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sábado, 13 de dezembro de 2014

IDE - Jesus Tem as Sete Estrelas

JESUS TEM AS SETE ESTRELAS

Educador Glauco César



NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento. 




             Cristo tem se apresentado para a Igreja de Sardo como Aquele que, também tem, em Seu domínio, as sete estrelas!
           Como entender essa afirmativa de Jesus? Essa asserção do Filho de Deus, afirmando que retém em Suas mãos as sete estrelas, não garante a proteção do Onipotente.
         O que equivale dizer que essas sete estrelas, que são os anjos das sete igrejas (Apocalipse 1: 20), continuam propensos às suas escolhas, se para o bem, vida eterna, no entanto, se a decisão for para o mal, o resultado será morte eterna!
            Portanto, Deus não governa a vontade das pessoas, no entanto, Ele orienta, confiando a cada criatura o desempenho e envolvimento com Cristo, seguindo assim, cada um, seu próprio discernimento.
          No entanto, em momento algum, mesmo que a criatura humana não lance mão do poder do Espírito Santo de Deus, oferecido por Cristo, jamais a Divindade o abandonaria, o que acontece, na verdade, é que a pessoa individual e deliberadamente se afasta e abandona Deus!
         De igual valor, a mensagem de Sardo teve aplicação primária para todo vivente envolvido em disseminar as boas novas, inicialmente do período da Reforma Protestante, perpassando, ou seja, tendo aplicação para as demais fases, daí o termo sete estrelas, sendo alusão aos divulgadores que refletem a claridade do Evangelho, em todos os sete períodos!
            Este entendimento denuncia em sua essência que, não basta se autodenominar de cristão, é necessário refletir a luz da verdade, para assim ser candidato, em potencial, para herdar a vida eterna!
          Jesus, então, está dirigindo Sua Palavra a toda pessoa que queira corresponder ao IDE, cada criatura deve ser fiel às suas responsabilidades; "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" Marcos 16: 15. "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então virá o fim" Mateus 24: 14.
      Cabe a cada um de nós essa extraordinária missão! O testemunho de cada indivíduo será o divisor de águas capaz de impulsionar a marcha do bem contra o mal! Contudo, para isso acontecer temos que receber de Jesus as doces influências que hão de abundar naqueles que se fizerem estrelas na mão do Mestre, assim, cada pessoa deve revelar o amor de Cristo.
                É importante observar que as estrelas do céu estão sob a direção de Cristo, assim, a pessoa humana, considerada em sua característica como estrela, cheia da claridade do Mestre, torna-se instrumento nas mãos de Jesus e, todo bem que venha praticar é realizado por meio do poder da Divindade.
               Basta tão somente estar com o olhar fixado em Cristo Jesus, e dEle não desviar nem para a esquerda ou para a direita, para ser capacitada a praticar as boas obras! É dessa maneira que o Filho de Deus tem dado Seu resplendor para refleti-Lo ao mundo agonizante. 
       Fazendo uma autoanálise, pode ser que a criatura humana se identifique como uma legítima representante de Cristo, essa pessoa deve sempre cultivar uma sagrada e santa dignidade, pois, verdadeiramente, é uma estrela na mão de Jesus Cristo.
            Este é o grande privilégio dos cristãos, ser considerado como astros brilhantes. O anjo Gabriel falando com a autonomia de Cristo, segredou a Daniel: "Os entendidos, pois, resplandecerão,  como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas sempre e eternamente" Daniel 12: 3.
            Portanto, toda criatura que se fizer ministra de Cristo, atendendo ao IDE, sendo fiel na sagrada incumbência que lhe foi confiada, terá do Salvador a honra; todavia, se não cumprir fielmente a sagrada missão que se lhe confiou, afastar-se-á, desta maneira, da mão que o sustém.
            A mim, tem vindo à mente a seguinte inquietação: Será que tenho sido instrumento na mão de Cristo para ajudar a formar pessoas cujo interesse principal seja ter um companheirismo com Jesus?
         Quantas vezes temos tropeçado e, por consequência, temos falhado em nosso intento de refletir o caráter aurífero e brilhante de Jesus, por isso mesmo, nos sentimos acabrunhados com uma intensa sensação de incomodo e fracasso.           
             Quando nos sentirmos assim, devemos nos lembrar da narrativa de Judas; "Deus, é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante de Sua glória" Judas 24.
         Quando desenvolvemos uma amizade sincera com Jesus Cristo, Este nos apresenta irrepreensível aos Seus próprios olhos e, aos olhos de todo o Universo.
          Por isso não há motivos para desânimo, devemos, na verdade, manter confiança em Cristo Jesus e, procurar igualar o nosso caráter ao do Bom Pastor, conforme instrui I João 4: 17, que relata: "Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que no dia do Juízo mantenhamos confiança; pois, segundo Ele é, também nós somos neste mundo".
              A Bíblia relata em I João 4: 8 que "Deus é amor", logo o Amor é Deus. De posse dessa certeza bíblica, podemos entender melhor o verso anterior, substituindo a palavra amor, por Deus, pois, conforme o relato bíblico, Deus é amor.
              Vejamos agora como fica o verso dezessete de I João capítulo quatro. "Nisto é, Deus sendo aperfeiçoado em nós". Este é o real objetivo do cristão, restaurar a imagem perdida de Deus no homem pecador, ou seja, o caráter de Deus restaurado no pecador, como diz a Bíblia, é Deus sendo aperfeiçoado em nós. 
          Conhecer a Cristo é amá-Lo, e amá-Lo é tornar-se semelhante a Ele.
                Amigo leitor, "Esqueçamos as coisas que para trás ficam e avancemos para as que estão diante, prossigamos para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus, Cristo Jesus" Filipenses 3: 14.
           "Que a benignidade imerecida do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a participação do Espírito Santo sejam com todos vós"  II Coríntios 13: 13.
          E se estenda também a nós os que hoje amamos a verdade.


