CAPÍTULO III
CARTA À IGREJA DE SARDO
Educador Glauco César
Foi, exatamente, nesse período de transição da Idade Média para a Moderna que se enquadra os versos referentes à próxima Igreja; "1 E AO ANJO da igreja que está em Sardo escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas; Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. 2 Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. 3 Lembra-te pois do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. 4 Mas também tens em Sardo algumas pessoas que não contaminaram seus vestidos, e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso. 5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome diante de Meu Pai e diante dos seus anjos. 6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" Apocalipse 3: 1 - 6.
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Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
Fiquei, por um instante, matutando comigo mesmo, tentando entender, por qual motivo Cristo permitiu que os homens dividissem a indivisível história eclesiástica, colocando quatro igrejas no capítulo dois e deixando as três restantes no capítulo seguinte! Por certo, deve haver uma lógica!
Como simpatizante da historia, percebo que, até a Idade Média, que na figuração apocalíptica é simbolizada pela Igreja de Tiatira, o Poder, seja na esfera política, quanto religiosa ou em qualquer outro ambiente social, era adquirido através da força e da violência!
Essa ação que obrigava as pessoas a fazer algo, mesmo contrário à vontade delas, teve seu auge no Período Inquisitivo, onde o Poder Papal abusou da prerrogativa de se autodenominar Igreja de Deus!
A partir de então, abre-se uma clareira, permitindo que a abundante luz de Cristo brilhasse com maior intensidade sobre os cristãos hodiernos!
Conforme alguns historiadores, a Idade Média termina em 1453, coincidindo com a queda de Constantinopla, tempo que termina também o período de predominância Papal!
No entanto, outros historiógrafos
defendem que esse Período, teve seu fim em 1798 quando, finalmente, surge uma
nova forma de poder, que substitui o Poder Papal, com direito de deliberar,
agir e mandar, estou me referindo à Reforma Protestante, que trouxe uma série
de consequências nos planos social, político, econômico, além, é claro, do
espiritual!
Por isso, da quinta igreja em diante, está registrada no capítulo terceiro, onde para exercer o poder usa-se a força da mente, através da racionalidade! Foi, exatamente, nesse período de transição da Idade Média para a Moderna que se enquadra os versos referentes à próxima Igreja; "1 E AO ANJO da igreja que está em Sardo escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas; Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. 2 Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. 3 Lembra-te pois do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. 4 Mas também tens em Sardo algumas pessoas que não contaminaram seus vestidos, e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso. 5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome diante de Meu Pai e diante dos seus anjos. 6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" Apocalipse 3: 1 - 6.
CONHECENDO HISTORICAMENTE A CIDADE DE SARDO
Colocando o
capacete da imaginação e, adentrando na Máquina Virtual do Tempo, voltamos,
mentalmente, à época em que João, o Vidente de Patmos, escreveu o Apocalipse,
passamos, então, nessa condição imaginária, a transitar pela Via Imperial,
deixando pra trás a cidade de Tiatira.
Após
quarenta e oito quilômetros no sentido sudoeste, nos deparamos com a cidade de
Sardo, uma das mais antigas e mais historiadas cidades da Ásia Menor, tendo
sido a primeira capital do reino da Lídia.
Com a
respiração um pouco descompassada, devido ao grande trajeto, nos deparamos com
um transeunte que nos deu algumas informações, se prestando, gentilmente, a ser
o nosso cicerone!
Essa pessoa
de boa índole, que andava gesticulando, com o olhar fixado, ora na estrada, ora
no horizonte, como se estivesse recolhendo na paragem as informações de que
necessitávamos!
Conforme
colhemos daquele informante, Sardo alcançou seu apogeu de riqueza e poder sob o
governo de Creso durante o sexto século (560) a.C.
Naquele
período, Sardo tornou-se símbolo de riqueza, foi nessa cidade que a primeira
moeda foi cunhada na Ásia Menor, surgindo, naquela localidade, o dinheiro
conforme conhecemos ainda hoje!
Aquele nosso
companheiro, natural de Sardo, homem mulato, de pele parda bem acentuada,
acrescenta que a maior vantagem de Sardo, é sua localização geográfica, por
estar numa encruzilhada, junção de cinco diferentes estradas!
Confirmamos,
até pelos nossos próprios olhos, que essa cidade estava edificada num planalto
de rochas fragmentadas, a 457,3 metros acima do nível do mar.
Seus
moradores achavam que Sardo era uma cidade quase inexpugnável, devido às
paredes da elevação em que a cidade fora edificada, serem tão íngremes que dava
a sensação de segurança, somando-se a essa condição, havia apenas uma entrada,
que era fortemente protegida.
A população
se sentia bem guardada e confiante, por não haver, sequer, um ponto frágil.
Nosso
esclarecedor nos dá a informação que, foi justo nesse excesso de confiança,
durante o reinado de Creso que a cidade foi capturada em 459 a.C. Ciro fez um
ataque surpresa, como ladrão à noite.
Durante o espaço de tempo em que o sol está abaixo do horizonte, em trevas, um soldado escalou a rocha,
quando não havia vigilante, entrando na cidade e, abrindo as portas para os
persas.
No segundo século, nos dias de Antíoco o Grande (213 a.C.) outra vez, usando a
mesma estratégia, a cidade se viu capturada. Esse descuido nos faz entender o
enunciado do verso dois; 'sê vigilante'!
É
significativo que esta cidade também identificada como Sardes, seja conhecida
como 'A Cidade da Morte', talvez, pela quantidade de vezes que foi conquistada
e destruída.
