ATENDER
À ORDEM – AVISAR O MUNDO AGONIZANTE
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
Todo Paço Celestial está, através das mensagens apocalípticas,
fazendo seu mais comovente apelo à humanidade perdida.
O Revelador conclama para que todos possam considerar a
magnitude do sacrifício de Cristo por nós. Foi dada a João a ordem de
avisar o mundo agonizante.
Estava ali uma enfática ordem a São João, “O QUE VÊS ESCREVE-O NUM LIVRO, E ENVIA-O ÀS
SETE IGREJAS”.
O amado João não foi desobediente a esta sagrada incumbência.
Deveria escrever a mensagem que lhe seria mostrada, num único livro, não em
sete livros, e enviá-lo às sete igrejas.
Não um livro para cada igreja, mas um só livro, para todas elas.
Isto comprova, mais uma vez, que as sete igrejas compreende a totalidade
histórica da igreja cristã, desde o período apostólico até a vinda de Cristo.
O escritor e comentarista profético Roy Allan Anderson, no seu
livro O Apocalipse Revelado na página dezesseis expôs: “As sete igrejas
representam sete fases ou períodos na história da igreja, estendendo-se desde o
tempo dos apóstolos até a vinda de Cristo pela Segunda vez, história cujas características
são parcialmente indicadas nas cartas a elas dirigidas”.
Portanto a igreja de Éfeso representa o período que corresponde
à igreja apostólica, quando os cristãos receberam o evangelho em pureza, e
tinha um caráter desejável, no seu primeiro amor.
Por sua vez, a igreja de Esmirna representa o período
subsequente. Uma igreja preste a passar pela prova ardente da perseguição. Foi
neste período que aconteceu o que os historiadores identificam de Diáspora, os
cristãos terem sido espalhados pelo mundo de então.
No entanto, se algum seguidor de Cristo fosse chamado a selar
com o sangue o seu testemunho, deveria lembrar-se de que repousavam sobre ele
os olhos de alguém que partilhou a mesma sorte, mas que triunfou sobre a morte
e podia fazê-lo sair de sua sepultura de mártir.
A próxima fase da igreja Cristã foi representada pela igreja de
Pérgamo. Um período em que a igreja de Cristo começou a receber influências,
que foram introduzindo erros e males teológicos na igreja.
Tempo que historicamente começa pela professa conversão de
Constantino ao cristianismo, alcançando o estabelecimento do Papado. Neste
espaço de tempo o mistério da iniquidade, entrou largamente na igreja, e
resultou no perfeito desenvolvimento do papel do homem do pecado.
A época seguinte da história do cristianismo é representada pela
igreja de Tiatira, e corresponde ao espaço de tempo que os historiadores identificam
de período Escuro da história da humanidade, época da Santa Inquisição, ou
perseguição papal. Foi um longo tempo decorrido de triunfo e perseguição aos
genuínos cristãos que foram martirizados pela férrea igreja papal.
O SANTO OFÍCIO E A FÉ CATÓLICA
A Inquisição, ou, como é mais comumente conhecida, A
Santa Inquisição ou Santo Ofício, era, na verdade,
um mecanismo utilizado pelos dominadores para punir supostos crimes contra a fé
católica, a quem, os soberanos, eram devedores de agradecimento ao Sistema
Papal, que obtivera tantas vitórias, por se rotular de Sagrada.
Não seria a Santa Inquisição, um embuste, ou no mínimo, o encobrimento
em nome de Deus, para justificar assassinatos bárbaros contra homens, mulheres,
jovens e crianças indefesas, cujo único crime era ter um pensamento distante do
pensar da Igreja Católica e defender tal compreensão com firmeza racional?
O que se sabe e lamenta-se, é que a Inquisição foi tão
devastadora na Europa Medieval, que lavou o continente com o sangue quente de
inocentes criaturas, pelas gélidas mãos dos algozes, e os corpos fumegantes,
eram tantos, que iluminavam a Idade Escura.
Triste é saber que poucos sabem, que até no Brasil, a Inquisição
foi uma assolação vandálica, e que ainda hoje ela permanece em ação, pelo mesmo
motivo, cumprir a suposta vontade de Deus, dizimando seres humanos, a principal
Criação Divina, sem, ao menos, haver outro poder que se anteponha a esta
máquina mortífera dos demônios, fantasiada de Deus.
