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domingo, 27 de setembro de 2020

IDE - Jesus Anulou a Lei de Deus?


 JESUS ANULOU A LEI DE DEUS?

 

NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com

                               Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.

 

OITAVA RAZÃO – Pr. Amilto Justus.

 


 

O SÁBADO FAZ PARTE DA LEI E ESTA FOI TOTALMENTE ABOLIDA POR CRISTO.

  

“Na Sua carne desfez a inimizade, isto é, a Lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz”. Efésios 2: 15.

“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. Colossenses 2: 14.

“Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade”. Hebreus 7: 18.

“Dizendo: Novo concerto envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar”. Hebreus 8: 13.

“Então disse: Eis aqui venho, para fazer ó Deus, a Tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo”. Hebreus 10: 9.

É o que está evidente nos textos acima citados. Ao cumprir Cristo a Lei, esta foi por Ele: Desfeita, Riscada, Tirada de nosso meio, Cravada na cruz, Ab-rogada, Acabada por envelhecer e Tirada para dar lugar à graça.

Por que alguns procuram complicar uma coisa que é tão simples? Cabe aqui a advertência de Paulo registrada em II Coríntios 11: 3. “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, assim também seja de alguma maneira corrompida as vossas ideias, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”.

A complicação com as coisas simples do Evangelho geram a confusão doutrinária, e esta conduz à heresia, daí surgirem aqueles que dizem que, para ser salvo, o homem tem que guardar o Sábado, e que, quem guarda o Domingo tem o sinal da besta.

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PONTO DE VISTA – Educador Glauco César

 


A humanidade necessita, urgentemente, de um relacionamento salvífico e vivificante com o Deus que os Criou e sustém.

Isso não quer dizer que a obediência a um mero conjunto de regras intercalado num inteligente sistema ritualista, fará do ser humano um verdadeiro cristão.

Na verdade, os pecadores necessitam entrar num estreito relacionamento, através de uma nova aliança com Deus, pois, o Onipotente deseja entrar numa viva relação com a humanidade que está repleta de defeitos e vícios.

Essa relação, só será possível através de um novo nascimento, ou seja, quando o pecador experimentar um metamorfismo no seu coração e mente.

Transformação essa que só vem acontecer, quando o pecador permite que o Espírito Santo escreva em seu coração e mente a Lei de Deus, impressa como Princípio Divino, sobre as tábuas de carne do coração que, na verdade, é figura do intelecto.

Como se percebe, isto só será possível se o indivíduo disponibilizar, graciosamente, o seu entendimento a Deus. “Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei nos seus corações as Minhas Leis, e sobre as suas mentes as inscreverei”. Hebreus 10: 18.

É a partir dessa lei interior, que a humanidade cristã vê a sua vida moldada conforme o modelo, Jesus Cristo. Em consequência, o cristão desejará pôr em prática o que Deus colocou-lhe no íntimo, a Sua santa Lei.

É por isso, que se deve continuar guardando o Sábado da Lei Moral de Deus.

Essa nova aliança que Deus imprime na mente do cristão, não é algo novo, nem surgiu com a ressurreição de Cristo, pois, o profeta Jeremias, em seu tempo, já fazia alusão sobre esse fato, confirmado no Novo Testamento no livro de Hebreus. “Na mente lhes imprimirei as Minhas Leis, também no coração lhes escreverei; Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo”. Jeremias 31: 33 e Hebreus 8: 10.

É por isso que os cristãos devem observar os Mandamentos do Decálogo, inclusive o do Sábado, pois, foram impressos por Deus na mente de cada pecador contrito. Portanto, tenha o prazer de obedecer ao Onipotente, para tê-Lo como seu Deus.

Faça isso, para que não venha incorrer no erro, uma vez denunciado por Jesus, em conversação com os saduceus. “Errais não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus”. Mateus 22: 29.

Por isso, meu caro leitor, seria de especial caráter, e de bom tamanho, você também, permitir que Deus imprima as Suas Leis no seu entendimento, para que Ele possa ser seu Deus, e você, definitivamente, venha a ser contado como povo do Onipotente Pai.

Agindo desta maneira, e só assim, você não será tido como um cristão relapso, que não cumpre seus deveres e obrigações!

Não quer você também se incluir na bênção desse verso? Deus ficará extremamente feliz, se você se posicionar ao lado do Eterno Pai.

Talvez, você ache difícil e até penoso guardar os Mandamentos da Lei de Deus. Lembre-se, Cristo cumpriu a Lei, perfeitamente, por nós e agora cumpre a Lei em nós, pelo poder de Seu Espírito. O apóstolo Paulo vivenciou essa experiência e disse: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Gálatas 2: 20. Assim sendo, “tudo posso naquele que me fortalece”. Filipenses 4: 13. É essa certeza que Deus quer deixar com você, meu querido leitor.

É sempre bom ficar atento, pois, existem dois personagens querendo te fortalecer.

Um deles é Divino, que te fortalece para a prática do bem, ajudando-o a obedecer aos Mandamentos da Lei de Deus.

Já o outro, não é menos importante, contudo, ele te induz à desobediência, portanto, toda decisão que tomares, será fortalecida por apenas um desses ajudadores. Quem você está deixando te auxiliar?

Quero crer que muitos cristãos acham, ensinam e, até mesmo acreditam que “o Sábado faz parte da Lei e esta foi, totalmente, abolida por Cristo”.

Para desfazer esse engano, citaremos o afamado ministro batista, Salomão L. Ginsburg, em seu livro O Decálogo ou os Dez Mandamentos, nas páginas 4 e 7, diz claramente: (As ideias que alguns fazem da Lei de Deus, são errôneas e muitas vezes perniciosas. O arrojo ou ousadia dos tais, chega a ponto de ensinar ou fazer sentir que a Lei já foi abolida... Os que ensinam a mentira de que a Lei não possui mais valor... ainda não leram com certeza os versículos que nos servem de texto. “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.

Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra.

Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que do menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus”. Mateus 5: 17 – 19.

Deus não muda, nem o Seu poder, nem a Sua glória; os Seus preceitos são eternos.

Vamos mais longe: essa Lei é à base da moralidade social, e será crível que tal base seja abolida, isto é, que se mate, adultere, furte, calunie? Não! Essa Lei é toda digna de nossa admiração, respeito e acatamento. Jesus veio pôr em prática a Lei e não abolir). 

