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domingo, 29 de janeiro de 2017

IDE - O Tempo Está Próximo

O TEMPO ESTÁ PRÓXIMO 
Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



                           Quando Cristo abriu o sexto selo, alguns acontecimentos começaram a se suceder.
   Normalmente, os analistas, costumam abandonar a linguagem figurativa, pois, acreditam que, por algum motivo, a descrição deixa de ser simbólica, tornando-se literal.
       Todavia, não é comum, em termos proféticos, um texto que no seu todo vinha sendo analisado numa linguagem figurativa, num determinado instante, a bel prazer do intérprete, trocar a linguagem que até então era simbólica para a literal, a menos que, no próprio texto, haja um indicativo irrefutável para tal!
          A mim, me parece que na mensagem referente ao sexto selo, no instante que estava sendo desselado por Cristo, surgindo uma sequência de acontecimentos que assinalam a proximidade do retorno de Cristo a esta Terra malsinada pelo pecado, não existe nenhuma ordem superior ou evidência Divina, para se trocar a maneira de interpretação!
            No entanto, nada, mas, nada, impede que fenômenos no universo físico, denunciasse que, inegavelmente, o mundo está vivenciando o tempo do fim, contudo, não se deve confundir tempo do fim, com o final dos tempos.
         Todavia, pode-se fazer uma conexão lógica da linguagem simbólica com a literal.
      Não pode se negar que esta profecia se cumpriu literalmente, uma vez que, aconteceram sim, no universo físico, fenômenos, contudo, esse cumprimento, arremete a volver a mente do leitor atento, na busca do entendimento simbólico que, por certo, robustecerá a interpretação e, terá maior compreensão da mensagem Divina.
             Então, tomemos conhecimento dos versos que serão analisados: "Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes, e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos dos seus lugares. Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face dAquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o Grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se? Apocalipse 6: 12 - 17.


