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sexta-feira, 26 de julho de 2013

IDE - Capítulo I - Anúncio e Benção

CAPÍTULO I



ANÚNCIO E BÊNÇÃO

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



É nosso desejo que a paz de Deus e a misericórdia de Jesus Cristo, se estendam a todos os lares, e que o Refrigerante Eflúvio do Poder Divino, faça pousada constante em todo entendimento, esclarecendo as verdades de Deus, porventura embotadas na concepção da humanidade.
É chegado o momento de se franquear o intelecto para entender as graciosas mensagens do Onipotente, onde cada leitor deverá utilizar tempo em aplicar a mente no diligente estudo da Palavra de Deus.
O livro do Apocalipse começa com o anúncio do seu título contendo uma bênção dirigida aos que prestarem um ativo zelo, às suas solenes palavras proféticas.
O versículo um do capítulo primeiro reza assim: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo Seu anjo as enviou, e as notificou a João, Seu servo”.
Passemos então, a analisar este verso, parte por parte, para que fique racionalmente revelada a verdade de Deus, porventura entorpecida em nosso entendimento, em cada porção deste versículo.
Comecemos então pela primeira parte do verso; REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO – Em geral os tradutores da Bíblia têm dado a este livro o título de Apocalipse do apóstolo São João. Mas este título contradiz as primeiras palavras do próprio livro, segundo as quais ele é a “Revelação de Jesus Cristo”.
Jesus Cristo é o Revelador, e não João. João é apenas o instrumento humano usado por Cristo para escrever esta Revelação em benefício a todos os povos que viveram no período em que ele foi escrito, bem como, a todos que vivem nos solenes dias da atualidade, como também àqueles que viverão nos derradeiros instantes da malsinada história humana, quando Cristo, então, porá termo definitivo na trama do pecado!
Posto que os primeiros vocábulos apontem Jesus Cristo como sendo Aquele que fez a revelação, todavia, o seu verdadeiro Autor é Deus o Pai, a Eterna Fonte de toda Sabedoria e Verdade!
As informações do Apocalipse originaram-se na mente privilegiada do Pai, por conseguinte, sendo o Filho, um com Deus, teve a real incumbência de transmiti-la à humanidade, pois, Jesus Cristo é, de fato, o único Revelador!
Desde o advento do pecado no Planeta, a humanidade perdeu a comunicação pessoal com Deus e, como resultado da desobediência, ela perece em suas transgressões e delitos.
Deus, a não ser por Jesus, tem movido o Espírito Santo, que comissiona o anjo Gabriel, para impressionar Seus profetas. É unicamente desta maneira que a Divindade se comunica com Seus filhos caídos.
O Apocalipse é, portanto, a última revelação canônica da Divindade para todas as criaturas inteligentes, indistintamente, que viverem neste último e solene período da história do mundo.
Deus trata com carinho a todos, identificando-os de amados, dando a certeza de Sua afeição, amizade, simpatia e ternura pelo pecador, advertindo-o das ameaças espirituais dos seus perigosos adversários.

QUEM SÃO OS SERVOS DE DEUS?

 

A parte subsequente está grafada da seguinte forma: "Para mostrar aos Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer." Este é o real objetivo do Apocalipse. ‘Mostrar aos Seus servos’. Chega-se, então, ao ápice, ao ponto nerval do versículo primeiro.