Amigo leitor, como poderia ter sido abolida a Lei de Deus condensada no Decálogo? Pois, suprimindo-se a Lei de Deus, estaria extinto o pecado porque “pecado é transgressão da Lei”. I João 3: 4. “Pela Lei vem o conhecimento do pecado”. Romanos 3: 20, e “onde não há Lei também não há transgressão”. Romanos 4: 15.

A função da Lei é revelar o pecado e conduzir o pecador a Cristo a fim de ser salvo. Como poderia ser abolida?

A Lei Moral de Deus, ou seja, os 10 Mandamentos, é o resumo de toda classe de pecado.

Segundo o critério Divino, os Pecados se classificam em dez grupos. Sendo que, os quatros primeiros desses grupos se referem a pecados contra Deus. Os seis restantes são de natureza ética para com os humanos. Ou seja, pecados que os humanos  cometem contra seus semelhantes.

Que fique bem claro, a Lei apenas revela o pecado e conduz o pecador aos pés de Jesus que é o único que pode salvar. Mas, depois de salvo, o homem renascido pelo poder de Deus viverá em harmonia com os Divinos Preceitos da Lei do Céu.

Contudo, cabem, unicamente, a Cristo a honra e o mérito dessa maravilhosa transformação.

Portanto, ficou bastante claro que a Lei não justifica, apenas revela o pecado e o condena. Claro também está que a pessoa salva do pecado, evidencia a sua salvação guardando os Mandamentos de Deus.

Aos simples guardadores da Lei não lhes será dada à salvação; mas, com certeza há condenação em não guardá-la.

Diz a Escritura: “Onde não há Lei, também não há transgressão”. Romanos 4: 15.

Se não existir transgressão, também não haverá condenação e, portanto, não há necessidade de graça.

Se a Lei está abolida, não há pecado para ser revelado, neste caso, todos se salvarão, porque o pecado não é imputado, não havendo Lei.

Permanece, pois, para sempre a verdade de que “é mais fácil passar o Céu e a Terra do que cair um til da Lei”. Lucas 16: 17.

Graças ao bondoso Deus, pois, o governo dEle continuará e, para sempre permanecerão os Seus Mandamentos. Por isso “Observarei de contínuo a Tua Lei, para sempre e eternamente”. Salmos 119: 44.

No entanto, muitos tidos por cristãos, continuarão se opondo, não querendo obedecer aos Mandamentos de Deus, mas, o Decálogo continuará como espelho do caráter do Onipotente, pois, “a boca do Senhor o disse”. Isaías 58: 14.

Morrendo Cristo na cruz, em nosso lugar, nos redimiu, não da obrigação de obedecer ao Decálogo, porém “da maldição da Lei” (Gálatas 3: 15) que é a morte.

Morreria Cristo na cruz para satisfazer as exigências de uma lei imperfeita, falha, impotente, inútil que estivesse para ruir? Ter-se-ia Cristo imolado para salvar o pecador de uma lei precária, só para judeus?

Meu querido leitor será mesmo que o Sábado e a Lei de Deus foram totalmente abolidos por Cristo?

Se fosse assim, poder-se-ia violar o primeiro Mandamento, ou seja, estaria livre a adoração a outros deuses ou, porventura, não haveria problema em tornar-se idólatra ou leviano, sendo irreverente para com o Augusto nome de Deus!

Será, meu querido leitor, que desapareceu a Criação, ou seja, a obra Criadora de Deus, para que tenha desaparecido o seu memorial, o Santo Sábado?

Será que nós poderemos desonrar os nossos pais? Estamos livres para matar, adulterar, mentir, roubar e cobiçar?

Será que hoje não existem mais males, ou que tais Mandamentos não sejam mais necessário à sociedade moderna?

Não, meu amigo leitor, o povo precisa ser levado a compreender que os Dez Mandamentos estão ainda em vigor, e que há uma penalidade ligada a cada violação.

Como se sentiriam os homens culpados e conduzidos ao Salvador, se o Espírito os não convencesse do pecado que é a transgressão da Lei, da justiça que é o perfeito cumprimento da Lei, e do juízo que é o julgamento à vista da Lei?

Depois de salvo, como viver, se não existir o Decálogo? Onde encontrar uma norma de conduta? Só existe uma perfeita regra de conduta e esta é a Lei de Deus que contém o padrão do Céu.

É importantíssimo saber que não há em todo contexto bíblico nenhuma referência à Lei Moral no sentido de ter sido desfeita, riscada, tirada de nosso meio, cravada na cruz, ab-rogada, acabada por envelhecer ou tirada para dar lugar à graça.

Os textos apresentados pelo opositor, nada constam do Decálogo. A palavra lei se refere às ordenanças, que nada têm a ver com a Santa Lei de Deus, ou seja, não passa de uma cédula de ordenanças.

Quanto ao termo “Tira o primeiro, para estabelecer o segundo” Hebreus 10: 9. O termo primeiro refere-se, aqui, aos sacrifícios e ofertas. Cristo tira-os, isto é, mostra que eles nada significam para a remoção do pecado. Declara sua ineficácia, bem como Seu propósito de aboli-los. “Para estabelecer o segundo” a saber, a execução da vontade de Deus.

Paulo quis dizer aos cristãos que as ordenanças e festividades foram riscadas ou cravadas na cruz, pois estavam contidas no livro de Moisés, mas não nas tábuas do Decálogo cuja caligrafia foi do próprio Deus.

Conforme Romanos 7: 12, 14 e 22, a Lei Moral de Deus, é santa, justa, boa, espiritual e prazenteira. Também estabelecida na dispensação evangélica. “Anulamos, pois, a Lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a Lei”. Romanos 3: 31.

Não pode a Lei de Deus ser confundida com uma precária cédula de ordenanças que foi riscada. Evidentemente, não se trata do Decálogo, mas, meramente de coisas transitórias, “sombras de coisas futuras”, como o próprio texto confirma em Colossenses 2: 17. Tão clara é a Bíblia.

Por que alguns procuram complicar uma coisa que é tão simples? Cabe aqui a advertência de Paulo registrada em II Coríntios 11: 3. “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma maneira corrompida as vossas ideias, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”.

Amém.

sábado, 29 de agosto de 2020

IDE - Deus Tem Aversão e Enoja-se do Sábado, Que Foi Por Ele Próprio Estabelecido?


DEUS TEM AVERSÃO E ENOJA-SE DO SÁBADO, QUE FOI POR ELE PRÓPRIO ESTABELECIDO?


