CAPÍTULO XX
OS LOUROS DA VITÓRIA!
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
O universo pode ser definido como sendo uma
extensão da própria Divindade, contudo, não se pode comensurar o início de sua
existência, nem, sequer, medir por comparação, tendo por base o próprio
Criador, pois, Este é atemporal!
Se a Grande Extensão conhecida como o conjunto de
tudo quanto existe ou ocorre, sendo aquilo que se compõe de partes
harmonicamente encadeadas, formando um todo, em princípios e objetivos,
logo, reflete a imagem dAquele que é o domínio moral e material.
Portanto, a definição do Universo, se for feita uma
comparação, funde-se com a do Criador, basta, portanto, examinar e, conhecer,
simultaneamente, as semelhanças, diferenças e relações com a Divindade!
Não se sabe, exatamente, como aquele encadeamento
harmonioso do Universo foi rompido. No entanto, se tem conhecimento que
esta ruptura, aconteceu, exatamente, no Paço Celestial, onde um anjo, obra da
Criação Divina, em oposição veemente, promove uma insurreição!
A partir de então, aquele anjo, que a Bíblia não
declina o seu nome próprio, passou a ser conhecido, dentre outros adjetivos
como, o anjo do abismo!
Apesar dele ter sido Criado em estado de perfeição,
não obstante, foi-lhe dado, assim como se deu a toda criatura inteligente do
Universo, o direito de escolha. Foi, então, fazendo uso dessa doação, que
aquele anjo se rebelou contra o domínio Divino, arregimentando, a terça parte
dos anjos dos céus que, se revoltaram contra o Onipotente!
Dando um salto na história, passemos à análise do
capítulo vinte da Revelação.
Após a ceia das aves de rapina, João, o
vidente de Patmos, se depara com a visão dum anjo que descia do céu, trazendo
em sua mão a chave do abismo e uma grande corrente.
A primeira curiosidade que vem à mente do leitor
é identificar quem seria aquele anjo?
É fato que, o enredo profético não deixa rastro
para definir quem, na verdade, seria aquele anjo, que tem a incumbência de
aprisionar o oponente de Cristo!
Poderia ser o Pai ou o próprio Jesus que em outros
relatos já foi simbolizado como o anjo Miguel ou, do Conserto!
Todavia, neste caso em especial, crer-se mesmo que,
aquele anjo, seja, de fato, um anjo que, propositadamente, não foi revelada sua
identidade, para que o ser humano pudesse perceber que a Divindade, confiou a
um elemento, que faz parte da classe, pela qual adentrou o pecado no Universo,
dando àquele anjo, a honra de demonstrar a toda Criação, que Deus não faz
acepção de classes, nem 'se exaspera e, nem se ressente do mal'!
I Coríntios 13: 5 up.
Por isso, aquele anjo, de certa forma, tinha a
incumbência de ajudar na reparação do erro que o anjo do abismo cometeu.
Imagina-se que a classe angelical estivesse
sentindo-se, como que, reparada e recompensada, pois, a chave e a corrente que
aquele anjo transportava, era símbolo, respectivamente, de controle, poder e
autoridade com que aquele anjo, naquela oportunidade, será revestido, uma vez
que, a ele será dada a incumbência de aprisionar o Enganador, mesmo que,
simbolicamente, por mil anos!
A palavra abismo, nessa profecia, não é alusão à
sepultura, mas, uma referência vaga e indireta ao planeta malsinado pelo
pecado, a Terra. "Serás precipitado para o reino dos mortos, no
mais profundo do abismo." Isaías 14: 15. Como se sabe, o
abismo ao qual Satanás foi precipitado é a Terra.
Assim, Satanás, o anjo do abismo, será aprisionado
numa cadeia circunstancial, justamente, por não ter a quem enganar durante
aqueles mil anos!
Naquela ação, estarão em cumprimento as cenas
finais do dia da expiação, relatadas no livro de Levíticos. “Lançará
sortes sobre os dois bodes: Uma, para o Senhor, e a outra, para o bode
emissário” que será enviado “ao deserto como bode
emissário.” Levíticos 16: 8 e 10.
Sabe-se que o bode ao Senhor, representa Jesus que,
ofertou Seu sangue para remissão dos pecados, todavia, o bode emissário,
simbolicamente, era colocado sobre sua cabeça, os pecados do povo, pois,
levava a culpa pelo pecado. Então, um homem o conduzia para o
deserto, onde o bode deveria morrer, contudo, sem derramamento de sangue.
O homem que conduz o bode Azazel para o deserto
simboliza aquele anjo que tem em sua mão a chave e a corrente.
