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domingo, 14 de julho de 2013

IDE - Um Pequeno Clarão

UM PEQUENO CLARÃO

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.





           
Nada é mais radiante e proporciona mais prazer ao ser humano do que após o repouso noturno ter a certeza dum amanhecer tranquilo. Assim como, nada encanta mais os ouvidos do que o canto vitorioso daqueles que sabem agradecer pelas minúsculas conquistas do cotidiano. 

Janela Profética  descerra os horizontes e descortina a certeza de um novo amanhã; ela enche os lares de alegria e os lábios das criaturas de júbilo; revela Deus em glória e majestade e entroniza o Seu amor nos corações ávidos de entendimento eterno, transportando-os até os céus, deixando a suave brisa, da atmosfera celestial, tomar conta de cada ser.
Desejamos que Jesus Cristo continue fazendo morada constante em cada coração e que o Espírito Santo possa aclarar a mente de cada criatura levando-a a entender que o real propósito de Deus é transformar todo humano no melhor amigo do Mestre.
É nosso objetivo ajudá-lo a utilizar tempo e esforço, em aplicar a mente no diligente estudo da Palavra de Deus, em especial no livro da Revelação, o Apocalipse, onde serão desselados os princípios verdadeiros da Divindade, porventura adormecidos em cada versículo desse maravilhoso desígnio de Deus aos homens.
O livro da Revelação não pode ser plenamente compreendido sem se ter um prévio conhecimento do livro de Daniel. Sabe-se que, jamais, se pode descartar o livro de Daniel, uma vez que existe uma interação racional e profética entre seus escritos, pois, o verdadeiro autor de um, é o mesmo do outro, no caso, a  Divindade.
Entretanto, a Daniel foi ordenado que fechasse (selasse) o seu livro até o tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará” Daniel 12: 4.
Contudo, o Apocalipse é um livro aberto, o seu nome é formado da junção dos vocábulos APO (que quer dizer ‘ocultar’) e CALIPSE (que quer dizer ‘descobrir’). Portanto descobrir aquilo que estava oculto aos olhos humanos. 
No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram numa confluência animosa chegando até a desembocadura do juízo final, aflorando a certeza no amanhã feliz da eternidade.
O livro de Daniel, em seu bojo, é profético, já o Apocalipse tem a característica duma revelação.
A grande maioria das profecias apocalípticas encontrou seu cumprimento no passado; algumas estão se cumprindo no presente; outras serão cumpridas num breve futuro e, poucas restantes, cumprir-se-ão quando do estabelecimento do reino de Deus na Terra.
Daniel escreveu o seu livro durante o cativeiro, na Caldéia, cuja capital era a cidade doirada Babilônia, ao passo que João escreveu o Apocalipse na ilha de Patmos, ao fim do reinado de Domiciano, no ano 94 da nossa era, segundo o testemunho de Irineu, escrito entre os anos 175 – 200 a.D.
Que o leitor possa se achegar a essa Janela providenciada por Deus, e divise um amanhã feliz!
De hoje em diante, estarei postando uma série de textos sobre o livro do Apocalipse, esperançoso que o leitor possa ser agraciado das bênçãos que Cristo, com certeza, está desejoso de conceder!
Nesse primeiro instante, os temas serão fragmentos do primeiro capítulo do livro da Revelação!
Procure, portanto, absorver total proveito desta interpretação!
  

JOÃO E O APOCALIPSE 

 