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
                               Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


SÉTIMA RAZÃO – Pr. Amilto Justus 


DEUS ABORRECE O SÁBADO, PORQUE ENVOLVE UM PRECEITO CERIMONIAL CARENTE DA VERDADEIRA FÉ 

O profeta Isaías, guiado pelo espírito de Deus, oferece-nos a seguinte informação no capítulo 1: 13 e 14.

“Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para Mim abominação, e também as luas novas, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a Minha alma as aborrece; já Me são pesadas; estou cansado de as sofrer”.

Se a guarda do Sábado fosse, como alguns dizem, um mandamento moral, isto é, algo que não pode ser violado, como poderia Deus dizer que o aborrecia? Como poderia Deus, que é santo, perfeito, imutável, em quem não há sombra de variação, aborrecer e ficar saturado da observância de uma Lei que Ele mesmo estabeleceu como caráter moral e imutável? Só quem não raciocina com boa lógica poderá admitir tal absurdo.

Portanto, o Sábado foi instituído por Deus para ser guardado pelos judeus como um cerimonial, no qual a sinceridade e a pureza do coração tinham de estar presentes quando o mesmo fosse observado.

É por isso que em várias ocasiões o Sábado era violado, e os transgressores ficavam sem culpa.

Marcos 2: 23 – 28 “Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de Sábado, as searas, e os discípulos ao passar colhiam espigas. Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos Sábados?

Mas Ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu em necessidade, e teve fome, ele e os seus companheiros?

Como entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão só aos sacerdotes, e deu também aos que estavam com ele?

E acrescentou: O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado; de sorte que o Filho do Homem é Senhor também do Sábado”.

Mateus 12: 5, 11 e 12. “Ou não lestes na lei que, aos Sábados, os sacerdotes no templo violam o Sábado e ficam sem culpa?... Ao que lhes respondeu: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e num Sábado esta cair numa cova, não fará todo o esforço, tirando-a dali? Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito fazer bem, aos Sábados”.

João 7: 22 e 23. “Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão, se bem que ela não vem dele mas dos patriarcas, no Sábado circuncidais um homem. E se o homem pode ser circuncidado em dia de Sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, por que vos indignais contra Mim, pelo fato de Eu ter curado, num Sábado, ao todo, um homem?”

 

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PONTO DE VISTA – Educador Glauco César



O Arquiteto do Cosmo, após do nada, criar todas as coisas em seis dias, repousou no sétimo, estabelecendo o Sábado para ser reverenciado por toda criatura como memorial da Criação.

No Quarto Mandamento da Sua imutável Lei, requer a observância do Sábado do sétimo dia, como um auspicioso dia de descanso, adoração e ministério. Descrevendo Jesus Cristo, em harmonia com o ensino e a prática que reflete o Filho de Deus como sendo Senhor do Sábado.

Desta forma, ao estabelecer o Sábado, Deus propicia ao homem um dia de deleitosa comunhão com Deus e com os semelhantes, para restaurar, principalmente, os laços familiares. Sendo assim, conhecido como o dia do Senhor e da família.

O Sábado é, portanto, um distintivo do Deus Criador, bem como um símbolo da nossa redenção em Cristo, um sinal de que estamos em processo de santificação, uma prova de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno, no reino de Deus.

Sendo assim, o Sábado aparece nos anais da história como um marco da eterna aliança de Deus, com todos aqueles que queiram tornar-se amigos inseparáveis do Mestre dos mestres.

É sobremodo deleitosa a observância deste tempo sagrado de um crepúsculo ao outro, de um a outro arrebol. É uma celebração que antedata ao pecado do homem e relembra os atos Criadores bem como redentores dAquele que é o caminho a verdade e a vida.

Como se vê, o Sábado foi instituído na semana da Criação, para todas as pessoas, como memorial da obra criativa de Deus.

Após o advento do pecado, o Sábado, passou a ser conhecido também, como a certeza da obra redentiva, do Deus Criador. E como tal pertence à Lei de Deus.

Todavia, ao homem pecar, outro sistema foi estabelecido em virtude da transgressão da Lei de Deus. Este é o sistema Sacrifical, com seus ritos e cerimonias, que apontavam para Cristo.

Foi, justamente, este sistema ou Lei Cerimonial, que foi desfeita, riscada, apagada e pregada na cruz, por Jesus. Confirme nas palavras do Apóstolo Paulo: “Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”. Colossenses 2: 14.

Desta maneira, Deus, aboliu a lei dos mandamentos em forma de ordenanças. É o que esclarece Paulo, na sua epístola aos Efésios no capítulo 2: 15 e 16. “Aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade”.

A lei dos mandamentos em forma de ordenanças, mais conhecida como lei cerimonial, era destituída, em si mesma, de poder para aperfeiçoar, ou apagar pecados, por ser uma cédula carnal, diferindo por completo da Lei Moral, ou Lei de Deus, que além de aperfeiçoar, santifica, pois é espiritual.

Assim, por não poder aperfeiçoar os que se achegam à cédula de ordenança, fique-se convicto de que a lei do sistema Sacrifical foi cravada na cruz. “Porque tendo a lei à sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam”. Hebreus 10: 1.

A prova maior, de que o sistema típico fora abolido por Cristo, ocorreu por ocasião da crucifixão, quando o véu do templo se rasgou de cima para baixo.

Este episódio encontra-se relatado no livro de Mateus. “E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras” Mateus 27: 51. Desta forma, Paulo afirma ao escrever ao povo hebraico. “Então disse: Eis que venho, para fazer, ó Deus, a Tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo”. Hebreus 10: 9.

 A morte de Cristo cancelou o cerimonialismo expresso no serviço típico dos sacrifícios e ofertas. O termo primeiro refere-se, aqui, aos sacrifícios e ofertas. Cristo tira-os, isto é, mostra que eles nada significam para a remoção do pecado. Jesus declara a ineficácia dos ritos cerimoniais e, demonstra Seu propósito de aboli-los. “Para estabelecer o segundo” a saber, a execução da vontade de Deus. Desta forma, Cristo mesmo, torna possível a resposta à oração que ensinara aos discípulos: “Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu”.

Em vez de abolir o Decálogo , Cristo tomou essa providência para que todo que nEle crê possa tornar-se observador da Lei Moral de Deus.

É sabido que, assim como há o Sábado da Lei Moral, que consta no quarto Mandamento do Decálogo, que é o sétimo dia da semana, sendo o memorial da obra criativa de Cristo, há também os sábados cerimoniais.