EU SEI AS TUAS OBRAS




          Cristo, então, diz conhecer, desde sempre, as obras de toda criatura humana, e nesse caso, em especial, daquelas pessoas do período da Reforma Protestante. Ele conhecia tão bem o efeito do trabalho e da ação desses indivíduos, como Ele conhece a palma de Sua própria mão.

       E não é de estranhar! Ele não só conhece as ações humanas sob o ponto de vista moral ou religioso, como também está desvelado não somente as motivações como as mais profundas e íntimas intensões!
         Como Cristo conhece as obras antes de serem projetadas e executadas, Ele, então, providencia com extraordinária antecedência, meios para que o ser humano pratique tão somente as boas obras.
        No entanto, Jesus não interfere nas decisões de nenhuma pessoa. Daí haver obras boas e bem intencionadas que são aprovadas por Cristo. Todavia há obras boas, mas, mal intencionadas, como também obras más em si mesmas. Estes dois últimos tipos de obras não são aprovadas pelo Filho do Homem.
        Entretanto Jesus Cristo continua dando a mão, ajudando e auxiliando o pecador em suas limitações, indicando a direção correta para o pecador transitar em sua jornada rumo a Canaã celestial.
           O homem continua com o domínio e o controle da maçaneta de seu caráter, ele, e tão somente ele, é quem abre a porta de seu entendimento, rejeitando ou permitindo a entrada do Mestre dos mestres!
      É interessante notar que no período da Reforma Protestante, Jesus tinha os mensageiros à Sua disposição, esses divulgadores até tinham o espírito de combater o mal, contudo, no mais profundo do seu íntimo, uma boa parcela deles não nutria o amor genuíno a Cristo, mas, as suas próprias necessidades imediatas. Suas congregações, no decorrer do tempo, tornaram-se verdadeiros sepulcros caiados, pois, não tinham conteúdo vivo!
           Essa condição da Igreja de Sardo, deixa em mim esta interrogação; que necessito hoje, em meu íntimo, a fim de permanecer espiritualmente vivo?
           Quando o Movimento de Reforma procurou colocar em ordem toda cristandade, eliminando, do povo, as trevas espirituais, abrindo a Bíblia, dando-a como alimento espiritual, para toda criatura como o indispensável nutriente para a eternidade, as pessoas receberam-na de bom grado.
     Desta maneira, os reformadores e seus agregados comeram com avidez a Palavra, a ponto de acharem que, finalmente, estavam fartos, e já não precisavam descobrir novos e salutares sabores que Jesus lhes oferecia através de Sua Santa Palavra.
         Assim, os cristãos daquela época não foram avante na vereda aberta pelos protestantes, pois, estavam saciados e satisfeitos em crer e viver como os reformadores. Como resultado a vida espiritual, daquelas criaturas, se degenerou em formalismo.
           A consequência dessa falta de curiosidade nas coisas do alto, fez com que milhares de cristãos aceitassem interpretações dúbias e teorias equivocadas sem, examinarem, por si sós, as Escrituras, para aperfeiçoarem na Verdade Eterna.
   Com certeza a intenção de permanecer vivo espiritualmente, deveria ser uma constante na mente de cada pessoa do período da Reforma Protestante. se assim foi, não deram o devido interesse , ou seja, não vivenciaram com inteireza de coração, daí a reprimenda de Cristo.



