O SÁBADO NÃO É UMA NOVA
IMPOSIÇÃO ESPIRITUAL, PROPOSTA POR DEUS, NO SINAI
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
QUARTA RAZÃO - Pr. Amilto Justus
O SÁBADO CONSTA DO DECÁLOGO E ESTA NÃO É A PARTE
MAIS IMPORTANTE DA LEI DE DEUS
.
“E um deles, doutor da Lei interrogou-O para
experimentar, dizendo: Mestre qual é o grande mandamento da Lei? E Jesus
disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua
alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o
segundo semelhante a Este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois
mandamentos depende toda a Lei e os profetas”. Mateus 22: 35 – 40.
O texto acima citado faz parte do ensino
de Jesus ministrado aos fariseus e é repetição da parte do Velho Testamento. “Amarás,
pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda
a tua força”. Deuteronômio 6: 5. “Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor
requer de ti? Não é que temas o Senhor teu Deus, ande em todos os Seus
caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda
a tua alma”. Deuteronômio 10: 12.
Observe que estes textos não fazem parte
do Decálogo. Jesus disse que destes dois mandamentos depende toda a Lei e os
profetas.
Crer-se que Jesus estava afirmando que se
o homem não amar Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo, a
guarda do Sábado e demais Mandamentos, mesmo feito com o máximo de rigor e
seriedade, não passa de perda de tempo e algo totalmente inútil.
A maioria das pessoas que conheço, que
são guardadoras do Sábado, se parecem bastante com aqueles as quais Jesus
falou, dizendo: “Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não
sacrifício”, não condenaríeis os inocentes. “Porque o Filho do Homem até do
Sábado é Senhor”. Mateus 12: 7 e 8.
PONTO DE VISTA – Educador Glauco César
Num certo dia fui convidado para
desenvolver uma palestra numa igreja evangélica. Naquela oportunidade fui
apresentado como sendo o filho da irmã Gláucia: Educadora, professora,
escritora, poetisa e mãe de 16 filhos.
Noutra oportunidade, uma amiga me fez o
convite para visitar os seus pais. Lembro-me que, naquela ocasião, por não ter
argumentos das minhas relações sociais, fui apresentado como sendo o filho de
Crispim da ‘Movelaria A Nobreza’.
No passado, não tão recente, quase
sempre, eu era reconhecido como sendo um dos irmãos do renomado gráfico Berg,
do arquiteto Glauciano, ou mesmo do artista plástico Glauber Fábio.
Por certo, sou comumente assim identificado,
por não ser o mais importante membro da família Lima e Silva.
Se assim fosse, com certeza, minha mãe e
pai, seriam reconhecidos como os genitores de Glauco, logo, eu seria o ponto de
referência e não eles. Da mesma forma, meus irmãos seriam declarados como
membros da família de Glauco.
Logo, quando uma totalidade é reconhecida
por uma parte, fica notório, que esta porção é que identifica a totalidade, por
isso é destacado do restante.
Quando Moisés, no Monte Sinai, recebeu
das próprias mãos do Senhor as tábuas da Lei de Deus, contendo, entre eles, o Mandamento que ordena a observância do Sábado, Moisés tinha ciência de que o
Sábado foi instituído na semana da Criação, portanto, não era uma nova
imposição espiritual, proposta, naquele instante, por Deus, pois, como se sabe,
Deus é o mesmo e não muda!
Sendo assim, o Sábado deve ser lembrado e
observado como um marco da obra criativa de Cristo, que aponta para Deus como
sendo Aquele que, ao ordenar, logo tudo se fez: Céus, Terra e mar, bem como, as demais coisas que na Terra contém.
É importante notar que o quarto Mandamento faz alusão ao Sábado que distingue
Deus como o grande Eu Sou, diferenciando-O dos falsos deuses.
Quando o cristão guarda o sétimo dia, por
este singelo ato, demonstra para a humanidade que ele é adorador de Cristo, o Criador de
todas as coisas, inclusive, do próprio Sábado.
Enquanto houver alguém na Terra para auxiliar
o Criador, o Sábado será o sinal de submissão a Deus.