PROXIMIDADE DO DESFECHO FINAL


                Sabe-se que as mensagens que se apresentam após a abertura de cada selo, cobrem uma continuidade cronológica, por isso, o sexto selo, descreve o período que vai de 1755, até o segundo advento de Cristo.
           Seria por demais interessante, que o leitor ficasse atento e apercebido que os portentosos acontecimentos apresentados nesse selo são prenúncios do maior episódio da história universal, que, indubitável e certamente, é o retorno do nosso Senhor Jesus Cristo em glória e Majestade, na grande procissão celestial! 
                Fica, então, nítida, neste caso, uma linguagem literal que se associa ao simbolismo interpretativo, dando força ao entendimento simbólico, fato que torna mais inteligível o conteúdo do texto.
              Dentro deste espaço de tempo, no dia primeiro de novembro de 1755, o mundo vivenciou uma das mais estarrecedoras comoções, ou, fenômeno no universo físico!
              Naquele dia, um terrível terremoto, talvez, o maior em extensão e vítimas que se registrou na história da humanidade, provavelmente, o epicentro, ou seja, o ponto mais intensamente atingido por aquele fenômeno sísmico tenha sido em Lisboa, mas, abalou a maior parte da Europa, África e América.
            Conforme dados da época, foi sentido na Groenlândia, nas Índias Ocidentais, na Ilha da Madeira, na Alemanha, Holanda, Escócia, Espanha, França, Noruega, Suécia, Grã-Bretanha, Irlanda, Antígua, Barbados, Córsega, Suíça, Itália e grande parte da Argélia. Em Fez, Meknés e em Marrocos, multidões foram sepultadas sob suas ruínas.
       Para se comensurar o poder destrutivo daquele grande cataclase, que é um tipo de metamorfismo que provoca a trituração e fragmentação de rochas preexistentes, originados, em geral, por movimentos tectônicos, ocorrido, neste caso, em Lisboa, naquele fatídico dia, 60% da população ficou, fatalmente, soterrada!           
                A propagação em termos de abrangência foi descrita por fontes noticiosas da época numa área de pelo menos seis milhões de quilômetros quadrados, outros historiadores ampliam a área por mais de dez milhões de quilômetros quadrados, já outras agências noticiosas daquele período, asseveram em vinte e oito milhões de quilômetros quadrados, esses são os cálculos aproximados, em termo de extensão.
           Fica, então, evidente que o tremor foi tão violento na África, quanto na Europa.
         Não se pode descartar, esse grandioso manifesto, em cumprimento das evidências proféticas descritas na abertura do sexto selo.
            Por conseguinte, esse fenômeno com total abrangência planetária, já houvera sido predito por profetas do Antigo Testamento, como: Amós, Joel, Isaías e Jeremias.
         Isaías, que se tornou o quarto ser vivente, tendo a missão de auxiliar o Cordeiro de Deus, durante o juízo investigativo, havia profetizado fenômenos físicos, que João confirma no Apocalipse!
         Isaías, um profeta messiânico, informou que antes da segunda vinda de Cristo, aconteceriam alguns fenômenos, com as constelações, com o sol e a lua, o céu estremeceria, estrelas cairiam, e, "a terra seria sacudida do seu lugar" Isaías 13: 13.
        Contudo, o objetivo dessas manifestações era para direcionar o ser humano no Caminho da Verdade, que, indubitavelmente, esta vereda é Jesus Cristo!
      Justamente, nesse sentido, cabe a interpretação simbólica, uma vez que, o termo terremoto significa, em essência, movimento da terra, abalo, tremor e vacilo dos alicerces.
              Não existe a menor dúvida que o sexto selo abrange o tempo que corresponde desde os últimos anos do Período Medieval, perpassando pela Idade Moderna, atingindo até o fechamento da Porta da Graça, e iminente volta de Cristo.
              Ora, após a grande perseguição, houve um período de calmaria implantado pela confiança no Movimento de Reforma.
       Para a humanidade, parecia que o planeta estava retornando ao Paraíso Edênico, assim, a população terrena, sem memória histórica, rapidamente esqueceu-se dos flagelos calamitosos sofridos e, sem se preocupar com as possibilidades do mal, depositaram toda sua confiança em instituições administradas por homens facciosos.
               A mensagem Divina faz uso da linguagem metafórica, onde um terremoto de proporções global precisava fazer tremer toda a população da Terra, para tira-los da zona de conforto, e, fazer sentir a oscilação dos alicerces em crenças humanas e institucionais!
          Só assim, após perceber que a confiança deles não estava fundamentada na Rocha Inamovível, Jesus Cristo, começou a brotar um movimento de despertamento que tencionava voltar às Origens.
              Uma só alternativa nos resta, podemos imaginar que aquele estrepitoso abalo sísmico, incontestavelmente, apresenta todas as condições necessárias de um acontecimento apropriado que assinalou a abertura do sexto selo, fazendo a população terrestre se aperceber da fragilidade das convicções humanas, conduzindo o pesquisador sincero a buscar o entendimento das mensagens Divinas!
          Aquele grande tremor de terra, que por certo, deu abertura ao sexto selo, foi o grande alerta para a população mundial que, de forma estarrecedora, percebe que a estrutura da civilização hodierna, está cambaleante e, as pessoas necessitam de firmar os pés na inabalável Rocha Eterna, Cristo Jesus! Esta é a parte metafórica. 
           Fique, portanto, patenteado que; aquele grande abalo sísmico, na verdade, não foi, nem é sinal da proximidade do retorno de Cristo à Terra, todavia, é prova, inconteste, da abertura do sexto selo. 
           Contudo, para que o terremoto de Lisboa fosse, de fato, o fenômeno que autentica a abertura do sexto selo, teria que ser antecedente de outros fenômenos físicos, ou seja, ele teria que ter ocorrido antes do escurecimento do sol, da vermelhidão da lua e da chuva de estrelas cadentes.
   Todos esses fenômenos denunciam que estamos vivenciando o tempo do fim e apontam, apenas, para a breve volta de Jesus, pois, só existe um único sinal da volta de Cristo.
          Como assim, Glauco? Só existe um sinal do retorno do Filho do Homem à Terra?
           O que dizer dos falsos 'cristos' e falsos profetas, guerras e rumores de guerras, desentendimento entre nações, fomes, terremotos, atribulações, mortandade, e a falta de amor? Não são evidências bastantes que apontam a proximidade do retorno de Jesus? 
          Como dizes; só um sinal, porventura Cristo nos ensinou errado?
        Não, amigo leitor, o ensinamento de Jesus é correto, a interpretação, na maioria das vezes, é que carece de mais cuidado!
         Ao Jesus pronunciar o seu sermão escatológico, relatado no livro de Mateus no capítulo vinte e quatro, Ele havia saído do templo.
        Tudo leva a crer que no interior da Sinagoga, Cristo havia comentado com os discípulos sobre o tempo do fim e, em especial, sobre o retorno de Jesus à Terra para buscar os pecadores!
