CAPÍTULO XIX
O CÂNTICO TRIUNFAL!
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
João, o vidente das cenas apocalípticas, estava
absorto, concentrado em seus pensamentos, um tanto pasmado, surpreendido e até
admirado com as cenas que acabara de assistir, que o deixou um tanto
entorpecido, numa mescla de alegria e tristeza, ao perceber que a grande parte
da humanidade houvera desprezado os angustiosos e amoráveis convites de Cristo!
No entanto, em contrapartida, ele se sentia
aliviado e feliz por, finalmente, poder perceber o regozijo daqueles que
anelavam por tal acontecimento!
Por sua vez, o Profeta sentiu-se revigorado por
rever, Aquele que era objeto de sua especial afeição, o Mestre Jesus
Cristo!
Em meio a essa oscilação de pensamento, o Discípulo
Amado, se alegra ao perceber de forma altissonante, o ressoar, no espaço
sideral, repetindo e reproduzindo em toda extensão do Universo o cântico da
numerosa multidão que fazia parte da grande Procissão Celestial que vinha ao
encontro daqueles humanos que permaneceram fiéis!
Esse grande cortejo de seres celestiais, acompanhados
por criaturas de todo o Universo, entoavam, jubilosamente, à Divindade.
O cântico de regozijo era tamanho que ecoava em
toda Grande Expansão, transformando a abóbada celeste numa grande concha
acústica, como resultado, influencia todos os remidos que, os aguardavam, aqui
na Terra!
No entanto, aquela comitiva pomposa, formada de
seres angelicais e moradores de todos os planetas habitados, incluindo, naquele
grupo, alguns humanos.
Dentre os representantes da Terra, estavam os quatro
seres viventes que pemaneciam ao lado do trono celestial. Eram eles: Enoque,
filho de Caim, representando os humanos que viveram antes do dilúvio, simbolizando,
também, aqueles que não passarão pelo dissabor da morte.
O segundo ser vivente é Moisés, sua ressurreição e ida para o céu, é símbolo dos humanos que morreram e
necessitarão da ressurreição para herdar a vida eterna.
O Terceiro ser vivente foi o profeta Elias. Já o quarto ser humano que
sensibilizou o Onisciente Pai, foi o mais messiânico dos profetas, Isaías.
Juntamente a essas quatro criaturas
humanas adquiridas por Cristo, havia ainda, mais vinte e quatro anciões que foram
comprados da Terra, sendo levados para os Céus por Jesus em Sua ascensão.
Pois bem, a grande multidão que acompanhava a
Divindade até à Terra, naquela ação,
entoavam o cântico de reconhecimento ao Pai, enaltecendo Sua honra e justiça, por ter enviado o Filho
Amado, para resgatar a humanidade, todos aqueles que atenderam ao chamado de
Cristo Jesus!
De posse desse entendimento inicial poderemos
conhecer os versos que serão amoravelmente, analisados: “Depois destas cousas, ouvi no
céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a
glória, e o poder são do nosso Deus, porquanto verdadeiros e justos são os Seus
juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua
prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.
Segunda vez disseram: Aleluia! E a sua fumaça sobe
pelos séculos dos séculos.
Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres
viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono,
dizendo: Amém! Aleluia!
Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao
nosso Deus, todos os Seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes.
Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como
de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o
Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso.
Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória,
porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou,
pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro.
Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos
santos.
Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados
aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas
as verdadeiras palavras de Deus.
Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele,
porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que
mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois, o testemunho de Jesus é o
espírito da profecia.” Apocalipse 19: 1 –
10.
JUSTIÇA DIVINA –
VIRTUDE DE RETRIBUIR CONFORME ESCOLHA CONSCIENTE
A Divindade jamais se regozijará com a derrocada da
Grande Meretriz, no entanto, a ruína das Instituições Eclesiásticas que
maquinavam o mal, será consequência da escolha consciente, tomada, pela Prostituta
e seus adeptos, que são todos aqueles que se deixaram corromper por suborno de
favores.
Essa predileção entristeceu o Onipotente, todavia,
o júbilo será atribuído ao aniquilamento, para todo o sempre, do mal que
perverteu a humanidade, deslustrando a natureza e, não para o extermínio dos
pecadores, pois, Deus não se regozija com o mal! “Acaso, tenho Eu prazer na morte
do perverso? – Diz o Senhor Deus; não desejo Eu, antes, que ele se converta dos
seus caminhos perniciosos e viva?” Ezequiel 18: 21.
Observa-se, desta maneira, que o julgamento
Divino é infalível, uma vez que, é pautado na consequência das escolhas da
humanidade, que redundará em morte, ou Vida Eterna!
Portanto, cada pessoa, enquanto a porta da graça
estiver aberta, estará no comando, direcionando sua própria vida para a
eternidade ou, perdição imutável, que não terá mais fim.
É-nos informado que Deus vingou o sangue dos Seus servos. Erroneamente há quem interprete
que a vingança de Deus seja sinônima de desforra, vindita, punição e, até
mesmo, castigo. Todavia, vingança, na ótica Divina, é a virtude própria de
Deus, de restaurar, definitivamente, o justo governo Divino na humanidade!
No processo de promover a reparação, muitos humanos
serão aniquilados, pela consequência de seus pecados, no entanto, a vingança de
Deus é composta, apenas, de dois ingredientes indispensáveis para a felicidade
do homem, que é o consolo e o galardão eterno.
Portanto, a vingança de Deus é formada pelos
ingredientes que promovem a reparação, consolando os justificados e, finalmente,
galardoando-os com a Vida Eterna!
