criador do Universo!
Por
esse motivo é que a descrição profética identificou que a lua e as estrelas
estavam escurecidas.
Esse
escurecimento profético, informa que as Instituições com seus mensageiros
humanos não refletiam a claridade total de Cristo.
No
entanto, o pouco de luz que emanava dos anunciantes, reproduziu a imagem de
Cristo, esta claridade foi o bastante para retratar o amor, cuidado e
benevolência de Deus, a ponto de influenciar as pessoas que, consequentemente,
se espelharam em Cristo e, encontraram o caminho da Paz Celestial.
Ao
final do toque da quarta trombeta o profeta João divisou uma águia que voando
no meio do céu, anunciava que as três trombetas restantes era presságio de que
o cerco aos cristãos, cada vez mais, haveria de arrochar e, poucos estariam
preparados para o encontro com o Senhor nos ares!
Certamente
essa águia ou anjo, conforme algumas traduções, não é nenhum dos sete anjos que
tocam as trombetas, mas, certamente, é figuração dos servos de Deus que,
naquele período, semelhante à águia, tinha uma visão aguda e, anunciava aos
moradores da Terra que os três toques seguintes das trombetas, haveriam de
desfraldar muito pesar aos humanos, que por ventura estivessem vivos
participando do relato histórico que precede à vinda de Deus e o retorno do
Filho do homem, em glória e majestade!
Hoje,
amigo leitor, estamos vivenciando o solene tempo que antecede à vinda da
comitiva celestial. Para ser mais exato, em nossos dias, o mundo está a ouvir o
toque da sétima trombeta.
A grande interrogação que insiste permanecer em nossa mente é saber se estamos preparados para o encontro com o Senhor ou, se o último ai profético estará se cumprindo na nossa vida, nos privando de receber a Vida Eterna!
A grande interrogação que insiste permanecer em nossa mente é saber se estamos preparados para o encontro com o Senhor ou, se o último ai profético estará se cumprindo na nossa vida, nos privando de receber a Vida Eterna!
Agradeço de coração ao amigo leitor Albemir de Carvalho pelo compartilhamento dessa análise profética. Cientes de que estamos vivenciando os derradeiros instantes da malsinada história da humanidade, se faz necessário, divulgar as mensagens proféticas para habilitar a todo pecador penitente a trilhar o caminho do bem, para assim, alcançar a eternidade!
ResponderExcluirQue Deus continue te abençoando, Albemir!
Mais uma linda tela multicolorida inspirada na Bíblia Sagrada. É incrível como a essência da mensagem bíblica jamais se contradiz! Gênesis representa as colunas de uma construção que pode apresentar detalhes impressionantes nas edificações sem, contudo, comprometer a sua estrutura.Tudo converge para confirmação do entendimento de que Deus é o Eterno e único ser Criador, Perfeito, o EU SOU, onipotente, onipresente e onisciente, Mais uma vez, PARABÉNS, César!
ResponderExcluirAgradeço mais uma vez ao meu amigo Pedro Francisco, pelo belíssimo comentário.
ExcluirTenho que concordar contigo, pois, o relato bíblico é semelhante a uma corrente, onde os elos estão interligados, sempre comprovando a veracidade da Palavra de Deus.
Aa tempo em que a Revelação Divina fortalece a convicção existente em cada leitor comprometido com Cristo, de que o Caminho proposto por Deus habilita o humano a herdar a Vida Eterna, por isso, o pecador penitente haverá de usufrui-la!
Que Deus continue abençoando, não somente a ti, como também a todo leitor deste blog!
Novo comentário colhido no face, desta feita do Pr. Zirnaldo Rocha, grande amigo e irmão em Cristo Jesus!
ResponderExcluirZirnaldo Rocha - Excelente sequência de estudos...
É interessante como os estudos apocalípticos, estão, sempre a surpreender o estudante da Palavra!
ExcluirCada vez que se demora na interpretação analítica, brota na mente novas revelações, que, surpreendentemente, esclarece e aumenta a compreensão do leitor, sobre o amor e a misericórdia que, por algum tempo, esteve embutido no caráter de Deus, precisando da devida descodificação!
Por isso, a cada análise, se aumenta o amor respeitoso sobre o nosso Criador!
Que Deus continue a fazer uso de toda pessoa que queira ampliar o entendimento sobre a obra redentora de Cristo Jesus!
Que assim seja!
Novo comentário colhido no face, desta feita da sempre presente amiga Iracema Miranda que, incansavelmente tem abrilhantado esse blog com suas racionais observações e apreciações dos fatos analisados!
ResponderExcluirIracema Miranda Gomes - Caro amigo, o texto relata fatos históricos de um tempo negro, Sob o domínio de satanás. Porém Cristo sempre intervém na história e tudo o que faz é pra salvar seu povo. Basta que demos adesão à Ele e permissão para Ele agir em nós. Deus é Senhor do tempo e não perdeu o controle da humanidade. Apesar de aparentar que Ele tá alheio aos acontecimentos, entretanto, Deus trabalha para preparar um novo tempo e realidades futuras e celestes para todo aquele que ouvir Sua voz e com Ele se unir e a Seu projeto de felicidade.
Então teremos a consolação quando Jesus nos conduzir para si mesmo, experimentaremos o mais puro gozo. " Felizes os convidados Para a ceia do Senhor"!
Que isso irmãos nos levem a combater e lutar para celebrarmos com Ele.! Abraços.
Agradeço à sempre presente amiga Iracema Miranda que, incansavelmente tem robustecido meus textos com suas racionais observações e apreciações dos fatos analisados! Que Deus continue abençoando sua vida!
ExcluirGostaria de agradecer em público à leitora Vera Costa, pelo oportuno compartilhamento desse singelo comentário sobre o toque da Terceira e quarta trombeta.
ResponderExcluirCertamente o comissionamento de Cristo, direcionado a toda criatura que conheceu Jesus, o IDE, é que motivou a nossa amiga Vera Costa a tomar essa postura.
Portanto, rogo aos céus que bênçãos incontáveis recaiam sobre Vera e a todo leitor desse blog!