            No entanto, ao se retirar daquele lugar, já no monte, os discípulos fizeram duas perguntas. A primeira interpelação faz referência a alguns eventos mencionados por Jesus, os discípulos gostariam de saber quando iriam suceder aquelas coisas, que o Mestre havia comentado dentro do Templo. Já a segunda pergunta faz alusão a um único sinal que assinalava a segunda vinda de Cristo, ao tempo em que daria consumação a este século de pecado! (Mateus 24: 3).
           É de bom alvitre perceber que Jesus relatou alguns fatos que eram, apenas, evidências da proximidade de Seu retorno, que se avolumariam ao final do juízo investigativo, para demonstrar aos humanos que, indubitavelmente, estamos vivenciando o tempo do fim, mas, somente ao final dos tempos, ao acabarem as evidências, então, apareceria no céu, um único sinal, descrito pelo próprio Cristo, como o sinal do Filho do Homem! 
         É interessante notar que, após aparecer aquele sinal, haverá uma quase generalizada lamentação e, depois da visualização daquele sinal, então, e, só então, aparecerá o Filho do Homem! (Mateus 24: 30).
       Que único sinal é esse que faz a maior parte dos habitantes da Terra se lamentar?
            Esse sinal, conforme entendimento do profeta Ezequiel é o Sábado. "Santificai os Meus Sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu Sou o Senhor, vosso Deus." Ezequiel 20: 20.
           Sendo assim amigos, o Sábado além de ser indicativo de Cristo, o Criador, identificado como o Filho do Homem, é também o selo do Deus vivo!
            Como selo, está registrado, naquele sinal, o nome do legislador, que é 'o Senhor', identifica também o cargo, o título, a autoridade que dá o direito de governar que é 'Criador', demonstra também o ambiente de Sua autoridade, o domínio e a jurisdição que é o 'Céu e a Terra'! "Lembra-te do dia de Sábado, para o santificar, Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, o Senhor criou  os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou." Êxodo 20: 8 - 11 (grifo nosso).
           Desta maneira, o Sábado não é apenas um período de vinte e quatro horas, ele é, sobretudo, o indicativo da pessoa de Cristo Jesus nosso Criador, por isso, o Sábado deve ser santificado, pois, é lembrança do único ser humano híbrido, que tem a natureza divina e a humana, por isso mesmo, santificamos o dia de Sábado, mas, adoramos somente Jesus Cristo nosso Criador! "Também lhes dei os Meus Sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica." Ezequiel 20: 12.
            Um momento, César, você quer dizer que o Sábado, um dia da semana, aparecerá no céu como sinal do Filho do Homem? Como será isso possível?
            Amigo leitor, deixemos que Cristo nos informe através da Bíblia. "Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível." Mateus 19: 26.
             As possibilidades para o Divino são imensuráveis, basta observar com cautela a trilha deixada para orientar a humanidade e se perceberá que tudo já foi esclarecido.
                 A pista que iremos seguir começa na indicação do salmista Davi, quando ele aponta a excelência da Criação, bem como, da Palavra de Deus, quando relatou; "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos." Salmos 19: 1.
                A partir deste verso iniciaremos nossa jornada rumo ao entendimento. É de conhecimento geral que a humanidade está vivenciando o reino da graça, com o objetivo de atingir o reino da glória, que será estabelecido com o retorno de Cristo Jesus.
           De posse dessa compreensão, poderemos entender essa profecia de Davi, o salmista está afirmando que a partir do momento em que os céus proclamarem o estabelecimento da glória de Deus, através do retorno de Cristo, o firmamento já terá anunciando as obras das mãos do Criador.
              Cristo, o grande Criador, estabeleceu todo o Universo pela força motora de Sua Palavra, Ele falava e tudo vinha a existência. No entanto, na Criação do gênero humano, Jesus não se limitou apenas a falar, Ele, para demonstrar o grau de relacionamento que deveria existir entre Divindade e humanidade, utiliza Sua própria mão para formar o homem. (Gênesis 2: 7, 21 e 22).
              Fato semelhante aconteceu com as tábuas da Lei, a Divindade utilizou Sua própria mão para escrever a essência de Sua vontade; "E, voltando-se, desceu Moisés do monte com as duas tábuas do Testemunho nas mãos, tábuas escritas de ambas as bandas; de uma e de outra banda estavam escritas. As tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas." Êxodo 32: 15 e 16 (Grifo nosso).
           Pois bem, momento antes da volta de Cristo, aparecerá o sinal do Filho do Homem, que, como vimos, é o Sábado do quarto Mandamento da Lei de Deus, não necessariamente um dia de Sábado de vinte e quatro horas, contudo, estará retratado nas nuvens dos Céus os Mandamentos da Lei de Deus, com destaque especial à instrução que Lembra o Sábado como dia do Senhor, dia, que por sinal, foi desprezado, quase pela totalidade das denominações religiosas.
           Talvez, você, amigo leitor, esteja se perguntando, qual o objetivo de aparecer no céu este mandamento? O salmista responde esta inquietação; "os céus anunciam a sua justiça, e todos os povos vêem a sua glória." Salmos 97: 6. 
             Perceba amigo leitor, como o rastro proposto por Deus se encaixa perfeitamente. O Mandamento que determina Deus como o Grande Eu Sou, estabeleceu esse dia para que o homem fosse santificado pelo Criador, Jesus Cristo, por isso mesmo, ele não pode ser desprezado, mas, reverenciado, pois, faz parte da imutável e irrevogável Lei de Deus.
         Amigo e fiel pesquisador, a justiça de Deus está retratada nos Seus Mandamentos, onde o quarto Mandamento é o selo do Deus Vivo. Se você, além de ver a glória, deseja mesmo participar dela, para ser glorificado, então, jamais, poderá abandonar a observância desse dia santificado.
              É tão importante esse evento, que aquele anúncio, estará escrito numa língua pura e universal, que certamente o Senhor fará com que todas as nações entendam o que está escrito naquele enredo; "porque, então, nesse tempo darei uma língua pura aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, para que O sirvam com um só acordo linguístico." Sofonias 3: 9.
            Amigo leitor, no momento em que Deus fizer juízo com todos, muitos herdarão a eternidade, no entanto, infelizmente, por escolha pessoal, muitos haverão de ser condenados e contados como ímpios, justamente, por não dar ouvidos aos reclamos de Deus! "Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra Ele. Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros." Judas 14 - 16.
         É por esse motivo, amigo pesquisador, que após aparecer o sinal do Filho do Homem, a maioria da população terrestre se lamentará, e perderá a oportunidade de conviver eternamente com Cristo.
           Que esta não seja, a minha nem a tua escolha, meu amigo em Cristo Jesus!             