Por sua vez, o deserto é figuração da Terra
despovoada, que se tornará na prisão circunstancial de Satanás com seus anjos
caídos, uma vez que, os ímpios já não existirão, pois, foram fulminados pelo
resplendor da glória de Deus e os justificados foram arrebatados para o céu.
O selo garante que o Inimigo já não tem mais poder
para aventurar no espaço sideral, com o objetivo de visitar outros planetas
habitados.
Todavia, após mil anos, o Inimigo será solto, isto
leva a crer que Satanás estará, outra vez, apto para enganar os homens, mas, só
por pouco tempo, uma vez que o mundo terá sido repovoado através da
ressurreição dos ímpios!
Existe uma corrente interpretativa que apregoa que
o milênio terá a duração de trezentos e sessenta mil anos, por acreditar que os
mil anos são proféticos, pois, cada dia profético equivale a um ano literal.
Todavia, se apenas mil anos ou trezentos e sessenta mil anos, em nada mudaria a
finalidade dos salvos no céu, nem a prisão de Satanás aqui na Terra!
O certo é que no final do milênio, Jesus
ressuscitará os ímpios. O Enganador, então, terá tempo suficiente para
organizar aqueles ressurretos para, de assalto, tentar tomar a Nova Jerusalém.
Isto acontecerá num breve período de tempo.
De posse dessas informações, podem-se conhecer os
versos que serão analisados: "Então, vi descer do céu um anjo;
tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente.
Ele segurou o Dragão, a antiga serpente, que é o
diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs
selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil
anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo.
Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos
quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por
causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da Palavra de Deus, tantos
quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a
marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Os restantes dos mortos não reviveram até que se
completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.
Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na
primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade;
pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil
anos.
Quando, porém se completarem os mil anos, Satanás
será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos
da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número desses é
como a areia do mar.
Marcharam, então, pela superfície da terra e
sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém fogo do céu
e os consumiu.
O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro
do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o
falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos
séculos.
Vi um grande trono branco e Aquele que nele se
assenta, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para
eles.
Vi também os mortos, os grandes e os pequenos,
postos em pé diante do trono. Então se abriram os livros. Ainda outro livro, o
livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras,
conforme o que se achava escrito nos livros.
Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o
além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo
as suas obras.
Então, a morte e o inferno foram lançados para
dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.
E, se alguém não foi achado inscrito no livro da
vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” Apocalipse 20: 1 – 15.
A parte subsequente daquela visão, realça os acontecimentos
que ocorrerão durante os mil anos seguintes!
Salta aos olhos de João alguns tronos, figurando o
poder soberano e a autoridade que os seus ocupantes terão durante o juízo
comprobatório.
Sabe-se que no juízo milenar, na verdade, não
estará definindo a situação de nenhum humano, pois, os justificados já se
encontram no céu e os ímpios, todos eles, permanecem mortos no planeta
malsinado pelo pecado, como se estivessem aguardando, tão somente, a
concretização da morte eterna!
Portanto, este juízo tem por finalidade confirmar a
justiça Divina e, sobretudo, tirar as dúvidas sobre o caráter de Deus, que
foram implantadas pelo Inimigo, em todo o Universo!
Só dessa maneira, será confirmando, em cada ser
inteligente que habita a grande Expansão, que Deus é amor!
Naquele julgamento se tivesse um suposto réu, seria
a Divindade. Contudo, o Poder que tudo sabe, dissipará em cada criatura do
Universo, qualquer dúvida sobre Seu amor e a qualidade inerente à Sua pessoa,
ou seja, Sua índole!
A despeito da diversificação daqueles que foram
resgatados e premiados em usufruir a eternidade, chamou a atenção de João
os fiéis que tiveram suas cabeças decepadas, só pelo fato de proclamar o
Evangelho e, apontar para Cristo como o único e autossuficiente Salvador.
Tais pessoas, perderam a vida terrena, justamente,
por se opor aos conjuntos de estruturas, puramente, sociais estabelecidas
pela tradição, com o intuito de parecer relacionadas com as coisas
Divinas!
Todavia, aqueles que morreram decapitados, estavam
ali, revigorados, regozijando e enaltecendo a Divindade, fato que, saltitava
aos olhos do Discípulo Amado.
João ficou também maravilhado ao perceber a
presença dos Cento e Quarenta e Quatro Mil que, no período denominado Angústia
de Jacó, naquele último ano da história da civilização humana, em resistência
ao pecado, não se prostrou nem enalteceu o paganismo em sua múltipla faceta
nem, muito menos se rendeu à Imagem da Besta, sendo que esta se confunde em
seus propósitos com o Falso Profeta, aquele grupo comandado pelo Dragão que,
embaralhou com maestria, o paganismo ao cristianismo, com o intuito de abafar,
no ser humano, a credibilidade no grande Eu Sou, para assim, privar a criatura
humana de readquirir a Vida Eterna!
