O DECÁLOGO, POR SER
IMPRESTÁVEL, FOI INVALIDADO POR CRISTO?
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
A PALAVRA LEI EM NENHUMA
DAS 400 VEZES QUE OCORRE NA BÍBLIA SE REFERE SOMENTE AO DECÁLOGO, ONDE ENCONTRA-SE
A GUARDA DO SÁBADO.
Paulo, o maior inimigo
dos sabatistas, diz em seus ensinos que a Lei foi por Cristo desfeita, riscada,
tirada do nosso meio e cravada na cruz.
“Na sua carne desfez a
inimizade, isto é a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para
criar em si mesmo dos dois, um novo homem, fazendo a paz”. Efésios 2: 15.
“Havendo riscado a
cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era
contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. Colossenses 2: 14.
Por que tentar Deus
querendo tornar a edificar uma coisa que Ele já aboliu? Dessa maneira estaremos
trabalhando contra Deus, o que é algo perigoso demais para ser feito.
Por que guardar o
Sábado, ou pior ainda, por que impor sobre outras pessoas um jugo pesado que
nem os próprios judeus puderam suportar, e que foi por Jesus abolido por sua
fraqueza e inutilidade? “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo
sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem os nossos pais puderam suportar,
nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também
aqueles o foram”. Atos 15: 10 e 11.
“Portanto, por um lado,
se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade”. Hebreus 7: 18.
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O
Decálogo, a Lei fundamental e suprema do Governo Divino, contém os direitos e
deveres de todo ser inteligente do Universo, é o conjunto de dez preceitos
reguladores da instituição Divina que promove e estimula o progresso espiritual,
movido pelo Amor.
Sendo
assim, estas normas doutrinárias, semelhantes a Deus, não tem princípio nem
fim, portanto, mesmo antes que existisse a humanidade na Terra, a Lei de Deus
já existia. Os anjos dos Céus eram governados por ela. Foi por ter transgredido
os princípios do governo de Deus, que Lúcifer, o anjo cobridor pecou, tornando-se
Satanás, o opositor da Divindade.
Quando Jesus, o grande
Deus Criador, formou Adão e Eva, colocando-os na Terra, o santo par, automaticamente,
tomou conhecimento do Decálogo, que é o transcrito do caráter de Deus.
Obviamente, que esta Lei
não foi doada de forma escrita, mas foi revelada verbalmente quando, na viração
do dia, o Criador vinha, sob a brisa acolhedora do Jardim do Éden, conversar e
instruir de forma amorável aquele casal.
O Sábado do quarto Mandamento, em relação à humanidade, foi instituído no Éden.
Cristo deu condições de
vida ao Planeta, povoando-o com o santo casal. Deus, então, fez o Sábado para o
homem. O pecado da humanidade não modificou a postura de Deus nem de Sua lei, uma
vez que Deus é supremo e imutável.
Por isso, o apóstolo
Paulo, não podia ser inimigo do Sábado, por ser esse dia, parte integrante e,
portanto, insubstituível da Lei de Deus. Lei que reflete o caráter imutável do
Deus Criador.
O apóstolo Paulo ensinou
e enalteceu o Sábado entre os judeus e os gentios. Basta acompanhar o relato de
alguns incidentes envolvendo a pessoa de Paulo e o seu relacionamento com o
Sábado.
A princípio, poder-se-ia
afirmar que durante as três viagens Missionárias empreendidas por Paulo,
durante oitenta e quatro Sábados consecutivos, o mesmo, Sábado após Sábado, se
reunia conforme seu costume. Posteriormente, todos os Sábados, Paulo continuara
com esta mesma prática.
Comprove esta
afirmativa: “Mas eles, atravessando de Perge para a Antioquia da Pisídia, indo num
Sábado à sinagoga, assentaram-se”. Atos 13: 14. Veja também o verso 42.
“Ao
saírem eles, rogaram-lhes que no Sábado seguinte lhes falassem estas mesmas
palavras”. E o verso 44. “No Sábado seguinte, afluiu quase toda a
cidade para ouvir a palavra de Deus”. Observe que Paulo não somente se
reunia no Sábado, como também, fez com que quase todos da cidade, se reunissem toda
semana no dia de Sábado.
A observância do quarto
Mandamento por Paulo era uma prática costumeira em sua vida de adoração a Deus.
“Paulo,
segundo o seu costume, foi procurá-los, e por três Sábados arrazoou com eles,
acerca das Escrituras”. Atos 17: 2. “E todos os Sábados discorria na
sinagoga, persuadindo tanto judeus, como gregos”. Atos 18: 4. “E
ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus”. Atos
18: 11.
Se Paulo fosse inimigo
do Sábado, jamais ele teria por costume se reunir tantas vezes em adoração a
Deus, neste dia.
Contudo, Paulo foi um
homem íntegro, e respeitador, tanto da Lei de Deus quanto da dos homens. “Paulo,
porém, defendendo-se, proferiu as seguintes palavras: Nenhum pecado cometi
contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César. Disse-lhe
Paulo: Estou perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado; nenhum
agravo pratiquei contra os judeus como tu muito bem sabes”. Atos 25: 8
e 10.