TENS NOME DE QUE VIVES E ESTÁS MORTO





          O que se tem percebido é que, no período pós-reforma, os seguidores dos valorosos e consagrados reformadores, imaginavam que o conjunto de combates simultâneos e sucessivos, travados na guerra contra o mal, já haviam sido ganhos, como resultado, esses adeptos descansaram comodamente nos louros da vitória, dando-se por satisfeitos se alojando nas denominações protestantes recém-organizadas.                       
   O procedimento errôneo dos continuadores do Protestantismo resumia, basicamente, na sua autossuficiência por considerar que as coisas espirituais estavam do seu total agrado, por isso mesmo, sentiam felizes por suas expectativas se terem realizadas! 
          Como consequência, continuavam degustando a Palavra conforme o entendimento alcançado, não experimentando descobrir, através da avaliação individual, novos sabores espirituais, oferecidos por Cristo Jesus.
         Não os perceberam que essas conquistas passadas, de certa forma, foi arrefeçando a robustez e a energia do pensamento a ponto de não mais sentir as necessidades do progresso metódico dos valores espirituais.
         Por isso, o nome, ou seja, a reputação dessas pessoas era de estarem vivas, em suas próprias avaliações, no entanto, no crivo divino, elas encontravam-se com lesões espirituais irreversíveis, caracterizada por ausência de respostas aos estímulos divinos, e por inatividade cristã.
        Infelizmente as pessoas desse período ou, igrejas que protestavam e apregoavam reforma, na realidade, não vivenciavam aquilo que faziam acreditar, iludindo a si mesma, ao semelhante e, com o objetivo de dissimular Deus, vivendo em ilusão!
           Portanto, em pouco tempo, muitas dessas criaturas, se assemelhavam aos cristãos do papado, aos quais desejavam se separar, vivendo, dessa forma, em engano dos princípios da própria mente, tomando uma coisa por outra, cometendo erros e formalismo semelhantes aos católicos romanos, demonstrando, assim, seu devaneio; "tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela" II Timóteo 3: 5.
     Em pouco tempo, as novas denominações experimentaram, paulatinamente, controvérsia doutrinária, surgindo novas crenças que desanimavam os fiéis na busca de verdades adicionais, negligenciando o estudo da Bíblia.
         O Protestantismo, conforme indicação de Cristo, está morto, pelo simples fato de tê-Lo perdido de vista. Uma pessoa nessa condição, afirmava João; "quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida" I João 5: 12.
     Esta é a grave denúncia de Cristo em relação ao Protestantismo Reformado, está morto por ter se distanciado dEle!
          Meu amigo leitor, que uma experiência, nessa condição, passe ao largo de tua vida, contudo, continue usufruindo da mão protetora de Cristo, brilhando sempre e eternamente!

domingo, 16 de novembro de 2014

IDE - O Anjo da Igreja de Sardo

AO ANJO DA IGREJA DE SARDO
Educador Glauco César



NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento. 