Fica fácil fazer a distinção entre o Sábado da Lei de Deus e o sábado cerimonial. Deus identifica o Sábado de Sua Lei de Meus Sábados, e aos sábados da lei cerimonial de vossos sábados. Aprenda a fazer a distinção entre os dois sábados.

Sabe-se que todos os preceitos cerimoniais foram introduzidos após a queda do homem, sendo sombras que apontam para a redenção, ou a restauração do homem em sua glória original. Desta forma, aponta para um evento no futuro. Já o Sábado Moral, remete a um acontecimento no passado, pois, é memorial da Criação.

Os sábados cerimoniais eram dias comemorativos, que aconteciam todos os anos nas festas judaicas e que de, modo algum, podiam ser confundidos com o Sábado do sétimo dia. Estes não têm o menor resquício cerimonial; é moral em sua integridade.

O Sábado que consta da Lei Moral de Deus antedata o pecado e fora dado antes da queda; portanto, antes que o homem necessitasse de redenção.

Se não tivesse ocorrido a tragédia da queda, o Sábado continuaria a ser observado pelo homem no Éden, tendo o privilégio da companhia de Deus.

A prova desta afirmativa é que na restauração de todas as coisas, quando, enfim, Cristo remover a maldição imposta pelo pecado, ao Planeta e, tudo voltar à pureza edênica e o homem à glória original, o Sábado continuará a ser, eternamente, observado. Segundo a informação deixada pelo profeta Isaías. “Porque, como os novos Céus e a Nova Terra, que hei de fazer, estarão diante de Mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que de uma lua nova à outra, e de um Sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor”. Isaías 66: 22 e 23.

Portanto, o Sábado é a única instituição que associa os três fundamentos da fé cristã: Criação, Queda e Redenção!

O Dia do Senhor, como todos os preceitos morais, aplica-se igualmente a todas as nações, terras e tempos, pois, todas as Leis morais são de aplicação universal, não se restringem a um povo e não sofrem mudança por nenhuma circunstância. Por isso, é moral!

Deveres morais são os que emanam dos atributos de Deus. O poder Criador é um atributo Divino, um atributo distinto e exclusivo do Deus que vive eternamente. O Sábado emana diretamente deste atributo na Criação do mundo. É, pois, um preceito, nitidamente, moral.

Pode-se acrescentar que o dever do homem amar e ser obediente a Deus, repousa, principalmente, no fato de que o Senhor criou todas as coisas, e o Dia do Senhor, o Sábado, memoriza este fato. Outro dia não poderia fazê-lo, pois, não teria esta característica, este sentido e esta finalidade.

O Quarto Mandamento, que identifica o Sábado como dia do Senhor, é um dever do homem para com Deus, da mesma forma que os demais preceitos que constam da primeira tábua do Decálogo. Porém a moralidade do Sábado reside precipuamente na relação do Mandamento com o ato Criativo de Deus e isto não pode ser preenchido por qualquer outro dia. A bênção colocada no dia do Sábado, jamais, foi dele removida, por ser um Mandamento Moral.

Cristo mesmo diferenciou o Sábado de qualquer preceito cerimonial, ao declarar: “Se o homem recebe a circuncisão (que é um rito cerimonial) no Sábado (que é um Mandamento Moral) para que a lei de Moisés (rito cerimonial) não seja quebrantada. Indignai-vos contra Mim porque no Sábado (Mandamento Moral) curei de todo um homem?" João 7: 23 (adendo nosso).

Não tivesse o Sábado o seu caráter, exclusivamente, moral, inconfundível, Cristo não teria o cuidado de dissociá-lo de práticas cerimoniais como a circuncisão, no caso em foco.

sábado, 25 de julho de 2020

IDE - O Sábado e a Lei Moral de Deus, Não São Perpétuos?

O SÁBADO E A LEI MORAL DE DEUS, NÃO SÃO PERPÉTUOS?


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
                               Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



SEXTA RAZÃO – Pr. Amilto Justus.



O SÁBADO NÃO É UMA INSTITUIÇÃO PERPÉTUA, COMO A LEI NÃO O É.


Observando a revelação de Deus dada a Paulo, descobrimos que a Lei foi dada como uma alternativa, até que viesse a fé, quando então seria tirada, ou seja, colocada de lado porque teria assim cumprido sua finalidade. “Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais glória tem o que é permanente”. II Coríntios 3: 11.
“Mas digo isto: Que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa. Logo para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Ora o medianeiro não é de um só, mas Deus é um. Logo a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se dada fosse uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas depois que a fé veio, já não estamos debaixo do aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”. Gálatas 3: 17, 19 – 26.
Se a guarda do Sábado fosse uma instituição perpétua, como poderia Deus colocá-lo de lado? Deus não é Deus de confusão. Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa.

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PONTO DE VISTA – Educador Glauco César