DIA ESCURO E VERMELHIDÃO NA LUA



            O inenarrável dia escuro é também quase inexplicável, pois, se uma vela fosse acesa, a luminosidade dela, não conseguia penetrar na densa escuridão.
           Uma testemunha ocular da época informou que se uma folha de papel branca, mantida a pequena distância do globo ótico, era praticamente invisível.
            Naquele dia 19 de maio de 1780, exatamente 25 anos após o terremoto de Lisboa, acontece mais um fenômeno físico emblemático. 



              Já na noite que sucedeu aquele dia escuro, a lua nasceu numa vermelhidão sanguínea, a causa, conforme afirmação científica é desconhecida, portanto, para se entender esse fato único, repleto de prodígio e maravilha que surpreendeu por ser extraordinariamente anormal, basta tão somente crer nas afirmações bíblicas! 
             Ora, antes de Cristo haver revelado a João, através do anjo Gabriel, o escurecimento do sol e da lua, Jesus tinha informado que esse fenômeno ocorreria logo após a 'aflição daqueles dias' (Mateus 24: 29), se referindo aos 1260 anos (Daniel 7: 25) em que criaturas humanas, justificadas pelo sangue de Cristo, foram massacradas na tenebrosa Idade Média, conforme predição do profeta Daniel!
              Parece até que existe um erro cronológico na profecia de Cristo, pois, a Idade Média terminou em 1798 e o escurecimento do sol e da lua aconteceu em 1780, portanto, não após, mas, durante 'a aflição daqueles dias'.
            No entanto, existe uma explicação lógica. Cristo em Seu sermão profético afirmou que a parte mais penosa da grande aflição seria abreviada, para que não houvesse um desencadeamento mais avolumado da mortandade humana!
              Sendo assim, praticamente, a Grande Perseguição arrefeceu em 1773, todavia, logo após esse período, ou seja, sete anos após, o sol e a lua deixaram de fornecer, naquele dia e na noite seguinte, sua claridade!
                 A grande escuridão naquela oportunidade, não ficou restrita à América do Norte, ela foi ampliando em seu movimento alcançando outros continentes, dando a impressão de uma advertência do céu, mesmo silente, se fazia ouvir a toda população descuidada, que interpretava aquela admoestação punitiva, entendendo como prenúncio do fim da civilização em constante rebeldia, por se opor à Lei Moral de Deus.
             Portanto, quando o sol escondeu-se, escurecendo o dia, sendo, o astro rei, símbolo de Cristo, o Sol da Justiça, torna-se numa bela figuração, da condição espiritual da humanidade nos momentos que antecedem o retorno de Jesus em Sua comitiva Celestial!
              Apesar da certeza íntima de cada criatura que ela detém a verdade, o escurecimento do sol, deixa transparecer que a população está em absoluta ignorância da sua condição espiritual, infelizmente, está no escuro, sem pira nem facho, uma vez que se encontra às cegas em total escuridão!
           Nesse último período da degradante história eclesiástica e da humanidade, Cristo, nosso Sol da Justiça, que deveria ser o centro de atração, fornecendo a luz do entendimento e o calor relacional do Divino com a humanidade, foi, impiedosamente, trocado por outros sois que giram em torno de si mesmos, atraindo os valores monetários dos fiéis, dando em troca apenas profecias ilusórias! "Eles dizem aos videntes: Não tenhais visões; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos cousas aprazíveis, profetizai-nos ilusões; desviai-vos do caminho, apartai-vos da vereda; não nos faleis mais do Santo de Israel." Isaías 30: 10 e 11.
            Este verso mostra a degradação daqueles que deveriam ser videntes e profetas de Deus, mas, essas criaturas deixaram de refletir a luz de Sol da Justiça, ou seja, deixaram de ser 'lua' que reflete a luz solar, perdendo a luminosidade amorosa de Cristo, passando a escurejar num mundo carente de luz! 
       A vermelhidão da lua demonstra o presságio dos videntes que deixaram de refletir a luminosidade de Cristo espalhando através das denominações, divorciadas da verdade, o vermelho rubro do dragão, o pai da mentira!
           Por isso, cada pecador penitente, arrependido e perdoado, deve ter bastante cautela ao fazer uma introspecção, numa volta da consciência sobre si mesmo, para examinar o seu próprio conteúdo por meio do entendimento e da razão, para saber se seu posicionamento é o correto e, corresponde, realmente, ao anseio proposto!


