O SÁBADO E A LEI MORAL DE
DEUS, NÃO SÃO PERPÉTUOS?
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
O SÁBADO NÃO É UMA INSTITUIÇÃO
PERPÉTUA, COMO A LEI NÃO O É.
Observando a revelação
de Deus dada a Paulo, descobrimos que a Lei foi dada como uma alternativa, até
que viesse a fé, quando então seria tirada, ou seja, colocada de lado porque
teria assim cumprido sua finalidade. “Porque, se o que era transitório foi para glória,
muito mais glória tem o que é permanente”. II Coríntios 3: 11.
“Mas digo isto: Que
tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei que veio
quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a
promessa. Logo para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até
que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos
anjos na mão de um medianeiro. Ora o medianeiro não é de um só, mas Deus é um.
Logo a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se dada fosse
uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas
a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em
Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos
guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de
manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo,
para que pela fé fôssemos justificados. Mas depois que a fé veio, já não
estamos debaixo do aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo
Jesus”. Gálatas 3: 17, 19 – 26.
Se a guarda do Sábado
fosse uma instituição perpétua, como poderia Deus colocá-lo de lado? Deus não é
Deus de confusão. Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que
se arrependa.
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Em todas as épocas,
tanto na atualidade, quanto no futuro eterno e no passado longínquo, sempre
houve uma afinidade de amor tão perfeita no Paço Celestial, entre as criaturas
e o Criador de todas as coisas, que a Divindade não cabendo mais em Si e, vendo
extrapolar do Seu íntimo tanta bondade, sem querer desperdiçar tão grandioso
amor, resolve, diferentemente das demais coisas criadas, usar o toque majestoso
da mão de Cristo para criar novos seres, que pudessem usufruir as benesses que
emanam do Altíssimo!
Assim, Pai, Filho e
Espírito Santo, uníssono em propósito, preparam, em seis dias, a Terra, sob a
auspiciosa ordem proferida pelos lábios de Jesus, como fiel representação da
vontade do Pai e do Espírito Santo.
Desta maneira a
Divindade adorna, prepara e condiciona o Planeta para a perfeita sobrevivência
do homem que no transcurso do sexto dia fora formado à perfeita imagem e
semelhança do Criador.
Preocupado com o bem
estar do homem, Deus mesmo, através de Cristo, instituiu o Sábado santificando-o.
Desse modo, o sétimo dia
foi separado por Deus, para Ele mesmo, tornando-se também uma bênção para a humanidade,
recentemente Criada.
Este ato consagrado por
Deus, fez com que todos os seres inteligentes do universo, externassem um
júbilo intens0. “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de
Deus rejubilavam”. Jó 38: 7.
O mundo respirava paz,
pois, a Terra vivenciava harmonia com o Céu. “Viu Deus tudo quanto tinha
feito, e eis que era muito bom”. Gêneses 1: 31. Só assim, Deus pode
descansar e, repousou na alegria da conclusão de Sua obra perfeita e resplendorosa.
Por ter repousado no
Sábado, “abençoou Deus o dia sétimo e o santificou”. Gêneses 2: 3.
Separando-o para uso santo. Deu-o a Adão como dia de repouso. Era uma lembrança
da obra da criação e, assim, um sinal do poder de Deus e de Seu amor. Afirma a
Escritura: “Fez lembradas as suas maravilhas”. Salmos 111: 4.
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno
poder como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o
princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas”.
Romanos 1: 20.
Tudo foi organizado e Criado
por Cristo, o filho de Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava
com Deus... Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi
feito se fez. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de
verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai”. João
1: 1 – 3, e 14. Como se percebe, o Verbo, ou a Palavra em Ação, não é outra
pessoa senão Jesus, pois “nEle habita corporalmente toda plenitude da
Divindade”. Colossenses 2:9. Uma vez que o Sábado é uma lembrança da
obra da Criação, torna-se num testemunho do amor e do poder de Cristo.
É no Sábado que se experimenta
um estreitamento de relação com o Criador, este, por Sua vez, conduz o
pensamento humano para a natureza.
