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sábado, 28 de setembro de 2013

IDE - Atender à Ordem - Avisar o Mundo Agonizante

ATENDER À ORDEM – AVISAR O MUNDO AGONIZANTE 

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



Todo Paço Celestial está, através das mensagens apocalípticas, fazendo seu mais comovente apelo à humanidade perdida.
O Revelador conclama para que todos possam considerar a magnitude do sacrifício de Cristo por nós. Foi dada a João a ordem de avisar o mundo agonizante.
Estava ali uma enfática ordem a São João, “O QUE VÊS ESCREVE-O NUM LIVRO, E ENVIA-O ÀS SETE IGREJAS”.
O amado João não foi desobediente a esta sagrada incumbência. Deveria escrever a mensagem que lhe seria mostrada, num único livro, não em sete livros, e enviá-lo às sete igrejas.
Não um livro para cada igreja, mas um só livro, para todas elas. Isto comprova, mais uma vez, que as sete igrejas compreende a totalidade histórica da igreja cristã, desde o período apostólico até a vinda de Cristo.
O escritor e comentarista profético Roy Allan Anderson, no seu livro O Apocalipse Revelado na página dezesseis expôs: “As sete igrejas representam sete fases ou períodos na história da igreja, estendendo-se desde o tempo dos apóstolos até a vinda de Cristo pela Segunda vez, história cujas características são parcialmente indicadas nas cartas a elas dirigidas”.
Portanto a igreja de Éfeso representa o período que corresponde à igreja apostólica, quando os cristãos receberam o evangelho em pureza, e tinha um caráter desejável, no seu primeiro amor.
Por sua vez, a igreja de Esmirna representa o período subsequente. Uma igreja preste a passar pela prova ardente da perseguição. Foi neste período que aconteceu o que os historiadores identificam de Diáspora, os cristãos terem sido espalhados pelo mundo de então.
No entanto, se algum seguidor de Cristo fosse chamado a selar com o sangue o seu testemunho, deveria lembrar-se de que repousavam sobre ele os olhos de alguém que partilhou a mesma sorte, mas que triunfou sobre a morte e podia fazê-lo sair de sua sepultura de mártir.
A próxima fase da igreja Cristã foi representada pela igreja de Pérgamo. Um período em que a igreja de Cristo começou a receber influências, que foram introduzindo erros e males teológicos na igreja.
Tempo que historicamente começa pela professa conversão de Constantino ao cristianismo, alcançando o estabelecimento do Papado. Neste espaço de tempo o mistério da iniquidade, entrou largamente na igreja, e resultou no perfeito desenvolvimento do papel do homem do pecado.
A época seguinte da história do cristianismo é representada pela igreja de Tiatira, e corresponde ao espaço de tempo que os historiadores identificam de período Escuro da história da humanidade, época da Santa Inquisição, ou perseguição papal. Foi um longo tempo decorrido de triunfo e perseguição aos genuínos cristãos que foram martirizados pela férrea igreja papal.