Em rápidas pinceladas, tomemos conhecimento sobre algumas características daquele que se prestou como instrumento nas mãos do Espírito Santo, tornando-se conhecido mais popularmente como o vidente de Patmos.
A princípio, João, antes de travar seu encontro com o Príncipe da Paz, era uma pessoa diferente daquela que conhecemos hoje. Não refletia em nada as características de um discípulo de Cristo.
Jamais restaurava o sabor do viver, na vida de quem quer que fosse. Pelo contrário, ele era uma porção exagerada de sal que tornava a vida das pessoas insuportáveis.
João, filho de Zebedeu, tinha graves defeitos; era orgulhoso, impostor, tinha pretensões ou vaidade, ambicioso de honra, impetuoso, agitado, violento e facilmente se ressentia pela injustiça.
Juntamente com seu irmão Tiago, era conhecido pelo cognome de Boanerges, que quer dizer ‘Filhos do Trovão’, pois, ambos nutriam mau gênio, desejo de vingança, espírito de crítica e outras coisas mais.
Se João fosse nosso contemporâneo, com certeza, a sociedade e a igreja institucionalizada os teriam rejeitado, e não passaria de um marginalizado. Desta forma o mundo estaria privado da mais extraordinária revelação de Deus para Seu povo, Sua igreja e a sociedade de uma maneira em geral, para quem, na verdade, o Apocalipse foi doado.
No entanto, a suprema sabedoria com que Deus conduz todas as coisas, providenciou a Medida Ideal para regularizar certos acertos em João. Jesus, o Filho de Deus, que é a Medida Ideal, pôde divisar além dos defeitos de João, suas poucas virtudes; um coração ardente, sincero e amante.
Esse seu companheirismo com Cristo resultou numa grande inundação provocada pela Água da Vida, que transformou sua existência pregressa, tornando-se numa catástrofe para suas anteriores ambições, irrigando seus caminhos a ponto de brotar um novo homem, à semelhança de Deus.
Desta forma, Jesus, a Água da Vida, entrou no recipiente João, dessalinizou-o a tal ponto de torná-lo no sabor desejável, agradável a Deus e à humanidade. Tal qual o conhecemos hoje.
Foi assim, pela ação do companheirismo amoroso que Cristo Jesus repreendeu seu egoísmo, frustrou suas ambições, provou sua fé e imprimiu nele a formosura de santidade, através do poder transformador do amor.
Uma vez transformado, João nunca mais pensou em posição de honras mundanas, jamais pensou em fazer descer fogo do céu sobre quem quer que fosse. Por isso foi perseguido.
Desta maneira, João foi chamado a Roma para ser julgada sua fé. O imperador Domiciano estava cheio de ira, e se propôs a fazer calar a voz do discípulo amado.
João foi lançado numa caldeira de azeite fervente; porém o Senhor preservou a sua vida.
Por decreto do imperador foi desterrado a uma ilha isolada do resto do mundo, à solitária Patmos.
O imperador Domiciano tencionava expor a vida do discípulo amado, naquela oportunidade com noventa e cinco anos de idade, às rudes asperezas e amarguras do exílio, para que este não suportasse o incomodo e viesse a falecer.
Foi, exatamente, na solitária ilha de Patmos, uma ilha árida, montanhosa e vulcânica do mar Egeu, no ano 94 de nossa era, que João se prestou ao Espírito Santo, como Sua instrumentalidade, após ter recebido as mais fantásticas e gloriosas revelações, para ali escrever o livro do Apocalipse.
No entanto, a 18 de setembro de 96 a.D., passados dois anos, o imperador Domiciano foi assassinado por Stephanus, tendo Nerva subido ao trono romano e, como sucedia usualmente, os presos políticos e por razões religiosas, gozaram de anistia, foi desta forma que João pode voltar ao continente.
Nestas circunstâncias, João, agora liberto, retornou a Éfeso onde escreveu o seu evangelho no ano 97 a.D.
Em Éfeso, com cerca de 100 anos de idade, sua luz veio a extinguir, devolvendo a Deus o fôlego de vida, retornando ao pó, de onde viera. Estando agora, aguardando que sua luz retome o brilho, no dia glorioso da ressurreição dos justificados, onde verá à concretização dos fatos revelados por Cristo e por ele relatado.
Assim, dentre os doze discípulos, João, foi à última e única destas testemunhas pessoais de Jesus que teve morte natural.

8 comentários:

  1. Massa Glauco, muita informação preciosa, inclusive essa última, não sabia que João foi o ultimo a morrer. Foi único de morte natural também.

    Vou acompanhar e divulgar para os amigos.

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    1. Obrigado Dido, pensei muito antes de postar, pois, não cria que as pessoas quisessem ler, da mesma forma que não se interessam pelas outras postagens da Janela IDE, no entanto, sua leitura me incentivou e continuarei a escrever sobre o livro da Revelação, fazendo inclusive algumas aplicações, que acho necessárias, coisa que não fiz nessa primeira postagem, mas que deveria ter feito. Grato mesmo pela força, espero que seja de bom proveito, e que Deus se agrade dessa iniciativa! É bom também saber que não estou esperando que as pessoas concordem, pois, a minha missão não é convencer ninguém, é tão somente levar a todos quanto possível o meu entendimento, crendo que as pessoas irão confirmar no único referencial abalizado, que é a Bíblia!

