A FIRME CONVICÇÃO DO PASTOR AMILTO JUSTUS SOBRE O DIA DO SENHOR
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
TRINTA RAZÕES PORQUE NÃO GUARDO O SÁBADO – Pr.
Amilto Justus.
As
trinta razões por que não guardo o Sábado, mencionadas aqui, não são as únicas,
todavia, penso que são suficientes para demonstrar cabalmente que nenhum ser
humano, seja gentio ou judeu, uma vez convertido a Cristo, tem qualquer
obrigatoriedade com a guarda do Sábado, visto ser ele um preceito da lei de
Moisés, a qual consistia em um Concerto entre o Senhor e Israel somente.
Todavia,
como Jesus colocou o Velho Concerto de lado ao cumpri-lo totalmente, e ao
estabelecer o Novo Concerto, hoje, nem mesmo o judeu tem qualquer compromisso
com a guarda do Sábado, uma vez estando em Cristo Jesus.
Sugiro
ao prezado leitor uma leitura sem prevenção doutrinária, e com honestidade e
humildade no exame dos textos citados, pedindo a direção do Espírito Santo na
interpretação dos mesmos.
JUSTA CONTESTAÇÃO
Numa certa oportunidade visitei uma igreja no
agreste pernambucano, que tinha um sino que badalejava roufenho.
Por estar rachado, não tocava em
conformidade com o som que deveria soar. Ao ser percutido transmitia um som
fanhoso, por isso não ecoava como deveria.
Falando com o administrador daquele
templo perguntei: Como conseguir que o sino viesse a dobrar com o som original?
A mim, foi dito que só havia uma maneira.
O sino deveria ser confiado a um artífice que preencheria a fenda com uma
camada de bronze derretido. A emenda ficaria grosseira e feiosa, contudo o som
passaria a ecoar perfeitamente. Alternativa esta, rejeitada pelo pároco, por
achar que o objeto ganharia uma indesejável artificialidade.
Em face da rejeição do vigário, o artesão,
então, sugeriu fazer um molde do instrumento, no qual faria o reparo,
corrigindo o defeito, em seguida dissolveria o sino e, com o bronze derretido
daquele sino, restauraria à sua própria imagem que, ao ser ferido, produziria
um som perfeito.
Contudo, o sacerdote não permitiu o
conserto, pois, afirmou que o sino perderia sua legitimidade e historicidade.
Por sua vez o vigário concluiu
decididamente: - Prefiro, pois, ficar com o sino quebrado e roufenhando, desde
que não perca a sua originalidade e valor, do que tocar em uníssono com o
objetivo para o qual fora desenvolvido.
Aquele ministro pensou, tão somente, na
plasticidade e no valor venal do instrumento, esquecendo-se que a beleza do som,
agradaria muito mais aos seus paroquianos.
Diferentemente, em vida, Jesus deu
exemplo perfeito, renunciando a tudo em detrimento ao ministério de Deus em
prol da humanidade, mostrando como servir, e Ele serviu, ajudando a todos,
ensinando-os: “Todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal” Mateus 20: 26.
Cristo estava afirmando para toda a
humanidade que no Seu governo, não existe acepção de pessoas ou superioridade,
destacando-se, tão somente, a grandeza cristã e humanitária.
Somente quando se torna numa humilde
criatura, é que se aprende a resistir, opondo às suas próprias forças, dobrando
sua vontade, o bastante para servir ao semelhante, a ponto de desenvolver-se à
semelhança de Cristo para tornar-se numa honra para Deus.
A mais sábia decisão que a espécie humana
pode tomar é escolher aperfeiçoar, conservar e solidificar a pureza do caráter
de Cristo em seu pensar, falar e proceder, mantendo uma interação individual
com o Criador, atendendo aos graciosos reclamos da divindade para ter-se um
relacionamento pessoal, salvífico e vivificante com o Divino.
Ouça, então, os graciosos e atrativos
reclamos de Cristo, para todos quantos se fizerem amigos de Deus!
Por maior que seja a sabedoria humana, na
verdade, não passa de loucura para Deus, principalmente, quando a criatura
assevera que nenhum ser humano, precisa guardar o Sábado, do quarto Mandamento.
Entretanto, os benevolentes apelos de
Jesus, registrados no livro de Eclesiastes no capítulo 12 e verso 13, afirma,
categoricamente, que a guarda do Sábado, é dever de todo homem. Vejamos: “De
tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos;
porque isto é dever de todo homem”. E os Mandamentos de Deus, você
sabe, estão registrados no livro de Êxodo 20. São Eles: 1 – Não terás outros deuses
diante de Mim. 2 – Não farás para ti
imagem de escultura. 3 – Não tomar o
Seu Santo Nome em vão. 4 – Lembra-te,
do dia de Sábado para Santificá-Lo. Porque em seis dias fez o Senhor os Céus e
a Terra e o mar, e ao sétimo dia descansou, portanto abençoou Deus o dia de
Sábado e o Santificou. Por isso é dever de todo o homem guardar o
mandamento do Sábado e todos os demais.
