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domingo, 7 de setembro de 2014

IDE - O Vencedor Será Revestido do Poder de Cristo

O VENCEDOR SERÁ REVESTIDO DO PODER DE CRISTO
Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


         Faz-se necessário sempre ter em mente que a carta para a Igreja em Tiatira é uma insígnia ao Período Medieval.



           Em sendo assim, todo conselho ou mesmo reprimenda, primariamente é direcionada, tão somente, para quem vivenciou aquela fase, podendo, sua aplicação, também, se estender para as demais épocas por vir!
                  Jesus, então, está se reportando, primordialmente, para o cristão que viveu no tempo transcorrido entre 538 A.D. a 1798 A.D. que marcou o espaço de tempo conhecido como Idade Média.
              Toda criatura que vencesse as mazelas do pecado seria merecedora das promessas incluídas naquela carta. Para tanto, deveria, semelhante a Cristo, praticar boas ações, só assim, se tornaria num vencedor! 
               Percebe-se dessa maneira que, quem tiver o desejo de reinar com Jesus, na eternidade, terá que, em vida, ser um vencedor em Cristo, derrotando o pecado ou, sendo mais específico, vivendo como o Filho de Deus viveu, amando a todos, fazendo o bem e, seguindo a vontade do Pai!
          Esse requisito foi válido para os cristãos da Idade Escura e, continua sendo legítimo  para os demais cristãos das eras subsequentes!
         A Inquisição apesar de ser uma obra oriunda do Papado, no entanto, o cumprimento da pena de morte era executado, não pela Igreja, mas, pelo estado, no caso, pela nação!
               A promessa de Cristo foi, por assim dizer, facultar ao cristão o poder de resistir ao estado, vencendo, dessa forma, as nações!
               Apesar da férrea ordenança de morte, as nações que participaram da Inquisição, perderiam esse poder, de forma tal, que o ferro vigoroso, transformar-se-ia, por assim dizer, em barro e, seria despedaçado pela eficácia, advinda do Pai, para os humanos que continuassem fidedignos ao bem.
      Tomemos conhecimento dos versos que serão analisados; "E ao que vencer, e guardar até ao fim as Minhas obras, Eu lhe darei poder sobre as nações. E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de Meu Pai"  Apocalipse 2: 26 e 27.

E AO QUE VENCER, E GUARDAR ATÉ AO FIM AS MINHAS OBRAS - Como Jesus Cristo tem sido repetitivo em relação à necessidade da pessoa ser vencedora e, ao tempo em que, deve observar, no sentido de  cumprir todo o querer de Deus!
               Em conservando essa postura até os derradeiros dias da existência, a pessoa, certamente, será vitoriosa ante o pecado. Daí vir o conselho de Deus; "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" Romanos 12: 21.   
               Pode-se imaginar que as obras descritas nesse verso, não sejam as praticadas pelo pecador, mas, por Cristo, já que, no verso em lide, Ele nominou de Minhas obras!
        Não resta dúvida que essa possibilidade existe, no entanto, usando de racionalidade, pode-se entender que as obras perniciosas, certamente são próprias do Inimigo, já aquelas boas obras, Jesus trata como se fossem dEle próprio, mesmo tendo sido praticadas pelo ser humano! 
           Esse entendimento é muito gratificante, pois, se as obras praticadas pelos humanos, Cristo se apodera taxando-as de Suas, há de se reconhecer que, quem as realiza, tem muito mais valia que as próprias ações!
                Por isso deve-se ficar agradecido, pois, certamente, o Senhor haverá de tratar a pessoa como Sua possessão, ou seja, a mente da pessoa se encontra, supostamente, dominada pela força do amor de Jesus! "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" Mateus 5: 16. 
               Há quem creia que a fé anula as obras e, como tal, as ações perdem espaço na vida do cristão, pois, Jesus, graciosamente, providencia tudo, inclusive o desempenho pessoal, bastando, apenas crer.
        Este texto que estamos dissecando, está flagrantemente contrário aos que assim creem! Por isso, precisamos juntar outros versos para, desta forma, dar mais consistência ao nosso entendimento!
      A mim me parece que o apóstolo Tiago tem uma informação bastante coerente a esse respeito, afirma ele que; "a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras" Tiago 2: 17 e 18.
      Pelo sim ou, pelo não, prefiro ficar atrelado ao entendimento repassado pelo próprio Filho de Deus, que é a pessoa que haverá de retribuir, a cada indivíduo, no dia da vinda de Deus e, volta de Cristo, em conformidade com as ações praticadas, segundo o mesmo Jesus afirmou; "porque o Filho do homem virá na glória de Seu Pai, com os Seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras" Mateus 16: 27.
         Para que essa promessa se torne realidade, se faz necessário que essas ações bondosas sejam praticadas até ao final da vida da criatura humana! "Mas aquele que perseverar até o fim será salvo" Mateus 24: 13.