O SANTO OFÍCIO E A FÉ CATÓLICA

A Inquisição, ou, como é mais comumente conhecida, A Santa Inquisição ou Santo Ofício, era, na verdade, um mecanismo utilizado pelos dominadores para punir supostos crimes contra a fé católica, a quem, os soberanos, eram devedores de agradecimento ao Sistema Papal, que obtivera tantas vitórias, por se rotular de Sagrada.
Não seria a Santa Inquisição, um embuste, ou no mínimo, o encobrimento em nome de Deus, para justificar assassinatos bárbaros contra homens, mulheres, jovens e crianças indefesas, cujo único crime era ter um pensamento distante do pensar da Igreja Católica e defender tal compreensão com firmeza racional?
O que se sabe e lamenta-se, é que a Inquisição foi tão devastadora na Europa Medieval, que lavou o continente com o sangue quente de inocentes criaturas, pelas gélidas mãos dos algozes, e os corpos fumegantes, eram tantos, que iluminavam a Idade Escura.
Triste é saber que poucos sabem, que até no Brasil, a Inquisição foi uma assolação vandálica, e que ainda hoje ela permanece em ação, pelo mesmo motivo, cumprir a suposta vontade de Deus, dizimando seres humanos, a principal Criação Divina, sem, ao menos, haver outro poder que se anteponha a esta máquina mortífera dos demônios, fantasiada de Deus.
Naquele tempo ocorreu a mais terrível tribulação sobre a igreja, como até então não houvera, conforme predito pelo próprio Messias: “Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, nem haverá jamais”. Mateus 24: 21.
Justamente, naquele período dificultoso, melhorou em muito a condição religiosa dos crentes, houve um progresso na sua condição, um crescimento de graça, uma evolução em todos os elementos do cristianismo.
É em tempo de tribulação que a igreja de Jesus Cristo mais cresce.
O período seguinte da história da Igreja é representado pela igreja de Sardes, que significa Cântico de Alegria; ou ainda O Que Permanece. É, portanto, a igreja do período pós-perseguição papal, ou período da reforma protestante.
Foi, por conseguinte, um tempo em que houve grandes cânticos de alegria, pois havia terminado a perseguição, e a liberdade religiosa fora estabelecida pela Reforma Protestante. Mas, nesta fase, a igreja tinha nome de que vivia, no entanto, estava morta. “Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Esta cousa diz aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto”.  Apocalipse 3: 1.
É por isso que Sardes significa também “o que permanece”. Pois, neste espaço de tempo, muitas doutrinas errôneas permaneceram no bojo da igreja, doutrinas populares e mundanas. Doutrinas estas, que destruíam a espiritualidade e obliteravam a linha demarcatória entre a igreja e o mundo.
O período subsequente é representado pela igreja de Filadélfia, que significa Amor Fraternal. Nesta fase da igreja, o Santo e Verdadeiro faz a declaração de que “Vem sem demora”. Apocalipse 3: 11. E, com esta certeza, os crentes daquela época, deram o alarme às igrejas e ao mundo indicando a vinda do Filho do Homem como a verdadeira certeza do crente.
Com o objetivo de proclamar as verdades de Deus a todos os povos, o Pai abre uma maravilhosa porta, criando na Europa as diversas Sociedades Bíblicas.  Apocalipse 3: 8. “Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto, guardaste a Minha palavra e não negaste o Meu nome”. A igreja desta fase se destacou pelo seu amor aos semelhantes e, principalmente ao  Onipotente!
O último período da igreja faz alusão aos dias atuais, tal período é representado pela igreja de Laudicéia, que significa Julgamento do Povo. É a época que antecede a volta de Cristo, e apresenta as cenas finais do tempo de prova, e a última mensagem de misericórdia, antes do retorno de Jesus e vinda de Deus. É, portanto, o tempo, durante o qual, o Decálogo é tomado pela expectante igreja, notadamente, os seguidores de Cristo,  como sua regra de vida.
Que cada pessoa possa estar preparada para ser vencedora em Jesus, e poder sentar no trono com Cristo, assim como o Filho de Deus sentou-se no trono do Onipotente Pai.
Que um sentimento de temor e um estremecimento de júbilo perpasse o coração de cada diligente investigador do Apocalipse, ao se aperceber que Deus está se revelando, e possa pedir força ao Onipotente Pai, para cumprir Sua ordem, e dizer graciosamente, Ó Deus dá-me força para fazer Tua vontade, e que este entendimento seja para mim precioso, a ponto de não almejar nenhum outro tesouro.
Ademais, que a sublime e estupenda verdade da revelação apocalíptica encha o coração de cada leitor com o sentimento de dedicação absoluta ao seu semelhante e a Deus, preparando-o a ser útil aqui e no lar celestial.
O verso doze do capítulo primeiro do Apocalipse relata: “E ME VIREI PARA VER QUEM FALAVA COMIGO. E, VIRANDO-ME, VI SETE CASTIÇAIS DE OURO”. Existe outra tradução que ao invés de castiçais, utiliza a palavra candeeiros.
O próprio Revelador, no caso, Jesus Cristo, define o significado da palavra castiçal: “Quanto ao mistério... dos sete candeeiros de ouro,... os sete candeeiros de ouro são as sete igrejas”. Apocalipse 1: 20.  Os sete castiçais ou candeeiros de ouro representam as sete igrejas, ou, como podemos perceber, se referem à igreja de Cristo em Sua totalidade histórica.
Para auxiliar na convicção do leitor, com o objetivo de fixar na mente, saiba que, quando a Revelação se refere à igreja de Cristo, deve-se entender que Jesus está se referindo a todas as pessoas que estejam vivas, pois, Deus não é Deus de mortos e sim de vivos (Mateus 22: 32; Marcos 12: 27; Lucas 20: 38), e não, necessariamente, sobre uma denominação em especial!
É maravilhoso saber que todos os castiçais eram de ouro, o que leva a crer que o desejo de Deus era que Sua igreja, em todos os sete períodos, fosse gloriosa.
Deus dá ao ser humano seu devido valor, pois, a humanidade é obra distintiva de Sua Criação, assim, aos olhos da Divindade, o ser humano tem dignidade soberana!
Todavia, para Deus, o ser humano tem um valor inestimável, pois, cada pessoa é igreja de Cristo, por isso, amado leitor, procure copiar o caráter aurífero do Redentor!
Apesar de que, em alguns períodos da história da igreja, o povo, na sua maioria, não refletia o caráter aurífero de Deus, ainda assim, em todos os períodos, sempre existiu um remanescente fiel, como ainda hoje existe, são, exatamente, as pessoas que se esforçam em guardar os Mandamentos de Deus e sustentam o testemunho de Jesus: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Apocalipse 14: 12.
O ouro é emblema da fé, e a igreja cristã não só deveria ser gloriosa como o ouro, mas, também, sobretudo fervorosa, fiel e confiante na provisão de Deus e em Sua promessa.
É esplendente saber que a igreja de Cristo, ou seja, cada ser humano tenha sido simbolizado por castiçais.
Eis aí uma linda simbologia, pois, o castiçal é um objeto portador de luz. Assim, cada pessoa, como igreja de Cristo, deve, aqui neste mundo, ser portadora da luminosidade da mais gloriosa luz!
Igualmente, a potência radiante emitida por cada criatura humana, provém de Deus, do Seu Filho Jesus Cristo e, do Evangelho que foi transmitido pelo Espírito Santo.
Possuindo esta claridade que salva, as pessoas, na qualidade de igreja de Cristo, não poderia ser simbolizada por castiçais de nenhum outro metal, senão o ouro!
Cada pessoa faz parte desta igreja gloriosa, no entanto, só será reluzente se entrar num estreito relacionamento salvífico e vivificante com Jesus.
Faça parte da igreja honrosa, ilustre e notável, para tanto, viva em uníssono com a vontade do Criador, só assim você será luz em meio às trevas! “Vós sois a luz do mundo... Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Mateus 5: 14 e 16. “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros filhos de Deus, inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”. Filipenses 2: 15.
Esta é a função de toda pessoa, pois, cada pessoa é a igreja de Deus, portanto, esta também é a minha e a sua função, meu caro leitor.
Já dizia um pensador: ‘Como guia, a Bíblia não tem rival. Dá paz tranquila ao que crê, e firme esperança do futuro. Resolve os grandes problemas da vida e do destino, e inspira um viver de pureza, paciência e piedade’.
Volva o seu pensamento, para as palavras do versículo treze do capítulo primeiro do Apocalipse, que relata: “E, NO MEIO DOS CANDEEIROS, UM SEMELHANTE AO FILHO DO HOMEM, COM VESTES TALARES, E CINGIDO À ALTURA DO PEITO COM UMA CINTA DE OURO”.
Caro leitor, este versículo define o valor do ser humano, ao revelar o preço pago por Cristo para redimi-lo. Identifica o único antídoto para o pecado, e apresenta o mais perfeito código moral que já haja sido traçado, o conjunto metódico e sistemático da disposição Divina para doação da Vida Eterna, pois, é referendado pelo caráter do Deus Criador.
Este verso escancara o futuro e demonstra a necessidade duma preparação para enfrentá-lo.
Portanto, seja valoroso em defesa do direito e se robusteça para a vida eterna. Antes, porém, alinhe-se a Deus e a Cristo, em cujo conhecimento se encontra vida sem fim.
No verso anterior, viu-se, conforme a interpretação do Senhor Jesus, que as sete igrejas são simbolizadas por sete candeeiros. “Quanto ao mistério... dos sete candeeiros de ouro... os sete candeeiros... são as sete igrejas”. Apocalipse 1: 20.
Quão maravilhoso é saber que a igreja de Cristo, toda criatura humana, é representada por um castiçal, que é um objeto que deveria ser portador de luz. Da Luz de Deus, da Luz de Jesus, da Luz do Espírito Santo, que é a verdadeira Luz do Evangelho, da Luz que salva!
No meio desta igreja sublime, João divisa o primeiro personagem que aparece nas cenas do Apocalipse, e aponta-O como o ‘Filho do Homem’.
João não tinha a menor dúvida. Embora um tanto diferente dos dias em que peregrinou na Terra, era, indubitavelmente, o seu amado Mestre. João muitas vezes ouvira Jesus referir-se à Sua pessoa como ‘Filho do Homem’. Título este que mais O identifica com a família humana.
Quão glorioso é saber que Cristo possui uma parte humana, para que a humanidade possa almejar Sua parte Divina – A pureza de Jesus, o amor de Deus e o companheirismo do Espírito Santo!
O Filho de Deus foi visto por João no meio dos castiçais, ou igrejas que são as pessoas, participando de suas experiências, compreendendo suas necessidades. Isto tem sido sempre uma fonte de conforto, especialmente em todo momento de perseguição.
Jesus Cristo tem acompanhado Sua igreja, cada pessoa, quer seja militante ou não, o que é motivo de regozijo e confiança para o pecador. O Remidor está em constante comunicação com Seu povo, e todos são de Deus, uma vez que tudo e todos Lhe pertencem.
Jesus conhece a real condição de cada filho Seu, tanto daquele que reconhece a paternidade Divina, quanto o daquele outro que, por legitimidade, escolheu não ser filho dEle. Deus aceita a escolha de cada um, contudo, procura com racionalidade e amor fazer com que o ser humano torne-se a Ele.
Se, por ventura, essa escolha foi feita por ignorância, o Pai não leva em conta tal escolha, pois cada pessoa vai ser responsável somente por aquilo que ela sabe, conscientemente, o real significado de sua escolha! “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia, agora, a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam”. Atos 17: 30.
É por isso, caro leitor, que Deus observa sua ordem, sua piedade e sua devoção, portanto, fique tranquilo, pois, em Deus não haverá enganos!
Seja qual for a experiência que você, caro leitor, tenha de passar, fique certo que por ter escolhido seguir a vontade de Deus o Pai, do Filho e do Espírito Santo com o intuito de compreender a Sua Verdade, você será distinguido como aquela pessoa que escolheu Deus, deve, portanto, estar seguro de que o Senhor está contigo te fortalecendo em suas decisões!
A promessa de participação de Cristo encontra-se no livro de Mateus 28: 20. “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.
É por isso, meu amigo leitor, que não se deve ficar apreensivo com as experiências, por mais danosas que possam parecer, uma vez que, deve-se ter a convicção de que nos momentos probantes de tua experiência, quando colocado em juízo, estarás substancialmente fortalecido pela presença de Jesus Cristo através do Espírito Santo!
Não tenha dificuldade em crer que o Consolador estará instando com cada pessoa, no sentido de fortalecer os pensamentos, palavras e ações! Esta, sem dúvida, é tua grande garantia!
Que Deus, então, te fortaleça a cada dia, e cada vez mais estreite tua relação de amizade com o Divino para manter bem vívida em sua mente o amor ao Onipotente, a dedicação ao Salvador, tendo a companhia benfazeja do Espírito Santo!