E AO ANJO DA IGREJA QUE ESTÁ EM SARDO ESCREVE - É interessante notar que esta missiva, como as demais, também é direcionada especialmente ao anjo da Igreja.
             Como já é do nosso entendimento, o verbete anjo, conforme aplicado no Apocalipse, nem sempre é alusão a um ser celestial que auxilia o gênero humano, por parte da Divindade, também, pode fazer referência às pessoas envolvidas em disseminar as boas novas do Evangelho, logicamente, da forma que foi concebido por esses 'mensageiros' ou 'emissários humanos'.
            Sendo assim, nas cartas simbólicas às sete igrejas, anjo, não é uma referência vaga e indireta, tão somente, ao dirigente ou a uma junta administrativa ou diretiva, não, nem mesmo ao sacerdote ou dirigente supremo da igreja.
                Essas pessoas supracitadas da mesma forma fazem parte do anjo, igualmente a toda e qualquer pessoa que esteja envolvida ao IDE.
               A Comissão de Cristo para pregar o Evangelho, não é direcionada para algumas poucas pessoas escolhidas, mas é, sobretudo, abrangente, alcança todas as criaturas, de forma universal!
          No entanto, só os que se envolvem na comissão de pregar o Evangelho, são taxados de anjos! Por isso mesmo, apesar das cartas terem uma aplicação universal, ou seja, para todas pessoas dum determinado período, são direcionadas, primeiramente para os anjos.  
               O que mais me deixa extasiado é que, na metodologia aplicada por Cristo Jesus em todo Oráculo Revelado por Deus, as mensagens são repetitivas, demonstrando assim, sua importância para ter a primazia de se fixar tais enunciados, na mente, para que, a humanidade faça uso constante de seu aprendizado!
               Nunca é demais se repassar um entendimento, tantas quantas vezes sejam necessárias, para compreensão do mesmo.
       Para que não haja nenhum mal entendido, é imprescindível esclarecer que, nesse entendimento, tanto igreja quanto anjo, é símbolo de pessoa, toda ela, o que diferencia são apenas as funções!
               Assim, toda criatura humana, é tratada na Bíblia, em especial no Apocalipse, como Igreja de Deus, podendo, a depender de sua postura, ser identificada, também, como anjo dessa mesma igreja!
          Isso acontece quando a Igreja (pessoa humana) entende que sua função como instrumentalidade de Deus, é divulgar seu entendimento, tornando pública e notória sua compreensão, apresentando sua opinião sobre Cristo para toda pessoa que, porventura, entre em contato!
               Quando a criatura humana divulga sua compreensão, mesmo diferenciando do entendimento da maioria, essa pessoa, ainda assim, é taxada de anjo da igreja, mesmo porque, ela deve ter consciência de transmitir, com fidelidade, seu entendimento, para não fugir das mãos protetoras de Cristo Jesus!
            Entendamos com profundidade essa proposição, tendo em mente que, a mesma, é suscetível de ser taxada por muitos, de falsa ou verdadeira!
               Nessa escritura, vamos tentar chegar a um consenso, para tanto, precisamos trazer à tona outro elemento, até então não citado, qual seja, religião! Precisamos, então, definir e diferenciar, religião, igreja e anjo.
          Como bem sabemos, o ser humano, ao ser Criado por Cristo, estava sujeito à imortalidade, portanto, nunca foi imortal, estava nas mãos da criatura humana, como ainda hoje está, o desfecho para adquirir a eternidade futura. "Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerásGêneses 2: 17.
         Esse texto denuncia, na sua parte final, a condição mortal da humanidade, estando, portanto, sujeita a imortalidade. Já nas entrelinhas, sugere poder de escolha e de decisão, evidenciando assim, o  livre arbítrio.
      Essa mesma certeza, foi manifestada de forma incontestável por Moisés, refletindo em suas palavras o pensamento Divino. "Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente" Deuteronômio 30: 19.
       Ao fazer uso do sagrado livre arbítrio, toda a humanidade, na pessoa de Eva e Adão, escolhe de forma consciente, discordar dos propósitos de Deus, quem sabe, acreditando na possibilidade de Deus, por amor, mudar Seu projeto, fraquejando e, beneficamente, doando a eternidade futura para a raça caída!
         Essa ação refletida causou um hiato entre a humanidade e Deus. "Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que vos não ouça".  Isaías 59: 2
             Com a separação, o homem se distancia da Divindade, contudo, no projeto de Deus, consta a RELIGIÃO, como sendo a única via a ser trilhada pela humanidade para retornar ao Pai e, consequentemente, readquirir aquilo que perdeu ao pecar, a possibilidade da vida eterna!
              Talvez esteja transitando na mente do leitor diligente, atento, honrado e verdadeiro, a seguinte interrogação; qual religião representa a verdadeira via de retorno à Divindade?
             É correto imaginar que somente uma religião tem essa característica e, para decifra-la precisamos conhecer com mais profundidade o termo religião.
            A expressão religião vem do latim religio, que deriva de re + ligare, denotando a ação de ligar, prender a, reforçada pelo prefixo iterativo re, ou repetido, reiterado, outra vez.
   Sendo assim, a única religião verdadeira tem, obrigatoriamente, de ser essa via de retorno a Deus, que religa a humanidade ao seu Pai celestial!
           Com autoridade e autonomia, Cristo se declara como sendo a verdadeira religião, pois, Ele é essa via, o verdadeiro caminho a ser trilhado pela humanidade para reatar os laços de afinidade com Deus! "Porque o salário do peado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor". Romanos 6: 23 
                 Devemos ter consciência que a Religião é o caminho e, Cristo se define como tal; "Disse-lhe Jesus: Eu Sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim". João 14: 6
              Agora sabemos, com propriedade, que na definição do Filho de Deus, a Religião é a própria pessoa de Cristo.
               Se a Religião é uma pessoa, a Igreja também deve ser uma pessoa. A Revelação trata cada pessoa como sendo a Igreja de Deus. Era assim a compreensão de Paulo; "Não sabeis vós que sois templo (igreja) de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? I Coríntios 3: 16
                Toda pessoa, quer queira ou não, é Igreja de Deus, e o Espírito de Deus habita nela. Nossa religião não é puramente cristã, é sim, o próprio Cristo!
               Quando a Igreja, que é toda pessoa, passa a difundir a Religião verdadeira, que no caso é Cristo Jesus, a revelação trata-a, como anjo!
               Sintetizando, a Religião é a pessoa de Cristo, a Igreja são todos os seres humanos com animação de vida, e anjo é toda criatura envolvida na divulgação da Religião, que é Cristo Jesus!
              As pessoas/anjos que se envolveram na disseminação das boas novas de Cristo, no período simbolizado pela igreja de Sardo, talvez, tenham levado em maior conta, o seu próprio sofrimento, ao invés de levar em conta, seu reconhecimento, ao amor de Cristo para com eles! Como se esses anjos/pessoas, estivessem mais interessadas na recompensa, que propriamente na pessoa imaculada de Jesus Cristo. 
      Acaso, eles estivessem prontos para absorver a recompensa prometida, mas, não estavam preparados para se encontrar e viver eternamente com Jesus!
          Daí ser exortado ao arrependimento, para não ser merecedor dum resultado catastrófico.
            Esse mal tem atingido não somente os anjos do período da Reforma Protestante, tem também atingido, na sua maioria, os anjos hodiernos! Portanto, precisamos com urgência, nutrir o mesmo sentimento de quebrantamento que teve o salmista Davi. "Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito". Salmos 34: 18                      