O grupo dos decapitados, representa os salvos que
antedatam ao fechamento da porta da graça, já os Cento e Quarenta e Quatro Mil,
são aqueles vitoriosos que resistiram ao ímpeto do Inimigo após o fechamento da
mesma, sem que o Consolador os aliviasse ou, suavizasse suas apreensões.
O certo é que as ações daqueles remanescentes foram
determinantes, uma vez que, por intermédio de sua resistência, aquele grupo não
foi marcado como seguidor da Besta.
Por isso mesmo, as duas facções exemplificadas, durante os mil anos, farão parte do reino
sacerdotal de Cristo, por isso, eles são felicíssimos, por ter sido
ressuscitado na primeira ressurreição!
Passado aquele período, somente os Cento e Quarenta
e Quatro Mil, durante a eternidade na Terra, ocuparão o cargo de Sacerdotes e
Levitas e, morarão na Nova Jerusalém, acompanhando Jesus, por onde quer
que Ele vá. ”São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas
vestiduras e as alvejou no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do
trono de Deus e o servem de dia e de noite no Seu Santuário." Apocalipse
7: 14 e 15. "São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer
que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para
o Cordeiro." Apocalipse 14: 4.
Ao se completar mil anos da ressurreição dos
justificados, haverá outra, tão importante quanto à primeira, pois, naquela,
simbolicamente, o Inimigo foi aprisionado, portanto, nesta outra ressurreição,
Satanás será libertado, por pouco tempo, portanto, o ressurgimento dos ímpios é
a chave que abrirá a porta da prisão circunstancial que dará ao Inimigo a
chance de aplicar seu ato mais audaz e atrevido, conquistar a Nova Jerusalém,
ao tempo em que, ambiciona destronar a Divindade para ocupar Seu Trono, para
assim, comandar o Universo!
Para alcançar êxito nessa ambição maléfica, o
relato apocalíptico informa que ele arregimentará todos os ímpios, Gogue e
Magogue. Estes dois vocábulos fazem uma vaga alusão a dois povos,
respectivamente, os tártaros e os citas.
Os tártaros eram guerreiros que se vendiam,
principalmente para continuar batalhando contra outras tribos, no enfrentamento
de suas divindades. Esta é uma bela figuração dos ímpios, que passaram suas
vidas se vendendo e batalhando contra Deus e a Verdade!
Na época em que o Apocalipse foi escrito, o
termo citas era usado como arcaísmo, para denotar povos
nômades ou, que mudavam de opinião com extrema facilidade, dependendo do
benefício que viesse obter.
Essas são as características dos ímpios,
encontradas também nas Instituições Eclesiásticas.
Pois bem, os ímpios com estas características,
serão presas fáceis para o Inimigo, que não encontrará dificuldade em unir
forças com os incrédulos, objetivando sitiar a Nova Jerusalém para, assim,
conquistá-la.
Estava ali, a última chance dos ímpios se unirem
em combate, com o objetivo de destronar Deus. Formou-se então, o maior
exército, composto das forças combinadas de todas as épocas. Marcha resoluto e
desesperado, sob o comando de Satanás, aquele grande exército rodeou a Cidade
Santa para assaltá-la.
Todavia, naquela oportunidade descerá fogo do céu
para destruir o pecado, contudo, Satanás, juntamente com os ímpios, por escolha
própria, estava tão associado ao pecado que será incinerado pelas labaredas
purificadoras. A Bíblia descreve aquela ação divina como algo que não faz
parte do caráter de Deus. "Porque o Senhor se levantará... para
realizar a Sua obra, a Sua obra estranha, e para executar o Seu ato, o Seu ato
inaudito." Isaías 28: 21.
Portanto, a morte dos ímpios é estranho ao caráter
de Deus, na verdade, este ato inaudito é consequência do pecado! "Porque
o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a Vida Eterna em
Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos 6: 23.
Nas chamas enviadas pela Divindade para purificar a
Terra, Satanás e os ímpios, infelizmente para eles, serão consumidos, não
deixando raiz, que é uma alusão ao originador do pecado, nem ramos,
que são todos os seus seguidores, tanto do âmbito celestial, os anjos caídos,
quanto da circunferência terrena, os humanos!