Justamente, quando em
contato com a natureza, de forma pálida, percebe-se a voz cálida e sussurrante
de Deus, através dos bisbilho dos insetos, ou ainda do murmúrio do mar, onde
divisa-se o marulho, aquela leve agitação das ondas ao se espraiar, que
refresca os pés empoeirados e, refrigera o entendimento do ser humano,
tonificando-o, conforme Deus.
Essa voz cálida da
natureza, fala ao entendimento de cada criatura, elevando-a ao Céu. Contudo,
não é, na sua totalidade, a mesma voz que na viração do dia, falava a Adão no
Éden.
A voz de Deus encontra-se
nas Escrituras, pois, as Sagradas Letras falam de forma perceptível à consciência
da humanidade, ofertando conforto e, certeza de Vida Plena. Pois, Aquele “que
disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos
corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus
Cristo”. II Coríntios 4: 6.
Esta é a mensagem
escrita na natureza que o Sábado se encarrega de conservar na memória da
humanidade. Quando o Senhor pediu a Israel que Lhe santificasse o sétimo dia da
semana, Ele deu a seguinte informação: “Santificai os Meus Sábados, pois servirão de
sinal entre Mim e vós, para que saiba que Eu Sou o Senhor, vosso Deus”.
Ezequiel 20: 20.
Do mesmo modo fica
claro, enquanto Deus existir, o Sábado permanecerá para sempre em todas as gerações,
por toda a eternidade!
Contudo, há quem acredite que o Sábado foi dado somente para o povo de Israel e, como tal, não pode ser
perpétuo.
A Bíblia, porém, difere,
radicalmente, dessa assertiva, tendo, por conseguinte, um entendimento
diferenciado: “Assim, pois, foram acabados os Céus e a Terra, e todo o seu exército.
E havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse
dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo,
e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador,
fizera”. Gênesis 2: 1 a 3.
Observa-se que o Sábado
foi estabelecido na semana da Criação, feito, especialmente, para o gênero
humano, conforme pronunciação de Jesus, relatado por Marcos em seu livro: “O
Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado”.
Marcos 2: 27.
Na semana da Criação o
gênero humano era composto, apenas, de Adão e Eva, e eles eram apátridas, ou
seja, não tinham nacionalidade, não eram israelitas, nem judeus.
Se existisse um adjetivo
pátrio para identifica-los, esse adjetivo seria edênico. Portanto, eles eram
apenas humanos e, para a humanidade, que, naquela ocasião, era formada apenas
do santo casal, fora o Sábado estabelecido.
Numa conversação do
Senhor com Moisés, o grande Eu Sou confirmou a perenidade do Sábado quando se
reportava aos israelitas: “Pelo que os filhos de Israel guardarão o
Sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações... É sinal para
sempre”. Êxodo 31: 16 e 17.
Por isso mesmo, até na
eternidade o Mandamento do Sábado continuará em evidência. “Porque, como os novos Céus e a
Nova Terra, que hei de fazer... Será que de uma lua nova à outra, e de um
Sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor”. Isaías
66: 22 e 23.
O Sábado não se
destinava meramente a Israel, mas à totalidade do globo terrestre. No Éden,
Adão e Eva tomou conhecimento desta evidência, pois, não somente do quarto
Mandamento como os demais preceitos do Decálogo, são de imutável
obrigatoriedade.
Certa feita, Cristo
comentando sobre a Lei de Deus, Ele declarou: “Até que o Céu e a Terra passem,
nem um jota ou um til se omitirá da Lei, sem que tudo seja cumprido”. Mateus
5: 18.
Enquanto Céus e Terra
durarem continuará o Sábado como glorioso sinal do Criador. E quando o Éden reflorescer
na Terra, o santo e divino dia de repouso será honrado por todos debaixo do
Sol. “Desde
um Sábado até ao outro”, os
habitantes da Terra Restaurada virão “adorar perante Mim, diz o Senhor”.
O objetivo do Senhor ao
estabelecer o Sábado, era identificar os guardadores do Sábado como adoradores
de Deus, sendo, portanto, sinal de separação da idolatria e, ao mesmo tempo,
símbolo de ligação com o verdadeiro Deus.