Em todas as épocas, tanto na atualidade, quanto no futuro eterno e no passado longínquo, sempre houve uma afinidade de amor tão perfeita no Paço Celestial, entre as criaturas e o Criador de todas as coisas, que a Divindade não cabendo mais em Si e, vendo extrapolar do Seu íntimo tanta bondade, sem querer desperdiçar tão grandioso amor, resolve, diferentemente das demais coisas criadas, usar o toque majestoso da mão de Cristo para criar novos seres, que pudessem usufruir as benesses que emanam do Altíssimo!
Assim, Pai, Filho e Espírito Santo, uníssono em propósito, preparam, em seis dias, a Terra, sob a auspiciosa ordem proferida pelos lábios de Jesus, como fiel representação da vontade do Pai e do Espírito Santo.
Desta maneira a Divindade adorna, prepara e condiciona o Planeta para a perfeita sobrevivência do homem que no transcurso do sexto dia fora formado à perfeita imagem e semelhança do Criador.
Preocupado com o bem estar do homem, Deus mesmo, através de Cristo, instituiu o Sábado santificando-o.
Desse modo, o sétimo dia foi separado por Deus, para Ele mesmo, tornando-se também uma bênção para a humanidade, recentemente Criada.
Este ato consagrado por Deus, fez com que todos os seres inteligentes do universo, externassem um júbilo intens0. “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”. Jó 38: 7.
O mundo respirava paz, pois, a Terra vivenciava harmonia com o Céu. “Viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom”. Gêneses 1: 31. Só assim, Deus pode descansar e, repousou na alegria da conclusão de Sua obra perfeita e resplendorosa.
Por ter repousado no Sábado, “abençoou Deus o dia sétimo e o santificou”. Gêneses 2: 3. Separando-o para uso santo. Deu-o a Adão como dia de repouso. Era uma lembrança da obra da criação e, assim, um sinal do poder de Deus e de Seu amor. Afirma a Escritura: “Fez lembradas as suas maravilhas”. Salmos 111: 4.
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas”. Romanos 1: 20.
Tudo foi organizado e Criado por Cristo, o filho de Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus... Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai”. João 1: 1 – 3, e 14. Como se percebe, o Verbo, ou a Palavra em Ação, não é outra pessoa senão Jesus, pois “nEle habita corporalmente toda plenitude da Divindade”. Colossenses 2:9. Uma vez que o Sábado é uma lembrança da obra da Criação, torna-se num testemunho do amor e do poder de Cristo.
É no Sábado que se experimenta um estreitamento de relação com o Criador, este, por Sua vez, conduz o pensamento humano para a natureza.
Justamente, quando em contato com a natureza, de forma pálida, percebe-se a voz cálida e sussurrante de Deus, através dos bisbilho dos insetos, ou ainda do murmúrio do mar, onde divisa-se o marulho, aquela leve agitação das ondas ao se espraiar, que refresca os pés empoeirados e, refrigera o entendimento do ser humano, tonificando-o, conforme Deus.
Essa voz cálida da natureza, fala ao entendimento de cada criatura, elevando-a ao Céu. Contudo, não é, na sua totalidade, a mesma voz que na viração do dia, falava a Adão no Éden.
A voz de Deus encontra-se nas Escrituras, pois, as Sagradas Letras falam de forma perceptível à consciência da humanidade, ofertando conforto e, certeza de Vida Plena. Pois, Aquele “que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”. II Coríntios 4: 6.
Esta é a mensagem escrita na natureza que o Sábado se encarrega de conservar na memória da humanidade. Quando o Senhor pediu a Israel que Lhe santificasse o sétimo dia da semana, Ele deu a seguinte informação: “Santificai os Meus Sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saiba que Eu Sou o Senhor, vosso Deus”. Ezequiel 20: 20.
Do mesmo modo fica claro, enquanto Deus existir, o Sábado permanecerá para sempre em todas as gerações, por toda a eternidade!
Contudo, há quem acredite que o Sábado foi dado somente para o povo de Israel e, como tal, não pode ser perpétuo.
A Bíblia, porém, difere, radicalmente, dessa assertiva, tendo, por conseguinte, um entendimento diferenciado: “Assim, pois, foram acabados os Céus e a Terra, e todo o seu exército. E havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”. Gênesis 2: 1 a 3.
Observa-se que o Sábado foi estabelecido na semana da Criação, feito, especialmente, para o gênero humano, conforme pronunciação de Jesus, relatado por Marcos em seu livro: “O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado”. Marcos 2: 27.
Na semana da Criação o gênero humano era composto, apenas, de Adão e Eva, e eles eram apátridas, ou seja, não tinham nacionalidade, não eram israelitas, nem judeus.
Se existisse um adjetivo pátrio para identifica-los, esse adjetivo seria edênico. Portanto, eles eram apenas humanos e, para a humanidade, que, naquela ocasião, era formada apenas do santo casal, fora o Sábado estabelecido.
Numa conversação do Senhor com Moisés, o grande Eu Sou confirmou a perenidade do Sábado quando se reportava aos israelitas: “Pelo que os filhos de Israel guardarão o Sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações... É sinal para sempre”. Êxodo 31: 16 e 17.
Por isso mesmo, até na eternidade o Mandamento do Sábado continuará em evidência. “Porque, como os novos Céus e a Nova Terra, que hei de fazer... Será que de uma lua nova à outra, e de um Sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor”. Isaías 66: 22 e 23.
O Sábado não se destinava meramente a Israel, mas à totalidade do globo terrestre. No Éden, Adão e Eva tomou conhecimento desta evidência, pois, não somente do quarto Mandamento como os demais preceitos do Decálogo, são de imutável obrigatoriedade.
Certa feita, Cristo comentando sobre a Lei de Deus, Ele declarou: “Até que o Céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da Lei, sem que tudo seja cumprido”. Mateus 5: 18.
Enquanto Céus e Terra durarem continuará o Sábado como glorioso sinal do Criador. E quando o Éden reflorescer na Terra, o santo e divino dia de repouso será honrado por todos debaixo do Sol. “Desde um Sábado até ao outro”, os habitantes da Terra Restaurada virão “adorar perante Mim, diz o Senhor”.
O objetivo do Senhor ao estabelecer o Sábado, era identificar os guardadores do Sábado como adoradores de Deus, sendo, portanto, sinal de separação da idolatria e, ao mesmo tempo, símbolo de ligação com o verdadeiro Deus.
Mas, a fim de reverenciar o dia de Sábado, os próprios homens precisam, antes de qualquer coisa, se santificarem. Devem, pela fé, tornar participante da justiça de Cristo.
Quando Moisés recebeu das mãos do Senhor as tábuas do Decálogo, contendo o Mandamento: “Lembra-te do dia de Sábado, para santifica-lo”, o Senhor também lhes disse: “E ser-Me-eis homens santos”. Êxodo 22: 31. Só assim, os israelitas, ao reverenciar o dia de Sábado, se identificavam como adoradores de Deus.