COMO CRISTO SE APRESENTA À IGREJA DE SARDO




ISTO DIZ O QUE TEM OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS -  Existe um trato íntimo tão uno, entre os membros da Divindade; Pai, Filho e Espírito Santo que, mesmo sendo três pessoas distintas, tornam-se uma; em amor, força, poder e, qualquer outro adjetivo que reflita bondade, fato que faz da união dessas três pessoas num único Deus!
            É interessante estar apercebido que, nesse texto, Jesus se apresenta como tendo os Sete Espíritos de Deus. Isto quer dizer que a segunda pessoa da Divindade, detém, semelhante ao Pai e ao outro Consolador, todas as características, sem faltar nenhuma, em indivisível e perfeito absolutismo, da Deidade. Ou seja, "nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" Colossenses 2: 9.
            Quando Cristo afirma ter os Sete Espíritos de Deus, Ele não está atestando que o Espírito Santo esteja limitado pela vontade de Jesus.
         O número sete assegura ao pecador caído a Plenitude Multiforme do Poder Divino sendo, portanto, um número místico, de cunho sagrado e perfeito, simbolizando a plenitude e perfeição dos dons e operações do Espírito.
           É dessa forma que o Pai, através do Espírito Santo, tem operado em toda Sua plenitude, força e poder sobre o pecador, para que este atenda, ou não, aos graciosos reclamos de Deus para ter um relacionamento salvífico, íntimo, franco e integral com Jesus. 
           Aliás, essa é a principal função dos Sete Espíritos de Deus, convencer a humanidade para que, uma vez persuadida e convencida de sua real situação, possa fazer uso de seu livre arbítrio, fazendo sua legítima escolha, atender ou renegar a oferta de Cristo. "Mas quando vier o Consolador, que Eu da parte do Pai vos hei de enviar, Aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, Ele testificará de Mim"  S. João 15: 26. "E quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo" S. João 15: 26.
                Pode ser que algum leitor esteja arrazoando consigo mesmo, se os Sete Espírito de Deus, usando todo Seu poder de convencimento, não consegue levar o pecador a corresponder sem reservas à iniciativa Divina e nem aceitar Sua Palavra completamente, então, esse Deus, ou não tem pleno poder, ou não ama verdadeiramente o pecador.
                É importante lembrar ao leitor que não existe poder maior, em Deus, que deliberar autonomia ao humano de fazer sua própria escolha.
         A Divindade honra Seu propósito, que é de delegar poder ao pecador de tomar suas próprias decisões. Justamente aí reside a prova do amor de Cristo; acatar a decisão do pecador, agindo de modo que não fira, nem prejudique ou ofenda a decisão do ser humano. É Cristo reconhecendo a legitimidade da escolha feita pela criatura humana!
               A outra função dos Sete Espíritos de Deus, ou seja, do Espírito Santo é, justamente, testificar da pessoa de Jesus Cristo, como sendo a única e verdadeira Religião, que indica o caminho claro e definido para alcançar a eternidade futura na vida do pecador, arrependido, perdoado, justificado e habilitado para viver eternamente em felicidade plena, retornando ao convívio do Pai, visualizando os Sete Espíritos de Deus em forma corpórea! 
                 É desta maneira que o Espírito Santo de Deus continua atuando em todas as Suas múltiplas formas de sabedoria, de poder e vigilância, instruindo e fortificando a humanidade em meio aos perigos do presente século.          

sábado, 1 de novembro de 2014

IDE - Carta à Igreja de Sardo

CAPÍTULO III

CARTA À IGREJA DE SARDO
  Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento. 




               Fiquei, por um instante, matutando comigo mesmo, tentando entender, por qual motivo Cristo permitiu que os homens dividissem a indivisível história eclesiástica, colocando quatro igrejas no capítulo dois e deixando as três restantes no capítulo seguinte! Por certo, deve haver uma lógica!
                 Como simpatizante da historia, percebo que, até a Idade Média, que na figuração apocalíptica é simbolizada pela Igreja de Tiatira, o Poder, seja na esfera política, quanto religiosa ou em qualquer outro ambiente social, era adquirido através da força e da violência!
             Essa ação que obrigava as pessoas a fazer algo, mesmo contrário à vontade delas, teve seu auge no Período Inquisitivo, onde o Poder Papal abusou da prerrogativa de se autodenominar Igreja de Deus!
            A partir de então, abre-se uma clareira, permitindo que a abundante luz de Cristo brilhasse com maior intensidade sobre os cristãos hodiernos!
            Conforme alguns historiadores, a Idade Média termina em 1453, coincidindo com a queda de Constantinopla, tempo que termina também o período de predominância Papal!         
              No entanto, outros historiógrafos defendem que esse Período, teve seu fim em 1798 quando, finalmente, surge uma nova forma de poder, que substitui o Poder Papal, com direito de deliberar, agir e mandar, estou me referindo à Reforma Protestante, que trouxe uma série de consequências nos planos social, político, econômico, além, é claro, do espiritual!
               Por isso, da quinta igreja em diante, está registrada no capítulo terceiro, onde para exercer o poder usa-se a força da mente, através da racionalidade! 
               Foi, exatamente, nesse período de transição da Idade Média para a Moderna que se enquadra os versos referentes à próxima Igreja; "1 E AO ANJO da igreja que está em Sardo escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas; Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. 2 Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.  3 Lembra-te pois do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. 4 Mas também tens em Sardo algumas pessoas que não contaminaram seus vestidos, e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso. 5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome diante de Meu Pai e diante dos seus anjos. 6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" Apocalipse 3: 1 - 6.