Mas, a fim de reverenciar
o dia de Sábado, os próprios homens precisam, antes de qualquer coisa, se
santificarem. Devem, pela fé, tornar participante da justiça de Cristo.
Quando Moisés recebeu
das mãos do Senhor as tábuas do Decálogo, contendo o Mandamento: “Lembra-te
do dia de Sábado, para santifica-lo”, o Senhor também lhes disse: “E
ser-Me-eis homens santos”. Êxodo 22: 31. Só assim, os israelitas, ao
reverenciar o dia de Sábado, se identificavam como adoradores de Deus.
No entanto, as pessoas
que ainda admitem que o Sábado perdeu sua validade, defendem também que a Lei Moral,
perdeu seu objetivo!
É de bom alvitre
perceber a inter-relação apresentada pelo salmista Davi: “As obras de Suas mãos são
verdade e justiça; fiéis todos os Seus preceitos. Estáveis são eles para todo o
sempre, instituído em fidelidade e retidão”. Salmos 111: 7 e 8.
O que Davi está a
esclarecer é que, assim como é certo que Deus criou todas as coisas, é
igualmente correto crer que o Decálogo é inalterável.
Concluindo; se a pessoa
acredita que a Lei de Deus perdeu sua validade, também deve admitir que a Divindade
não é Criadora!
Ainda assim, existem
pessoas que, francamente, acreditam que com a morte de Cristo na cruz, os Dez
Mandamentos perderam a validade.
Para estes, o próprio
Jesus deixa eternizado o Seu esclarecimento: “Porque em verdade vos digo: Até
que o céu e a Terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo
se cumpra”. Mateus 5: 18.
Todavia, há aqueles, que
sinceramente creem que a Lei foi dada como uma alternativa, até que viesse a
fé, quando então seria tirada, porque teria assim cumprida sua finalidade.
Confundindo, desta forma a Lei Moral de Deus, que é eterna, com a lei
Cerimonial que é passageira.
O apóstolo Paulo faz a
diferenciação de ambas às leis: “Porque, se o que se desvanecia teve sua
glória - lei Cerimonial - muito mais glória tem o que é permanente - Lei
Moral”.
II Coríntios 3: 11 (acréscimo nosso).
Jesus Cristo, nosso
Redentor dá esta garantia: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os
profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”. Mateus 5: 17.
Note, se Jesus, tivesse
revogado a Sua Lei, a humanidade estaria, irremediavelmente, perdida. Pois, sem
Lei, não há pecados, sem pecados não haveria necessidade de um Salvador, e sem
Cristo o Remidor, não haveria salvação.
É salutar lembrar que,
todos, em todas as épocas e lugares, sempre foram salvos, pela fé, em Cristo
Jesus, sendo, o Filho de Deus o único meio pelo qual os pecadores podem ser
justificados: “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da Lei, mas pela fé
em Jesus Cristo, e não pelas obras da Lei; porquanto pelas obras da Lei nenhuma
carne será justificada”. Gálatas 2: 16.
Sabe-se que o pecado adentrou
no mundo, por um só homem, Adão, e por intermédio dele, a condenação. Assim,
Adão e toda a humanidade, pela fé no Dom gratuito, Jesus Cristo, será
justificado: “E não foi assim o Dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o
juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o Dom Gratuito
veio de muitas ofensas para justificação”. Romanos 5: 16.
Observe que Pedro afirma
que os discípulos, bem como os profetas, no caso, os pais da fé, foram salvos
pela graça redentora de Jesus. “Agora, pois, por que tentais Deus, pondo
sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem
nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também
aqueles o foram”. Atos 15: 10 e 11.
Pode-se perceber que
tanto Pedro quanto o profeta Habacuque concordam que toda pessoa, em qualquer
época, sempre viverá pela sua fé e foi salva pela graça redentora de Jesus
Cristo! “Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua
fé”. Habacuque 2: 4.
Como se viu, querido
leitor, todos, em todas as épocas e em todos os lugares, serão sempre salvos,
pela fé na graça remidora de Cristo Jesus.
Portanto, seja grato a
Deus, pela Sua onisciência, por fazer Sua Lei, semelhante a Ele, eterna. Lei
que ainda hoje está em vigor e será sempre atual, pois, nunca invalidou a fé.