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    2. Estou estudando a Bíblia com algumas pessoas que irão gostar da leitura.

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    3. O objetivo principal de qualquer estudo bíblico, não é tornar-se um esperto, ou um indivíduo que adquiriu grande conhecimento ou habilidade das páginas sagradas, é, por conseguinte, estreitar o grau de relacionamento entre o humano e o divino, e por extensão do humano com o humano! Isto torna Deus imensamente feliz!

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  2. Elucidativo e sublime texto! Que Deus o bendiga Glauco Cesar, "estou" seu fã. Só uma pergunta no inicio do texto, vc descrevia a João ou a mim?? Rsrs Um amplexo hercúleo! Hehehe

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    1. Eu estava descrevendo a João antes de conhecer a Cristo, mas, após conhecer a Jesus, a descrição cabe perfeitamente para você também! Que Deus continue te abençoando!

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  3. Comentário da minha irmã Elba Lúcia que colhi no whatsApp e, transcrevo para esse blog.

    Elba Lúcia - GLAUCO: Este texto está muito bem redigido. Linguagem fácil e concisa.
    Gostei de ler na íntegra a sua exposição sobre o profeta João.
    Como falei anteriormente, eu havia feito um comentário sobre este artigo, mas, infelizmente foi perdido, não conseguiu chegar até você, e o que comentei naquela ocasião, já nem me lembro mais o que tenha sido, mas, hoje, já estou querendo que você me esclareça algumas datas, para que eu possa me situar. No início do artigo você falou que João viveu nos anos de 175 a 200 de nossa era, portanto ele só viveu 25 anos. Concorda? Em outro ponto, do mesmo texto você falou que João foi para a ilha de Patmos onde permaneceu preso no desterro por dois anos, no período de 94 à 96 e lá escreveu o Apocalipse. Já no final do artigo você afirma que João faleceu aos 100 anos de idade, daí eu fiquei confusa; se ele faleceu com 25 ou se com 100 anos, parece-me que pela descrição bíblica ele deva mesmo ter morrido aos 100 anos.
    Explique, detalhadamente estas datas para que eu não faça confusão no entendimento do tempo exato em que as profecias foram escritas.
    Aliás, eu acho que as datas são o menos importante, o que realmente vale é a mensagem que nos são reveladas.

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    1. Agradeço a Elba pelo comentário, creio mesmo que é muito válido, na verdade ele é um alerta para que eu possa ter mais cautela em tudo que escrevo e posto.
      Todavia, qualquer comentário que chega até a minha pessoa é tratado por mim, com o máximo de respeito. No entanto, o objetivo dos meus artigos não são para demonstrar se o articulista tem ou não habilidade literária, contudo, o principal motivo é para divulgar fatos históricos e espirituais, com a intenção de enriquecer o cabedal de conhecimento do leitor e, se possível conduzi-lo aos pés de Cristo.
      Me perdoe, contudo, terei que fazer uma análise sobre o teu comentário. No início do mesmo você declara que o meu artigo está muito bem redigido, tendo uma linguagem fácil e concisa, todavia, me parece não muito precisa pois, você ficou com bastante dúvidas. Só este fato comprova a fragilidade do seu argumento e do meu escrito. O que leva-se a crer que; ou seus argumentos ou minha escrita está montada em alicerce arenoso!
      Em momento algum eu declinei que João viveu nos anos de 175 a 200 a.D. Na verdade, eu informei que segundo o testemunho de Irineu, João escreveu o Apocalipse na ilha de Patmos, ao fim do reinado de Domiciano no ano 94 de nossa era. (O testamento de Irineu é que foi escrito entre os anos 175 - 200 a.D confira no artigo). Portanto, não tem nada haver com a idade de João.
      Na verdade João faleceu com aproximadamente 100 anos ou, quem sabe, um pouco mais ou um pouco menos.
      Com a morte de Domiciano em 18 de setembro de 96, Nerva sobe ao trono e os presos políticos e por razões religiosas foram anistiados, desta forma João retorna ao continente onde, no ano seguinte, ou seja, em 97 ele escreveu o seu Evangelho já no continente. Espero ter esclarecido suas dúvidas!
      Se possível faça nova leitura!

      Que Deus continue te abençoando!

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