CONHECENDO HISTORICAMENTE A CIDADE DE SARDO



              Colocando o capacete da imaginação e, adentrando na Máquina Virtual do Tempo, voltamos, mentalmente, à época em que João, o Vidente de Patmos, escreveu o Apocalipse, passamos, então, nessa condição imaginária, a transitar pela Via Imperial, deixando pra trás a cidade de Tiatira.
             Após quarenta e oito quilômetros no sentido sudoeste, nos deparamos com a cidade de Sardo, uma das mais antigas e mais historiadas cidades da Ásia Menor, tendo sido a primeira capital do reino da Lídia.
            Com a respiração um pouco descompassada, devido ao grande trajeto, nos deparamos com um transeunte que nos deu algumas informações, se prestando, gentilmente, a ser o nosso cicerone!
         Essa pessoa de boa índole, que andava gesticulando, com o olhar fixado, ora na estrada, ora no horizonte, como se estivesse recolhendo na paragem as informações de que necessitávamos!
          Conforme colhemos daquele informante, Sardo alcançou seu apogeu de riqueza e poder sob o governo de Creso durante o sexto século (560) a.C.
            Naquele período, Sardo tornou-se símbolo de riqueza, foi nessa cidade que a primeira moeda foi cunhada na Ásia Menor, surgindo, naquela localidade, o dinheiro conforme conhecemos ainda hoje!
           Aquele nosso companheiro, natural de Sardo, homem mulato, de pele parda bem acentuada, acrescenta que a maior vantagem de Sardo, é sua localização geográfica, por estar numa encruzilhada, junção de cinco diferentes estradas! 
            Confirmamos, até pelos nossos próprios olhos, que essa cidade estava edificada num planalto de rochas fragmentadas, a 457,3 metros acima do nível do mar.
          Seus moradores achavam que Sardo era uma cidade quase inexpugnável, devido às paredes da elevação em que a cidade fora edificada, serem tão íngremes que dava a sensação de segurança, somando-se a essa condição, havia apenas uma entrada, que era fortemente protegida.
          A população se sentia bem guardada e confiante, por não haver, sequer, um ponto frágil.
           Nosso esclarecedor nos dá a informação que, foi justo nesse excesso de confiança, durante o reinado de Creso que a cidade foi capturada em 459 a.C. Ciro fez um ataque surpresa, como ladrão à noite.
           Durante o espaço de tempo em que o sol está abaixo do horizonte, em trevas, um soldado escalou a rocha, quando não havia vigilante, entrando na cidade e, abrindo as portas para os persas.
          No segundo século, nos dias de Antíoco o Grande (213 a.C.) outra vez, usando a mesma estratégia, a cidade se viu capturada. Esse descuido nos faz entender o enunciado do verso dois; 'sê vigilante'!
          É significativo que esta cidade também identificada como Sardes, seja conhecida como 'A Cidade da Morte', talvez, pela quantidade de vezes que foi conquistada e destruída.
          Um terremoto a arruinou em 17 a.D., sua destruição final ocorreu em 1402, quando foi conquistada pelos mongóis, Timur (Tamerlão), destruiu impiedosamente, deixando um rastro de monturo e ruína.
        Na atualidade o visitante que for à antiga Sardo se deparará com restos de estruturas do tempo remoto.
             Sardo, que no passado foi uma das três metrópoles do mundo, sendo, agora, um lugar de pouco apreço e, quase totalmente desprezado. 
           O nosso guia nos informou que em 95 a.D., quando João escreveu as mensagens apocalípticas, Sardo estava vivenciando tempos difíceis e, seu esplendor, era agora, apenas registro da história distante!
              O tempo que passou estava vivo no presente de Sardo, já a sua existência atual estava agonizante! Por isso a assertiva bíblica; 'Sardo tens o nome (reputação) de que vives, na realidade estás morto'. Apocalipse 3: 1 up.
              Seu nome está preservado, vivo na memória histórica, contudo, a cidade está tão morta como qualquer cidade que se extinguiu no passado!


CONHECENDO A IGREJA DE SARDO




         É interessante notar que a Igreja de Sardo e a do período subsequente, dentre as sete igrejas, são as únicas que são mencionadas somente no livro do Apocalipse. Fato, que a rigor, pressupõe, na melhor das hipóteses, que suas origens, pode remontar ao tempo do apóstolo Paulo. No entanto, nenhum escrito da época, confirma tal conjectura.
               Esta realidade, com efeito, leva o pesquisador atento a fundamentar, com comprovação bíblica que, indubitavelmente, as ausências de referencias, são provas incontestes que, igreja, na figuração apocalíptica, não é emblema de denominação ou, instituição religiosa, sendo, portanto, representação de pessoa, quer professe, ou não, uma religião!
               Portanto, igreja, é ilustração de toda pessoa humana que tenha vivido em qualquer período eclesiástico. Nunca sendo imagem de qualquer denominação religiosa, se assim o fora, em cada período, necessariamente, teria que haver uma denominação representando, com propriedade, como sendo a única igreja de Deus, em um determinado período, época ou fase! 
      Por isso mesmo, fica prejudicada a análise das características da Igreja de Sardo, nos tempos apostólicos, uma vez que, a Bíblia silenciou sobre tais informações!
               Sendo assim, haveremos de observar com minúcias, o mais racional possível, o período do Movimento de Reforma!   
            Segundo alguns expositores, o período abrangente pelo simbolismo de Sardo, tem seu início calculado em 1517 a.D. e, como data terminal apropriada o ano de 1755 a.D. No entanto, outros comentadores defendem os anos de 1798 a.D. como data inicial e 1833 a.D. como data de remate. Sardo significa 'o que resta', 'o que permanece' ou 'cântico de alegria'. 
   Conforme o andar da carruagem, Sardo aponta, incontestavelmente, para a Igreja da Reforma, que teve seu início no seio do Catolicismo, não com a finalidade de desagregar-se dele.
            Contudo, esse Movimento que, no início do século XVI, visava, tão somente, reformar a Igreja Católica e, do qual, fatalmente, originaram as Igrejas Protestantes.
              Não se pode duvidar que o Movimento de Reforma foi um 'Cântico de Alegria', que é a definição da palavra 'Sardo', pois, esse Movimento, de certa forma, suavizou as perseguições impiedosas do papado que, até então, fazia a população da Idade Média, exprimir dor moral e física com voz tristonha, chorosa e sofredora.
              Portanto, o Movimento de Reforma, naquele instante, revelou, com toda propriedade, uma condição de contentamento tornando-se num efusivo 'Cântico de Alegria'.
               Naquele instante esse movimento, indubitavelmente, tornou-se numa perfeita figura da pessoa do Mestre, por isso mesmo, que as pessoas rejubilavam alegremente!
                 Que essa, seja também a nossa postura! 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