Quem são os servos de Deus?
A decifração dos servos de Deus trará ao leitor, alegria e contentamento no coração.
Rejubilem-se, pois, na medida em que a Palavra de Deus, no caso, as Santas Escrituras forem lidas de forma audível, cada ouvinte, deve ter a certeza de estar ouvindo a voz de Deus, obviamente, que por intermédio do timbre da voz do servo que foi escolhido para fazer a leitura da Bíblia.
Ou seja, essa composição literorreligiosa está afirmando que, quando qualquer pessoa, quer seja um cristão, ou mesmo um ateu, abre a Bíblia para ler, naquele exato momento ela passa a ser servo escolhido de Deus.
Uma vez que, a Bíblia identifica como servo, aquela pessoa que faz a vontade do Senhor por obrigação, sem, necessariamente, nutrir uma relação de amor, por isso, tal pessoa "não sabe o que faz o seu senhor!" João 15: 15.
À vista disto, quando se abre a Bíblia, passa-se a, forçosamente, ler a Palavra de Deus, pois, ela está ali escrita e, o leitor, naquele instante, será tratado pelo Onipotente como servo escolhido por Ele para fazer a leitura da Sua Palavra.
A partir do momento em que se fecha a Bíblia e passa-se a pronunciar as próprias considerações, perde-se o atributo de servo escolhido, todavia, continua ainda como servo. E mais que isto, os ouvintes, no momento da leitura da Bíblia, estarão ouvindo a voz de Deus, através do timbre da voz do leitor.
Igualmente, o Apocalipse foi escrito para mostrar a todos que viverem neste último período da história do mundo, ‘as coisas que brevemente devem acontecer’.
É bom lembrar que existe muita gente boa que, se gaba ser serva de Deus, e como tal, despreza as demais pessoas, só por ter outro entendimento e servirem noutros apriscos!
No entanto, Deus leva em maior conta, aquela pessoa que ultrapassar a situação transitória de preparação, deixando de ser serva e, finalmente, alcance o estágio de amiga!
Nessa nova condição, Cristo repassa para as pessoas, tudo que Ele ouve de Deus, portanto, Ele tem dado esse conhecimento, somente, àqueles que se fizerem Seus amigos! "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho dado a conhecer."  João 15: 15.
Contudo, nem por isso, essa pessoa agraciada, deve menosprezar os demais servos de Deus, que ainda não alcançaram o patamar de amigos!
Alegrem-se, pois, Deus, o Senhor Eterno, não quer que nenhum pecador venha a perecer, Ele está com os Seus braços estendidos, desejando devolver a vida, e esta em abundância, para todos que se fizerem Seus amigos!
Com a certeza de que a Divindade foi revelada na humanidade, e que a glória invisível se torna patente na visível forma humana, aprendamos o desconhecido pelo conhecido.
Deixemos, então, que as coisas celestiais sejam reveladas pelas terrenas e, analisemos mais uma parte do verso um do capítulo primeiro da Revelação.

