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sábado, 22 de março de 2014

IDE - Carta à Igreja em Esmirna

CARTA À IGREJA EM ESMIRNA

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




Uma vez analisada de forma sucinta a carta dirigida à igreja de Éfeso, vamos agora, gastar tempo em aplicar a mente no diligente estudo da epístola direcionada à igreja que está em Esmirna.
              Tendo sempre em mente que estas missivas são instruções de Deus, enviadas por Jesus Cristo, com mensagens proféticas, aplicadas a sete períodos específicos da história universal. O período de tempo simbolizado pelas sete igrejas vai desde João e, desenvolveria progressivamente até a volta de Cristo e vinda de Deus!
Devemos, também, estar atentos ao pequeno detalhe de que esses períodos não são delimitados por datas exatas, podendo haver uma flexibilidade entre o fim de um período e o início do outro.
Assim, o primeiro período, o da igreja de Éfeso, vai desde João, o vidente de Patmos, aproximadamente do ano 31 até, mais ou menos ao ano 100, por ocasião de sua morte. Já a igreja de Esmirna compreende desde o ano 100 até o ano 313 quando Constantino assinou o edito de tolerância de Milão, que estabelecia direitos iguais para todas as religiões.
Esta foi uma fase de horrendas perseguições do Império Romano contra os cristãos que foram sumariamente queimados vivos, decapitados, entregues às feras no circo romano, dentre tantas outras perversidades!
Essa comunicação, direcionada a Esmirna, também tem por objetivo produzir a edificação espiritual de todo habitante da terra. Tomemos, portanto, conhecimento dos versos que descrevem esta importante mensagem, contida no Apocalipse no capítulo dois, desde o verso oito até o onze!

8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu;
9 Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
11 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da Segunda morte.


CONHECENDO HISTORICAMENTE A CIDADE DE ESMIRNA

Vamos tentar resumir ao máximo o contexto histórico de Esmirna, nos atendo, principalmente, ao período a ela compreendido.
Antes, porém, informemos o que ela hoje representa. Na atualidade ela é chamada Izmir, na moderna Turquia, sendo uma das mais conceituadas cidades da Ásia Menor.
Izmir é uma cidade portuária, está situada à entrada dum golfo que avança 50 km, continente adentro, seu porto é protegido por montanhas circunjacentes. Izmir é um dos mais importantes centros comerciais da região. Ela está situada num fértil vale do Rio Meles, tem fácil acesso a importantes cidades, tais como Pérgamo, Sardes e Éfeso. Dentre as sete cidades, citadas por João no Apocalipse, é a única ainda existente hoje como cidade forte.
A primitiva cidade foi fundada ao norte da atual Izmir. Desde cerca de 1.100 AC, conforme alguns historiadores, outros asseveram que foi edificada em 1312, por Tesêo, este batizou a cidade com o nome de sua esposa, é, portanto, uma das mais antigas cidades do mundo e fica cerca de sessenta e cinco quilômetros ao norte de Éfeso, conforme alguns historiadores, no entanto, outros afirmam que a distância era cerca de cinquenta e dois quilômetros.
Sua beleza era tamanha que Antígono em suas medalhas declarava-a ‘a primeira pela beleza’.  No tempo de S João ela tinha o título de ‘Ornamento da Ásia’, estava edificada numa eminência de 180 metros. A cidade circundava o Monte Pago, em cujo topo havia uma espécie de cofre estofado para recolher oferendas à divindade Nêmese. Ao se observar de longe, o seu horizonte se assemelhava a uma coroa, por isso era identificada como ‘a cidade da vida’.
Para justificar o cognome de ‘a cidade da vida’, ela foi destruída pelo rei de Sardis, Alliates em 628 A.C., mas ela ressurgiu do pó e, fez-se preponderante entre as cidades da Ásia Menor. Dolabela, no século I destruiu-a, contudo, ela rapidamente se ergueu de suas ruinas. Essa cidade sofreu vários incêndios, todavia resistia heroicamente, por seis vezes foi destruída por terremotos, mas ao final ela sempre soerguia.
‘A cidade da vida’ foi conquistada pelos seldjúcidas em 1084 e retomada pelos gregos em 1097; os otomanos a subjugaram em 1322; foi dominada pelas forças das armas dos hospitaleiros, dos cipriotas, e das tropas da Santa Sé em 1341; foi saqueada em 1402 pelas tropas de Tamerlão e por fim conquistada vinte anos mais tarde pelos turcos. Por toda essa trajetória ela faz jus ao título ‘a cidade da vida’.
Politicamente Esmirna era uma cidade notável, ela foi escolhida pelos romanos como sede em todas as guerras civis, e tornara-se um dos grandes centros de adoração a César.
Foi povoada por colonos gregos, inicialmente por eólios e posteriormente por jônios. A cidade foi dominada por povos estrangeiros tais como os lídios, persas, ou turcos, no entanto, a maioria de sua população era grega. No decorrer da história, Esmirna tornou-se uma das mais importantes, bem como pitorescas cidades da Ásia Ocidental.
Nenhuma cidade sofreu tantos cercos, massacres, terremotos, fogo e praga que Esmirna, entretanto, ela subsiste ainda hoje como uma próspera e populosa cidade da Turquia.