A QUEDA DAS ESTRELAS



                 Após o escurecimento do sol e da vermelhidão da lua, houve uma trégua de cinquenta e três anos, já era tempo de se cumprir mais um detalhe notável do sexto selo.
            Os anais da história relatam que na madrugada daquela quarta-feira, 13 de novembro de 1833, o mundo presenciou, provavelmente, a maior demonstração de queda de estrelas cadentes.
               Foi um impressionante chuvisco de estrelas cadentes, o fenômeno acontecido naquela madrugada, batia exatamente com as descrições do profeta do Apocalipse, que descrevia como se fora figos que desprendiam de uma única figueira quando abalada por uma forte tormenta!
            Esse prodígio raro e surpreendente foi mais intenso nos Estados Unidos, no entanto, fora também presenciado noutras partes da América, onde o povo aterrorizado contemplou aquela maravilha com estranheza e terror, acreditando ser um patente quadro da profecia apocalíptica. 
               Além da América do Norte, foi presenciado também no México, Canadá e Antilhas. Na Europa foi observado  na Inglaterra, França, Suíça, Alemanha do Sul, Bélgica, nas províncias do Reno, em Berlim, Varsóvia, Riga, Petersburgo, Odessa, em Suczewa e no Bocovina.
             No entanto, aquele fato operado nos corpos celestes por ação dos agentes físicos ou químicos, manuseados pela mão do Onipotente, foi, aparentemente, mais intenso e brilhante na Ásia Ocidental, conta-se que um imenso meteoro caiu sobre o Líbano, visualmente tão agigantado que assemelhava a Lua, ao entrar na atmosfera terrestre explodiu, provocando um zumbido, deixando uma cauda de luz esverdeada no seu trajeto.
               Esse chuvisco de estrelas cadentes foi, na verdade, uma solene advertência para induzir a humanidade acomodada e indiferente às coisas espirituais, a perceber a grandiosidade do tempo que estamos vivenciando, que é o instante decisório para eternização da nossa vida!  
                   