Naquele tempo ocorreu a mais terrível tribulação sobre a igreja, como até então não houvera, conforme predito pelo próprio Messias: “Porque nesse tempo
haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem
havido, nem haverá jamais”. Mateus 24: 21.
Justamente, naquele período dificultoso, melhorou em muito a
condição religiosa dos crentes, houve um progresso na sua condição, um
crescimento de graça, uma evolução em todos os elementos do cristianismo.
É em tempo de tribulação que a igreja de Jesus Cristo mais
cresce.
O período seguinte da história da Igreja é representado pela
igreja de Sardes, que significa
Cântico de Alegria; ou ainda O Que Permanece. É,
portanto, a igreja do período pós-perseguição papal, ou período da reforma
protestante.
Foi, por conseguinte, um tempo em que houve grandes cânticos de
alegria, pois havia terminado a perseguição, e a liberdade religiosa fora estabelecida
pela Reforma Protestante. Mas, nesta
fase, a igreja tinha nome de que
vivia, no entanto, estava morta. “Ao anjo da igreja em Sardes
escreve: Esta cousa diz aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete
estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto”.
Apocalipse 3: 1.
É por isso que Sardes significa também “o que
permanece”. Pois, neste espaço de tempo, muitas doutrinas errôneas
permaneceram no bojo da igreja, doutrinas populares e mundanas. Doutrinas
estas, que destruíam a espiritualidade e obliteravam a linha demarcatória entre
a igreja e o mundo.
O período subsequente é representado pela igreja de Filadélfia,
que significa Amor Fraternal. Nesta fase da igreja, o Santo e
Verdadeiro faz a declaração de que “Vem sem demora”. Apocalipse
3: 11. E, com esta certeza, os crentes daquela época, deram o alarme às igrejas
e ao mundo indicando a vinda do Filho do Homem como a verdadeira certeza do
crente.
Com o objetivo de proclamar as verdades de Deus a todos os
povos, o Pai abre uma maravilhosa porta, criando na Europa as diversas
Sociedades Bíblicas. Apocalipse 3: 8. “Conheço as tuas obras –
eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar –
que tens pouca força, entretanto, guardaste a Minha palavra e não negaste o Meu
nome”. A igreja desta fase se destacou pelo seu amor aos semelhantes e, principalmente ao Onipotente!
O último período da igreja faz alusão aos dias atuais, tal período é representado pela igreja de Laudicéia, que significa Julgamento
do Povo. É a época que antecede a volta de Cristo, e apresenta as
cenas finais do tempo de prova, e a última mensagem de misericórdia, antes do retorno de Jesus e vinda de Deus. É, portanto, o tempo, durante o qual, o Decálogo é
tomado pela expectante igreja, notadamente, os seguidores de Cristo, como sua regra de vida.
Que cada pessoa possa estar preparada para ser vencedora em Jesus, e poder sentar no trono com Cristo, assim como o Filho de Deus sentou-se no trono do Onipotente Pai.
Que um sentimento de temor e um estremecimento de júbilo
perpasse o coração de cada diligente investigador do Apocalipse, ao se
aperceber que Deus está se revelando, e possa pedir força ao Onipotente Pai,
para cumprir Sua ordem, e dizer graciosamente, Ó Deus dá-me força para fazer
Tua vontade, e que este entendimento seja para mim precioso, a ponto de não almejar nenhum outro tesouro.
Ademais, que a sublime e estupenda verdade da revelação
apocalíptica encha o coração de cada leitor com o sentimento de dedicação absoluta
ao seu semelhante e a Deus, preparando-o a ser útil aqui e no lar celestial.
O verso doze do capítulo primeiro do Apocalipse relata: “E
ME VIREI PARA VER QUEM FALAVA COMIGO. E, VIRANDO-ME, VI SETE CASTIÇAIS DE
OURO”. Existe outra tradução que ao invés de castiçais, utiliza a palavra candeeiros.