No entanto, as pessoas que ainda admitem que o Sábado perdeu sua validade, defendem também que a Lei Moral, perdeu seu objetivo!
É de bom alvitre perceber a inter-relação apresentada pelo salmista Davi: “As obras de Suas mãos são verdade e justiça; fiéis todos os Seus preceitos. Estáveis são eles para todo o sempre, instituído em fidelidade e retidão”. Salmos 111: 7 e 8.
O que Davi está a esclarecer é que, assim como é certo que Deus criou todas as coisas, é igualmente correto crer que o Decálogo é inalterável.
Concluindo; se a pessoa acredita que a Lei de Deus perdeu sua validade, também deve admitir que a Divindade não é Criadora!
Ainda assim, existem pessoas que, francamente, acreditam que com a morte de Cristo na cruz, os Dez Mandamentos perderam a validade.
Para estes, o próprio Jesus deixa eternizado o Seu esclarecimento: “Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a Terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”. Mateus 5: 18.
Todavia, há aqueles, que sinceramente creem que a Lei foi dada como uma alternativa, até que viesse a fé, quando então seria tirada, porque teria assim cumprida sua finalidade. Confundindo, desta forma a Lei Moral de Deus, que é eterna, com a lei Cerimonial que é passageira.
O apóstolo Paulo faz a diferenciação de ambas às leis: “Porque, se o que se desvanecia teve sua glória - lei Cerimonial - muito mais glória tem o que é permanente - Lei Moral. II Coríntios 3: 11 (acréscimo nosso).
Jesus Cristo, nosso Redentor dá esta garantia: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”. Mateus 5: 17.
Note, se Jesus, tivesse revogado a Sua Lei, a humanidade estaria, irremediavelmente, perdida. Pois, sem Lei, não há pecados, sem pecados não haveria necessidade de um Salvador, e sem Cristo o Remidor, não haveria salvação.
É salutar lembrar que, todos, em todas as épocas e lugares, sempre foram salvos, pela fé, em Cristo Jesus, sendo, o Filho de Deus o único meio pelo qual os pecadores podem ser justificados: “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo, e não pelas obras da Lei; porquanto pelas obras da Lei nenhuma carne será justificada”. Gálatas 2: 16.
Sabe-se que o pecado adentrou no mundo, por um só homem, Adão, e por intermédio dele, a condenação. Assim, Adão e toda a humanidade, pela fé no Dom gratuito, Jesus Cristo, será justificado: “E não foi assim o Dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o Dom Gratuito veio de muitas ofensas para justificação”. Romanos 5: 16.
Observe que Pedro afirma que os discípulos, bem como os profetas, no caso, os pais da fé, foram salvos pela graça redentora de Jesus. “Agora, pois, por que tentais Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram”. Atos 15: 10 e 11.
Pode-se perceber que tanto Pedro quanto o profeta Habacuque concordam que toda pessoa, em qualquer época, sempre viverá pela sua fé e foi salva pela graça redentora de Jesus Cristo! “Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé”. Habacuque 2: 4.
Como se viu, querido leitor, todos, em todas as épocas e em todos os lugares, serão sempre salvos, pela fé na graça remidora de Cristo Jesus.
Portanto, seja grato a Deus, pela Sua onisciência, por fazer Sua Lei, semelhante a Ele, eterna. Lei que ainda hoje está em vigor e será sempre atual, pois, nunca invalidou a fé.
Perceba o exercício da fé que conduz à salvação, ocorrido no Velho Testamento, registrado no livro de Hebreus no capítulo 11. “Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim... Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte... de fato, sem fé é impossível agradar a Deus... Pela fé Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação... Pela fé Abraão... obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança... pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe... Pela fé Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque... Pela fé, igualmente Isaque abençoou a Jacó e Esaú... Pela fé Jacó... José... Pela fé Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó. Porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé ele abandonou o Egito... celebrou a páscoa... atravessaram o Mar Vermelho... ruíram as muralhas de Jericó... Raabe, a meretriz, não foi destruída”.
“E que mais direi ainda? Certamente me faltará tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas fecharam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé, não obtiveram, contudo a concretização da promessa, por haver Deus provido cousa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados”.
Apesar de que a humanidade é salva pela fé, na graça redentora de Cristo, a Lei nunca foi invalidada. Esta é a garantia de todo cristão. “Anulamos, pois a Lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a Lei”. Romanos 3: 31.
As Sagradas Letras registram que a justiça recebida pela graça, por meio da fé, não deve ser desculpa para se continuar no pecado. “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” Romanos 6: 1 e 2.
Sabe-se que a fé, não exclui as obras. “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem obras é morta?” Tiago 2: 20.
Não obstante, no Oráculo Revelado de Deus aos Homens, há comprovação da viva e genuína fé. “Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. Tiago 2: 18.
Talvez, você esteja se interrogando, se a graça veio por intermédio da morte de Cristo, como, aqueles que viveram antes da cruz, foram alcançados por ela? A Palavra de Deus se encarrega de revelar a resposta à tão sábia pergunta. Deixemos então a Bíblia esclarecer.
Paulo escrevendo aos romanos, afirma que: “Deus... chama a existência às coisas que não existem”. Romanos 4: 17. Ou seja, Deus é Onipresente, todas as coisas, passada e futura, estão acontecendo no tempo presente de Deus, o que equivale afirmar que, Deus não está limitado ao tempo, tudo está patente ao Onisciente Deus, tudo permanece no presente da Divindade, por isso Ela é atemporal, pois, para Deus, o tempo não passa!
Com esta compreensão, fica fácil entender a Revelação apocalíptica que define Cristo como: “O Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo”. Apocalipse 13: 8.
Já o apóstolo Pedro antecipa a morte de Cristo, demonstrando que ela aconteceu antes da fundação do mundo, sem, no entanto, entrar em contradição, pois, todo acontecimento está no presente da Divindade. “Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus”. I Pedro 1: 18 – 21.
Desta maneira Deus traz à existência as coisas que não existem. Assim Cristo morreu antes de haver criado o gênero humano, em seguida Deus O ressuscita, após voltar a reviver o Filho de Deus Criou o homem, este pecou, e foi salvo pela fé, na graça redentora de Jesus.
Semelhantemente, a guarda do Sábado é uma instituição perpétua, pois, Cristo não colocou de lado, no entanto Ele confirmou sua perenidade!
Deus não é Deus de confusão. Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa!