sábado, 21 de setembro de 2013

IDE - João, na Ilha de Patmos, No Dia do Senhor


JOÃO, NA ILHA DE PATMOS, NO DIA DO SENHOR

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



Continuando a usufruir da benevolência de Deus e, nutrindo sentimentos de gratidão, uma vez que, não se pode alienar ou destruir as regalias doadas por Deus para toda humanidade!

Entenda-se com mais profundidade o enunciado seguinte do verso nove do capítulo primeiro do livro da Revelação, o Apocalipse!

A ILHA DE PATMOS

Esta ilha, hoje denominada Paloma ou Palmosa, é uma ilha do Mar Egeu, próxima à costa da Ásia Menor.
Conta apenas 40 Km² de superfície, sendo seu solo montanhoso, vulcânico, sem rios e pouco fértil.
Ao tempo do império romano, a ilha de Patmos por conta de sua localização distante do continente, era utilizada para banir as pessoas que praticavam crimes, principalmente delitos políticos, ou cometiam ofensa de um bem jurídico tutelado pela lei penal.
No caso de João, ele foi exilado por defender o cristianismo, seu ato suscitou a reação organizada da sociedade imperial que considerou uma violação penal, culpável por lei.
João foi expulso para Patmos no ano 94 a.D., por ordem do imperador Domiciano, o tipo de exílio a que João foi submetido era Relegatio, ou seja, por um tempo determinado, podendo ser, inclusive, por toda a vida, contudo, sem perda de posses ou direitos, para que naquela ilha, afinal perecesse como um dos indesejáveis do império.
Como Patmos era praticamente isolada do resto do mundo, tornara-se, para João, um homem de aproximadamente noventa e cinco anos, altamente sociável com costumes nobres, inteligência refinada e aspirações religiosas elevadas, numa prisão muito mais cruel, pois, o mesmo, não teria como testemunhar de Jesus na solitária Patmos.
Na opinião de Domiciano, o amado ancião não resistiria por muito tempo os maus tratos do exílio, por fim, o tédio, finalmente, poria termo definitivo à sua vida.
No entanto, tudo quanto o ímpio Domiciano, induzido pelo inimigo, planejara para calar a voz do fiel amigo de Jesus, fracassou, pois João, nessa ilha rochosa do Mar Egeu, recebeu as mais extraordinárias revelações de Cristo, destinada para todas as pessoas!
E não foi somente isso que aconteceu! João, o discípulo amado, retornara a Éfeso, na Ásia Menor, após ter sido liberto do exílio, tornando-se, talvez, a maior testemunha de Jesus em todos os tempos.
Perceba como isto aconteceu. Ao invés de João morrer de tédio, o ímpio Domiciano foi assassinado, por Stephanus, a 18 de setembro de 96 aD., este fatídico episódio colocou Nerva na posição de imperador.
Como sucedia habitualmente, os presos políticos e por razões religiosas foram alforriados. De posse da liberdade, João retorna ao continente indo residir em Éfeso.

POR CAUSA DA PALAVRA DE DEUS, E PELO TESTEMUNHO DE JESUS CRISTO

Esta predisposição de defender a Palavra de Deus e testemunhar de Jesus Cristo foi considerada, por aquela sociedade, como um ato digno de repreensão e castigo. Todavia, Domiciano considerou como um ato condenável, sujeito a consequência desagradável e funesta. Por isso o Imperador não ousou permitir a promulgação do puro evangelho dentro dos limites do império.
Afastou-o do convívio social, desterrando-o para a solitária Patmos. Domiciano pensava ter para sempre extinto pelo menos um farol da verdade, pelo contrário, veio a mais magnífica revelação de todo o cânon sagrado, que irradia seu divino fulgor sobre todo o mundo cristão até ao fim do tempo.
Com respeito a João e Domiciano, se aplicam as palavras das Escrituras, que declaram que “o justo ficará em memória eterna”, mas “o nome dos ímpios apodrecerá”. Provérbios 10: 7.
Analise-se o verso dez de Apocalipse primeiro: “Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta”.