Será uma obra dantesca, a terra envolta nas chamas
purificadoras. Apenas uma parte não é assolada pelas chamas, esta parte é a
Nova Jerusalém que abriga os justificados que, atônitos, quase assombrados,
contemplam chorosos a destruição dos ímpios, dentre eles, seus
familiares e amigos.
Contudo, após aquela horrorosa cena, Deus haverá de
apagar da mente dos justificados o registro das coisas perniciosas, para que os
remidos possam, finalmente, viver feliz por toda eternidade! "E
lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá
luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas
passaram." Apocalipse 21: 4.
O mais importante do verso acima é que a dor já não
existirá. Esta é a boa notícia, pois, os justificados estarão livres de toda
mazela do pecado. Sendo assim, o pecado será destruído juntamente com o autor e
seus seguidores. Da mesma forma, os ímpios não existirão nem sofrerão dores
eternamente, uma vez que eles se tornarão cinzas debaixo dos pés dos
justificados! "Pisareis os perversos, porque se farão
cinzas debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que prepararei, diz
o Senhor dos Exércitos." Malaquias 4: 3.
O anjo Gabriel, então, abre um parêntese em sua
narrativa, passando a esmiuçar em detalhes o juízo comprobatório, que
acontecerá durante os mil anos.
No grande trono branco estará assentado Àquele que
é a personificação da pureza, do amor e da justiça, no caso, Jesus Cristo,
pois, no trajeto do retorno de Cristo à Terra, quando Ele veio resgatar os
remidos, Deus o Pai, havia repassado o Trono do Poder para Seu Filho Amado e,
Jesus passou a ser, de fato, Rei dos reis e Senhor dos senhores! "Eu
estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu
um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar
até Ele.
Foi-Lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que
os povos, nações e homens de todas as línguas O servissem; o Seu domínio é
domínio eterno, que não passará, e o Seu reino jamais será destruído." Daniel 7: 13 e 14.
A finalidade da acareação do anjo relator, Gabriel,
era para demonstrar que durante o milênio, o Universo seria testemunha, não
somente da situação dos justificados, mas, sobretudo, da classe dos ímpios, que
continuava morta no planeta malsinado pelo pecado.
A Divindade em defesa própria, tornou patente, em
imagem cinemática o procedimento espiritual de todos os ímpios, bem como dos
justificados, demonstrando seus pensamentos, palavras e ações, como se
fossem a personificação dos momentos probantes e decisivos, que atestavam as
escolhas refletidas de cada indivíduo que, obviamente, ratificava a justiça
Divina.
Portanto, os livros abertos, não eram registros
físicos, mas, a demonstração do poder tecnológico do Altíssimo que durante o
milênio, passará em revista a vida de cada ser humano, demonstrando que, em
tudo, Deus é imparcial, reto, íntegro e justo, por isso, somente os
justificados terão direito de ter seus nomes registrados no livro da
vida! "Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até
as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más." Eclesiastes
12: 14.
O relato apocalíptico, usando o livro como
analogia, informa que os ímpios mortos, onde quer que estejam depositados os
restos mortais, figuradamente, ressurgiriam, no Paço Celestial, os pensamentos,
ações, e imagens que testemunhariam as ações
que os incriminariam, referendando, desta maneira, a equidade Divina.
Passados os mil anos, todas as inteligências do
Universo, indistintamente, comprovarão que a Divindade agiu com estrita justiça
e imparcialidade.
Por isso, após a ressurreição dos ímpios, Jesus
estará à cavaleira para ministrar a execução da sentença final! "Então,
dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai
na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." Mateus
25: 34. Naquele momento haverá grande regozijo entre os justificados.
Não obstante, existe o outro lado da moeda, "Então,
o Rei dirá também aos que estiverem à Sua esquerda: Apartai-vos de Mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado
para o Diabo e seus anjos." Mateus 25: 41.
O fogo será eterno, por não haver como dele
escapar, pois, enquanto existir material de combustão ele estará em atividade,
não havendo mais o que comburir, o mesmo desvanecerá.
Para comprovar esta premissa, basta observar o
exemplo de Sodoma, Gomorra e das cidades circunvizinhas, que foram
destruídas com o fogo eterno, no entanto, já não mais queimam, pois, o fogo foi
eterno só em suas consequências. "Como Sodoma, e Gomorra, e as
cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles,
seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo
punição." Judas verso 7.
Amigo leitor, faça agora mesmo, uma introspecção espiritual
e, veja se tuas ações registraram teu nome no livro da perdição ou, no da Vida
Eterna?
O conselho da Divindade é para nunca descansar,
enquanto não se tiver a convicção que a pessoa esteja registrada na lista daquelas
que, por fim, haverão de participar das benesses da Eternidade!