EU LHE DAREI PODER SOBRE AS NAÇÕES - Essa foi uma gratificante promissão de Cristo para as pessoas que vivenciaram aquele Período Inquisitivo. Essa mensagem, naquele instante, para aquele povo, soou não como um simples voto, mas, se avolumou de forma tal, que passou a ser tratado como um grande juramento do Todo Poderoso.
           Não transitou na mente de nenhum daqueles habitantes da Tiatira emblemática, a ambição de se apoderar do poder político de nenhuma nação, nem o desejo de vingança, mas, tão somente, queriam assegurar a habilidade das nações, no trato das relações humanas!
             Esses habitantes, na verdade, estavam necessitados de quebrar a autonomia das nações que, por ser devedoras à Roma, se prestaram como verdugo, executando a milhares de pessoas inocentes.  Era dum poder semelhante a este que o povo da Idade Média mais necessitava!
    Este foi, justamente, o poder adquirido pelos sobreviventes da Inquisição! Esta força de agir e mandar, obviamente, só poderia ser utilizada no Período Inquisitivo para ter aptidão de se livrar da ameaça de morte!
              Aqueles que morreram na Inquisição, se comparados pelo poder e suntuosa magnificência de Roma, eram tidos por insignificantes e impotentes, no entanto, aos sobreviventes, foi atribuída capacidade tal, capaz de suplantar, não somente Roma, como também as demais nações a ela, atreladas!
              Apesar de que o processo inquisitivo estivesse sendo coordenado pelo Sistema Papal, não obstante, foram as nações, principalmente europeias, quem executou todo e qualquer indivíduo que, se colocasse contrário aos desígnios do catolicismo.
        A disponibilidade de força e autoridade que foi conferido aos sobreviventes foi, na verdade, a união   de pessoas com ideias discordantes do entendimento católico, que se uniram criando um movimento conhecido como Reforma Protestante, que desenvolveu uma série de atividades em prol de arrefecer o ímpeto da mortandade, conseguindo, assim, seu objetivo.
               Esse foi o extraordinário poder recebido pelos sobreviventes da Inquisição, fazendo as nações parar com a execução  das pessoas, naquele período, assim, os anos finais da Idade Média foram mais amenos! "E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias" Mateus 24: 22. 
                          

E COM VARA DE FERRO AS REGERÁ - Tenho visto alguns bons cristãos se gabarem, anunciando a pleno pulmões, ter o extraordinário privilégio de erguer a vara de ferro, como autêntica ameaça para destruir as nações.

                Neste caso, as nações não são alusões aos países, mas sim ao povo dum território organizado politicamente sob um único governo, não todas as pessoas, mas, tão somente as que não se colocaram ao lado de Cristo, por isso, são consideradas, verdadeiramente como espíritos de demônios e, como tal, são inimigas de Jesus, portanto, merecem ser destroçadas, sem margem de misericórdia.
               Quanto desamor, quanta falta de sensibilidade cristã, quão falho entendimento sobre o caráter de Deus! "Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" Zacarias 4: 6 up.
              Quem acredita num Deus com característica maldosa e violenta,  não necessita de inimigo para atanazar a vida!
             No meu não abundante entendimento, acredito que a premissa, com vara de ferro a regerá, esteja complementando o entendimento do poder conferido aos sobreviventes da Inquisição!
            O relato histórico não revela que o povo que escapou de morrer, resistindo com animação de vida, estivesse destroçando, fisicamente, nenhum poder político ou mesmo alguma nação.
         Se esse fato não se concretizou na literalidade, portanto, deve ser compreendido de forma figurada.
          O povo que foi revestido com poder do alto, ao adquirir, através da Reforma Protestante, compreensão da vontade de Deus, destronou as nações da capacidade de martirizar as pessoas. Mas, fez isso com vara de ferro!
            Em momento algum essa vara de ferro fez uso da violência, pelo contrário, o povo que estivera no vale da sombra e da morte, usara o cajado que direciona, enquanto consola. "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam" Salmos 23: 4.
             Dessa forma, suas vidas foram poupadas, enquanto que, os opressores tiveram oportunidade de rever suas posturas, muitos dos quais se arrependeram!
           Portanto, a vara mencionada no texto, é a direção divina, enquanto que o ferro, simboliza a firmeza racional com que foi desempenhada aquela ação!
            Toda essa operação foi administrada conforme a batuta de Deus! Essa é a maneira mais lógica e cristã de se interpretar a regência, conforme descrita no texto. Assim, os sobreviventes da Inquisição, refletiram, em suas ações, o caráter, a misericórdia e, sobretudo a fidelidade de Cristo e o amor de Deus! 