O CONTORCIONISMO DO CÉU E O DESESPERO DA HUMANIDADE

           É interessante notar que João, o vidente de Patmos, a partir de então, faz uso dum recurso especial usado, geralmente, por quem escreve, principalmente, para dar mais ênfase ao enunciado.
     O Profeta usa uma figura de estilo, normalmente identificada como de linguagem, neste caso em pauta ela faz uso da figuração de Palavra, que é quando o vocábulo sofre um desvio de sua significação própria, com o objetivo de atingir um efeito expressivo.
            Ele usa essa figuração na frase 'o céu recolheu-se como um pergaminho que se enrola' (Apocalipse 6: 14). O Profeta, nesse caso, faz uso da Metonímia, onde a palavra céu é usada não com o significado comum, mas por algo relacionado ao céu.
     Por uma questão de didática, lembremos que normalmente identificamos um recipiente pelo conteúdo, assim, quando pedimos uma garrafa de leite, identificamos o recipiente, que nesse caso, é uma garrafa, não pelo material que foi confeccionado, mas, pelo conteúdo que nela contém. Tratamos desta forma pelo fato do conteúdo ser mais importante, naquele momento, que o recipiente.
          Sendo assim, a garrafa poderia ser de alumínio, louça, vidro, plástico ou outro material qualquer, não importando, o que realmente interessava era o leite.
           No caso da mensagem profética quando relata que o céu recolheu-se ou, retirou-se como um pergaminho, a mensagem embutida não é o céu, mesmo que representasse o firmamento ou, o céu atmosférico, ou mesmo o espaço sideral ou, quem sabe, a abobada celeste ou a região para onde vai a pessoa justificada, que é, na verdade, a morada de Deus, mas sim, o conteúdo que ele representa!
            Arrazoemos, estamos vivenciando o reino da graça, onde está em jogo, para a humanidade, a vida eterna, contudo, para herdar a eternidade, cada pessoa terá que escolher a Vida que é Jesus! "Respondeu-lhe Jesus: Eu Sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim." João 14: 6 (grifo nosso).
                 Portanto, a escolha que cada pessoa faz, acontece no período da graça, sendo assim, o retirar-se do céu, é uma figuração do fechamento da porta da graça.
             Quando a porta da oportunidade fechar, nem Deus, nem Cristo ou, mesmo o Espírito Santo, não poderá fazer mais nada, pois, a porta da graça já estará fechada, e quem tiver feito o bem herdará a vida, mas, quem tiver praticado o mal, terá como recompensa a morte eterna. 
               O Céu nada mais poderá fazer a não ser reconhecer a postura que cada pessoa tomou em vida, enquanto a porta da oportunidade estava aberta! "Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, aqui e agora o tempo sobremodo oportuno, eis, aqui e agora o dia da salvação." II Coríntios 6: 2. Por isso, amigo leitor, não se pode desperdiçar essa oportunidade!
             É dessa maneira que o céu recolheu-se ou retirou-se como um pergaminho que se enrola, é, portanto, figuração do fechamento da porta da graça.
             O passo seguinte será a inevitável comoção geográfica num movimento de montes e ilhas, que pressupõem uma grande quantidade de pessoas com seus acervos religiosos, crendo que estavam no auge relacional com o Divino e, com o fechamento da porta da graça, percebem que sempre estiveram em declínio espiritual, agora, sensivelmente abalados, entram em desespero e procuram, em vão, por refúgio e, ao se aperceberem, irremediavelmente, perdidos pedem para ser soterrados, pois, nunca se prepararam para o encontro com Deus.
            Ao reconhecer seu estado funesto, fazem uma estranha oração, para não vê a face do Augusto Senhor dos Céus e da Terra.   
         Uma ilha é uma porção de terra cercada de água por todos os lados. A ilha pode representar pessoas ou instituições que se arvoram donas da verdade e, só elas eram detentoras desse conhecimento verdadeiro, rejeitando o diálogo com pessoas que tivessem outro entendimento.
       Portanto, a ilha é uma bela figuração de pessoas e instituições que se isolavam em seu entendimento religioso egoísta, geralmente esse tipo de criaturas estavam sempre rodeado por outras que depositavam toda confiança nelas, sem, no entanto, gastarem tempo e a mente na devida pesquisa da Palavra, por isso mesmo, serão consumidas pelo fogo eterno, a saber, a segunda morte!
         Toda essa gama de criaturas humanas procura se esquivar do encontro com o Pai e o Filho que nada poderá fazer por essas almas despreparadas, pois, chegou a hora do acerto de contas e, quem poderá suster-se de pé ante o Senhor? "Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder." II Tessalonicenses 1: 9.
             Amigo leitor, se você não quer fazer parte desse grupo despreparado, terá que, enquanto é tempo, responder afirmativamente aos reclamos que Deus tem feito incessantemente!
             Para se achar inabalável, é preciso resistir ao mal com a armadura do bem! Utilize sempre a verdade, seja justo, tenha mais intimidade com a Palavra de Deus, desenvolva sua confiança em Cristo, somente desta forma se pode suster-se de pé, ante as investidas do inimigo!

domingo, 8 de janeiro de 2017

IDE - Abertura do Quinto Selo - Almas nas Sepulturas

ABERTURA DO QUINTO SELO - ALMAS NAS SEPULTURAS 

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



               Provavelmente, dentre os sete selos enigmáticos, essa seja a mais esclarecedora revelação.
           Por isso mesmo, os estudiosos do assunto, admitem que a aplicação do conteúdo daquela mensagem, tenha sido, originariamente, encaminhado aos tempos de terríveis perseguições, no entanto, sua aplicação, é quase atemporal, pois, inicialmente foi direcionada a última parte da Idade Média, desde o tempo da Prérreforma, ampliando sua abrangência ao tempo da Reforma Protestante, indo mais além, até a Contrarreforma, todavia, ganhou a capacidade de abranger a qualquer período de perseguição, por isso mesmo, está ainda em vigor, daí, atingir até ao final do grande conflito entre o bem e o mal, a verdade e o erro, ou seja, entre Cristo e Satanás!
             O que se percebe é que a abertura do quinto selo, além de descerrar a janela da história eclesiástica que descreve o final do período medieval, conduz o leitor atento a se ambientar com algumas figuras de linguagens, conhecidas também, como figuras de estilos, recursos especiais utilizados por João, quando o vidente, instruído por Cristo, faz uso dessas figuras com o objetivo de comunicar à expressão mais força, colorido, intensidade e beleza.
            Fica claro que o escritor do Apocalipse, superabundou, principalmente, nas figuras de pensamento, com o objetivo de fazer com que o leitor se reclinasse em profunda análise para melhor entender a mensagem dos céus aos humanos!
         Com atenção, o vidente usou também figuras de palavras e de construção, onde se destacam alguns vocábulos emblemáticos, tais como: alma, altar e vingança.
          Se o analista conseguir definir com acerto tais símbolos, notadamente, a compreensão da mensagem advinda do Paço Celestial, abrirá um leque de entendimento extraordinário.
           Para que esta percepção venha à baila, se faz necessário conhecer os versos que serão analisados. Ei-los: "Quando Ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram." Apocalipse 6: 9 - 11.