Um terremoto
a arruinou em 17 a.D., sua destruição final ocorreu em 1402, quando foi
conquistada pelos mongóis, Timur (Tamerlão), destruiu impiedosamente, deixando
um rastro de monturo e ruína.
Na
atualidade o visitante que for à antiga Sardo se deparará com restos de
estruturas do tempo remoto.
Sardo,
que no passado foi uma das três metrópoles do mundo, sendo, agora, um lugar de
pouco apreço e, quase totalmente desprezado.
O nosso guia
nos informou que em 95 a.D., quando João escreveu as mensagens apocalípticas,
Sardo estava vivenciando tempos difíceis e, seu esplendor, era agora, apenas
registro da história distante!
O tempo que
passou estava vivo no presente de Sardo, já a sua existência atual estava
agonizante! Por isso a assertiva bíblica; 'Sardo tens
o nome (reputação) de que vives, na realidade estás morto'. Apocalipse 3: 1 up.
Seu nome
está preservado, vivo na memória histórica, contudo, a cidade está tão morta
como qualquer cidade que se extinguiu no passado!
CONHECENDO A IGREJA DE SARDO
É interessante notar que a Igreja de Sardo e a do período subsequente, dentre as sete igrejas, são as únicas que são mencionadas somente no livro do Apocalipse. Fato, que a rigor, pressupõe, na melhor das hipóteses, que suas origens, pode remontar ao tempo do apóstolo Paulo. No entanto, nenhum escrito da época, confirma tal conjectura.
Esta realidade, com efeito, leva o pesquisador atento a fundamentar, com comprovação bíblica que, indubitavelmente, as ausências de referencias, são provas incontestes que, igreja, na figuração apocalíptica, não é emblema de denominação ou, instituição religiosa, sendo, portanto, representação de pessoa, quer professe, ou não, uma religião!
Portanto, igreja, é ilustração de toda pessoa humana que tenha vivido em qualquer período eclesiástico. Nunca sendo imagem de qualquer denominação religiosa, se assim o fora, em cada período, necessariamente, teria que haver uma denominação representando, com propriedade, como sendo a única igreja de Deus, em um determinado período, época ou fase!
Por isso mesmo, fica prejudicada a análise das características da Igreja de Sardo, nos tempos apostólicos, uma vez que, a Bíblia silenciou sobre tais informações!
Sendo assim, haveremos de observar com minúcias, o mais racional possível, o período do Movimento de Reforma!
Segundo alguns expositores, o período abrangente pelo simbolismo de Sardo, tem seu início calculado em 1517 a.D. e, como data terminal apropriada o ano de 1755 a.D. No entanto, outros comentadores defendem os anos de 1798 a.D. como data inicial e 1833 a.D. como data de remate. Sardo significa 'o que resta', 'o que permanece' ou 'cântico de alegria'.
Conforme o andar da carruagem, Sardo aponta, incontestavelmente, para a Igreja da Reforma, que teve seu início no seio do Catolicismo, não com a finalidade de desagregar-se dele.
Contudo, esse Movimento que, no início do século XVI, visava, tão somente, reformar a Igreja Católica e, do qual, fatalmente, originaram as Igrejas Protestantes.
Não se pode duvidar que o Movimento de Reforma foi um 'Cântico de Alegria', que é a definição da palavra 'Sardo', pois, esse Movimento, de certa forma, suavizou as perseguições impiedosas do papado que, até então, fazia a população da Idade Média, exprimir dor moral e física com voz tristonha, chorosa e sofredora.
Portanto, o Movimento de Reforma, naquele instante, revelou, com toda propriedade, uma condição de contentamento tornando-se num efusivo 'Cântico de Alegria'.
Naquele instante esse movimento, indubitavelmente, tornou-se numa perfeita figura da pessoa do Mestre, por isso mesmo, que as pessoas rejubilavam alegremente!
Que essa, seja também a nossa postura!
Portanto, o Movimento de Reforma, naquele instante, revelou, com toda propriedade, uma condição de contentamento tornando-se num efusivo 'Cântico de Alegria'.
Naquele instante esse movimento, indubitavelmente, tornou-se numa perfeita figura da pessoa do Mestre, por isso mesmo, que as pessoas rejubilavam alegremente!
Que essa, seja também a nossa postura!
Comentário de Dinalva Carvalho, colhido no face.
ResponderExcluirDinalva Carvalho - Sim Meu Querido! Muito Grata pelo carinho! Beijos
Comentário de minha amiga Katia, colhido no face!
ResponderExcluirKatia Sitônio Mesquita - Jesus tem sido o ar que respiro. Tudo que faço tem ELE na frente. Sigo pedindo e agradecendo. Peço pq sou pedinte.mendigo. Pois ELE sabe tudo que preciso. Sou feliz pq tenho ELE e as promessas DELE
É isso mesmo, minha amiga Kátia, Jesus Cristo é tudo em todos. Pena que nem todos têm correspondido a esse amor e zelo incondicional de Jesus por cada um! Parabéns, você está trilhando a única via, de retorno ao Pai. Jesus Cristo, só Ele é o caminho, a verdade e a vida!
ExcluirNovo comentário colhido no face de minha amiga Kátia.
ResponderExcluirKatia Sitônio Mesquita - Só chegaremos ao PAI por ELE. Tenho pena de quem esquece que ELE existe. Mas ELE é tão bom que os amam assim mesmo
Novo comentário colhido no face da amiga Aurora Franca!
ResponderExcluirAurora Franca -· Amiga de Albany De Oliveira
SIM E COMO!!!!!!!
QUE SERIA DE NÓS.....SEM ESTE "CÂNTICO DE ALEGRIA"