IDE - O Vencedor Terá Direito a Estrela da Manhã

O VENCEDOR TERÁ DIREITO A ESTRELA DA MANHÃ
Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.       



               Muito se tem propagado sobre a bonificação daquele que sair vencedor na batalha contra o mal. Não há dúvida que o homem, em suas limitações, tem se esmerado em alcançar a eternidade!
      Todavia, o maior legado do vencedor não será, simplesmente, retomar aquilo que perdeu ao pecar, ou seja, a vida eterna.
             O Pai não só devolverá a eternidade futura para o gênero humano, como também galardoará com o prêmio de jamais cair. O pecado não se levantará outra vez!
        Isto não quer dizer que a humanidade perderá a capacidade de tomar suas próprias decisões e fazer escolhas, não!
                Contudo, mesmo permanecendo com o livre arbítrio, o gênero humano, jamais, porá em jogo a eternidade readquirida, isto, pelo fato da vantagem de ter ganhado a estrela da manhã, que assegura ao homem, completa eternidade futura!
            Nesse preambulo percebe-se, a estrela da manhã, como se fosse o antídoto infalível contra a maldade! Não resta dúvida que o é!
               É obvio que a estrela da manhã, não é alusão a um astro celeste, que tenha fluido positivo capaz de perpetuar a animação de vida, para todo o sempre, não!
            No entanto, a prometida estrela da manhã, é figuração do único ser humano que não tem vida, pois, Ele é a própria vida, por isso mesmo, é também Divino! Só Ele pode afirmar; "Eu Sou o caminho e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim" João 14: 6.
                Se o leitor desejar saber quem, exatamente é, esse ser tão especial e único, deverá continuar usufruindo da leitura desse texto!
            É consenso, dos estudiosos do assunto,  definir a estrela da manhã, como sendo, inequivocamente, uma alusão à pessoa de Cristo. E não é de estranhar, pois, o próprio Jesus confirma essa premissa; "Eu Sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã" Apocalipse 22: 16.
               Contra fatos, não há argumentos, esclarece o ditado popular, portanto, não cabe outra explicação tão preciosa, senão essa.
           No entanto, a aplicação, sim, merece ser mais bem entendida!
               Alguns estudiosos entendem que a estrela da manhã, que serve como emblema de Jesus Cristo, seja Vênus, a joia do céu, que os astrônomos da antiguidade denominavam de estrela vespertina ou estrela da alva, também mencionada na Bíblia. "E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações"  II Pedro 1: 19.
          Não acredito na possibilidade de Cristo ter usado a estrela da manhã, Vênus, como insígnia de Sua pessoa. Basta tomar conhecimento sobre esse astro, para se perceber que Cristo jamais o colocaria como representatividade Sua!
               O que dá certeza ao analista é a própria característica do planeta Vênus. Conheçamos, portanto, as particularidades desse maravilhoso astro celeste para, só então, se fazer uma analogia!
               Vênus ou Vénus é o segundo planeta do sistema solar em ordem de distância a partir do sol, orbitando-o a cada 224,7 dias terrestres.
           Seu nome foi uma homenagem à deusa romana do amor e da beleza, Vénus, equivalente a Afrodite.
               Esse planeta, Vênus, pela sua beleza, era tido como a joia do céu. Os astrônomos da antiguidade tratavam-no como a estrela Dalva ou estrela Vespertina, por ser o primeiro ponto brilhante que desponta no céu, ao cair da tarde.
          O planeta Vênus é encoberto por densa camada de nuvem, sem vapor d'água, contudo, composta de gotículas de ácido sulfúrico.
          As nuvens em movimento forte e giratório, com voragem semelhante a um sorvedouro que incita e impele violentamente o redemoinho de vento!
                Este é um planeta sem oceanos e, é envolto por uma densa atmosfera  composta, principalmente, por dióxido de carbono.
       Num planeta com essas condições, tornar-se-ia impossível a vida humana!              
                 Colhamos, então, pontos de semelhança entre coisas diferentes para extrair racionalidade explicativa!
             O primeiro ponto discordante está na qualidade da oferenda, o vencedor receberá a estrela, não o planeta.
       Uma estrela é um astro luminoso que mantêm, praticamente, a mesma posição relativa na esfera celeste, e que, observado a olho nu, apresenta cintilação.
          Dessa forma, Vênus, mesmo sendo tratado como estrela, por não ter luz própria, não pode simbolizar a pessoa de Cristo que é a luz do mundo; "Eu Sou a luz do mundo"  João 8: 12.
               O Planeta Vênus recebe claridade do Sol, não passa de um mero planeta, que por sinal está muito distante do ser humano.
              Ao passo que a estrela mantém a mesma posição e cintilação, figura inequívoca de Cristo que não muda nem tem sombra de variação; "Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" Hebreus 13: 8.
                 Já o planeta está sempre em movimento ao redor da estrela, no caso de Vênus, ao redor do Sol, que é figura de Jesus Cristo, o Sol da Justiça. Só Jesus, com propriedade, é Sol e escudo!
               Sem muita delonga, Cristo é a estrela da manhã, portanto, Estrela Matutina, não a estrela da tarde ou Vespertina!
               Se Jesus fosse a estrela vespertina, simbolizaria que, em boa parte do dia o ser humano estaria desprovido desse escudo maravilhoso, no entanto, Ele é a estrela matutina, o Sol da justiça, portanto, a verdadeira Estrela da manhã!                             
     É por isso que, qualquer pessoa que ama, incondicionalmente, a Cristo, que é o Sol da justiça e a estrela da manhã, essa pessoa brilhará como o sol! "Os que Te amam brilham como o Sol quando sai na sua força" Juízes 5: 31.
              É esse presente que os justificados hão de receber, juntamente com a eternidade e, Jesus, o Sol da justiça, será o escudo que o justificado terá juntado a si, para evitar que, os dados inflamados do seu próprio pensamento os convençam a praticar o pecado! 
                Jesus, o Sol da justiça, aquecerá de coerência e zelo, o justificado, para continuar praticando o bem, dando proteção e alívio, assim, a nova criatura, fortificada por Cristo, jamais optará para o lado da maldade, portanto, o pecado não se levantará outra vez!
       Por isso mesmo, todos que receberão de volta a eternidade, resplandecerão, eternamente como Jesus Cristo! "Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" Mateus 13: 43.             
             Voltando no tempo, indo ao encontro do povo da Idade Média, percebe-se que a promessa da estrela da manhã foi recebida como notícia alvissareira!
                Enquanto o mundo vivenciava a escuridão da Idade Média, a Estrela da Manhã, Jesus, aparece na hora da maior prova da Igreja de Tiatira, através do Espírito Santo, preparando homens com bons propósitos, conduzindo o povo de volta à Palavra de Deus, iniciando a Reforma Protestante.
     Esses reformadores, podem, de alguma forma,  ser identificados como a estrela da manhã da Reforma!


QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS




          Mais uma vez Cristo demonstra seu zelo misericordioso para com a criatura humana! Ele está desejoso que a humanidade fique atenta aos  reclamos que o Espírito tem transmitido.
                 Por sua vez, o Consolador faz ver que, a Salvação foi doada gratuitamente ao gênero humano, este nada pode acrescentar para garantir a salvação. Tudo foi feito por Cristo!

         Resta ao ser humano, tão somente, aceitar essa oferenda, para assim, viver eternamente com o Filho de Deus em pomposa felicidade!
                Como bem sabemos, a salvação humana foi escolha de Deus, Cristo, na cruz do Calvário salvou toda humanidade!
               No entanto, essa salvação não garante ao homem a vida eterna, pois, vivenciar a eternidade é escolha, unicamente, da espécie humana! Só a humanidade, fazendo uso do livre arbítrio, é quem decide se aceita ou rejeita a salvação.
            Aceitando, automaticamente, está se habilitando a viver eternamente com a Estrela da Manhã,  Cristo Jesus! "E vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também" João 14: 3 up.
                  Devemos nos aperceber que Cristo, como parte da Divindade, também tem ubiquidade, ou seja, onipresença, o que quer dizer que Ele está presente ao mesmo tempo, em todo tempo, passado, presente e futuro, num mesmo instante, em toda célula e molécula, o que garante que Jesus está em todos, e com todos! "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos" Efésios 4: 4 - 6.
           No entanto, essa presença pode não fazer muita diferença, pois, mesmo estando em todos, muitos escolherão a perdição eterna.
                 Na verdade, a diferença está na decisão que cada um vai tomar em relação a oferta divina, por isso, precisamos estar com os ouvidos atentos ao que o Espírito diz às Igrejas, para assim decidir se rejeita ou aceita Jesus Cristo, nossa Salvação!
            É por isso que ao final de cada carta apocalíptica, consta o convite universal para toda pessoa que tiver aparelho auditivo, possa ouvir e aceitar a proposta Divina!
               Aos habitantes de Tiatira, que estavam cansados e sobrecarregados pela maldade da Inquisição, bem como ao restante da humanidade, Cristo deixa um gracioso apelo; "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei" Mateus 11: 28.
                    Que os ouvidos de nossa consciência estejam receptivos para acatar a orientação Divina, para, assim, adquirir a felicidade, a Salvação e a Vida Eterna ao lado de Jesus Cristo, a cintilante Estrela da Manhã!