ARREBATADO EM ESPÍRITO

João, apesar de corporeamente permanecer na ilha de Patmos, no entanto, a Terceira Pessoa da Divindade, colocou o Discípulo Amado em êxtase, ou seja, elevado em espírito, tendo a possibilidade de ver o sobrenatural.
Outros profetas também passaram por idêntica experiência. Está relatado sobre uma visão que Pedro teve: “Sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos”. Atos 10: 10.  São Paulo também declara: “Fui arrebatado para fora de mim”. Atos 22: 17.
Tanto, Pedro quanto Paulo como também João, foi disponibilizado pelo Espírito Santo em estado de poder ver o sobrenatural, sem sair, fisicamente, do lugar onde se encontrava.
Foi este o estado em que João recebeu as visões do Apocalipse, isto é, em êxtase, ou sob o controle do Espírito Santo.
Nada em torno devia perturbar a atenção do profeta ao contemplar as gloriosas cenas, sendo, portanto, indispensável um perfeito arrebatamento íntimo sob o controle do Espírito de Deus.
Embora sequestrado de todos os que professavam igual fé e quase exilado do mundo, João não estava separado de Deus, nem de Cristo, nem do Espírito Santo, nem dos anjos. Mantinha ainda comunhão com o seu divino Senhor.
E a expressão ‘em Espírito’ faz sugerir o mais alto grau de elevação espiritual que uma pessoa pode ser levada pelo Espírito de Deus.
Que cada pessoa possa, hoje, bem como por toda existência, manter uma íntima comunhão com o divino Senhor.
Que este estreitamento de relação com o Divino, possa levar outras pessoas, através da contemplação, a experimentar o antegozo de uma elevação espiritual, que os capacitem para o reino da glória.
Se o inimigo puder concentrar o olhar do pesquisador no Jesus histórico, sem que compreenda a obra que Cristo realmente veio efetuar, que foi salvar “o Seu povo dos pecados deles”, conforme Mateus 1: 21, não estará, então, em melhor situação do que aqueles que, há uns dois mil anos, O aceitaram como grande Mestre, mas não como Senhor e Salvador pessoal.

DIA DO SENHOR




O leitor cuidadoso e aplicado deve estar se perguntando, a que dia da semana se refere esta designação?

Existem quatro possibilidades de denominar com racionalidade a que dia se refere.
Há quem acredite, por isso, defende que a expressão dia do Senhor abrange toda a dispensação cristã, e não significa qualquer dia particular de vinte e quatro horas.
A esta posição basta se considerar que o livro do Apocalipse foi redigido pelo escritor, no caso João, em uma determinada localidade, a ilha de Patmos e, como é lógico, em um dia definido, neste caso, no dia do Senhor.
Sem queimar muitos neurônios, percebe-se bem definidos três elementos: o redator, o lugar onde foi escrito, e o dia em que foi datado, têm uma existência real e não apenas uma existência simbólica ou mística.
Outros opinam que o dia do Senhor é o dia do juízo, o futuro ‘dia do Senhor’ ao qual, tantas vezes as Sagradas Escrituras fazem referências.
Para o leitor coerente que usa de relação harmônica repleta de lógica, facilmente vai perceber que esta posição, não pode ser correta; pois, embora João possa haver tido uma visão acerca do dia do juízo final, não a podia ter nesse dia, pois, que era ainda futuro.
Sendo assim, este ponto de vista faz João afirmar uma estranha falsidade, dizendo que teve uma visão na ilha de Patmos, há vinte e um séculos, no dia do juízo, que era ainda futuro!
Como se percebe, não há ligação ou harmonia entre situações, acontecimentos ou ideias, portanto, é uma afirmativa sem nexo ou lógica!
O terceiro ponto de vista, talvez o mais admitido, é daqueles que afirmam que a expressão se refere ao primeiro dia da semana.
Para esta opinião ter uma base sólida e autêntica, se faz necessário ter uma demonstração evidente que ateste a veracidade ou autenticidade dessa dedução!
Com sinceridade analítica, há de se convir que, não existe nenhuma evidência que prove em caráter oficial esta afirmativa.
O próprio texto não define o termo ‘dia do Senhor’, por isso, se significa o primeiro dia da semana, deve-se procurar noutra parte da Bíblia a evidência de que esse dia da semana é sempre assim designado.
Os únicos outros escritores canônicos que por revelação falaram do primeiro dia da semana são: Mateus, Marcos, Lucas e Paulo; e falaram dele, simplesmente, como o ‘primeiro dia da semana’.
Confirme, então, cada um desses escritores, começando por Mateus 28: 1 (grifo nosso); “No findar do Sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro”.
Note inclusive que, a ênfase aí é para o Sábado, e não para o primeiro dia da semana. Marcos também dá mais ostentação ao Sábado, que ao Domingo, pois diz ele: “Passado o Sábado”. Marcos 16: 1, 2 e 9.
Existe ainda outras citações sobre o primeiro dia da semana em Atos 20: 7 que descreve: “E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite”.
Confira também I Coríntios 16: 2. Reza desta maneira: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar”.
Fica então evidente que nenhum destes escritores falou do Domingo, distinguindo-o de qualquer outro dos seis dias de trabalho.
O que é mais extraordinário e nos deixa pensativo é que Mateus, Marcos e Paulo escreveram seus livros, na própria altura em que se diz ter-se tornado o primeiro dia da semana, ‘o dia do Senhor’, por se haver realizado a ressurreição de Cristo num Domingo!
Ainda assim, esses escritores, na efervescência da ressurreição, tratam esse dia, simplesmente, como ‘o primeiro dia da semana’.
Outro detalhe importantíssimo é que o médico Lucas e o próprio João escreveram seus livros cerca de trinta anos após a ressurreição, mesmo assim, não distinguiram o Domingo, de qualquer outro dos seis dias da semana.
João, o vidente de Patmos, escreveu o Evangelho depois de ter escrito o Apocalipse, todavia, no Evangelho, ele chama ao primeiro dia da semana, não ‘dia do Senhor’, mas, simplesmente, ‘o primeiro dia da semana’. “E no primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro”. São João 20: 1.
Mais adiante o escritor identifica aquele dia, apenas classificando numericamente, sem utilizar seu nome próprio: “Chegada, pois à tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos, com medo dos judeus, chegou Jesus, pôs-se no meio e, disse-lhes: Paz seja convosco”. João 20: 19.
O que é mais importante é que o Pai nem o Filho, jamais, reclamaram o primeiro dia da semana como Seu ou, colocado nele qualquer atributo que o diferenciasse dos demais dias da semana!
Como se tem conhecimento, nenhum dia do ciclo semanal, afora o Sábado foi, jamais, aposta qualquer bênção ou atribuída qualquer santidade.
Se devesse identificar o Domingo como dia do Senhor, pelo fato de Cristo ter ressuscitado neste dia, o próprio Jesus, através de Sua revelação, ter-nos-ia, sem dúvida, informado isso em algum lugar da Bíblia!
Por esses motivos, o Domingo não adquiriu autenticidade nas Escrituras, portanto, ele não é o dia identificado como sendo dia do Senhor!
Todavia, há quem admita que o termo dia do Senhor, é uma nítida alusão ao sétimo dia da semana, conforme requerido pelas Escrituras Sagradas como o Sábado do Senhor.
Como se percebe, os que assim identificam estão, plenamente, respaldados na Palavra de Deus, pois, aceitam a responsabilidade da Bíblia ao identificar o dia do Senhor como sendo o Sábado.
No princípio o Criador deu ao homem seis dias para trabalhar, no entanto, o Sábado do sétimo dia, Ele reservou para Si, colocou Sua bênção e, identificou como sendo Seu Santo dia. “E havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”. Gênesis 2: 2 e 3.
É interessante notar que o Sábado, naquela ocasião, foi doado para toda a humanidade, que se resumia em Adão e Eva, que eram edênicos, por conseguinte, ele não foi dado para os israelitas, pois, naquela época não havia nação alguma!
Moisés, no deserto de Sim, portanto, antes de Deus haver dado a ele as Tábuas da Lei, no sexto dia da semana disse: “Amanhã é repouso, o Santo Sábado do Senhor”. Êxodo 16: 23.
Note que nesse incidente, Deus ainda não havia doado o Decálogo para o povo de Israel!
Deus, o grande Legislador, no Monte Sinai, na Sua Lei Moral reclama o Seu Santo dia. Êxodo 20: 8 – 11. “Lembra-te do dia de Sábado, para santifica-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de Sábado, e o santificou”.
Isaías, um dos profetas pelo qual Deus revelou Sua vontade, também lembra o Sábado. “Se desviares o teu pé de profanar o Sábado, e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia, mas se chamares ao Sábado deleitoso e Santo dia do Senhor digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então te deleitarás no Senhor, Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra, e te sustentarei com a herança do teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse”. Isaías 58: 13 e 14.
O próprio Jesus declarou: ‘O Filho do Homem até do Sábado é Senhor’. Marcos 2: 28.
Nenhum outro dia pode ser denominado dia do Senhor, a não ser o Sábado do grande Criador!
Somente o quarto Mandamento que estabelece o Sábado como dia do Senhor, aponta para Cristo, que é um com Deus, como Criador do universo, nenhum outro Mandamento tem essa aptidão, por isso a sumidade desse dia!
É desejo de Deus que a humanidade procure o melhor e encontre, para bem-aventurança eterna de sua alma. O desígnio de Deus é que esse anseio do coração humano chegue até Àquele que, unicamente, é capaz de satisfazê-lo, Jesus Cristo.