quarta-feira, 24 de junho de 2020

IDE - O Decálogo, Por Ser Imprestável, Foi Invalidado Por Cristo?


O DECÁLOGO, POR SER IMPRESTÁVEL, FOI INVALIDADO POR CRISTO?


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
                               Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


QUINTA RAZÃO – Pr. Amilto Justus.




A PALAVRA LEI EM NENHUMA DAS 400 VEZES QUE OCORRE NA BÍBLIA SE REFERE SOMENTE AO DECÁLOGO, ONDE ENCONTRA-SE A GUARDA DO SÁBADO.


Paulo, o maior inimigo dos sabatistas, diz em seus ensinos que a Lei foi por Cristo desfeita, riscada, tirada do nosso meio e cravada na cruz.
“Na sua carne desfez a inimizade, isto é a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois, um novo homem, fazendo a paz”. Efésios 2: 15.
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. Colossenses 2: 14.
Por que tentar Deus querendo tornar a edificar uma coisa que Ele já aboliu? Dessa maneira estaremos trabalhando contra Deus, o que é algo perigoso demais para ser feito.
Por que guardar o Sábado, ou pior ainda, por que impor sobre outras pessoas um jugo pesado que nem os próprios judeus puderam suportar, e que foi por Jesus abolido por sua fraqueza e inutilidade? “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem os nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram”. Atos 15: 10 e 11.
“Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade”. Hebreus 7: 18.