PROFETA FALAVA COM O ANJO GABRIEL COMO SE FORA COM DEUS

Note bem, caro leitor, na parte seguinte do primeiro versículo do Apocalipse, consta esta informação: "E pelo Seu anjo as enviou, e as notificou a João Seu servo." É de bom alvitre se perceber que não foi por um simples anjo, mas, ‘pelo Seu anjo’, um anjo especial, que é sempre comissionado pelo Senhor para revelar coisas importantes. Este anjo é Gabriel.
Ele assistiu a Daniel. “Gabriel dá a entender a este a visão”. Daniel 8: 16.
Ele comunicou a Zacarias o nascimento de João Batista. “Eu sou Gabriel que assisto diante de Deus”. Lucas 1: 19.
Ele prediz o nascimento de Jesus. “Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré... Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus”. Lucas 1: 26 – 31.
E agora, ele assiste a João. Na verdade, quando o profeta no passado, diz que viu Deus, ou ouviu a Sua voz; com certeza, ele via e ouvia a voz do anjo Gabriel, que assiste diante de Deus.
Esta informação está respaldada biblicamente, pois no livro de I João 4: 12 relata que: “Ninguém jamais viu Deus”, obviamente, após a entrada do pecado.
O livro de João no capítulo cinco verso trinta e sete confirma que nenhum pecador “jamais tem ouvido a Sua voz, nem visto a Sua forma”.
É fácil perceber que a raça caída, com o advento do pecado, não suporta ver a Glória de Deus e, nem sequer ouvir o timbre da voz do Todo Poderoso. Isto, pelo simples fato da degenerescência da estrutura humana, provocada pelo pecado.
Sendo assim, Deus utiliza o anjo Gabriel para dar autenticidade aos Seus pronunciamentos, para que a humanidade possa perceber a presença da Divindade em forma física, bem como, audível.
Portanto, quando o profeta Moisés no passado diz que viu Deus, e ouviu a Sua voz, na verdade, ele via e ouvia o anjo Gabriel, mas, como uma verdadeira autenticidade do Todo Poderoso.
Comprovemos, portanto, na Bíblia, tal conceito.
Certa feita, Moisés, ao final de quarenta anos, em meio ao escaldante deserto do Monte Sinai, na terra de Madiã, ele percebe uma sarça, que ardia em fogo sem, contudo, se consumir, ao aproximar-se, Deus fala com Moisés, através da sarça ardente, conforme entendimento do próprio profeta.
Naquele incidente, pode-se perceber Deus, falando com Moisés, ou seja, Moisés escutando a voz de Deus. Se assim fora, seria um grande contrassenso, pois, a mesma Inspiração, atesta que ninguém jamais viu Deus ou ouviu a Sua voz.
 Confirmemos, então, o entendimento divino. O livro de Atos, no capítulo sete, no verso trinta, faz uma impressionante declaração que versa: “E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor(Gabriel) no deserto do Monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça”. (Grifo nosso).
É interessante notar que, dificilmente, se percebe que as Escrituras sempre diz que foi o anjo do Senhor, quem estava em meio à sarça, representando Deus, ou seja, com as prerrogativas da Divindade.
Confirme o enunciado em Êxodo 3: 2 que descreve assim: “E apareceu-lhe o anjo do Senhor (Gabriel) em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia”. (Grifo nosso).
Gabriel, o anjo do Senhor, se torna perceptível a Moisés, e se apresenta com todas as prerrogativas da Divindade, como se fora o próprio Deus. Só assim, através do anjo do Senhor, que é Gabriel, Moisés pode ver e ouvir Deus.
Confirme em Êxodo 3: 3 - 6 descrevem assim: “E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça se não queima. E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, (no caso, foi o anjo Gabriel quem bradou) e disse: Moisés, Moisés! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés, porque o lugar em que tu estás é terra santa. E disse mais: Eu Sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus”.
Esta conversação de Deus com Moisés, só foi possível porque o anjo Gabriel, se emprestou à Divindade, como interlocutor.
Nesta conversação entre Deus e Moisés, por intermédio do anjo Gabriel, este se apresenta como se fora o próprio Deus, veja o enunciado de Êxodo 3: 14 menciona assim: "E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel. EU SOU me enviou a vós”.
Lembrando que, naquela oportunidade, os filhos de Israel estavam representados por Moisés.
Uma vez de posse desse conhecimento e, sem nutrir medo de errar nem, sequer, adulterar o sentido da Escritura, estas duas últimas afirmações da Divindade, podem ser, facilmente, entendidas com outra conotação.
Portanto, Gabriel recebeu a instrução da Divindade para informar aos humanos que Deus, o Grande EU SOU, lhe enviou para se emprestar como interlocutor entre a Divindade e os humanos. Neste caso, a frase final ganharia essa identificação: Deus enviou Gabriel a vós.
O que é mais extraordinário nisso tudo é, justamente, quando Deus entrega a Moisés as tábuas do Conserto.
Na verdade, o Altíssimo utiliza o anjo Gabriel para se apresentar a Moisés como se fora o Próprio Deus, pelo menos é o que está evidenciado no livro de Atos 7: 38. Observe: “Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no Monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar”.
Confirmemos então, com o relato deste episódio, em Êxodo 19: 3 que descreve assim: “E subiu Moisés a Deus (ao anjo Gabriel, conforme Atos 7: 38) e o Senhor o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel”.
Com esta compreensão, entende-se que fica, racionalmente, esclarecido que quando Deus se apresenta fisicamente e fala com qualquer profeta, na verdade, Deus se faz apresentar, através do Seu anjo, que assiste diante de Seu Trono, no caso, o anjo Gabriel.