CONHECENDO A IGREJA DE ESMIRNA

Em sua totalidade, as Sagradas Escrituras, somente no Apocalipse, faz referencia à igreja de Esmirna. Provavelmente foi Paulo, através de sua Terceira Viagem Missionária, durante os três anos que passou em Éfeso, que deu origem a igreja de Esmirna, conforme as evidências contidas no livro de Atos. “E durou isto por espaço de dois anos; de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos”. Atos 19: 10. “E, depois que cessou o alvoroço, Paulo chamou a si os discípulos e, abraçando-os, saiu para a Macedônia. E, havendo andado por aquelas terras, e exortando-os com muitas palavras, veio à Grécia. E, passando ali três meses, e sendo-lhe pelos judeus postas ciladas, como tivesse de navegar para a Síria, determinou voltar pela Macedônia”. Atos 20: 1 – 3
Ao analisar historicamente o período referente à igreja de Esmirna, vamos perceber claramente que o relato é uma vívida conexão, para os habitantes do mundo hodierno, que apregoam que o sucesso das obras da carne, são evidências de que o indivíduo está em estreito relacionamento com Cristo.
O que se percebe é que nem sempre é verdadeira essa premissa! Pelo contrário, ser um seguidor genuíno de Jesus, geralmente provoca consequências adversas, pois, muitas vezes, a cruz, pobreza, perseguição, encarceramento, aflige a população cristã. Foi exatamente assim no período da igreja de Esmirna!



Eusébio, testemunha ocular, narrou esses fatos horrendos da seguinte forma: ‘Vimos com os nossos próprios olhos como as casas de oração eram arrasadas ao chão e como as Escrituras eram consignadas às chamas... Vimos (em Tebas) inúmeros morrerem num dia. Alguns foram queimados, outros foram decapitados, de modo que a espada assassina ficou cega e mesmo se quebrou, e os próprios carrascos ficaram cansados e tiveram que revezar-se’ – Ecclesiastical History (História Eclesiástica), vol. 8, capítulo 2.