OUVI DETRÁS DE MIM UMA VOZ, COMO DE TROMBETA

Como se tem conhecimento, aqui na Terra, a voz de Cristo era identificada como sendo a voz do Cordeiro de Deus, no entanto, em glória desvelada, o timbre de Sua voz demonstra o Seu estado de poder e soa como a voz do Todo-Poderoso.
Quando Jesus retornar, Sua voz abalará o céu e a terra, e porá em risco fatal o ímpio descuidado e rebelde aos reclamos de Sua Divina Lei.
Adore, portanto, Jesus Cristo, a Palavra Vivificante que ao ordenar, tudo veio a existência numa ação conjunta com o Pai e o Espírito Santo, que são Criadores dos Céus e da Terra, sendo, o Filho, conhecido como o Verbo, Aquele que executou os desígnios Criativos da Divindade através de Suas pronunciações.
Cristo, juntamente com o Espírito Santo, também é Senhor do Sábado. Quando se admite que esses dois componentes da Divindade têm o mesmo atributo do Pai, o Todo poderoso fica, extremamente, feliz!
Quando se procede desta maneira, ver-se-á que algo extraordinário acontecerá com a criatura humana, conforme o entendimento do salmista Davi: “Então a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo; então entre as nações se dizia: Grandes cousas o Senhor tem feito por eles”. Salmos 126:2.
Fique certo, meu amigo leitor, que a humanidade não será a única que estará cheia de riso e de brados de júbilo. O Profeta Sofonias informa que “O Senhor teu Deus está no meio de ti; poderoso para salvar-te; Ele se deleitará em ti com alegria, renovar-te-á no Seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”. Sofonias 3: 17.
O próprio Deus estará cheio de riso e de brados de júbilo.
O ser humano que corresponder aos reclamos do Onipotente, haverá de estar regozijando e cantando, com a boca cheia de riso ante o absoluto prazer de ter reconhecido Deus como seu Amigo.
“As Escrituras Sagradas são o grande compêndio de Deus para o homem. São as divinas lâmpadas para nossos pés e luz para nosso caminho neste mundo de pecado. O valor do estudo das Escrituras não pode ser devidamente avaliado.
Considerada apenas sob o prisma literário, a Bíblia Sagrada muito se distingue.
Seu estilo é elegante e polido; suas imagens, belas e impressivas; suas histórias, interessantes, e suas narrativas, bem escritas; sua sabedoria, profunda e sua lógica, perfeita; sua linguagem, dignificante e seus temas, elevados – tudo a faz digna de ser universalmente lida e cuidadosamente estudada.
A palavra de Deus é o maior agente educador. Nada há que amplie tanto a visão, fortaleça a mente, eleve os pensamentos e enobreça as afeições como o estudo das sublimes e estupendas verdades da revelação apocalíptica.
O conhecimento dos princípios da Bíblia é preparação essencial para toda vocação.
 À medida que é estudada e seus ensinos recebidos, fortalece-se o caráter, as ambições nobres, a acuidade de percepção e o são juízo.
De todos os livros, nenhum contém, como a Bíblia, lições tão instrutivas, preceitos tão puros, nem tão grandiosas promessas”. Estudos Bíblicos – pág. 16 – CASA.
Imbuído deste propósito, e nobre ambição, convido você, amigo leitor, a nos acompanhar na fruição da perene luz divinal, e santo entendimento sobre o verso onze do capítulo primeiro do Apocalipse.
Nos dois últimos versos analisados, divisou-se João, na ilha de Patmos, no dia do Senhor, que é o Sábado, onde o Senhor reclama como sendo Seu Santo Dia. “Assim o Filho do Homem até do Sábado é Senhor”. Marcos 2: 28.
Foi exatamente no dia de Sábado que João recebeu as gloriosas revelações do Apocalipse.
Uma mensagem especial, no dia por excelência para adoração ao Deus Criador dos Céus e da Terra.
Naquele momento João, ouviu por detrás dele uma grande voz “Que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia, a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laudicéia”. Apocalipse 1: 11.
De imediato, João, não reconheceu aquela voz. Foi necessário que ele se virasse para ver quem falava com ele, e ao virar-se, ele teve a grata surpresa. Vislumbra o Filho do Homem “E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro. E no meio dos sete castiçais, alguém semelhante ao Filho do Homem, vestido até os pés de um vestido comprido, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro” Apocalipse 1: 12 e 13.
Aquele que João vira, era na verdade, seu amado amigo e companheiro nas aflições e no reino, Jesus Cristo.
Por qual motivo João não reconheceu a voz do seu amado amigo, de tantas jornadas?
Quando o seu amigo Jesus esteve na Terra, tinha a voz doce, melodiosa, sofredora, voz do Cordeiro de Deus, agora, com glória desvelada, a Sua voz tinha o timbre do Todo-Poderoso, a voz do Deus Criador e consumador de todas as coisas, por isso, João não reconhecera, aquela potente voz, como sendo a de Cristo!
Imagine a felicidade que João sentiu ao ver seu amado Mestre e Senhor, e com que presteza ele atendeu a Sua ordem.