Dos Dez Mandamentos, o único que
identifica Deus como o grande Criador é o quarto Mandamento que lembra a santificação do Sábado, portanto, este Mandamento
serve como cédula de identidade, que distingue dos filhos de Deus, quais os que
desobedecem, daqueles que além de filhos tornaram-se amigos de Cristo por
desempenhar a perfeita vontade do Onipotente.
O quarto Mandamento é o único, de toda Lei
Moral, que identifica quem é Deus. Ele é o Criador que estabeleceu o Decálogo que, inclusive, determina o território de atuação desta Santa Lei, cuja
área compreende todo Céu e a Terra, ou seja, informa que o Universo é regido pela Lei Moral de Deus,
que é o transcrito do caráter do Todo Poderoso.
Sendo assim, o Sábado, afixado ao
Decálogo, indubitavelmente, é o selo que dá autenticidade e vigência à Lei de
Deus. “Também lhes dei os Meus Sábados, para servirem de sinal entre Mim e
eles, para que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica”. Ezequiel
20: 12.
O Sábado faz parte dos Dez Princípios
morais e espirituais do Senhor, identifica Deus como sendo o Criador do
Universo, por isso, este Mandamento é diferenciado dos demais.
O que identifica a Lei Moral como sendo a
Lei de Deus, conforme o profeta Neemias é, justamente, o Mandamento que ordena
a guarda do Sábado, por isso mesmo, distingue a Lei de Deus das demais
leis. “Desceste sobre o monte Sinai, do
Céu falaste com eles, e Lhes destes juízos retos, Leis verdadeiras, estatutos e
mandamentos bons. O Teu santo Sábado Lhes fez conhecer: preceitos, estatutos e
lei, por intermédio de Moisés Teu servo, lhes mandaste”. Neemias 9: 13
e 14.
Observe que neste verso o único Mandamento destacado
é o do Sábado. Denotando, desta maneira, sua importância sobre os demais. O Santo
Sábado é assim tratado por Deus, por ser o único Mandamento que declara que Deus
é o Criador, por isso é destacado dos outros. “Porque em seis dias fez o Senhor
os Céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por
isso o Senhor abençoou o dia de Sábado, e O santificou”. Êxodo 20: 11.
Percebe-se Deus destacando o Mandamento
que ordena a observância do Sábado, portanto, Ele abençoou e santificou o sétimo dia. Esta ação
Divina, até hoje faz a total diferença.
Algumas pessoas acreditam que Jesus resumiu a Lei Moral de Deus, em dois
mandamentos, o que não é verdade. Pois, em lugar nenhum, nem na Bíblia nem onde
quer que seja, Jesus afirma ter resumido
Sua Lei em apenas dois Mandamentos.
É preciso ter muito cuidado, para não
fazer conclusões precipitadas. Faça-se,
portanto, uma análise, até mesmo superficial, pois, não é necessário uma acareação
mais profunda para, claramente, se perceber que existe um abismo enorme entre resumir, como quer alguns ministradores
da Palavra, e depender, conforme dito
por Jesus.
Nos devidos termos, o entendimento dos
estudiosos que preferem a palavra resumir, usam-na no sentido de restringir os
Dez Mandamentos, eliminando oito, limitando a dois: Amar a Deus e amar ao
próximo.
No entanto, na resposta de Jesus, Ele
informa que os Preceitos da Santa Lei de Deus dependem, ou seja, só será eficaz se o pecador amar Deus e o próximo, por conseguinte, os 10 Mandamentos estão sujeitos, dependentes ao Amor, pois, “Deus
é amor” I João 4: 16.
Na pergunta feita pelo doutor da Lei ao
nosso grande Mestre, Jesus não invalidou nenhum dos Dez Mandamentos. Em outras
palavras, a pergunta poderia ter sido formulada da seguinte forma: Mestre qual é o grande Mandamento, do Decálogo? É exatamente desta forma que deve ser entendida a
pergunta daquele doutor da Lei.