O certo é que, na sua maioria, os cristãos da atualidade, também são economicamente pobres ou estão em condição social desfavorável!
Portanto, não fique surpreso se no futuro próximo, esses cristãos venham ser tratados severamente, pelos seus atuais irmãos, aqueles com melhores condições sociais, que também se arvoram de cristãos, no entanto, se prestarão como instrumentalidades do inimigo das almas, para perseguir, oprimindo até a morte!  Fato que já acontece em alguns países do oriente, com mentalidade religiosa radical!
É interessante notar que o nome Esmirna significa ‘cheiro suave’ proveniente de ‘mirra’ uma resina aromática, derivada de ‘muron’, que é uma substância de odor aromático e amargo, usada largamente, naquele período, no embalsamento dos mortos.
A experiência vivenciada pela igreja de Esmirna, que passou por amarga perseguição, ao invés de destruí-la, se bem que milhares de pessoas foram sacrificadas, no entanto, o preço de suas vidas, foi recompensado, subindo aos Céus como ‘aroma agradável a Deus’.
Durante esse período os imperadores romanos não reconheciam a legalidade do cristianismo, além de que, ajudaram e favoreceram a perseguição e, até legalizavam o extermínio dos cristãos.
Sendo assim, os cristãos foram perversamente atacados durante os reinados da maioria de seus imperadores. Pelo menos oito desses governadores se destacaram como impiedosos perseguidores, foram eles: Trajano (98 – 117), Adriano (117 – 138), Tito Antonino Pio (138 - 161), Marco Aurélio (161 – 180), Setímio Severo (193 – 211), Décio Trajano (249 – 251), Valeriano (253 – 260) e a famosa perseguição de Diocleciano, iniciada em 303 só terminando com o reconhecimento do cristianismo como religião legal do Império pelo não menos famoso Edito de Milão, promulgado por Constantino em 313 A.D.
Satanás, não podendo destruir a Cristo, faz convergir de modo intenso e exclusivo, com fúria diabólica, contra os adoradores cristãos, muitos deles, se refugiaram sob as colinas, fora da cidade de Roma, nas catacumbas. Ali eles cultuavam a Deus reverenciando Seu Filho Jesus!
Era ali, convivendo com os mortos, que esses cristãos sepultavam seus entes queridos, e ali, no abrigo dos mortos, eram protegidos e mantidos vivos, quando suspeitados e perseguidos!
Por isso, historicamente o período de Esmirna ficou conhecido como igreja das catacumbas, devido à dolorosa experiência que os cristãos tiveram de passar por causa da perseguição imperial.  Os seus sofrimentos, propiciaram ao mundo o mais rico perfume do Céu.
Quantos não haverão de ressurgir, desses escombros putrefatos e mal cheirosos, para, num momento, se tornar em cheiro suave e agradável às narinas do Onipotente Deus, quando Cristo voltar?
Por todos esses indicativos, nenhum outro nome poderia simbolizar melhor essa época!
Lembre-se, se você realmente quer usar a coroa da vitória, saiba que ela é consequência de sua participação nos conflitos religiosos da atualidade.
Assim como Jesus, através do sofrimento advindo da perseguição, temos que nos aperfeiçoar.
Cristo não teve uma vida de comodidade, assim também, não devemos esperar em nós, uma vida de indolência! Haveremos sim, para tomar posse da coroa da vitória, de esforçar e trabalhar para conquista-la!
A vida de Cristo foi pautada de muita e contínua abnegação, sofrimento e sacrifício. Se nós declaramos ser seguidor do Mestre, devemos ter em mente que haveremos de enfrentar os mesmos obstáculos que Ele vivenciou e venceu!
Se o mundo encontra-se obscurecido pelo pecado, saibamos que uma nuvem ainda mais densa e enegrecida haverá de escurecer ainda mais esse planeta. Somente poderá caminhar com segurança, em meio a essa negritude, quem vê com o olhar advindo do Alto Céu, Cristo Jesus!



A fidelidade de Cristo até a morte e Sua subsequente ressurreição é a base da certeza dos cristãos, e prova que a perseguição que, por certo, haveremos de sofrer, não é vã. O Jesus ressurreto nos encoraja, em meio ao sofrimento, a demonstrar a nossa fé!
É interessante a revelação que Jesus faz de Si mesmo, como Alguém que esteve morto e reviveu, quando se identifica para a igreja de Esmirna.

Essa declaração me faz refletir, vindo a possibilidade de também significar que, apesar dessa pronunciação ter se cumprido, desde os ano 100 até aos 313, ou seja, ter padecido na historia, ainda assim, irá ressuscitar as adversidades, nesses dias atuais, por isso devemos nos preparar e extrair força das chagas de Jesus!

Além de que, reflete com propriedade o que os cristãos foram e, principalmente deverá ser, nos dias atuais, quando em meio aos dissabores da vida, deve exalar uma fragrância agradável para Cristo Jesus!



sexta-feira, 14 de março de 2014

Janela Poética - DEUS CRIADOR

DEUS CRIADOR
Educador Glauco César




Deus fez o Céu, fez o mar,
fez a vida, enfim,
fez a Terra pra mim!

Deus também fez a andorinha,
fez a pomba pequenina,
o pintassilgo e o colibri!

Deus também é Criação,
ao pecador dá perdão
e vida para usufruir!

Feliz quem souber amar,
esse Deus Criador
do Céu da Terra e do mar!














sexta-feira, 7 de março de 2014

IDE - Cristo a Nossa Fé, é Também a Árvore da Vida!

CRISTO, A NOSSA FÉ, É TAMBÉM A ÁRVORE DA VIDA!

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.





AO QUE VENCER – O Espírito esclarece que somente o vencedor é que terá direito ao fruto da árvore da vida. Como podemos observar, apesar de que o livro do Apocalipse, seja direcionado, indistintamente, para todos, entretanto, quando o revelador se refere aos vitoriosos, não é sem motivo racional que o faz isoladamente, somente para aquele que individualmente vencer. Portanto, se você quiser herdar a vida eterna, tem que, em vida, se tornar vencedor! 