Por isso mesmo, os seres angelicais e todos os
habitantes do Universo que faziam parte da Grande Procissão Celestial, no
arranjo daquele coral, puderam continuar cantando honra e justiça ao grandioso
Deus do Amor!
Quando os vinte e quatro anciões, juntamente a
Enoque, Moisés, Elias e Isaías perceberam que a fumaça, proveniente do
aniquilamento daquela mulher que promovia o desvirtuamento do caráter de Deus,
subia, pelos séculos dos séculos, eles entenderam, que o pecado, jamais, se
levantaria outra vez, por isso, se prostram e adoraram o Onipotente Pai
dizendo: Assim seja! E, jubilosamente, regozijavam-se perante Deus!
Após esse ato de reconhecimento, adoração e louvor,
ouve-se a voz retumbante de Jesus, anunciando a todo humano que o aguardava
aqui na terra, quer fosse um servo pequeno ou grande, naquele momento, deveria
dar louvores ao único Deus onipresente, onisciente e onipotente!
Ora, até então, o Pai estava ocupando o Trono da
Divindade, Jesus, no entanto, estava assentado à direita do Poder.
“Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, Eu vos declaro, desde agora
que, vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre
as nuvens do céu.” Mateus 26: 64.
A concretização das palavras de Cristo, ao sumo
sacerdote, estava em franco cumprimento!
O acontecimento seguinte foi predito pelo profeta
Daniel. “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as
nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o
fizeram chegar até Ele.
Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que
os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o Seu domínio é
domínio eterno, que não passará, e o Seu reino jamais será destruído.” Daniel 7: 13 e 14.
Naquele momento, Enoque, Moisés, Elias, Isaías,
juntamente aos vinte e quatro anciões, se aproximam de Cristo e conduzem-nO até
ao ancião de dias, Deus o Pai, que naquele mesmo instante, como estava profetizado,
no percurso entre o Céu e a Terra, transmite o domínio, a glória e o reino,
levantando-Se do trono, oferecendo-o a Cristo, dotando-O de Poder Soberano e a
Autoridade para que Jesus, por toda Eternidade, fosse, de fato, Rei dos reis e Senhor dos senhores!
No relato apocalíptico, João faz uso da palavra então, que é um adverbio
de tempo. Neste caso, o enfoque sobre a grande multidão, deixa de focalizar o
cortejo celestial, passando a fazer referência à numerosa multidão de remidos que se encontrava aqui na Terra!
Assim, os redimidos entoam com todo poder de suas
vozes, dando continuidade ao mavioso cântico, confirmando o louvor a Jeová e ao
próprio Jesus, pois, quem louva ao Pai, indubitavelmente, estará louvando ao Cordeiro,
uma vez que, Cristo mesmo afirmou que Ele e o Pai agem em unidade! “Disse-lhe
Jesus:... Quem Me vê a Mim vê o Pai;... Não crês que Eu estou no Pai e que o
Pai está em Mim?” João 14: 9 e 10.
Neste
caso, o Senhor Deus, o Todo-poderoso, é uma alusão específica ao Cordeiro,
Jesus Cristo e, Este havia preparado para a grande multidão de remidos e
ressurretos a festa para celebrar o casamento espiritual entre o noivo que é
Jesus e, a Sua noiva que são todos os redimidos, estes estavam,
deslumbrantemente, ornamentados com a pureza celestial!
Depois deste maravilhoso aparato onde se percebe
claramente a ostentação do Criador de todo Universo, o glorioso anjo Gabriel
entra em cena pedindo ao Profeta que fizesse uma conotação a todos que venceram
o pecado, declarando-os de felicíssimos, com aquela felicidade proveniente dos
Céus, pois, todos eles, se encontravam prontos para festejar aquele enlace
matrimonial!
Quando todos se rejubilavam em confraternização,
outra vez, Gabriel faz uso da palavra, acrescentando que a Divindade dava Sua
demonstração de confraternidade!
Esta ação era espelho do caráter amoroso de Deus!
SOMENTE A DIVINDADE
É DIGNA DE ADORAÇÃO
Quando João ouviu, no timbre da voz do anjo
Gabriel, a Palavra de Deus, pronunciada com tanta convicção e propriedade, ele,
por um instante, pensou que Gabriel fizesse parte integrante, portanto,
insubstituível da Divindade, por isso mesmo, prostrou-se ante os seus pés para,
humildemente, adorá-lo.
Todavia, Gabriel, criatura proveniente de Deus, faz
lembrar ao Vidente que nenhum ser criado deve ser alvo de adoração por outro, semelhante a ele. Portanto,
somente a Divindade, e mais ninguém, poderá ser reverenciada em adoração.
Por conseguinte, qualquer indivíduo da esfera
terrestre ou celestial, deve sim, dar depoimento inconteste sobre Jesus, pois, histórica e profeticamente, além de ser o Deus Criador, mantenedor e restaurador, é também,
Rei dos reis e Senhor dos senhores para todo o sempre!
Amigo leitor, a quem você está depositando o teu
respeito e adoração?
Muitos cristãos têm reverenciado suas instituições
eclesiásticas, outros preferem adorar algum profeta, seja ele bíblico ou mesmo,
contemporâneo, ainda outros preferem se curvar ante seus sacerdotes e líderes
religiosos.
A Bíblia, no entanto, assevera que, somente a
Divindade é digna de adoração!
Que Deus continue a nos abençoar!
Que Deus continue a nos abençoar!