Jesus, então, sabiamente, como era Seu
costume, dá a resposta, informando que o principal é amar Deus sobre todas as coisas, em segundo lugar deve-se, igualmente, amar ao próximo como a si mesmo. Então Ele conclui: “Destes dois mandamentos depende toda a Lei
e os profetas”. Mateus 22: 40.
Percebe-se que Cristo em momento algum,
em Sua resposta, invalida qualquer de Seus Mandamentos nem, ao menos Seus
profetas, muito pelo contrário, Ele confirma a perenidade da Sua Lei, e a
autoridade dos Seus profetas.
Como entender a resposta do Filho do
Homem? Jesus simplesmente estava afirmando àquele interlocutor a vigência dos dez
preceitos da Lei de Deus, contudo, o cumprimento dos Mandamentos, deve vir
atrelado ao amor, incondicional, a Deus.
Encontra-se relatado este amor na
primeira tábua de Sua Lei, pois, nos quatro primeiros Mandamentos aparecem a relação
de respeito e afeto, da humanidade para com o Criador.
Não obstante, o Mandamento que preceitua a observância do Sábado é o mais destacado, pois, é o único Mandamento que informa que Deus é Criador.
Não obstante, o Mandamento que preceitua a observância do Sábado é o mais destacado, pois, é o único Mandamento que informa que Deus é Criador.
Na resposta de Cristo em forma de ensino,
o Mestre indica que “amar o próximo como a si mesmo” (Mateus 22: 39) era o segundo mandamento em semelhança
de amor. Na outra tábua do Decálogo,
encontram-se os Preceitos que indicam a relação de amor responsável, que
deveria haver entre os humanos.
O que Cristo realmente estava afirmando,
era que Sua Lei está montada no patamar do AMOR. O amor de Deus para conosco e, o nosso amor por Ele e por nossos semelhantes. Isto comprova que o Decálogo é, de fato, o
transcrito do caráter de Deus, pois, “Deus é
Amor”. I João 4: 8 e 16.
Assim, Cristo não está diminuindo, ou
invalidando o quarto Mandamento, que aponta o Sábado como dia do Senhor, pelo contrário, Ele confirma e
dignifica!
Nota-se que os primeiros quatro Mandamentos foram relacionados para mostrar aos humanos o dever deles, em
relação a Deus. Sendo assim, o quarto Mandamento é o elo da ligação entre Deus
e a humanidade.
Portanto, o Sábado foi, especialmente, outorgado
para benefício do homem e honra de Deus.
Os últimos seis Preceitos demonstram como a humanidade deve se relacionar com seus semelhantes.
Com esta percepção, pode-se concluir que
Cristo sincronizou o Decálogo, conforme as tábuas da lei, em duas vertentes. Na
primeira tábua, contém os quatro primeiros Mandamentos que se referem ao amor
do homem para com Deus, ou seja: “Amar o Senhor Deus de todo o coração, alma
e entendimento”. Mateus 22: 37.
A segunda tábua se refere ao amor da humanidade
ao seu semelhante, ou seja: “Amar ao próximo como a si mesmo”. Em
suma, os Dez Mandamentos estão sintetizados naqueles dois enunciados por Jesus, e
deles, dependem todos os Dez Mandamentos do Decálogo.
Percebe-se que a Lei Moral de Deus, está sintetizada no AMOR. Pois, o amor é a índole de Deus, que transmite firmeza de vontade e
constância, principalmente, para com aqueles que se fizerem amigos da
Divindade, vivenciando o verdadeiro amor.
O Sábado é um sinal, para sempre, entre
Deus e Seu povo. Desta maneira, todos os que observam o Sábado, estão demonstrando
que adoram o Deus Vivo, Criador dos Céus e da Terra. Sendo assim, este dia,
passa a ser o sinal entre Deus e Seu povo, enquanto Ele tiver um povo sobre a
Terra para servi-Lo.
Como tem sido bom, fazer parte do povo de
Deus aqui na terra, servindo-O e observando o Seu santo Sábado.
Amigo leitor, você deseja fazer parte do
povo de Deus que está disposto a servi-Lo e observar o santo dia de adoração ao
Senhor?