                  Esta afirmativa nos informa que apesar de Cristo ter dado, gratuitamente, a salvação, ao morrer na cruz do Calvário, para todos, somente aqueles, que individualmente os aceitam, é que tomarão posse da salvação.
              Os demais, mesmo estando com a salvação garantida, preferem rejeitar esta oferta de Cristo, fazendo sua escolha, ao lado da perdição.  Jesus aceita como legítima, qualquer escolha, tanto para a vida, como para a morte eterna. Tornemo-nos, portanto, vencedores!
        Sabemos que os efesianos, necessitavam recuperar, rapidamente o seu primeiro amor, para isso deviam vencer suas tendências naturais. Eles acreditavam que suas realizações eram obras que tendiam para a vida, no entanto, na busca de boas obras, eles perderam de vista o amor.
              Esta era a vitória que eles necessitavam! O retorno ao primeiro amor, assim como, esta é também a vitória que necessitamos em nossa vida, o verdadeiro amor, o retorno às coisas de Deus, pois, Deus é amor. I João 4: 8.
              No entanto, muitos renomados estudiosos, acreditam que esta vitória dar-se-á tão somente no reino de Deus. Não meus queridos, esta é uma promessa para hoje, como foi para a Igreja de Éfeso, senão, de nada adiantaria para reintegração absoluta do homem no convívio com seu semelhante, bem como, com o Divino.
             O homem necessita, após obter o primeiro amor, ser vitorioso sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, as maldades do mundo, bem como, sobre toda má palavra e ação, e é aqui neste mundo que haveremos de vencer, pois no vindouro não haverá nada disso, nenhuma maldade, uma vez que seus habitantes não terão defeitos de caráter para ser corrigido.
             Portanto, apesar de que a vitória deva ser de caráter individual, se o homem não estiver respaldado no poder revitalizador da paz, de forma alguma conseguirá obter a vitória final. Por isso mesmo, Cristo está constantemente a nos ofertar Sua experiência, ânimo e poder. Confirme em João 16: 33 que relata assim: “Tenho-vos dito isso, para que em Mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo.” Jesus, é a nossa garantia de vitória.
                João, o discípulo amado, na sua primeira epístola, no verso quatro do capítulo cinco relata que “todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.”
             Para bem compreendermos este verso, e dele tirarmos todo proveito necessário para nosso aprimoramento espiritual, necessitamos, antes que mais nada, entendermos em sua total plenitude o que é a nossa fé, ou numa colocação mais racional, quem é a nossa fé?
           Numa análise descuidada, poderíamos chegar facilmente a débil conclusão: em nós existe uma força capaz de vencer o mundo, bem como os ardis do pecado, e por extensão, o próprio pecado. A esta força, chamamos de fé.
                     Se assim fosse, o homem, por si só, seria capaz de destronar o pecado de sua vida, e não necessitaria da intervenção do Filho de Deus. Cristo seria então, na melhor das hipóteses, uma carta figurativa, no processo emaranhado do pecado, portanto, desprezível.
                   Alguns querem crer que no livro de Hebreus, que provavelmente tenha sido escrito por Paulo, intermediado pelo Espírito Santo, tenha uma definição que fundamenta a fé como algo intrínseco do homem, o que não é verdadeiro, pois, na realidade o verso em pauta, trata a fé como o firme fundamento. Sabemos que o fundamento é Cristo!
             Analisemos com racionalidade, aquilo que está descrito em Hebreus 11: 1, que relata assim: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem.”
                Bem sabemos que o cristianismo está fundamentado em Jesus, a pedra angular. “porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” I Coríntios 3: 11.
                     Sendo assim, o firme fundamento, que Paulo fala em Hebreus, não é a nossa confiança em Jesus, e sim, o próprio Cristo, que é o único fundamento, que como cristãos, possuímos.
                  Acreditamos, e é verdadeiro que, a fé, não é uma parte nossa, mas, cremos piamente que a Fé é uma pessoa, sendo esta pessoa, Cristo Jesus.
                    Paulo, escrevendo aos Gálatas e complementando aos Efésios, esclarece-nos que Cristo, a nossa fé, haverá de manifestar, com o objetivo de nos salvar. Confirme em Gálatas 3: 23 e Efésios 2: 8. “Mas, antes que a fé viesse, (antes que Cristo viesse) estávamos guardados debaixo da Lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar” (a fé que se havia de manifestar é Jesus). “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; (por meio de Cristo) e isto não vem de vós; é Dom de Deus.”  (Jesus é o Dom de Deus para salvar o homem) Grifo nosso.
                    Por isso, meu querido leitor, a nossa confiança está em Cristo Jesus, nossa fé. É de bom alvitre lembrar que, quem tem fé, o tem em alguém, no nosso caso, depositamos nossa confiança, unicamente em Jesus.
            É por intermédio dEle que somos mais que vencedores, pois, Cristo é a própria Fé, é o que I João 5: 4 nos garante: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: A nossa fé.”
                       Jesus, então, esclarece-nos quem é que vence o mundo. João 16: 33. Observe: “Tenho-vos dito isto, para que em Mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu (Cristo Jesus) venci o mundo.” Estas são as palavras inequívocas de Cristo.
           Sendo assim, Cristo é um em todos, todos têm a mesma fé.
         Todos nós possuímos a mesma fé, e sabemos que Jesus age com a mesma intensidade em todos. Jesus é indivisível, e está em todos e por todos! Portanto é o mesmo Jesus, a mesma Fé ajudando a toda criatura. Efésios 4: 5. “Um só Senhor, uma só Fé,( um só Cristo) um só batismo.” Grifo nosso.
        Que maravilha é a misericórdia de Cristo, pois, nos propicia a certeza de que, se confiarmos nEle, certamente haveremos de conquistar a vitória sobre o pecado, e galgaremos o pedestal que conduz-nos à vida eterna.
         Que esta experiência seja, tanto a minha quanto a tua, meu amado leitor.
      Portanto, necessitamos, a cada instante, quando assediado pelo pecado, continuar a vencer, persistindo na vitória. Esta deve ser uma batalha frequente no nosso dia-a-dia.
     É certo, que nessa exercitação, haveremos de deparar e combater os falsos apóstolos e mestres, aqueles mesmos, que estão a oferecer os saborosos frutos da árvore da sabedoria humana, que na maioria das vezes, tais frutos, apenas, nos distam cada vez mais da árvore da vida!



