A CONDUTA
NA TERRA RESTAURADA
Educador: Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
Nos anos
finais do século passado, mais precisamente no ano de 1987, ao dia se cobrir de
trevas e fazer-se noite, numa sexta-feira que precedia a festa momesca, com a
atmosfera respirando músicas próprias de foliões, ocupamos o carro e, juntamente com alguns amigos, formamos um
comboio e nos dirigimos com destino à cidade de Areia, no belíssimo e árido
estado da Paraíba.
Era uma
viagem um pouco cansativa, contudo, procuramos transformar os 192 km, que
separava-nos de nosso objetivo, em momentos agradáveis. Nossa principal meta era
participar de uma “Campal dos Jovens Adventistas”.
Lembro-me
que, num determinado momento, nós fizemos uma parada para degustar algum
alimento, dessedentar nossa sede e, por precaução, afastar o cansaço, para
evitar que o sono nos pegasse de surpresa, provocando uma possível fatalidade!
À medida
que os outros carros iam estacionando, fazíamos algumas brincadeiras para
desopilar nossa mente! Uma vez que todos estavam reunidos, percebi que havia
uma preocupação geral!
É que
haveríamos de chegar ao nosso destino um pouco além da meia-noite, ficava então
a seguinte incógnita: Ao chegar à campal, onde iremos acomodar as crianças, as
mulheres e cada um dos homens?
Não
tínhamos resposta para essa inquietação, chegamos até a fazer algumas conjecturas,
contudo partimos com aquela pendência...
Finalmente,
após a cansativa, mas descontraída viagem, chegamos ao nosso destino!
Qual não
foi a nossa surpresa! E quão gratificante foi o prazer inesperado! É que o
Pastor Cícero houvera reservado acomodações especiais para cada um de nós!
O que nos
deixou mais agradecido e não menos reconhecido ao bondoso homem, é que sua
oferta, além de superar as nossas expectativas, era por demais agradável, doce
e, sobretudo confortadora, uma vez que todas as nossas necessidades imediatas
foram supridas.
Esse fato
faz-me lembrar de outro acontecimento, ocorrido a mais de dois mil anos.
Naquela
oportunidade, Jesus houvera dito aos Seus amigos que Ele iria preparar as mansões que havia na casa de Seu Pai. (João
14:2) Pois, sabemos que é desejo de Cristo, permanecer eternamente com todas as
pessoas remidas!
Nessa
outra viagem, rumo à eternidade, ninguém fará o percurso com receio ou suspeita
de falta de acomodação! É sempre muito bom saber que a chegada dos resgatados à
Nova Jerusalém, não apanhará ninguém de surpresa e que nossas necessidades
serão plenamente satisfeitas!
Contudo,
temo que essa informação dê, para alguns, a falsa ideia de que na Eternidade,
Deus fará por nós, tudo o que precisa ser feito! Nesse entendimento, cada
pessoa salva estaria gozando alguma espécie de bem merecidas férias das responsabilidades!
Assim,
alguns bons explanadores da Palavra têm a enganosa sensação de que Deus construirá
tudo, e que nós simplesmente habitaremos!
Deste
modo, poderíamos até concluir: Deus comporá a música e a executará para que nós
pudéssemos aprendê-la. Ou quem sabe, Ele escreverá a poesia, para que, no máximo,
nós responsivamente pudéssemos recitá-la. Ou seja, Deus criará tudo e nós
respeitosamente apenas observamos.
Garbosamente,
então, chegaremos a essa conclusão: afinal de contas, Deus é capaz de fazer
muito melhor trabalho, do que nós, em todas estas coisas!
No
entanto, amigos, a grande reflexão é: poderia Deus, encontrar satisfação,
durante toda a eternidade, numa terra cheia de espectadores apreciativos?
Para você
entender melhor o que estou querendo lhe repassar, farei uso de uma suposição
alegórica.
Imagine
que você tivesse uma cadela e, de repente você quisesse treiná-la a fazer algo
excepcional, como atravessar por entre uma roda fumegante, ou quem sabe,
conduzir um determinado objeto para outro local estabelecido, ou qualquer outra
coisa criativa, mas de difícil execução para os caninos.
Todo esse
esforço para ser exibido em uma determinada área específica, num dia qualquer.
Acontece
que você treinou exemplarmente sua cadela, que passou a executar suas tarefas
com perfeição.
Chega
então o grande dia da apresentação e, subitamente, ao invés de você permitir
que sua cadela desempenhe as tarefas propostas, você mesmo é que desempenhou
tal atividade, por achar que faria com o máximo de excelência e perfeita
virtude, com maior competência que seu animal de estimação!
Esta
postura estaria conforme a lógica, ao bom senso, seria uma decisão coerente ou
racional?
Que
satisfação esse seu desempenho traria a você? E o mais importante, como se
sentiria a sua cadela, após tão exaustivo treinamento?
Lembre-se,
sua cadela é um ser dotado de sensibilidade e movimento, por ter sido adestrada
a responder prontamente aos estímulos, creio que se sentiria como que
frustrada!
Sinceramente,
acredito que de forma alguma Deus estaria deleitoso ao ver, milhares de
milhares, miríades de miríades de seres justificados, durante toda a eternidade,
aqui na Terra, como uma simples audiência aclamadora que aprova
entusiasticamente por meio de brados e aplausos, ovacionando-O, enquanto Ele
faz tudo sozinho!