O próprio Revelador, no caso, Jesus Cristo, define o significado da palavra castiçal: “Quanto ao mistério... dos
sete candeeiros de ouro,... os sete candeeiros de ouro são as sete
igrejas”. Apocalipse 1: 20. Os sete castiçais ou candeeiros de ouro representam as
sete igrejas, ou, como podemos perceber, se referem à igreja de Cristo em Sua totalidade
histórica.
Para auxiliar na convicção do leitor, com o objetivo de fixar na mente, saiba que, quando a Revelação se refere à igreja de Cristo, deve-se entender que Jesus está se referindo a todas as pessoas que estejam vivas, pois, Deus não é Deus
de mortos e sim de vivos (Mateus 22: 32; Marcos 12: 27; Lucas 20: 38),
e não, necessariamente, sobre uma denominação em especial!
É maravilhoso saber que todos os castiçais eram de ouro, o que leva
a crer que o desejo de Deus era que Sua igreja, em todos os sete períodos,
fosse gloriosa.
Deus dá ao ser humano seu devido valor, pois, a humanidade é obra
distintiva de Sua Criação, assim, aos olhos da Divindade, o ser humano tem
dignidade soberana!
Todavia, para Deus, o ser humano tem um valor inestimável, pois, cada pessoa é igreja de
Cristo, por isso, amado leitor, procure copiar o caráter aurífero do Redentor!
Apesar de que, em alguns períodos da história da igreja, o povo,
na sua maioria, não refletia o caráter aurífero de Deus, ainda assim, em todos
os períodos, sempre existiu um remanescente fiel, como ainda hoje existe, são,
exatamente, as pessoas que se esforçam em guardar os Mandamentos de Deus e
sustentam o testemunho de Jesus: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Apocalipse 14: 12.
O ouro é emblema da fé, e a igreja cristã não só deveria ser
gloriosa como o ouro, mas, também, sobretudo fervorosa, fiel e confiante na
provisão de Deus e em Sua promessa.
É esplendente saber que a igreja de Cristo, ou seja, cada ser
humano tenha sido simbolizado por castiçais.
Eis aí uma linda simbologia, pois, o castiçal é um objeto
portador de luz. Assim, cada pessoa, como igreja de Cristo, deve, aqui neste
mundo, ser portadora da luminosidade da mais gloriosa luz!
Igualmente, a potência radiante emitida por cada criatura
humana, provém de Deus, do Seu Filho Jesus Cristo e, do Evangelho que foi
transmitido pelo Espírito Santo.
Possuindo esta claridade que salva, as pessoas, na qualidade de
igreja de Cristo, não poderia ser simbolizada por castiçais de nenhum outro
metal, senão o ouro!
Cada pessoa faz parte desta igreja gloriosa, no entanto, só será
reluzente se entrar num estreito relacionamento salvífico e vivificante com
Jesus.
Faça parte da igreja honrosa, ilustre e notável, para tanto,
viva em uníssono com a vontade do Criador, só assim você será luz em meio às
trevas! “Vós
sois a luz do mundo... Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para
que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Mateus 5: 14 e 16. “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros filhos de Deus,
inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis
como luzeiros no mundo”. Filipenses 2: 15.
Esta é a função de toda pessoa, pois, cada pessoa é a igreja de
Deus, portanto, esta também é a minha e a sua função, meu caro leitor.
Já dizia um pensador: ‘Como guia, a Bíblia não tem rival. Dá
paz tranquila ao que crê, e firme esperança do futuro. Resolve os grandes
problemas da vida e do destino, e inspira um viver de pureza, paciência e
piedade’.
Volva o seu pensamento, para as palavras do versículo treze do
capítulo primeiro do Apocalipse, que relata: “E, NO MEIO DOS
CANDEEIROS, UM SEMELHANTE AO FILHO DO HOMEM, COM VESTES TALARES, E CINGIDO À
ALTURA DO PEITO COM UMA CINTA DE OURO”.
Caro leitor, este versículo define o valor do ser humano, ao
revelar o preço pago por Cristo para redimi-lo. Identifica o único antídoto
para o pecado, e apresenta o mais perfeito código moral que já haja sido
traçado, o conjunto metódico e sistemático da disposição Divina para doação da
Vida Eterna, pois, é referendado pelo caráter do Deus Criador.