DAR-LHE-EI A COMER DA ÁRVORE DA VIDA QUE ESTÁ NO MEIO DO PARAÍSO DE DEUS – É interessante analisarmos esta porção do versículo, por dois ângulos diferenciados, e não, necessariamente, discordantes.




Façamos, então, a primeira decomposição, que chega a ser mais facilmente compreendida.
Ao vencedor é prometido que há de comer da árvore da vida que cresce no meio do paraíso, ou jardim de Deus.
Como bem sabemos, esta árvore, encontrava-se, originalmente, no meio do Jardim do Éden, ao que parece, a Bíblia não menciona, contudo, existem evidências de que a árvore da vida encontra-se agora no Céu.
Quando o homem pecou, ele foi proibido de comer do fruto da árvore da vida, justamente para não perpetuar por toda eternidade o germe do pecado, sendo, esta proibição, mais uma manifestação da misericórdia, bem como, uma demonstração do amor de Deus pela humanidade!
Como seria doloroso, por exemplo, uma pessoa, sofrendo as dores de um câncer, em fase terminal, condenada a permanecer padecendo por toda eternidade, sem ter o refrigério do descanso no sono da morte!
Foi, justamente, para impedir que o pecado se eternizasse que, Deus colocou querubins para guardar o caminho da árvore da vida, conforme relatado em Gênesis 3: 24 que reza assim: “E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida”.
Pelo que sabemos, a Bíblia não esclarece nem ao menos relata, que nem a árvore da vida, nem muito menos o Jardim do Éden, ou seja o Paraíso, tenha sido transferido para o Céu, contudo, como dissemos, há evidências desse fato.
Ao que parece, foi justamente isto que aconteceu, o bendito lugar donde é expulso o homem, não foi aniquilado, nem muito menos abandonado à desolação e consequente ruína, mas retirado da Terra, sendo entregue aos cuidados das criaturas celestiais, com o objetivo de num futuro promissor ser restituído ao homem remido.  Conforme descrito em Apocalipse 22: 2. “No meio da sua praça e de uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações.”
Hoje, no entanto, a árvore da vida encontra-se, como diz o verso ora analisado, no meio do paraíso, ou jardim de Deus, localizado no terceiro Céu.
Paulo, então esclarece que justamente aí, no terceiro Céu, encontra-se o paraíso, já no verso em estudo, fica evidenciado que no meio deste paraíso, encontra-se a árvore da vida. O que nos permite, por analogia, concluirmos que, tanto o Jardim do Éden, ou Paraíso, como a árvore da vida, foi transportado para o terceiro Céu.
Perceba a afirmativa de Paulo em II Coríntios 12: 2 e 4, relata assim: “Conheço um homem (referindo-se a si mesmo) em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu... ...foi arrebatado ao paraíso.”
Neste caso, o vencedor, só terá direito ao fruto da árvore da vida, depois de remido, ou seja, no futuro eterno.
No entanto, o pecador, necessita vencer todas as mazelas do pecado no seu cotidiano, e como vencedor, precisa receber, após cada conquista, os louros da vitória, que neste caso é o fruto da árvore da vida.