Você reputa
mesmo, como verdade, que Deus dar-nos-ia a capacidade de ser criativo somente
para permitir que essa abrangência se tornasse inoperante nos instantes
intérminos da eternidade?
Será
mesmo que nossa capacidade intelectiva não passa de algo transitório e trivial?
Parece
que as informações contidas no Relato Bíblico diferem dos conceitos populistas!
O profeta
Isaías cientifica que o povo resgatado não é desobrigado de nenhum de seus
compromissos pregresso! Antes, pelo contrário, no capítulo 65 nos versos 21 e
22 o vidente esclarece-nos: “Eles edificarão casas, e nelas habitarão;
plantarão vinhas, e comerão o seu fruto... e os Meus eleitos desfrutarão de
todas as obras de suas próprias mãos”
Tenho por
certo e, acredito ser verdadeiro, o conceito de que Deus se aproximará de cada
pessoa galardoada com a eternidade e, pedirá com ansiosa expectativa, a um
determinado remido: “Você pode Me mostrar a moradia que acabou de construir?
Seu desempenho Me proporciona agradável contentamento, e muito Me alegra ver
como você projetou a paisagem construindo um espaço vital!”
Imagino
Cristo dizendo a outra pessoa: “Por favor, cante-Me a canção que você acaba de
compor, ela faz bem aos Meus sentidos! Você sempre Me glorificou com suas
músicas harmoniosas no passado, suas habilidades estão cada vez mais se
afeiçoando em nossos domínios!”
Noutro
instante, junto ao Rio da Vida, posso até divisá-LO, conversando com alguém
sobre os novos compostos que essa pessoa vem manipulando em seus laboratórios
experimentais.
Posso até
perceber um determinado pesquisador das Escrituras aproximar-se de Jesus e
apresentar suas descobertas, bem como, expressar suas idéias sobre o Plano da
Redenção, confirmando seus acertos em relação à eternidade!
O certo é
que Deus criou a humanidade para que pudesse participar, de maneira recíproca,
com Ele das alegrias!
É
evidente que a obra de arte, de produzir a felicidade, resulta dos fatores
objetivos, veiculados através da ação mútua entre duas partículas; a Divina e a
humana!
Isto significa, inicialmente, que nós seres
humanos fomos criados por Deus, com a capacidade inerente, de satisfazer o
próprio coração de Deus!
Essa
aptidão, própria do ser humano, é verdadeira desde sua criação, antes de haver
cometido o pecado, permanecendo como um cunho real, durante toda época em que o
pecado predomina (Lucas 15: 7 “Digo-vos,
que assim haverá alegria no céu, por um pecador que se arrepende”), e não
poderá ser diferente nos tempos eternos!
Está
desta forma, delineado o fragmento motivacional, pelo qual a Divindade, através
de Cristo Jesus, criou o gênero humano!
Não
conheço outra causa principal, que o Filho do Homem, conhecido como o Verbo de
Deus, por ter sido Aquele que falou e tudo passou a existir, tenha tido para criar-nos!
É por
isso que afirmo, sem medo de errar, que a Divindade exulta em prazer, ao ver cada
pessoa desenvolvendo suas faculdades criativas para fazer reflexões e atuar de
forma decidida a ter um relacionamento pessoal, salvífico e vivificante com
Ela!
Não existe
em mim outra relação lógica para gastar tempo e esforço em aplicar a mente no
diligente estudo da Palavra de Deus!
Por isso,
percebo, como que uma luz brilhante, a se espalhar sobre as Páginas Sagradas,
iluminando-as, como que estivesse manifestando, ser esse, o tempo em que o
significado das páginas da Bíblia, devesse ser desselados para todos aqueles
que correm as Sagradas Letras, de uma parte para outra!
Por isso
externo, minha confiança e meu reconhecimento ao Arquiteto do Universo, ao
tempo em que Lhe presto um culto racional, santo e agradável, a Quem somente é
merecedor!
Que Deus
continue abençoando a cada um de nós!
Foi em 87?? lembro-me ainda da campal de Areia...
ResponderExcluirSim, foi em 1987, foi uma ótima campal! Anônimo, na próxima vez, se não conseguir postar o seu nome, pode colocá-lo na parte final do seu comentário! Assim fica melhor para a nossa comunicação!
ResponderExcluirComentário colhido no face do meu amigo José Santiago Irmão.
ResponderExcluirTiago Santiago - Eu quero estar lá com vocês!
Amigo José Santiago, esse desejo seu, deveria ser o de todas as pessoas, ter impresso na mente a vontade incontida de participar da vida eterna, pois, é a principal promessa de Deus para os pecadores, devolver a cada um, aquilo que o pecado tirou da humanidade, que foi a possibilidade de viver eternamente na companhia do nosso Criador!
ExcluirQue Jesus continue te abençoando, juntamente aos teus familiares e amigos!
Perdi essa campal. Rebeca era recém-nascida.
ResponderExcluirOi Glauceli, você comentou em 2022, no entanto só hoje é que vi, todavia, agradeço pela tua participação. Que Deus continue te abençoando, com no mínimo, mais 60 anos. Desejo do teu irmão Glauco César.
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