Este verso escancara o futuro e demonstra a necessidade duma
preparação para enfrentá-lo.
Portanto, seja valoroso em defesa do direito e se robusteça para
a vida eterna. Antes, porém, alinhe-se a Deus e a Cristo, em cujo conhecimento
se encontra vida sem fim.
No verso anterior, viu-se, conforme a interpretação do Senhor
Jesus, que as sete igrejas são simbolizadas por sete candeeiros. “Quanto
ao mistério... dos sete candeeiros de ouro... os sete candeeiros... são as sete
igrejas”. Apocalipse 1: 20.
Quão maravilhoso é saber que a igreja de
Cristo, toda criatura humana, é representada por um castiçal, que é um objeto que
deveria ser portador de luz. Da Luz de Deus, da Luz de Jesus, da Luz do
Espírito Santo, que é a verdadeira Luz do Evangelho, da Luz que salva!
No meio desta igreja sublime, João divisa o primeiro personagem
que aparece nas cenas do Apocalipse, e aponta-O como o ‘Filho do Homem’.
João não tinha a menor dúvida. Embora um tanto diferente dos
dias em que peregrinou na Terra, era, indubitavelmente, o seu amado Mestre.
João muitas vezes ouvira Jesus referir-se à Sua pessoa como ‘Filho do Homem’.
Título este que mais O identifica com a família humana.
Quão glorioso é saber que Cristo possui uma parte humana, para
que a humanidade possa almejar Sua parte Divina – A pureza de Jesus, o amor de
Deus e o companheirismo do Espírito Santo!
O Filho de Deus foi visto por João no meio dos castiçais, ou
igrejas que são as pessoas, participando de suas experiências, compreendendo
suas necessidades. Isto tem sido sempre uma fonte de conforto, especialmente em
todo momento de perseguição.
Jesus Cristo tem acompanhado Sua igreja, cada pessoa, quer seja
militante ou não, o que é motivo de regozijo e confiança para o pecador. O Remidor
está em constante comunicação com Seu povo, e todos são de Deus, uma vez que
tudo e todos Lhe pertencem.
Jesus conhece a real condição de cada filho Seu, tanto daquele
que reconhece a paternidade Divina, quanto o daquele outro que, por legitimidade,
escolheu não ser filho dEle. Deus aceita a escolha de cada um, contudo, procura
com racionalidade e amor fazer com que o ser humano torne-se a Ele.
Se, por ventura, essa escolha foi feita por ignorância, o Pai
não leva em conta tal escolha, pois cada pessoa vai ser responsável somente por
aquilo que ela sabe, conscientemente, o real significado de sua escolha! “Mas
Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia, agora, a todos os
homens, e em todo o lugar, que se arrependam”. Atos 17: 30.
É por isso, caro leitor, que Deus observa sua ordem, sua piedade
e sua devoção, portanto, fique tranquilo, pois, em Deus não haverá enganos!
Seja qual for a experiência que você, caro leitor, tenha de passar,
fique certo que por ter escolhido seguir a vontade de Deus o Pai, do Filho e do
Espírito Santo com o intuito de compreender a Sua Verdade, você será
distinguido como aquela pessoa que escolheu Deus, deve, portanto, estar seguro
de que o Senhor está contigo te fortalecendo em suas decisões!
A promessa de participação de Cristo encontra-se no livro de
Mateus 28: 20. “Eis que estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos”.
É por isso, meu amigo leitor, que não se deve ficar apreensivo com
as experiências, por mais danosas que possam parecer, uma vez que, deve-se ter
a convicção de que nos momentos probantes de tua experiência, quando colocado
em juízo, estarás substancialmente fortalecido pela presença de Jesus Cristo
através do Espírito Santo!
Não tenha dificuldade em crer que o Consolador estará instando
com cada pessoa, no sentido de fortalecer os pensamentos, palavras e ações!
Esta, sem dúvida, é tua grande garantia!
Que Deus, então, te fortaleça a cada dia, e cada vez mais
estreite tua relação de amizade com o Divino para manter bem vívida em sua
mente o amor ao Onipotente, a dedicação ao Salvador, tendo a companhia
benfazeja do Espírito Santo!