Quando se ouve a Palavra de Deus, deve-se, semelhante a João, atender prontamente Seus graciosos reclamos, pois, Jesus está a oferecer vida em abundancia, ou seja a Eternidade!

sábado, 14 de setembro de 2013

IDE - Ressurreição Especial Para Os Que Crucificaram Jesus

RESSURREIÇÃO ESPECIAL PARA OS QUE CRUCIFICARAM JESUS

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




A cada manhã, e de forma ininterrupta, os céus continuam lançando raios de luz sobre a Palavra de Deus, induzindo cada pesquisador a continuar com a missão de analisar as mensagens do Apocalipse conforme o entendimento particular, mas, monitorado pelo Espirito Santo!
Faça-se a análise da segunda parte do verso sete do capítulo primeiro da Revelação.              

ATÉ OS MESMOS QUE O TRASPASSARAM
            
Sabe-se que quando Cristo retornar à Terra, conforme Ele próprio preceituou, advertindo ao sumo sacerdote Caifás, aquele que conspirou e deliberou prender e matar Jesus, tornando-se num dos principais algozes do Filho de Deus e, juntamente aos demais indivíduos cruéis e desumanos que O traspassaram.
 Como se vê e, diferente do entendimento comum, a morte de Cristo não deve ser debitada, unicamente, ao império romano, pois, ela foi, de fato, orquestrada pelo sumo sacerdote Caifás e os maiorais do Templo que se tornaram cúmplices do crime que Lhe infligiram, estes que praticaram o morticínio de Jesus, haverão de vê-LO com poder e glória suprema, descendo nas nuvens dos Céus.
Isto só será possível por uma ressurreição, pois, que este é o único meio de voltar à vida depois de descer ao sepulcro. O grande problema é saber como é que esses ímpios estarão vivos naquela altura, visto que a ressurreição geral dos ímpios só terá lugar mil anos depois do segundo advento de Jesus? “Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos”. Apocalipse 20: 5 pp.
O esclarecimento deste pormenor é elucidado pelo profeta Daniel. “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno”. Daniel 12: 1 (grifo nosso).
Esta ressurreição está relacionada com o grande tempo de angústia, qual nunca houve, que precede, imediatamente, à vinda de Deus e volta do Senhor Jesus. Como se pode perceber, acontecerá antes mesmo da ressurreição geral dos justificados!
Numa análise singela e de fácil compreensão, não resta dúvida que aqueles MUITOS, citados pelo profeta Daniel, não se referem à totalidade dos que estão vivenciando o sono eterno da morte, portanto, não é uma alusão à ressurreição geral dos justificados, que haverá de acontecer no retorno de Cristo e vinda de Deus, nem tão pouco se refere à ressurreição geral dos ímpios, que acontecerá mil anos após a dos justificados! Portanto, estes MUITOS se referem a uma porção distinta, tanto dos justificados, quanto dos ímpios!
Daniel está informando que aqueles MUITOS, não todos, dos que dormem no pó da terra, ou seja, que estão mortos, haverão de ressuscitar! Essa parte do verso é inquestionável!
O enigma a ser desvendado é saber quem fará parte desses muitos, tanto dos justificados, quanto dos que passarão pela experiência da vergonha e do desprezo eterno?
Não é necessário desvendar, neste instante, sobre os alguns dos muitos, não todos, que ressuscitarão para a vida eterna, mas, identificar aquela outra parte dos MUITOS que ressurgirão para vergonha e desprezo eterno!
Entre os que ressuscitarão para desonra e recuso eterno, encontram-se “Até os mesmos que O traspassaram” os que tomaram parte na cena da maior humilhação de nosso Senhor, juntamente aos outros notáveis protagonistas no crime contra Cristo! Assim esses personagens ressuscitarão para ver Jesus à destra do Pai, vindo buscar os que escolheram viver eternamente com a Divindade!
Inutilmente, esses piores inimigos lamentarão o crime de deicídio que praticaram, no entanto, não obterão perdão, pois, enquanto em vida, não se arrependeram de suas atitudes, daí terem de arcar com as consequências de seus atos.               