SERVO E SERVOS - DUAS CATEGORIAS

 

Esta prerrogativa está fundamentada no livro do Apocalipse, quando Cristo comissiona o anjo de Deus, Gabriel, à missão de “notificar ao Seu servo” neste caso específico, ao vidente de Patmos, o profeta João.
Fique atento, pois, o Apocalipse foi escrito para “mostrar aos servos, as coisas que devem acontecer”. Aos servos, que servem por obrigação, o Apocalipse foi, simplesmente, mostrado no sentido de fazer ver ou aparentar.
Contudo, no caso de João, a Revelação foi notificada. Notificado no sentido de esclarecido, ou por outra, o Juiz do Universo, informou ao Vidente de Patmos, de forma íntima, dando conhecimento das Suas mensagens, isto, porque João era um servo diferente dos demais, pois, o mesmo, procurava travar com Jesus um relacionamento salvífico de amizade com seu Criador.
Quando João travou conhecimento com Jesus, ele se destacou dos demais, pela amizade de amor com Cristo, e isto lhe valeu o cognome de Discípulo amado’. Ora, nesta amizade de amor, Jesus lhe segredou: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor; mas tenho-vos chamado amigo, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho dado a conhecer”. João 15: 15.
E agora, na ilha de Patmos, João, o discípulo amado, é escolhido por Jesus, para conhecer e transmitir aos homens as mensagens de Deus para esta época.

OS SETE DEGRAUS DA REVELAÇÃO 

Assim, o Apocalipse apresenta os gloriosos degraus da revelação Divina:
 Deus – A eterna Fonte do Saber.
Jesus Cristo – Por quem, Deus, unicamente se comunica com o pecador.
Espírito Santo – A terceira pessoa da Divindade que impressiona e inspira a instrumentalidade humana, no caso o profeta, através de sonhos e visões, conforme II Pedro 1: 21. “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”.
Gabriel - Incumbido por Jesus a transmitir a revelação a João, emprestando sua voz e imagem, para que o pecador possa ouvir as pronunciações e perceber a presença da Divindade. Conforme o próprio Filho de Deus revelou e João, o Discípulo Amado, registrou em seu livro. “E o Pai, que Me enviou, Ele mesmo testificou de Mim. Vós nunca ouvistes a Sua voz, nem viu o Seu parecer”. João 5: 37.  Já na primeira epístola de João no capítulo quatro e verso doze, primeira parte, descreve assim: “Ninguém jamais viu Deus”.
 João - Encarregado de escrever num livro a vontade do Todo Poderoso, para transmitir à igreja de Jesus a revelação apocalíptica.
Percebem-se, desta maneira, que sete são os degraus da Comunicação que emanam do Trono Universal.
O primeiro degrau é o próprio Deus, o Todo Poderoso.
Esta comunicação é revelada para Jesus que é o segundo degrau.
O Filho do Homem confia esta mensagem à Terceira Pessoa da Divindade, no caso o Espírito Santo sendo, assim, o terceiro degrau.
O Consolador comissiona o anjo Gabriel que se torna em figuração de Deus com Sua mensagem, sendo este anjo o quarto degrau.
Gabriel envia esta mensagem a um interceptador humano, no caso um profeta que, evidentemente, passa a ser o quinto degrau.
Este, por sua vez, escreve num livro, no caso, a Bíblia, que é o sexto degrau.
E, finalmente, atinge o sétimo degrau que é a Igreja, ou seja, todo pecador.
A mensagem do Apocalipse é um lenitivo, conforto e bússola, não só para os genuínos cristãos, mas, principalmente, para todas as pessoas que estejam vivas nos últimos momentos da civilização humana.
Assim, o Apocalipse se apresenta de forma global para que todos possam tirar proveito de sua gloriosa mensagem!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

IDE - A Revelação

 A REVELAÇÃO
Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.