E SERÃO QUEBRADAS COMO VASOS DE OLEIROS - Que extraordinária revelação Divina, Cristo, nessa frase, está se referindo aos indivíduos que infligiam maus-tratos durante o Período Inquisitivo, muitos dos quais, foram carrascos dos mártires.
           Esses algozes foram, impiedosamente, quebrados como vasos de oleiros, da mesma forma que Saulo também o foi.
           Certamente, o Movimento de Reforma fez com que esses homens insolentes, examinassem com atenção e minúcia suas ações e, semelhante a Saulo, compreenderam que estavam militando contra Cristo, foram quebrados, como vasos de oleiros, ante a racionalidade das Sagradas Escrituras! Nesses homens se cumpriu o enunciado de Jó; "quando te abaterem, então tu dirás; haja exaltação! E Deus salvará ao humilde"  Jó 22: 29.
               A figuração do vaso de oleiro é muito pertinente, estando atrelado ao capítulo dois, do livro dos Salmos, onde o salmista esclarece que as nações serão possessão do Filho do homem, e não, meramente dos humanos!
                Sendo Jesus o oleiro, o barro, figura do homem, fica inteiramente dependente das ações da mão do Oleiro, contudo, levando em consideração à vontade do indivíduo, isto, mediante a ação de Deus, ao doar o livre arbítrio ao homem!
                 Daí, a reprimenda de Cristo para os poderosos da terra; "agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra" Salmos 2: 10. Muitos dos carrascos do Período Inquisitivo atentaram para essa repreensão e se arrependeram, se humilhando, semelhante ao barro, ante o Oleiro!
               Após passarem por essa experiência, conforme Saulo, adotaram, uma atitude diversa da anterior, agradando e servindo a Deus com temor e alegria!
         Essa história só não tem um final, totalmente feliz, justamente, pelo motivo que a maior parte dos algozes, preferiu permanecer solidário ao poder bestial, ao invés de congratular-se com a oferenda Divina!
             Nessa visão, os reinos, as nações com boa parte de seus reis e nobres foram quebrantados como vasos de oleiros, reconhecendo sua insignificância, ou seja, confessando que não havia valor nenhum neles, portanto se humilharam perante a grandiosidade de Deus, isso durante o Período Inquisitivo, não no futuro 'milenar'.
           Este fato exprime que, em vida, muitos desses poderosos se humilharam ante Cristo e, com humildade admitiram seus erros, sendo então perdoados, da mesma forma que aconteceu com  Saulo (Paulo) de Tarso!

COMO TAMBÉM RECEBI DE MEU PAI - O arrependimento foi tamanho, que essas criaturas, antes indivíduos rudes e rigorosos, se tornaram em pessoas humildes, dignas de participar da família celestial, sendo dessa maneira, que Jesus recebeu esses humanos como dádiva de Seu Pai! "Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar" Mateus 11: 27 e 28
           Que uma transformação semelhante a essa, possa acontecer em nossa vida, para tanto, temos que quebrantar nossa arrogância nos humilhando ante o amor perdoador, salvífico e vivificante de Cristo Jesus!  
               Que essa seja a minha e a tua atitude, amado leitor!

3 comentários:

  1. Comentário colhido no face de minha amiga Ilma, respondendo a indagação que fiz ao divulgar o último texto 'O Vencedor será revestido do poder de Cristo'.
    A pergunta era a seguinte: "Você tem sido bastante prudente, a ponto de permitir que os humildes te guiem até Cristo?"
    Ilma Bezerra Porto - É Cristo que me guia - por isto fico tranquila - texto muito grande não li

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    1. É isso Ilma, não conheço ninguém nesse mundo que tenha sido mais humilde que Cristo!
      As vezes sou tão arrogante que acho que sei de tudo, no entanto,Cristo mesmo, providencia alguém bastante humilde que me surpreende e me conduz ao Filho de Deus, só então, me revesto, verdadeiramente, do poder de Cristo!

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    2. Correção - só então, me revisto, verdadeiramente, do poder de Cristo!

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