Fica patenteado, então,
que Paulo era um fiel guardador do Sábado, pois o mesmo tornara-se um destemido
defensor de Cristo.
No entanto, algumas
pessoas acreditam que a Lei de Deus foi anulada, riscada e cravada na cruz por
Jesus. Afirmativa esta, que carece de respaldo bíblico e de Cristo. Confirme a postura
do Redentor. “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para
revogar, vim para cumprir”. Mateus 5: 17.
Quando Jesus diz que não
veio revogar a Lei, Ele está confirmando que Deus, o autor da Lei é eterno. E
quando Ele igualmente diz que não veio revogar os Profetas, Ele nos confirma
que a Sua Palavra – a santa Bíblia – que foi revelada aos Profetas é também
eterna como Deus, como Sua verdade, como Sua Lei e como o Seu santo dia.
Com referência à Lei dos
Dez Mandamentos, declara o salmista: “Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra
permanece no Céu”. Salmos 119: 89. Cristo mesmo afirmou: “Em
verdade vos digo... até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se
omitirá da Lei, sem que tudo seja cumprido”. Mateus 5: 18.
Se a Lei Moral dos Dez
Mandamentos, não foi cravada na cruz, então, que lei foi desfeita riscada e
cravada na cruz por Cristo?
A lei dos rituais, com
seus sacrifícios e ordenanças, devia ser cumprida pelos hebreus até que o tipo
encontrasse o antítipo, na morte de Cristo,
o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Então cessariam todas as
ofertas sacrificais. Foi esta a lei que Cristo “tirou do meio de nós, cravando-a
na cruz”. Colossenses 2: 14.
Quem sabe, você pode
estar até se perguntando: Por que devo guardar o Sábado? A resposta é simples;
porque foi ordenado por Deus o Criador do universo e autor da Lei Moral. Veja
Êxodo 20: 8 – 11. “Lembra-te do dia de Sábado, para Santifica-lo... Porque em seis dias
fez o Senhor os Céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há... Por isso o
Senhor abençoou o dia de Sábado, e O santificou”.
Assim, a humanidade tem
a incumbência de guardar o Sábado, como também de ensinar aos seus semelhantes.
Observe o que Jesus afirma sobre os que violam a Lei de Deus e assim ensina aos
homens. “Aquele, pois, que violar um
destes Mandamentos, posto que dos
menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos
Céus”. Mateus 5: 19 pp.
Em contra partida, perceba
o que Jesus esclarece sobre os que guardam e ensinam sobre Sua Lei. “Aquele,
porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos
Céus”. Mateus 5: 19 up.
Por isso, continue a
guardar o Sábado, e deleite-se em ensiná-lo aos seus semelhantes, para fazer
jus aos favores de Deus.
O Decálogo nunca foi
tratado como sendo um jugo pesado que nem os judeus puderam suportar. Para
chegar a essa conclusão basta ficar atento ao depoimento do Apóstolo Paulo: “Por
conseguinte, a Lei é santa; e o Mandamento, santo e justo e bom”.
Romanos 7: 12. João concorda com o depoimento de Paulo. “Porque este é o amor de Deus,
que guardemos os Seus Mandamentos; ora, os Seus Mandamentos não são penosos”. I
João 5: 3.
Fica difícil conceber a Lei como sendo um jugo pesado, quando o próprio
Criador, advoga como santa, justa e boa. Se a Lei é justa e boa, jamais poderá
ser considerada como sendo um jugo pesado.
Além de que o escritor bíblico, assevera categoricamente de que os Mandamentos
da Lei de Deus não são penosos.
Por isso amigo,
eu prefiro crer na Palavra de Deus, que em opiniões outras.
Muitos estudiosos da
Bíblia, confundem a Lei Moral de Deus, com a lei cerimonial – ordenanças – usando os textos que falam da lei de
ritos, achando que tais textos comprovam que a Lei Moral foi abolida; contudo,
as Escrituras Sagradas não abonam tal entendimento!
Ampla e clara é a
distinção entre os dois sistemas. O cerimonial era constituído de símbolos que
apontavam para Cristo, para o Seu sacrifício e sacerdócio. A Lei Moral é eterna como Deus.
Aprenda a divisar, de
uma vez por todas, a linha demarcatória entre as duas leis.
A Bíblia fala de uma Lei
que foi dada por Deus diretamente a Moisés. Êxodo 31: 18. “E, tendo acabado de falar com
ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra,
escritas pelo dedo de Deus”.
Fala também de outra lei
que foi dada por Moisés aos Levitas. Deuteronômio 31: 25 e 26. “Deu
ordem Moisés aos levitas... dizendo: tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado
da arca... para que ali esteja por testemunha contra ti”.
Aqui está a razão
originária de serem denominadas respectivamente Lei de Deus e lei de Moisés.
Trata-se de dois códigos distintos, inconfundíveis.