 
Na solitária e vulcânica ilha de Patmos, Deus se fez revelar por intermédio de Jesus Cristo, que por Sua vez, move o Espírito Santo, este comunica ao anjo Gabriel Suas pronunciações, desfraldando Sua vontade em relação ao Seu povo, toda humanidade, de todas as épocas passadas e futuras, impressionando a instrumentalidade humana através de sonhos e visões, então, confia ao Discípulo Amado Suas resoluções e desígnios, para que este, com espontaneidade e desvelo, viesse a escrever num livro e repassasse às igrejas a completa totalidade e propósito do Todo Poderoso.
Só assim, após se cumprir todo este ritual, aqueles que se fizerem amigos de Cristo poderão ter disposição de espírito para entender e colocar em prática todos os conselhos do Pai, contidos naquele livro.
Desta maneira, o livro do Apocalipse é para todo aliado de Jesus um incentivo para compreensão de Sua vontade, um reforço para enfrentar as vicissitudes da vida e o entendimento de que Jesus não é apenas nossa esperança, mas, sobretudo, nossa certeza de salvação.  Por isso, somos amicíssimos dEle.
A despeito de que o Apocalipse seja, talvez, o livro mais comentado entre os que se intitulam de cristãos, não obstante é um dos menos compreendido.
Mesmo aqueles que o têm estudado através dos séculos, não concordam entre si sobre seu conteúdo. Por isso mesmo, existe uma gama infinita de interpretações.
Alguns querem crer que o Apocalipse seja um livro impenetrável e de difícil compreensão, por isso mesmo, não se atrevem a adentrar no segredo de suas páginas.
Todavia, se assim fosse, certamente seu nome, jamais seria Revelação, pois, não passaria de um contrassenso!
Deus é o Deus do impossível, nunca do absurdo, por isso Ele não teria feito o disparate de dar o nome de Revelação a um livro que não se pudesse penetrar nem entender.
Observe que no Novo Testamento encontra-se grafada, várias vezes, a palavra Apocalipse. Perceba também que este vocábulo sempre foi traduzido por: aparecimento, vinda, manifestação, iluminar, revelado e revelação. Em nenhum caso ele foi traduzido por: ocultar, mistério, insondável ou coisa que o valha.
Deus e Seu Filho jamais enviariam a Seus servos uma mensagem incompreensível e, se porventura, o fizesse de nada adiantaria.
Naquele último livro dos Escritos Canônicos, encontram-se algumas divulgações de verdades bíblicas que, até então, eram ignoradas pelos homens, porém, o Apocalipse nunca teve por objetivo ser secreto ou restrito a um povo especial ou à própria Divindade!
Nele está franqueada Sua doutrina, vontade e planos para Seus filhos no presente, futuro imediato e futuro eterno.
Amigo leitor faça parte deste promissor e eterno futuro, antegozando as delícias porvir!

COMO COMPREENDER O APOCALIPSE

O grande problema dos leitores sedentos de conhecimento é como entender sua mensagem. O próprio livro do Apocalipse dá a maneira de entender: “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as cousas nela escritas, pois o tempo está próximo” Apocalipse 1: 3.
Para entender sua mensagem, basta tão somente ler, e quem não souber ler, basta apenas ouvir. Mas, que método deverá seguir? Jesus dá a resposta no livro de Lucas. “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a Seu respeito constava em todas as Escrituras”. Lucas 24: 27.
Nesse verso, Jesus está informando que a Bíblia deve explicar-se a si mesma.
Outra inquietação muito pertinente que deve ser explicada é a seguinte: Por que então o Apocalipse foi escrito em símbolos? Mais uma vez o livro de Lucas nos esclarece: “Respondeu-lhes Jesus; A nós outros são dados conhecer os mistérios do reino de Deus; aos mais se fala por parábolas, para que vendo não vejam, e ouvindo não entendam”. Lucas 8: 10.
No tempo em que o Apocalipse foi revelado à igreja cristã, o cristianismo não era bem visto pelo império. Domiciano, o imperador romano, tencionava exterminar o cristianismo e as Escrituras Sagradas, por isso deportou João para a solitária Patmos, assim, os imperadores romanos subsequentes, procuraram destruir o livro que João recebera diretamente da Divindade, naquela ilha do Mar Egeu!
      O Apocalipse fala contra o Anticristo, e este, deseja eliminá-lo, contudo, o poder protetor de Deus, se torna num resistente invólucro que o preserva da destruição. Assim, os inimigos de Deus e da Verdade se veem impossibilitados de desfazer as mensagens de reconciliação com Deus, contidas no Apocalipse; deixam, então, o livro em paz e dizem que ele é um mistério impenetrável. 
Esta foi à razão pela qual Cristo falou em parábolas quando dirigia a palavra diretamente a seus adversários.
O objetivo do livro do Apocalipse é levar você, meu caro leitor, a ter um encontro pessoal com Jesus.
Deus ama você, e está interessado em falar-lhes por meio do Espírito Santo e das Santas Escrituras!
A todo filho de Deus que reconheça a paternidade divina e esteja com o coração inteiramente voltado para fazer a vontade do Criador, o Apocalipse deixa esta mensagem. “Porque guardaste a palavra da Minha perseverança, também Eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a Terra”. Apocalipse 3: 10.
Creiamos, pois, na gloriosa mensagem deste livro, vivamo-la e seremos então dos bem-aventurados celestiais.