SÁBADO, SINAL DO FILHO DO HOMEM E SELO DE DEUS



TODAS AS TRIBOS DA TERRA SE LAMENTARÃO SOBRE ELE 

         Quando a Porta da Graça estiver fechada, naquela oportunidade, só haverá duas classes de pessoas; aqueles que não quiseram se relacionar com Cristo, abandonando-O e, os que procuram fazer a vontade de Deus, guardando os Seus Mandamentos, principalmente o mandamento que identifica Cristo como o Deus Criador de todas as coisas, ou seja, o quarto Mandamento que separa o sétimo dia da semana como o santo Sábado do Senhor e, identifica Cristo como sendo o Criador. "Lembra-te do dia do Sábado, para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua tarefa; mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado e o santificou. Êxodo 20: 8 – 11 (grifo nosso).
Dentre os muitos filhos de Deus, naquela oportunidade, existem aqueles que por observar o Mandamento que identifica a pessoa de Cristo como sendo o Deus Criador, demonstrando que Jesus, é sim, a pessoa identificada por João como sendo o Verbo que falou e tudo veio à existência!
A criatura humana que assim proceder, será, acirrada e ferozmente perseguida, não só por reverenciar o Sábado, mas, por não reconhecer o Domingo como sendo o dia do Senhor!
É de bom alvitre lembrar que para toda verdade proferida por Deus, o Inimigo coloca uma contrafação! Assim, para o Sábado do Senhor, separado e abençoado pelo próprio Criador, o Farsante colocou a imitação fraudulenta em seu lugar, no caso, o Domingo!
A classe antagônica é formada pelas pessoas que querem que a Vontade de Deus se amolde conforme suas próprias convicções, guardando o Domingo como homenagem à ressurreição de Cristo, contudo, distante do que preceitua o Criador!
Estas pessoas ao perceberem a não aprovação Divina, procuram revidar sua ira, justamente, no remanescente fiel!
A Bíblia relata que momentos antes do retorno de Jesus, aparecerá no Céu o sinal do Filho do Homem, sinal este que ao ser avistado por todas as pessoas, de todas as tribos da Terra que não estejam preparadas para o encontro com Cristo nos ares, se lamentem. “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens dos Céus, com poder e muita glória”. Mateus 24: 30.
Só após esse sinal, é que a humanidade verá Jesus!
Que sinal é este que fará com que todos os ímpios impenitentes, de todas as tribos da terra se lamentem?
O profeta Ezequiel esclarece, desfazendo esta incógnita. “E também lhes dei os Meus Sábados, para que servissem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica... E santificai os Meus Sábados, e servirão de sinal entre Mim e vós, para que saiba que Eu Sou o Senhor vosso Deus”. Ezequiel 20: 12 e 20.
Precisa-se compreender que a humanidade está vivenciando o tempo de oportunidade providenciado por Cristo, este período é mais conhecido como Reino da Graça, entende-se que quando Jesus vier nas nuvens dos Céus, em glória e majestade, estabelecerá um reino que jamais acabará, designado como Reino da Glória!
Igualmente, precisa-se lembrar de que os Mandamentos de Deus são obra das mãos dEle. “E voltando Moisés, desceu do monte com as duas tábuas do Testemunho na sua mão, tábuas escritas de ambas as bandas; de uma e de outra banda escritas estavam. E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas“. Êxodo 32: 15 e 16.
De posse destas informações básicas, recorra ao poema profético do salmista Davi. “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos”. Salmos 19: 1.
Pode-se compreender esta profecia da seguinte maneira; quando os céus proclamarem a glória de Deus, ou seja, quando Cristo retornar em glória, o firmamento anunciará as obras que Jesus executou com as Suas próprias mãos.
Unicamente através do Decálogo que é obra das mãos Criadora de Jesus, é que o firmamento anunciará a justiça Divina, pois, a Lei de Deus é a norma de Sua virtude, de dar a cada pessoa aquilo que ela própria escolheu.
Observe atentamente este relato: “Os Céus anunciam a Sua justiça, e todos os povos veem a Sua glória”. Salmos 97: 6.
Perceba como os versos de Salmos 19:1 e 97: 6 se encaixam perfeitamente anunciando as coisas porvir.
Sabe? Querido leitor, momentos antes de Cristo voltar, aparecerá nos Céus às tábuas da Lei, que são obras das mãos de Deus, anunciando a todas as nações, tribos, línguas e povos, o selo de Deus, conforme descrito no quarto mandamento, envolvido numa auréola doirada.
O Mandamento que enaltece o Sábado do Senhor, naquele momento, estará envolvido numa claridade fulgurante, por ser sim, o sinal do Filho do Homem, que aparecerá no Céu, condenando os ímpios impenitentes, por ser contumaz ao reverenciar o falso dia do Senhor, o Domingo!
Quando aquelas pessoas incrédulas, lerem na Lei essa confirmação da verdade, se sentirão condenadas e, se lamentarão profundamente! Logo em seguida, elas haverão de ver nos Céus o Filho do Homem descendo nas nuvens em glória e majestade! Por Conseguinte, todos eles se lamentarão profundamente!
O sinal do Filho do Homem, que é o quarto mandamento, que ordena a observância do Sábado, haverá de aparecer no Céu para fazer justiça, aos justificados e juízo aos ímpios. “Eis que é vindo o Senhor com milhares de Seus santos; Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra Ele”. Judas 14 e 15.
A multidão que não prezou o Senhor da glória e nem fez caso de Seu Santo Evangelho, nem tomou posse da salvação oferecida por Cristo, só terá que lamentar a escolha desvairada e imprudente que preferiu fazer.
Mas, aquelas pessoas que escolheram servir e fazer a vontade de Cristo, dando ouvidos à verdade e amando o Salvador, só terão que se regozijar naquele dia, faustoso para eles, contudo, será um dia terrível para seus adversários, por isso, eles também ficarão entristecidos, pois, dentre os perdidos, muitos foram seus amigos e familiares!          

CERTAMENTE, AMÉM


Ainda que a volta de Cristo e vinda de Deus, no grande cortejo celestial em demanda para o planeta malsinado pelo pecado, seja para os ímpios uma cena de terror e destruição, para os justificados será uma cena de triunfante alegria. “Se de fato é justo para com Deus que Ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam, e a vós outros que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do Seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem Deus e contra os que não obedecem ao Evangelho de nosso Senhor Jesus.
Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido ente vós o nosso testemunho)”. II Tessalonicenses 1: 6 – 10.

Toda pessoa que mantiver um relacionamento salvífico e vivificante com Cristo, estreitando o grau de amizade com Jesus, naquele momento probante, em pleno juízo, terá a oportunidade ímpar de saudar com prazer e grande contentamento o sinal que indica o retorno de Cristo, acompanhado, jubilosamente, pelo séquito celestial.
Quão bom seria que todo ser humano, quisesse fazer parte do grupo que saudará Jesus e o Onipotente Pai, naquele faustoso dia e, assim, rejubilasse, conjuntamente, com os anjos, arcanjos, querubins, guardiões e demais acompanhantes daquele cortejo celestial.

Jesus, quando esteve em peregrinação nas terras da Palestina, era constantemente mal compreendido por Seus amigos. Ainda assim, Ele possuía completa paz de mente. O segredo da tranquilidade de espírito em meio a constantes conflitos era Sua inalterável unidade, Sua identidade, com o Pai.
O verso oito do Apocalipse relata: “Eu Sou o alfa e o ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”.

EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, O PRINCÍPIO E O FIM


Sabe-se que o Alfa e o Ômega são, respectivamente, a primeira e a última letra do alfabeto grego, pois, em grego foi escrito o livro da Revelação, bem como o Novo Testamento. Com esta informação ver-se que toda literatura para ser saudável à alma, deve começar e terminar com Cristo.
Em todo ato de conversar, na formação do palavreado ao formar as frases, usa-se o alfabeto, em cujos extremos estão o Alfa e o Ômega. Por isso, todo colóquio, conversa ou palestra do seguidor de Jesus deve começar com Ele, prosseguir com Cristo e terminar com o Redentor. Em outras palavras, toda a linguagem do crente deve manter Jesus como centro e ser-Lhe honrosa.
Tudo, para que tenha um feliz princípio e um ditoso termo, deve começar e findar com Aquele que é o Alfa e o Ômega. ‘Sem Mim’, dissera Cristo, ‘nada podeis fazer’. O próprio universo começou com Jesus; ‘sem Ele nada do que foi feito se fez’. João 1: 3.
Esta frase magna, ‘Eu sou o Alfa e o Ômega’, é uma das muitas maneiras do Redentor assegurar a Sua imutabilidade e, de demonstrar que, o Espírito Santo, Jesus e o Pai, os três são um em propósito, amor e em misericórdia. Pois “nEle (em Cristo Jesus) habita corporalmente, todos os atributos da Divindade”.  Colossenses 2: 9 (adendo nosso),  ‘Quem vê a Mim’, (disse Jesus), ‘Vê o Pai’. João 14: 9 (adendo nosso).