Sabe-se que, se o homem não amar Deus
acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a guarda do Sábado e dos
demais Mandamentos, mesmo feitos com o máximo de rigor e seriedade, não passam
de perda de tempo e algo totalmente inútil. Porém, se o homem ama Deus,
automaticamente, ele guarda os Seus Mandamentos, pois, é dever de todo homem. “De
tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus, e guarda os Seus Mandamentos;
porque isto é dever de todo homem”. Eclesiastes 12: 13.
A Bíblia tem sido muito enfática em
relação à obediência aos Mandamentos da Lei de Deus. “Ora, sabemos que O conhecemos
por isto; se guardamos os Seus Mandamentos. Aquele que diz: Eu O conheço e não
guarda os Seus Mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade”. I
João 2: 3 e 4.
Meu querido leitor, talvez você ainda não
tenha se apercebido de tão contundentes palavras, por isso, se esta informação te abalou, talvez, você se
surpreenda com esta interrogação íntima que não te deixa sossegar: Eu amo Jesus?
O que os versos supracitados estão informando
é que, se você ama o Criador, deve guardar todos os Mandamentos da Lei de Deus,
incluindo aí, o Sábado.
Isto pressupõe que para a mentira não
reinar na vida do cristão, deve-se amar Deus e guardar todos os Mandamentos dEle,
reverenciando, inclusive, o Sábado do Senhor, só assim o pecador arrependido experimentará uma relação de felicidade com o Criador!
Na verdade, eu não gostaria de ter como
vizinho alguém que não guarda os Mandamentos do Senhor, pois, o tal não
respeitaria a minha casa, nem os meus familiares.
Existem pessoas que acreditam que a guarda do quarto Mandamento, traria, para suas vidas, um grande desperdício e sacrifício.
Fica, em minha mente, uma grande inquietação: Será, de fato, penosa e desgastante a observância do Mandamento que ordena a guarda do Sábado, bem como, dos demais da santa e justa Lei de Deus?
Fica, em minha mente, uma grande inquietação: Será, de fato, penosa e desgastante a observância do Mandamento que ordena a guarda do Sábado, bem como, dos demais da santa e justa Lei de Deus?
Você, amigo leitor, é quem dará a resposta!
O apóstolo Paulo estava convicto das coisas que aprendeu com Jesus. “Por conseguinte, a Lei é santa; e o
Mandamento, santo e justo e bom”. Romanos 7: 12.
Pode ser penoso e cansativo, a observância de um Mandamento, que o próprio Deus, diz ser Santo, Justo e Bom? Note, se é justo e bom, não pode ser cansativo, mas, somente Santo.
Pode ser penoso e cansativo, a observância de um Mandamento, que o próprio Deus, diz ser Santo, Justo e Bom? Note, se é justo e bom, não pode ser cansativo, mas, somente Santo.
João, o discípulo amado, concorda
plenamente com Paulo. “Porque este é o amor de Deus, que guardemos
os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos”. I João
5: 3. Pois bem, contra a Palavra de Deus, não há
argumentos.
Algumas pessoas creem que não há mais
necessidade da guarda do Sábado. Uma vez que elas se baseiam nas palavras de
Jesus, conforme relatado por Marcos, discípulo do Mestre. “De sorte que o Filho do Homem é
Senhor também do Sábado”. Marcos 2: 28.
Conforme a lógica dessas pessoas, elas concluem e admitem que Cristo seja, realmente, Senhor do Sábado, tendo, inclusive, autonomia de anular e, se
quiser, por em desuso a Ordenança que, declara que Cristo é o Criador de
todas as coisas, inclusive do Sábado, pois, “todas as coisas foram feitas por
intermédio dEle, e sem Ele nada do que foi feito se fez”. João 1: 3.
Paulo concorda com a definição do Discípulo Amado, admitindo que Jesus, de fato, Criou todas as coisas. “Nestes
últimos dias nos falou pelo Filho (Jesus Cristo) a quem constituiu herdeiro de
todas as coisas, pelo qual também fez o universo”. Hebreus 1: 2. (adendo
nosso).