SALVAÇÃO E VIDA ETERNA DUAS COISAS DISTINTAS

Não poucos cristãos há que pretendam ver logo a Jesus vindo em poder e glória. Mas, infelizmente, estão vivendo em plena desarmonia com a vontade do Eterno, pisando abertamente Sua divina e Santa Lei.
Surpresas cruéis trarão o segundo advento de Cristo a estes descuidados crentes que, fundamentados no fato de que Ele é amor, julgam que, por terem sido salvos por Jesus na cruz do Calvário, automaticamente, tomarão posse da eternidade e, assim, negligenciam o devido preparo para herdar a vida eterna.
Uma coisa é estar salvo, que é uma oferta de Jesus a todo humano e, uma vez doada, Ele não pede de volta. Esta é a nossa garantia.
Outra coisa é herdar a vida eterna. Pois, somente quem exercitar o sagrado livre arbítrio, fazendo a escolha por Jesus, aceitando Seu sacrifício, tomando posse da salvação, é quem, herdará a Vida Eterna.
Esta é uma decisão pessoal. Deus respeita a escolha de cada criatura humana! 
De posse desse conhecimento, chega-se facilmente a esta conclusão: Jesus ofertou a Salvação a todos, contudo, nem todos herdarão a Vida Eterna.
Apenas os que forem diligentes estudantes das Escrituras, mantendo um relacionamento salvífico e vivificante com Jesus e, que estejam cultivando o amor pela Verdade, estarão ao abrigo dos poderosos enganos que dominam o mundo.
Que você, meu caro leitor, pelo testemunho da Bíblia, surpreenda o enganador em seus disfarces e, receba as bênçãos que emanam das mãos do Todo-Poderoso. Que essa atitude seja comum a todos os filhos de Deus, quer reconheçam ou não, a paternidade divina.
“Que a benignidade imerecida do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a participação do Espírito Santo sejam com todos vós”. II Coríntios 13: 13.
Certamente que essa graça divina está estendida a todos aqueles quem amam o Criador e, diligentemente, divulgam as Boas Novas ao mundo penitente!

domingo, 14 de julho de 2013

IDE - Um Pequeno Clarão

UM PEQUENO CLARÃO

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.





           
Nada é mais radiante e proporciona mais prazer ao ser humano do que após o repouso noturno ter a certeza dum amanhecer tranquilo. Assim como, nada encanta mais os ouvidos do que o canto vitorioso daqueles que sabem agradecer pelas minúsculas conquistas do cotidiano. 