Neste esclarecimento, o vencedor não receberia seu prêmio de imediato, que por certo o animaria para as vitórias futuras. A menos que, conjuntamente a esta interpretação, associemos, outra, que por certo, galardoaria o vencedor, no momento, não só da vitória, mais, sobretudo em todos os instantes de sua luta contra o mal.
Vejamos, então, esta compreensão, que por certo, nos auxiliará, animando-nos a cada momento de nossas vidas.
Esta é uma maravilhosa promessa de bênção, não necessariamente para o futuro no reino restaurado, mas, sobretudo é um misericordioso favor divino para o nosso cotidiano, tornar-se participante de Cristo – a Fonte Pura de todo o prazer, sendo Ele próprio a própria Árvore da Vida.
Neste outro entendimento, a Árvore da Vida, seria também, um emblema de Jesus, e, se demorarmos nesta compreensão, se perceberá quão exata será esta interpretação, onde aprenderemos a fazer uso do Paraíso, e, como poderemos a cada instante fortificarmo-nos usufruindo do produto da Árvore da Vida que, encontra-se, substanciado em Cristo!
Para que fique bem delineado em nosso entendimento, necessitamos ter em mente que o Paraíso é o lugar de delícias. Num aspecto mais restrito, o Paraíso é a morada de Deus, pois, só existem delícias onde encontramos o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Você, caro leitor, poderá até surpreender-se em seus pensamentos e, concluir: Deus, na pessoa da Trindade, está em todo lugar e tempo no mesmo tempo, pois, só a Trindade possui ubiquidade, sendo assim, o Paraíso estaria onde a Trindade se encontra, ou seja, em cada ser humano.
Pois bem, este raciocínio está corretíssimo.
No entanto, ao vencedor é dado o privilégio de alimentar-se do fruto da Árvore da Vida que se encontra no meio do Paraíso de Deus.
Perceba, se o Paraíso de Deus que é a própria Divindade, sendo ela composta do Pai, Filho e Espírito Santo, facilmente divisamos a pessoa do Filho, que é Jesus, ocupando a parte central da Trindade, ou seja, encontra-se, análoga e exatamente no meio do Paraíso de Deus. 
É por isso, que Cristo é descrito como a única maneira, pela qual podemos desfrutar do Paraíso de Deus, por conseguinte, toda criatura que suplantar os atropelos do pecado, encontrará nos méritos de Jesus, o fruto que fortificará o pecador penitente, habilitando-o a permanecer ainda em animação, junto à Árvore da Vida, que é o próprio Cristo, desfrutando da atmosfera celestial do Paraíso de Deus, usufruindo do companheirismo do Espírito Santo e o amor do Pai!
Agora sim, fortificados em vida, podemos manter a certeza de que naquela manhã radiante, estaremos no Paraíso de Deus, na companhia da Trindade, comendo do fruto da Árvore da Vida, colhido e distribuído para a humanidade, por Cristo.
O Éden, bem como a Árvore da Vida, que um dia perdemos por conta do pecado, serão, finalmente, devolvidos à raça humana, como um eternal emblema do Paraíso de Deus.
Que eu e você, meu caro leitor, possamos fazer parte do grupo especial, que receberá das mãos de Deus o galardão da Vida Eterna.


Assim concluímos a análise sobre a igreja de Éfeso, que é direcionada a todas as pessoas que estejam vivas no tempo da oportunidade! Lembrando que hoje, é esse dia, devemos, portanto, fazer dele, único, para herdar a vida eterna!