Não obstante, Cristo em lugar algum invalida este Mandamento, nem pediu aos Seus discípulos a estabelecer o Domingo como dia consagrado, uma vez que, Jesus haveria de ressuscitar no primeiro dia da semana, assim justificaria esta prática espúria.
Não obstante, Cristo em lugar algum invalida este Mandamento, nem pediu aos Seus discípulos a estabelecer o Domingo como dia consagrado, uma vez que, Jesus haveria de ressuscitar no primeiro dia da semana, assim justificaria esta prática espúria.
Não resta a menor dúvida que foi Jesus
Cristo quem Criou o universo, estabelecendo e santificando o dia de Sábado.
Sabe-se que o Messias é o nosso
referencial e, como tal, deve ser imitado por todos. Assim, o costume de
Cristo deve ser repetido pela humanidade! “Indo para Nazaré, onde fora criado entrou num
Sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler”.
Lucas 4: 16.
Certa feita, Jesus foi acusado de desrespeitar as horas sabáticas, em Sua defesa o Mestre informou que o Seu Pai trabalhava incessantemente. Fica então a dúvida, que tipo de trabalho
é propício para ser realizado em dia de Sábado. A resposta a esta inquietação o
próprio Legislador do Universo esclarece: “Então disse Jesus a eles: Que vos parece? É
lícito no Sábado fazer o bem ou mal? Salvar a vida ou deixá-la perecer?” Lucas
6: 9.
Patenteado está, no dia do Senhor, deve-se praticar o bem, esta é à vontade de Cristo Jesus para a humanidade.
Patenteado está, no dia do Senhor, deve-se praticar o bem, esta é à vontade de Cristo Jesus para a humanidade.
O Filho de Deus nunca transgrediu Sua Lei nem
desonrou o dia de Sábado, como alguns acreditam. A atitude de Jesus para com o
Seu santo dia foi de reverência e não de desprezo. Note que o Sábado foi feito
por causa do homem.
Esta verdade não pode ser aplicada ao
Domingo, uma vez que, no primeiro dia da semana o homem ainda não havia sido Criado! Uma vez que a Criação do gênero humano
aconteceu no sexto dia.
Quanto ao fato do “Filho do Homem até do Sábado
ser Senhor,” deve-se levar em
consideração que Jesus é Senhor do Sábado, não para mudá-lo, alterá-lo, ou,
suprimi-lo. Pois, se Cristo, de alguma forma, violasse este ou qualquer outro
Mandamento, Ele se tornaria num pecador, pois, “todo aquele que pratica o pecado,
também transgride a Lei; porque o pecado é a transgressão da Lei”. I
João 3: 4.
Saiba que, como pecador, Jesus, de
maneira alguma, poderia continuar sendo o Salvador!
Frise-se bem que Jesus é Senhor do Sábado
e não do Domingo, muito embora haja quem creia que o Domingo, por Cristo ter ressuscitado
neste dia, adquiriu a condição de Dia do Senhor. Cristo, porém, reafirmou Sua
soberania, somente, sobre o Sábado.
Jesus Cristo é o Autor do sétimo dia, Ele
consagrou para repouso e santificação, nessa qualidade, Ele sabe o que é lícito
ou não fazer neste dia.
Sabe-se que não é o que se pratica na
ignorância que condena o pecador, mas, aquilo que se persiste em fazer, mesmo
tendo conhecimento do desagrado e não aprovação Divina!
A Bíblia, através de Tiago, discípulo de
Cristo, afirma que “aquele, pois, que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado”. Tiago
4: 17.
Mateus confirma esta condição: “E
qualquer que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim
ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos Céus”. Mateus
5: 19.
Deus estabeleceu e comissionou a
humanidade para, na medida do possível, ir por todo mundo pregando o Evangelho, fazendo uso de toda ferramenta disponível, de forma presencial ou virtual, não para condenar os
homens, mas, para indicar que Cristo é a Verdade.
O juízo a Deus pertence!