Perceba o exercício da
fé que conduz à salvação, ocorrido no Velho Testamento, registrado no livro de
Hebreus no capítulo 11. “Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente
sacrifício do que Caim... Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte...
de fato, sem fé é impossível agradar a Deus... Pela fé Noé, divinamente
instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a
Deus, aparelhou uma arca para a salvação... Pela fé Abraão... obedeceu, a fim
de ir para um lugar que devia receber por herança... pela fé, também, a própria
Sara recebeu poder para ser mãe... Pela fé Abraão, quando posto à prova,
ofereceu Isaque... Pela fé, igualmente Isaque abençoou a Jacó e Esaú... Pela fé
Jacó... José... Pela fé Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado
filho da filha de Faraó. Porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores
riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé
ele abandonou o Egito... celebrou a páscoa... atravessaram o Mar Vermelho...
ruíram as muralhas de Jericó... Raabe, a meretriz, não foi destruída”.
“E que mais direi ainda?
Certamente me faltará tempo necessário para referir o que há a respeito de
Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os
quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram
promessas fecharam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam
ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra,
puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela
ressurreição os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate,
para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de
escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados,
provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos,
vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados
(homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos
montes, pelas covas, pelos antros da terra. Ora, todos estes que obtiveram bom
testemunho por sua fé, não obtiveram, contudo a concretização da promessa, por
haver Deus provido cousa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não
fossem aperfeiçoados”.
Apesar de que a
humanidade é salva pela fé, na graça redentora de Cristo, a Lei nunca foi
invalidada. Esta é a garantia de todo cristão. “Anulamos, pois a Lei, pela fé?
Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a Lei”. Romanos 3: 31.
As Sagradas Letras
registram que a justiça recebida pela graça, por meio da fé, não deve ser
desculpa para se continuar no pecado. “Que diremos, pois? Permaneceremos no
pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o
pecado, como viveremos ainda nele?” Romanos 6: 1 e 2.
Sabe-se que a fé, não
exclui as obras. “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem obras é morta?” Tiago
2: 20.
Não obstante, no Oráculo
Revelado de Deus aos Homens, há comprovação da viva e genuína fé. “Mostra-me
a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”.
Tiago 2: 18.
Talvez, você esteja se
interrogando, se a graça veio por intermédio da morte de Cristo, como, aqueles
que viveram antes da cruz, foram alcançados por ela? A Palavra de Deus se
encarrega de revelar a resposta à tão sábia pergunta. Deixemos então a Bíblia
esclarecer.
Paulo escrevendo aos
romanos, afirma que: “Deus... chama a existência às coisas que
não existem”. Romanos 4: 17. Ou seja, Deus é Onipresente, todas as
coisas, passada e futura, estão acontecendo no tempo presente de Deus, o que
equivale afirmar que, Deus não está limitado ao tempo, tudo está patente ao Onisciente Deus, tudo permanece no presente da Divindade, por isso Ela é atemporal,
pois, para Deus, o tempo não passa!
Com esta compreensão,
fica fácil entender a Revelação apocalíptica que define Cristo como: “O
Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo”. Apocalipse 13: 8.
Já o apóstolo Pedro
antecipa a morte de Cristo, demonstrando que ela aconteceu antes da fundação do
mundo, sem, no entanto, entrar em contradição, pois, todo acontecimento está no
presente da Divindade. “Sabendo que não foi mediante cousas
corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil
procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de
cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito,
antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de
vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os
mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus”. I Pedro 1: 18 – 21.
Desta maneira Deus traz
à existência as coisas que não existem. Assim Cristo morreu antes de haver
criado o gênero humano, em seguida Deus O ressuscita, após voltar a reviver o
Filho de Deus Criou o homem, este pecou, e foi salvo pela fé, na graça
redentora de Jesus.
Semelhantemente, a
guarda do Sábado é uma instituição perpétua, pois, Cristo não colocou de lado,
no entanto Ele confirmou sua perenidade!
Deus não é Deus de confusão. Deus não é homem para que
minta, nem filho de homem para que se arrependa!