Janela Profética  descerra os horizontes e descortina a certeza de um novo amanhã; ela enche os lares de alegria e os lábios das criaturas de júbilo; revela Deus em glória e majestade e entroniza o Seu amor nos corações ávidos de entendimento eterno, transportando-os até os céus, deixando a suave brisa, da atmosfera celestial, tomar conta de cada ser.
Desejamos que Jesus Cristo continue fazendo morada constante em cada coração e que o Espírito Santo possa aclarar a mente de cada criatura levando-a a entender que o real propósito de Deus é transformar todo humano no melhor amigo do Mestre.
É nosso objetivo ajudá-lo a utilizar tempo e esforço, em aplicar a mente no diligente estudo da Palavra de Deus, em especial no livro da Revelação, o Apocalipse, onde serão desselados os princípios verdadeiros da Divindade, porventura adormecidos em cada versículo desse maravilhoso desígnio de Deus aos homens.
O livro da Revelação não pode ser plenamente compreendido sem se ter um prévio conhecimento do livro de Daniel. Sabe-se que, jamais, se pode descartar o livro de Daniel, uma vez que existe uma interação racional e profética entre seus escritos, pois, o verdadeiro autor de um, é o mesmo do outro, no caso, a  Divindade.
Entretanto, a Daniel foi ordenado que fechasse (selasse) o seu livro até o tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará” Daniel 12: 4.
Contudo, o Apocalipse é um livro aberto, o seu nome é formado da junção dos vocábulos APO (que quer dizer ‘ocultar’) e CALIPSE (que quer dizer ‘descobrir’). Portanto descobrir aquilo que estava oculto aos olhos humanos. 
No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram numa confluência animosa chegando até a desembocadura do juízo final, aflorando a certeza no amanhã feliz da eternidade.
O livro de Daniel, em seu bojo, é profético, já o Apocalipse tem a característica duma revelação.
A grande maioria das profecias apocalípticas encontrou seu cumprimento no passado; algumas estão se cumprindo no presente; outras serão cumpridas num breve futuro e, poucas restantes, cumprir-se-ão quando do estabelecimento do reino de Deus na Terra.
Daniel escreveu o seu livro durante o cativeiro, na Caldéia, cuja capital era a cidade doirada Babilônia, ao passo que João escreveu o Apocalipse na ilha de Patmos, ao fim do reinado de Domiciano, no ano 94 da nossa era, segundo o testemunho de Irineu, escrito entre os anos 175 – 200 a.D.
Que o leitor possa se achegar a essa Janela providenciada por Deus, e divise um amanhã feliz!
De hoje em diante, estarei postando uma série de textos sobre o livro do Apocalipse, esperançoso que o leitor possa ser agraciado das bênçãos que Cristo, com certeza, está desejoso de conceder!
Nesse primeiro instante, os temas serão fragmentos do primeiro capítulo do livro da Revelação!
Procure, portanto, absorver total proveito desta interpretação!
  

JOÃO E O APOCALIPSE 

 