CRISTO ROMPE O QUINTO SELO



           Ao ser retirado, por Cristo, o quinto selo, o conteúdo da mensagem contido no livro, fica visível para todas as criaturas do universo, todavia, era direcionada, especificamente, para todos os habitantes da Terra, em especial, a uma determinada parte do Período de Sardo, cobrindo desde o ano de 1517 até alcançar 1755.            
           João, através do seu relato, afirma ter visto as almas dos que foram mortos, por amarem as Escrituras, por isso, foram martirizadas.
             As almas, conforme o relato, estavam debaixo do altar, essa figuração é símbolo de que as pessoas martirizadas, estavam mortas, sepultadas, ou seja, debaixo do altar, sendo que essas criaturas foram sacrificadas na Terra, essa afirmativa atesta que elas encontravam-se enterradas!
          Ora, numa leitura descompromissada com a verdade, poder-se-ia até concluir que os martirizados, possuíam em seus corpos, uma parte imortal, identificada como alma, comumente entendida como a parte espiritual do ser humano!
           Será mesmo correta essa interpretação? Sabe-se que o termo alma, pode ser entendido simplesmente como a essência, agente ou, a condição principal do ser humano, no entanto, não cabe, jamais, uma referência a uma entidade separada do ser humano, não podendo se compreender como um fantasma, assombração, visagem ou, espírito desencarnado. O mais acertado seria interpretar como a faculdade afetiva do homem, ou um sentimento, caráter, índole, coragem, ânimo, expressão ou entusiasmo, totalizando a energia vital, animação de vida!
      Portanto, seria uma referência à pessoa, em sua totalidade. "Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te." Lucas 12: 19. Como se vê, nessa lição de Jesus reprovando a avareza, Ele estava tratando como alma a pessoa em sua totalidade! Era como se a pessoa estivesse refletindo consigo mesma.