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PONTO DE VISTA - Educador Glauco César



O Decálogo, a Lei fundamental e suprema do Governo Divino, contém os direitos e deveres de todo ser inteligente do Universo, é o conjunto de dez preceitos reguladores da instituição Divina que promove e estimula o progresso espiritual, movido pelo Amor.
Sendo assim, estas normas doutrinárias, semelhantes a Deus, não tem princípio nem fim, portanto, mesmo antes que existisse a humanidade na Terra, a Lei de Deus já existia. Os anjos dos Céus eram governados por ela. Foi por ter transgredido os princípios do governo de Deus, que Lúcifer, o anjo cobridor pecou, tornando-se Satanás, o opositor da Divindade.
Quando Jesus, o grande Deus Criador, formou Adão e Eva, colocando-os na Terra, o santo par, automaticamente, tomou conhecimento do Decálogo, que é o transcrito do caráter de Deus.
Obviamente, que esta Lei não foi doada de forma escrita, mas foi revelada verbalmente quando, na viração do dia, o Criador vinha, sob a brisa acolhedora do Jardim do Éden, conversar e instruir de forma amorável aquele casal.
O Sábado do quarto Mandamento, em relação à humanidade, foi instituído no Éden.
Cristo deu condições de vida ao Planeta, povoando-o com o santo casal. Deus, então, fez o Sábado para o homem. O pecado da humanidade não modificou a postura de Deus nem de Sua lei, uma vez que Deus é supremo e imutável.
Por isso, o apóstolo Paulo, não podia ser inimigo do Sábado, por ser esse dia, parte integrante e, portanto, insubstituível da Lei de Deus. Lei que reflete o caráter imutável do Deus Criador.
O apóstolo Paulo ensinou e enalteceu o Sábado entre os judeus e os gentios. Basta acompanhar o relato de alguns incidentes envolvendo a pessoa de Paulo e o seu relacionamento com o Sábado.
A princípio, poder-se-ia afirmar que durante as três viagens Missionárias empreendidas por Paulo, durante oitenta e quatro Sábados consecutivos, o mesmo, Sábado após Sábado, se reunia conforme seu costume. Posteriormente, todos os Sábados, Paulo continuara com esta mesma prática.
Comprove esta afirmativa: “Mas eles, atravessando de Perge para a Antioquia da Pisídia, indo num Sábado à sinagoga, assentaram-se”. Atos 13: 14. Veja também o verso 42. “Ao saírem eles, rogaram-lhes que no Sábado seguinte lhes falassem estas mesmas palavras”. E o verso 44. “No Sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus”. Observe que Paulo não somente se reunia no Sábado, como também, fez com que quase todos da cidade, se reunissem toda semana no dia de Sábado.
A observância do quarto Mandamento por Paulo era uma prática costumeira em sua vida de adoração a Deus. “Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los, e por três Sábados arrazoou com eles, acerca das Escrituras”. Atos 17: 2. “E todos os Sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus, como gregos”. Atos 18: 4. “E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus”. Atos 18: 11.
Se Paulo fosse inimigo do Sábado, jamais ele teria por costume se reunir tantas vezes em adoração a Deus, neste dia.
Contudo, Paulo foi um homem íntegro, e respeitador, tanto da Lei de Deus quanto da dos homens. “Paulo, porém, defendendo-se, proferiu as seguintes palavras: Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César. Disse-lhe Paulo: Estou perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado; nenhum agravo pratiquei contra os judeus como tu muito bem sabes”. Atos 25: 8 e 10.
Fica patenteado, então, que Paulo era um fiel guardador do Sábado, pois o mesmo tornara-se um destemido defensor de Cristo.
No entanto, algumas pessoas acreditam que a Lei de Deus foi anulada, riscada e cravada na cruz por Jesus. Afirmativa esta, que carece de respaldo bíblico e de Cristo. Confirme a postura do Redentor. “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”. Mateus 5: 17.
Quando Jesus diz que não veio revogar a Lei, Ele está confirmando que Deus, o autor da Lei é eterno. E quando Ele igualmente diz que não veio revogar os Profetas, Ele nos confirma que a Sua Palavra – a santa Bíblia – que foi revelada aos Profetas é também eterna como Deus, como Sua verdade, como Sua Lei e como o Seu santo dia.
Com referência à Lei dos Dez Mandamentos, declara o salmista: “Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra permanece no Céu”. Salmos 119: 89. Cristo mesmo afirmou: “Em verdade vos digo... até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da Lei, sem que tudo seja cumprido”. Mateus 5: 18.
Se a Lei Moral dos Dez Mandamentos, não foi cravada na cruz, então, que lei foi desfeita riscada e cravada na cruz por Cristo?
A lei dos rituais, com seus sacrifícios e ordenanças, devia ser cumprida pelos hebreus até que o tipo encontrasse o antítipo, na morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Então cessariam todas as ofertas sacrificais. Foi esta a lei que Cristo “tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. Colossenses 2: 14.
Quem sabe, você pode estar até se perguntando: Por que devo guardar o Sábado? A resposta é simples; porque foi ordenado por Deus o Criador do universo e autor da Lei Moral. Veja Êxodo 20: 8 – 11. “Lembra-te do dia de Sábado, para Santifica-lo... Porque em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há... Por isso o Senhor abençoou o dia de Sábado, e O santificou”.
Assim, a humanidade tem a incumbência de guardar o Sábado, como também de ensinar aos seus semelhantes. Observe o que Jesus afirma sobre os que violam a Lei de Deus e assim ensina aos homens. “Aquele, pois, que violar um destes Mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos Céus”. Mateus 5: 19 pp.
Em contra partida, perceba o que Jesus esclarece sobre os que guardam e ensinam sobre Sua Lei. “Aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos Céus”. Mateus 5: 19 up.
Por isso, continue a guardar o Sábado, e deleite-se em ensiná-lo aos seus semelhantes, para fazer jus aos favores de Deus.
O Decálogo nunca foi tratado como sendo um jugo pesado que nem os judeus puderam suportar. Para chegar a essa conclusão basta ficar atento ao depoimento do Apóstolo Paulo: “Por conseguinte, a Lei é santa; e o Mandamento, santo e justo e bom”. Romanos 7: 12. João concorda com o depoimento de Paulo. “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os Seus Mandamentos; ora, os Seus Mandamentos não são penosos”. I João 5: 3.
Fica difícil conceber a Lei como sendo um jugo pesado, quando o próprio Criador, advoga como santa, justa e boa. Se a Lei é justa e boa, jamais poderá ser considerada como sendo um jugo pesado.
Além de que o escritor bíblico, assevera categoricamente de que os Mandamentos da Lei de Deus não são penosos.
Por isso amigo, eu prefiro crer na Palavra de Deus, que em opiniões outras.
Muitos estudiosos da Bíblia, confundem a Lei Moral de Deus, com a lei cerimonial – ordenanças – usando os textos que falam da lei de ritos, achando que tais textos comprovam que a Lei Moral foi abolida; contudo, as Escrituras Sagradas não abonam tal entendimento!
Ampla e clara é a distinção entre os dois sistemas. O cerimonial era constituído de símbolos que apontavam para Cristo, para o Seu sacrifício e sacerdócio. A Lei Moral é eterna como Deus.
Aprenda a divisar, de uma vez por todas, a linha demarcatória entre as duas leis.
A Bíblia fala de uma Lei que foi dada por Deus diretamente a Moisés. Êxodo 31: 18. “E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”.
Fala também de outra lei que foi dada por Moisés aos Levitas. Deuteronômio 31: 25 e 26. “Deu ordem Moisés aos levitas... dizendo: tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca... para que ali esteja por testemunha contra ti”.
Aqui está a razão originária de serem denominadas respectivamente Lei de Deus e lei de Moisés. Trata-se de dois códigos distintos, inconfundíveis.
O Código Moral foi proferido por Deus mesmo. Êxodo 20: 1 – 22. “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo...” Deuteronômio 4: 12 e 13. “Então o Senhor vos falou do meio do fogo... Então vos prescreveu... os Dez Mandamentos e os escreveu em duas tábuas de pedra”.
A lei cerimonial foi proferida por Moisés. Deuteronômio 4: 44 e 45. “Esta é a lei que Moisés propôs aos filhos de Israel... estatutos e juízos que Moisés falou aos filhos de Israel havendo saído do Egito”.
Estes versos demonstram que há, duas leis distintas quanto ao conteúdo, duração e objetivo.
O Decálogo foi escrito em “tábuas de pedra... pelo dedo de Deus”. Êxodo 31: 18. “... Também a escritura era a mesma de Deus, esculpida nas tábuas”. Êxodo 32: 16.
A lei dos ritos foi escrita por Moisés. “E Moisés escreveu todas as palavras do Senhor...” Êxodo 24: 4. Veja também Deuteronômio 31: 19. “E Moisés escreveu esta lei e deu aos sacerdotes”.
A Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra. Deuteronômio 4: 13. “Os Dez Mandamentos e os escreveu em tábuas de pedra”.
A lei de Moisés foi escrita em um Livro. Deuteronômio 31: 24. “E aconteceu que acabado Moisés de escrever as palavras desta lei num livro”.
A Lei de Deus foi colocada por Moisés dentro da Arca. Deuteronômio 10: 5. “Desci do monte e pus as tábuas na arca que fizera”. Êxodo 40: 20. “Tomou o testemunho, e pô-lo na arca”. Confirme também em Hebreus 9: 4. “E a arca do concerto... em que estava... as tábuas do concerto”.
A lei de Moisés foi colocada pelos levitas ao lado da arca, fora dela. Deuteronômio 31: 26. “Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca do concerto do Senhor”.
O Decálogo é denominado Lei do Senhor. Salmos 1: 2. “Tem o seu prazer na Lei do Senhor, e na Sua Lei medita de dia e de noite”. Observe também Salmos 19: 7 “A Lei do Senhor é perfeita”.
A outra, foi denominada a lei de Moisés. Neemias 8: 1. “Disseram a Esdras, o escriba, que trouxessem o livro da lei de Moisés”. Observe Atos 15: 5. “Alguns... da seita dos fariseus... dizendo: É necessário... determinar-lhes... que guardassem a lei de Moisés”.
A de Deus é chamada Lei Real. São Tiago 2: 8. “Se cumprirdes conforme a Escritura, a Lei Real; amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
A de Moisés foi chamada a Cédula das Ordenanças. Efésios 2: 15. “Na sua carne desfez... a lei dos mandamentos que consistiam em ordenanças”.
A Lei de Deus é perfeita. Salmos 19: 7. “A Lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma”.
A de Moisés foi imperfeita, nenhuma coisa aperfeiçoou. Hebreus 7: 19. “Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou”.
O Decálogo permanece para sempre. Salmos 111: 7 e 8. “Todos os Teus Mandamentos, permanecem firmes para todo o sempre”.
A de Moisés foi cravada na cruz. Colossenses 2: 14. “Cédula que era contra nós nas suas ordenanças... e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”.
A Lei de Deus é estabelecida na dispensação evangélica. Romanos 3: 31. “Anulamos, pois, a Lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a Lei”.
A de Moisés foi abolida na dispensação Evangélica. Efésios 2: 5. “Na sua carne desfez a inimizade, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças”.
A Lei de Deus é Espiritual. Romanos 7: 14. “Bem sabemos que a Lei é espiritual”.
A lei de Moisés não era Espiritual, pois tinha mandamento carnal. Hebreus 7: 16. “Segundo a lei do mandamento carnal”. Observe Hebreus 9: 10. “Consistindo somente em manjares... justificações da carne impostas até ao tempo da correção”.
Por fim a Lei de Deus contém um Sábado Semanal. Êxodo 20: 8 – 11. “Lembra-te do dia do Sábado... Seis dias trabalharás... mas o sétimo é o Sábado do Senhor teu Deus”.
A lei de Moisés continha sábados anuais. Levíticos 23: 24. “O sétimo mês, o primeiro dia do mês será para vós um Sábado e uma recordação”. Note que a lei cerimonial, continha festas anuais, como a páscoa, o pentecostes, o dia da Expiação, etc., que caiam em dias diferentes.
Justamente esses dias festivos, a Escritura denomina de sábados. Sendo assim não pode haver confusão com o Sábado semanal, que está no Decálogo.
Com elementar bom senso e percepção tudo se torna claro no Livro de Deus.