Em rápidas pinceladas, tomemos conhecimento sobre algumas características daquele que se prestou como instrumento nas mãos do Espírito Santo, tornando-se conhecido mais popularmente como o vidente de Patmos.
A princípio, João, antes de travar seu encontro com o Príncipe da Paz, era uma pessoa diferente daquela que conhecemos hoje. Não refletia em nada as características de um discípulo de Cristo.
Jamais restaurava o sabor do viver, na vida de quem quer que fosse. Pelo contrário, ele era uma porção exagerada de sal que tornava a vida das pessoas insuportáveis.
João, filho de Zebedeu, tinha graves defeitos; era orgulhoso, impostor, tinha pretensões ou vaidade, ambicioso de honra, impetuoso, agitado, violento e facilmente se ressentia pela injustiça.
Juntamente com seu irmão Tiago, era conhecido pelo cognome de Boanerges, que quer dizer ‘Filhos do Trovão’, pois, ambos nutriam mau gênio, desejo de vingança, espírito de crítica e outras coisas mais.
Se João fosse nosso contemporâneo, com certeza, a sociedade e a igreja institucionalizada os teriam rejeitado, e não passaria de um marginalizado. Desta forma o mundo estaria privado da mais extraordinária revelação de Deus para Seu povo, Sua igreja e a sociedade de uma maneira em geral, para quem, na verdade, o Apocalipse foi doado.
No entanto, a suprema sabedoria com que Deus conduz todas as coisas, providenciou a Medida Ideal para regularizar certos acertos em João. Jesus, o Filho de Deus, que é a Medida Ideal, pôde divisar além dos defeitos de João, suas poucas virtudes; um coração ardente, sincero e amante.
Esse seu companheirismo com Cristo resultou numa grande inundação provocada pela Água da Vida, que transformou sua existência pregressa, tornando-se numa catástrofe para suas anteriores ambições, irrigando seus caminhos a ponto de brotar um novo homem, à semelhança de Deus.
Desta forma, Jesus, a Água da Vida, entrou no recipiente João, dessalinizou-o a tal ponto de torná-lo no sabor desejável, agradável a Deus e à humanidade. Tal qual o conhecemos hoje.
Foi assim, pela ação do companheirismo amoroso que Cristo Jesus repreendeu seu egoísmo, frustrou suas ambições, provou sua fé e imprimiu nele a formosura de santidade, através do poder transformador do amor.
Uma vez transformado, João nunca mais pensou em posição de honras mundanas, jamais pensou em fazer descer fogo do céu sobre quem quer que fosse. Por isso foi perseguido.
Desta maneira, João foi chamado a Roma para ser julgada sua fé. O imperador Domiciano estava cheio de ira, e se propôs a fazer calar a voz do discípulo amado.
João foi lançado numa caldeira de azeite fervente; porém o Senhor preservou a sua vida.
Por decreto do imperador foi desterrado a uma ilha isolada do resto do mundo, à solitária Patmos.
O imperador Domiciano tencionava expor a vida do discípulo amado, naquela oportunidade com noventa e cinco anos de idade, às rudes asperezas e amarguras do exílio, para que este não suportasse o incomodo e viesse a falecer.
Foi, exatamente, na solitária ilha de Patmos, uma ilha árida, montanhosa e vulcânica do mar Egeu, no ano 94 de nossa era, que João se prestou ao Espírito Santo, como Sua instrumentalidade, após ter recebido as mais fantásticas e gloriosas revelações, para ali escrever o livro do Apocalipse.
No entanto, a 18 de setembro de 96 a.D., passados dois anos, o imperador Domiciano foi assassinado por Stephanus, tendo Nerva subido ao trono romano e, como sucedia usualmente, os presos políticos e por razões religiosas, gozaram de anistia, foi desta forma que João pode voltar ao continente.
Nestas circunstâncias, João, agora liberto, retornou a Éfeso onde escreveu o seu evangelho no ano 97 a.D.
Em Éfeso, com cerca de 100 anos de idade, sua luz veio a extinguir, devolvendo a Deus o fôlego de vida, retornando ao pó, de onde viera. Estando agora, aguardando que sua luz retome o brilho, no dia glorioso da ressurreição dos justificados, onde verá à concretização dos fatos revelados por Cristo e por ele relatado.
Assim, dentre os doze discípulos, João, foi à última e única destas testemunhas pessoais de Jesus que teve morte natural.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Janela Filosófica - ESCRAVOS DO TEMPO E DAS INQUIETAÇÕES

ESCRAVOS DO TEMPO E DAS INQUIETAÇÕES!

Educador Glauco César


A História seria mesmo universal?
Ou seria apenas um retalho de uma grande colcha que aprisiona fatos, personagens e o próprio tempo, em diferentes épocas, na página dos relatos daquilo que chamamos de hábito e gosto das pessoas dos diversos tempos?
Será que existe outro tempo capaz de modificar pensamentos, atitudes e até mesmo comportamentos, a não ser o agora?
Já que ferimos a tecla do comportamento, será que ele tem poder de modificar relacionamentos?
Será mesmo? Ou será que o nosso relacionamento é quem modifica nosso comportamento, em relação ao passado, ou ao presente, sei lá, até mesmo ao futuro?!!!
Como assim?!!!
É certo que só vivemos o presente, um único e mísero segundo, que ainda é divisível por dois, ou seja, o fim do passado e o início do futuro.             Que banalidade!...
Eureca!... Ou será Eureka? Não importa!... O que importa é que eu posso tudo, tudo mesmo. Nessa fração de segundo sou capaz de reviver o passado, montar o quebra-cabeça do presente e... Até mesmo desenhar meu futuro!
Bom ou ruim... Só depende de mim, de mim mesmo, do meu envolvimento com tempos que não posso viver, nem viverei!... O passado e o futuro.
Por isso, sou responsável só por um segundo, que comumente nós identificamos como presente! Instante este, que pode e deve viabilizar o futuro!
Portanto, vivamo-lo intensamente!...