O Código Moral foi
proferido por Deus mesmo. Êxodo 20: 1 – 22. “Então falou Deus todas estas
palavras, dizendo...” Deuteronômio 4: 12 e 13. “Então o Senhor vos falou do
meio do fogo... Então vos prescreveu... os Dez Mandamentos e os escreveu em
duas tábuas de pedra”.
A lei cerimonial foi
proferida por Moisés. Deuteronômio 4: 44 e 45. “Esta é a lei que Moisés propôs
aos filhos de Israel... estatutos e juízos que Moisés falou aos filhos de
Israel havendo saído do Egito”.
Estes versos demonstram
que há, duas leis distintas quanto ao conteúdo, duração e objetivo.
O Decálogo foi escrito em “tábuas
de pedra... pelo dedo de Deus”. Êxodo 31: 18. “... Também a escritura era a
mesma de Deus, esculpida nas tábuas”. Êxodo 32: 16.
A lei dos ritos foi
escrita por Moisés. “E Moisés escreveu todas as palavras do Senhor...” Êxodo 24: 4.
Veja também Deuteronômio 31: 19. “E Moisés escreveu esta lei e deu aos
sacerdotes”.
A Lei de Deus foi
escrita em tábuas de pedra. Deuteronômio 4: 13. “Os Dez Mandamentos e os escreveu
em tábuas de pedra”.
A lei de Moisés foi
escrita em um Livro. Deuteronômio 31: 24. “E aconteceu que acabado Moisés de escrever
as palavras desta lei num livro”.
A Lei de Deus foi
colocada por Moisés dentro da Arca. Deuteronômio 10: 5. “Desci do monte e pus as tábuas
na arca que fizera”. Êxodo 40: 20. “Tomou o testemunho, e pô-lo na arca”.
Confirme também em Hebreus 9: 4. “E a arca do concerto... em que estava... as
tábuas do concerto”.
A lei de Moisés foi
colocada pelos levitas ao lado da arca, fora dela. Deuteronômio 31: 26. “Tomai
este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca do concerto do Senhor”.
O Decálogo é denominado
Lei do Senhor. Salmos 1: 2. “Tem o seu prazer na Lei do Senhor, e na Sua
Lei medita de dia e de noite”. Observe também Salmos 19: 7 “A
Lei do Senhor é perfeita”.
A outra, foi denominada
a lei de Moisés. Neemias 8: 1. “Disseram a Esdras, o escriba, que
trouxessem o livro da lei de Moisés”. Observe Atos 15: 5. “Alguns...
da seita dos fariseus... dizendo: É necessário... determinar-lhes... que
guardassem a lei de Moisés”.
A de Deus é chamada Lei
Real. São Tiago 2: 8. “Se cumprirdes conforme a Escritura, a Lei
Real; amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
A de Moisés foi chamada
a Cédula das Ordenanças. Efésios 2: 15. “Na sua carne desfez... a lei dos
mandamentos que consistiam em ordenanças”.
A Lei de Deus é
perfeita. Salmos 19: 7. “A Lei do Senhor é perfeita, e refrigera a
alma”.
A de Moisés foi
imperfeita, nenhuma coisa aperfeiçoou. Hebreus 7: 19. “Pois a lei nenhuma coisa
aperfeiçoou”.
O Decálogo permanece
para sempre. Salmos 111: 7 e 8. “Todos os Teus Mandamentos, permanecem
firmes para todo o sempre”.
A de Moisés foi cravada
na cruz. Colossenses 2: 14. “Cédula que era contra nós nas suas
ordenanças... e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”.
A Lei de Deus é
estabelecida na dispensação evangélica. Romanos 3: 31. “Anulamos, pois, a Lei pela fé?
De maneira nenhuma, antes estabelecemos a Lei”.
A de Moisés foi abolida
na dispensação Evangélica. Efésios 2: 5. “Na sua carne desfez a inimizade, a lei dos mandamentos, que consistia em
ordenanças”.
A Lei de Deus é
Espiritual. Romanos 7: 14. “Bem sabemos que a Lei é espiritual”.
A lei de Moisés não era
Espiritual, pois tinha mandamento carnal. Hebreus 7: 16. “Segundo a lei do mandamento carnal”.
Observe Hebreus 9: 10. “Consistindo somente em manjares...
justificações da carne impostas até ao tempo da correção”.
Por fim a Lei de Deus
contém um Sábado Semanal. Êxodo 20: 8 – 11. “Lembra-te do dia do Sábado...
Seis dias trabalharás... mas o sétimo é o Sábado do Senhor teu Deus”.
A lei de Moisés continha
sábados anuais. Levíticos 23: 24. “O sétimo mês, o primeiro dia do mês será
para vós um Sábado e uma recordação”. Note que a lei cerimonial,
continha festas anuais, como a páscoa, o pentecostes, o dia da Expiação, etc.,
que caiam em dias diferentes.
Justamente esses dias
festivos, a Escritura denomina de sábados. Sendo assim não pode haver confusão
com o Sábado semanal, que está no Decálogo.
Com elementar bom senso
e percepção tudo se torna claro no Livro de Deus.