Diz ainda a invencionice humana, que a
Lei que contém estes Mandamentos é de Moisés. No entanto as Sagradas Letras
dizem-nos claramente, que esta Lei é de Deus e não de Moisés, como querem os humanos.
Deuteronômio 4: 12 e 13. “Então
o Senhor vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouviste; porém, além da
voz, não viste aparência nenhuma. Então vos anunciou Ele a Sua aliança, que vos
prescreveu, os Dez Mandamentos e os escreveu em duas tábuas de pedra”.
Neemias também confirma no seu livro capítulo 9: 13 e 14. “Desceste sobre o monte Sinai, do
Céu falaste com eles, e lhes destes juízos retos, leis verdadeiras, estatutos e
mandamentos bons. O Teu santo Sábado lhes fez conhecer; preceitos, estatutos e
lei, por intermédio de Moisés Teu servo, lhes mandaste”. Está claro,
amigo leitor, que a Lei dos Dez Mandamentos, é de Deus e não de Moisés.
Diz ainda a opinião humana, que a Lei de
Deus, era um concerto entre o Senhor e o povo de Israel somente.
No entanto, Adão conhecia a Lei de Deus
desde o Éden. Sabe-se que Adão, a primeira criatura humana, não era israelita e
não tinha nacionalidade, pois, na criação não havia nação alguma. Adão era,
portanto, apátrida, pois, habitava no Jardim do Éden, era, por conseguinte,
edênico, nunca israelita, observe atentamente o relato de Romanos 5: 19 que descreve
assim: “Porque, como pela desobediência de um só homem (Adão) muitos
se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só
(Cristo) muitos se tornarão justos”. (Adendo nosso).
Desobediência ou pecado, nada mais é, do
que quebrantamento da Lei de Deus. Confirme em I S. João 3: 4. “Todo
aquele que pratica o pecado, também transgride a Lei; porque o pecado é a
transgressão da Lei”.
O pecado entrou no mundo por Adão, e pecado é transgressão da Lei, logo, já
existia a Lei de Deus no Jardim do Éden, do contrário não teria havido
transgressão nem, muito menos, pecado!
O Sábado foi instituído no Éden, está
registrado em Gêneses 2: 1, 2 e 3. Confirme: “Assim, pois, foram acabados os
céus e a terra, e todo o seu exército. E havendo Deus terminado no dia sétimo a
Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito”.
Logicamente, no Éden não havia nenhum
israelita, nem Judeu, nem Batistas do Sétimo Dia, nem muito menos Adventistas do Sétimo Dia ou, como queiram,
Sabatistas.
Por isso, eu prefiro firmar minhas
convicções espirituais na Verdade Divina, do que em teorias humanas, mesmo que
essas estejam cheias de honestidade e, até mesmo, de humildade.
Na ânsia de querer acertar, e quem sabe
ajudar Deus, o ser humano chega a afirmar que Jesus Cristo estabeleceu um Novo
Concerto, no lugar da Lei de Deus. Ponto de Vista este, que distorce
completamente do que a Bíblia nos esclarece na primeira epístola de João,
registrado no capítulo 2: 7 que diz: “Amados, não vos escrevo mandamento novo,
senão mandamento antigo, o qual desde o princípio tivestes. Esse mandamento
antigo é a palavra que ouvistes”.
Fique atento meu querido leitor, não é
mandamento novo, mas, antigo, que Adão e Eva passou a conhecer desde o
princípio, ou seja, desde a Criação, e o Sábado foi estabelecido na semana da
criação!
Por isso, é nosso desejo que todos façam
a vontade de Deus, para assim, viver eternamente! Veja I São João 2: 17 “Ora,
o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém,
que faz a vontade de Deus permanece eternamente”.
E a vontade de Deus é que guardemos o Seu Santo Sábado.
Portanto, amigo leitor, quando a tortura
e a aflição cair sobre ti, esteja com os ouvidos prontos para ouvir os
atraentes apelos provenientes dos lábios do amorável Pai, que não medirá
esforços para minorar o teu sofrimento ofertando-te, gentilmente, a salvação.
Esteja, pois, disposto a seguir as instruções a ti oferecidas, para fazer-te
vencedor, frente ao mal!
Agora é o tempo sobremodo oportuno, para
responder, afirmativamente, à oração de Cristo feita pouco antes de Sua
humilhação e morte, registrada na epístola de João 17: 21, descrita assim: “A
fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam
eles em Nós; para que o mundo creia que Tu Me enviaste”.
Esta deve ser a minha e a tua postura,
refletir, gradativamente, o caráter de Cristo em tua vida, para que as pessoas que
entraram em contato contigo possam ver a imagem de Deus restaurada em tua vida!
Este é o meu desejo e a minha singela
oração!