               Cristo tinha autoridade em Si mesmo, pois, Ele é o Criador! Foi Jesus quem no Princípio fez o homem do pó da terra, soprando nas narinas o fôlego de vida e, naquele instante o homem passou a ser alma vivente! (Gênesis 2: 7).
          Como se pode perceber, o homem tornou-se alma vivente, ele é uma alma, portanto, não adquiriu uma alma, não passou a ter uma entidade dentro de si com vida própria. Incontestavelmente, esta é a realidade!
              No caso da mensagem do quinto selo, as almas ali mencionadas, seria uma referência aos habitantes da época medieval!
               Uma vez que aquelas almas estavam mortas, conclui-se que elas não poderiam clamar, pois, mortos não falam, não sabem de nada, nem tem sentimento algum! "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem cousa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memoria jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em cousa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma." Eclesiastes 9: 5, 6 e 10.
           Os mártires nos sepulcros clamam simbolicamente, por conta de uma figura de retórica chamada personificação, que atribui vida, ação e inteligência a objetos inanimados. Assim, por força da personificação, o sangue de Abel clamava a Deus desde a Terra. "E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a Mim." Gênesis 4: 10.
           Outro exemplo do uso de figuração personificada na literatura bíblica, clamando por justiça, faz referência ao salário retido fraudulentamente. "Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos." Tiago 5: 4. Portanto, esse clamor era figurativo!
         Cristo, através do anjo Gabriel, no reinado Caldeu, revelou ao profeta Daniel, o tempo de duração, do que a história batizou de Idade Média.  Esse mesmo anjo, na ilha de Patmos, confirma a João, o que anteriormente houvera predito ao profeta Daniel!
             As revelações desse poderoso anjo, que assiste diante de Deus, estão registradas no livro de Daniel no capítulo sete, verso vinte e cinco. A confirmação da mesma mensagem, desta feita ao vidente João, está relatada em Apocalipse no capítulo doze, verso seis, como também no capítulo treze, verso cinco.
      Essas três revelações apontam para uma grande perseguição, que também foi profetizada por Jesus, que disse ser uma grande aflição que não houvera igual, desde a criação do mundo. Esta declaração de Cristo está registrada no livro de Mateus no capítulo vinte e quatro, verso vinte e um.
         Na mensagem a Daniel, o anjo assistente de Deus, descreve que os santos seriam entregues nas mãos duma associação maléfica que uniu o poder político ao religioso, por 'um tempo, dois tempos e metade de um tempo'.
             Sendo assim, há quanto tempo se refere essa descrição ou, quanto tempo duraria a grande perseguição qual nunca houve, que corresponde à Idade Média?
            O vidente de Patmos, no caso, o Profeta João, dá luz, ou entendimento sobre esse assunto. Ele revela que a mulher, emblema da Igreja, que é o pecador humano, Deus a sustentaria durante mil duzentos e sessenta dias, onde, com arrogância e blasfêmia, a junção maléfica, religião e estado, agiria durante quarenta e dois meses.
         Essas três informações estão se referindo ao mesmo evento, ou seja, ao Período Medieval, que durou, exatamente, de 538 a 1798 A.D., totalizando mil duzentos e sessenta anos.
             Como o relato bíblico é extraordinário, a Idade Média, durou exatamente mil duzentos e sessenta anos, subtraia 1798 de 538 e, comprove!
                 Ora, um mês comercial como o profético tem a duração de 30 dias. Então, se surpreenda, fazendo a multiplicação de 42 meses, cada um deles com trinta dias e, confira o resultado; é 1260!
           Mas, não fica por aí! Um ano é composto de 12 meses, profeticamente, cada mês corresponde a 30 dias, sendo assim, um ano soma 360 dias.
       Conforme Daniel, os humanos seriam entregues nas mãos maléficas do poder político religioso, durante um tempo, dois tempos e metade de um tempo.
        Se entendermos tempo por ano, teríamos então, três anos e meio. Transformando em dias, conclui-se que um ano de (360 dias), adicionado a mais dois anos (720 dias), somado a metade de um ano (180 dias), totalizariam, surpreendentemente, 1260 dias.
          O que é mais impressionante não é a relação tempo, mês e ano, e sim, a unificação que a Bíblia faz desses termos.
          Biblicamente, analisando as profecias, tempo é o mesmo que ano.
            Fique atento a essa analogia; um dia profético equivale a um ano literal. "Quarenta dias te dei, cada dia por um ano." Ezequiel 4: 7.
           De posse dessa informação de Ezequiel, conclui-se que os quarenta e dois meses, é inequivocamente, 1260 anos, conforme o entendimento Divino.
         Da mesma forma, os três dias e meio, ou, um tempo, dois tempos e metade de um tempo, totalizam 1260 anos, não havendo motivo para refutação!
           Perceba a singeleza de detalhe, como esses 1260 anos de perseguição durariam até 1798, e o quinto selo compreende o período que vai do ano de 1517 até o ano de 1755, o clamor figurado dos mártires deveria permanecer por mais 43 anos, nesse espaço de tempo, ainda muitos humanos teriam suas vidas ceifadas, na Idade Média, por conta da junção espúria do Estado com a Religião! 
            Portanto, a grande aflição como nunca houve (Mateus 24: 21), ainda continuaria por mais de quatro décadas e, muitos humanos teriam, ainda, suas vidas ceifadas, pois, seriam mortos pela maléfica espada da perseguição, empunhada pelo poder satânico da política com a religião! 
             Fica, no entanto, entendido que nesses quarenta e três anos se completaria o Período Medieval e, nesse restante de tempo, muitas pessoas ainda perderiam a vida por se posicionar ao lado de Cristo e da verdade!
         Estariam mesmo, essas almas, implorando por vingança?
           Sabe-se que vingança é um defeito de caráter, portanto, seria inadmissível, pedir que Deus as vingasse, uma vez que não faz parte do caráter divino, a desforra, a represália, a retaliação ou vindita.
      Portanto, essa vingança solicitada é figurativa, significando; correção dos motivos deturpados pelos dominantes da época, aos mártires!
             Perante a sociedade da época medieval, aquelas pessoas que foram mortas pelo poder espúrio da junção política e religiosa, foram vestidas de mortalhas pretas, essas pessoas se tornaram objetos de aversão social, uma vez que seus motivos foram difamados, deturpados, ao tempo em que, eles eram tratados como vis criminosos.
            Contudo, aqueles corpos mortos, fez germinar em meio aquela sociedade deprimida e injuriada, um movimento que restaurava a credibilidade na Bíblia, enquanto que escancarava a maldade corrupta da política com a religião.
           Aquele movimento ganhou o nome de Reforma Protestante, e, sua principal atitude foi transformar a visão da sociedade, em relação àqueles mártires, tidos por hereges, reconhecendo-os como justos fiéis e verdadeiros.
            Dessa forma, aquelas almas, começaram a ter suas imagens restauradas, pois, a Reforma trocou a mortalha enegrecida, com que eles foram vestidos, por vestimentas brancas que foi o reconhecimento que eles morreram defendendo a Palavra de Deus, aquelas vestimentas honraram aqueles mártires, uma vez que, começou a ser restaurada a verdade sobre eles e suas motivações! 
                   Amigo leitor existe um único sacrifício, que o pecador venha a sofrer ou executar, que, definitivamente, agrada Deus, é o vosso culto racional! "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12: 1 e 2.