QUE É, QUE ERA E QUE HÁ DE VIR

Esta é a segunda vez que se encontra essa expressão no primeiro capítulo do Apocalipse e, como já se anunciou, refere-se, exclusivamente, a Deus Pai.
Todavia, ‘Cristo é um com o Pai’ João 17: 11 e 21. Desta maneira, principalmente neste exato verso, Cristo externa, com propriedade, uma revelação de Si mesmo, como sendo uníssono com o Pai, portanto, Ele também é Deus, tendo, por conseguinte, poder infinito e, uma eternidade de existência, passada e futura!
Nesse Seu poder, o que mais se destaca é que, unicamente, Ele é o Salvador, pois, só Ele morreu, dando Sua vida em troca de nossa morte!
São, exatamente, esses três dias que Jesus deixou de existir, perdendo Sua completa eternidade, que O diferencia dos demais membros da Divindade!
Lembre-se que, se Cristo não ressuscitou, e para ressuscitar teve de morrer, seria vã a pregação e a fé do ser humano é, justamente isto que Paulo referenda ao falar com o povo de Coríntios. “E se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a nossa fé.” I Coríntios 15: 14.
Este fato, de Jesus ter morrido pela humanidade, faz de Cristo o mais exaltado ser Divino!
Adore Jesus, que é o Criador de todas as coisas, pois, Ele, com a Sua palavra de ordem 'fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das Águas'. (Apocalipse 14: 7). Adore também, conjuntamente, o Pai e Espírito Santo (Gênesis 1: 1 e 2), uma vez que foi o poder, e a vontade da Divindade (Pai, Filho e Espírito) quem criou o Universo!
Pode-se estar convicto que em Jesus Cristo existe e sobrevivem todas as coisas! Ele é digno de toda honra, glória e louvor. Portanto, receba dEle as manifestações e dons Espirituais.
Esses dons Espirituais e essas Manifestações outorgadas por Jesus Cristo, como preceitua Paulo, escrevendo aos Efésios, foram colocados em cada pessoa, indistintamente, para “O aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguem à unidade da fé e ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à medida da estatura completa de Cristo”. Efésios 4: 12 e 13.

Deus é a personificação do amor. Através da natureza, encontra-se a revelação deste amor, também sintetizado no decálogo, que é o transcrito do Caráter do Onipotente!
O amor de Deus foi perfeitamente exteriorizado na pessoa de Cristo, pois, Ele habita no Esconderijo do Altíssimo, e toda pessoa que segue Jesus, encontra a alameda da eternidade, que é estável, e não tem sombra de variação, pois, é firmado na Rocha, que é o fundamento do bem!

EU, JOÃO, TAMBÉM SOU VOSSO IRMÃO

João, naquele instante, sem mais preâmbulos, através de suas palavras, descreve seus atos de infortúnio que precedem as coisas definitivas, afirmando: “Eu, João que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, no reino, e paciência em Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus”. Apocalipse 1: 9.
Sabe-se que Deus deseja de todo humano o serviço de amor, serviço que brote de uma apreciação do Seu caráter. Deus não tem prazer na observância forçada. Ele concede, indistintamente, a todos vontade livre para que Lhe possam mostrar serviço voluntário.
Com base nesta livre escolha, desvenda os segredos de Deus para todos os humanos.
O profeta fala de si mesmo, identificando-se plenamente com o povo de Deus. Ele preferiu o humilde título da família cristã, irmão e companheiro nas aflições, que acompanham a profissão cristã nesta vida.

COMPANHEIRO NA AFLIÇÃO, NO REINO E NA PACIÊNCIA DE JESUS CRISTO

Nos dias em que o apóstolo escreveu o Apocalipse, a igreja era ferozmente perseguida pela espada do paganismo romano. Por ordem de Domiciano, multidões eram sacrificadas, os bens dos cristãos eram confiscados.
João procura dar ânimo aos cristãos, comunicando-lhes que também padecia pela mesma gloriosa fé. Por certo, a declaração de João, confortou e fortaleceu à igreja, neste caso, igreja no sentido de pessoa seguidora de Cristo, que fosse alvo da perseguição.
João, na verdade era um companheiro no angustioso sofrimento.
A salvação é um dom de Deus. O homem de todas as épocas, de todos os lugares, desde o advento do pecado até o retorno de Jesus, foi salvo, única e exclusivamente, pela graça redentora de Cristo.
No entanto, para o pecador tomar posse da vida eterna, automaticamente e em agradecimento por tão grande salvação recebida, ele passa a observar os Mandamentos de Deus, pela fé em Cristo Jesus.
Tal obediência, não serve como meio de salvação, no entanto, demonstra cabalmente que a pessoa foi salva por Cristo, numa ação responsiva a tão grande amor de Jesus, pelo pecador.

NO REINO

Para dar animosidade aos irmãos perseguidos, o apóstolo acrescenta que também era companheiro deles ‘no reino’. Referindo-se ao futuro e sublime reino da glória.
Paulo se reportando à igreja, informa que para alcançar a Vida Eterna, indubitavelmente, seria “Através de muitas tribulações que nos importa entrar no reino de Deus”. Atos 14: 22. Em outra parte Paulo afirma: “Se sofremos, também com Ele (com Jesus) reinaremos”. II Timóteo 2: 12 (adendo nosso). E mais adiante: “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”. II Timóteo 3: 12.
A tribulação e o reino não existem simultaneamente, apesar de que, haja um reino de glória, o sofrimento e a paciência de Jesus Cristo são preparatórios para a sua fruição.
Precisa-se cultivar a paciência de Jesus Cristo, para poder passar sobranceiro pelas tantas tribulações que, por certo, preparará o pecador para atingir seu objetivo.
Cristo, portanto, tem propiciado o conjunto de providências, capaz de determinar as melhores condições possíveis para a realização de Seu empreendimento, devolver a Vida Eterna ao pecador que confessa e abandona seus pecados!
Que Deus continue derramando Suas bênçãos sobre todos!