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quinta-feira, 25 de julho de 2019

IDE - A Queda de Babilônia, a Cidade Emblemática!

CAPÍTULO XVIII

A QUEDA DE BABILÔNIA, A CIDADE EMBLEMÁTICA!
Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
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Sabe-se que a mensagem de salvação que Cristo propagou aqui no planeta malsinado pelo pecado, tinha por cunho, imprimir no ser humano, a certeza de que se ele fosse fiel até a morte, certamente, herdaria a eternidade! “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apocalipse 2: 10 up.
Era, portanto, uma mensagem casta que refletia no humano, a certeza que Jesus devolveria para o pecador arrependido, aquilo que o pecado subtraiu dele, a Vida Eterna!
Essa mensagem, inicialmente, foi disseminada pelo próprio Mestre sem a intervenção de nenhuma Instituição Eclesiástica, as pessoas apenas copiavam o método infalível de Jesus!
Agindo dessa forma, pura, casta e singela, dezenas de milhares de pessoas foram agraciadas com a certeza de que Cristo estava no comando de todas as coisas.
 Todavia, com o decorrer do tempo, as pessoas tidas por cristãs, foram perdendo o zelo inicial e a espiritualidade, distanciando do foco proposto por Cristo, daí vir a seguinte advertência: “Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o e arrepende-te.” Apocalipse 3: 2 – 3 pp.
Após este conselho, os cristãos tiveram que enfrentar um dilema: delegar poder às Instituições que seguiam ou, examinar as Escrituras e obedecê-las.
Infelizmente a escolha da maioria não foi a mais sábia, eles preferiram seguir o brilho ofuscante das Instituições Eclesiásticas, rejeitando os misericordiosos convites e chamados de Deus!
Como resultado as trevas e a decadência espiritual envolveu a comunidade cristã, paralisando-a fazendo fenecer a piedade, a fé, o amor, a obediência, a simplicidade e a humanidade, substituindo-as pela formalidade, a incredulidade, o ódio, a desobediência, a vaidade e o orgulho.
Diante desta cena dantesca, resta-nos conhecer os versos que serão cautelosamente analisados: “Depois destas cousas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória.
Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria.
Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.
Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu, pagai-lhe em dobro segundo as suas obras e, no cálice em que ela misturou bebidas, misturai dobrado para ela.
O quanto a si mesma se glorificou e viveu em luxúria, dai-lhe em igual medida tormento e pranto, porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva não sou. Pranto, nunca hei de ver!
Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou.
Ora, chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, quando virem a fumaceira do seu incêndio, e, conservando-se de longe, pelo medo do seu tormento, dizem: Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade! Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo.
E, sobre ela, choram e pranteiam os mercadores da terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria, mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas.
O fruto sazonado, que a tua alma tanto apeteceu, se apartou de ti, e para ti se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido, e nunca jamais serão achados.
Os mercadores destas cousas, que, por meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando, dizendo: Ai, Ai da grande cidade, que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura, e de escarlata, adornada de ouro, e de pedras preciosas, e de pérolas, porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza. E todo piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam no mar conservaram-se de longe.
Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam: Que cidade se compara à grande cidade?
Lançaram pó sobre a cabeça e, chorando e pranteando, gritavam: Ai! Ai da grande cidade, na qual se enriqueceram todos os que possuíam navios no mar, à custa da sua opulência, porque, em uma só hora, foi devastada.
Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus contra ela julgou a vossa causa.
Então, um anjo forte levantou uma pedra como grande pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar, dizendo: Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada.
E voz de harpistas, de músicos, de tocadores de flautas e de clarins jamais em ti se ouvirá, nem artífice algum de qualquer arte jamais em ti se achará, e nunca jamais em ti se ouvirá o ruído de pedra de moinho.
Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá, pois os teus mercadores foram os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria.
E nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que foram mortos sobre a terra.” Apocalipse 18: 1 – 24.

O OUTRO SER LUMINOSO É JESUS,  O ANJO DO CONSERTO

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Logo após Gabriel ter repassado para o vidente o real caráter da meretriz que estava montada na besta escarlate e, ter desvendado a consequência de sua devassidão, João vê descer do céu, outro ser glorioso e resplandecente!
Esse outro anjo seria figuração dos mensageiros humanos com mensagens de arrependimento, proveniente do Paço Celestial?
Obviamente que não, pois, este acontecimento se dá após a Porta da Graça se fechar, quando todas as situações já estarão definidas!
Portanto, este anjo, mensageiro celestial, detentor de autoridade e glória infinda, é o próprio Redentor, conforme revelação do Pai das Luzes! "De repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que Ele vem, diz o Senhor dos Exércitos. Mas quem poderá suportar o dia da Sua vinda? E quem poderá subsistir quando Ele aparecer?" Malaquias 3: 1 e 2.

UM GRUPO ESPECIAL SE ALEGRARÁ COM A VINDA DE DEUS E VOLTA DE JESUS, ESTE GRUPO SUBSISTIRÁ ETERNAMENTE!

Naquele momento de intenso negror espiritual, a presença marcante do Filho de Deus, brilhará no escuro de cada mente sem emitir calor, a ponto de iluminar todo o planeta com a Sua glória!
Todas as pessoas quer sejam as que se posicionaram ao lado do Inimigo, quanto as que se aconchegaram no seio do Redentor, naquele instante sentirão, em suas próprias vidas, o efeito da claridade Divina.
Fica patente, de forma indelével o resultado; por um lado, o pesar dos que escolheram o caminho que resulta na morte eterna ou, a sublimação, que eleva os demais à maior altura da dignidade, da grandeza e da  honra, ou seja, a Vida Eterna!
Não haverá outra consequência, nem outra oportunidade, portanto, faça agora, enquanto há tempo, sua reflexão e, descubra qual o resultado da tua escolha, pesar, ou excelência majestosa e nobre?
Naquele instante, Jesus, o Cordeiro de Deus, com voz meiga, mas, potente, declara em tom executivo o resultado que, imediatamente, acontecerá ao trama conspiratório das Instituições Eclesiásticas, conhecida como Babilônia, pondo fim à conspiração, para que, nunca mais prejudique a humanidade!
Quebrando a aflição e angústia que dominavam os remidos, uma vez que, dentre os ímpios havia muitos amigos e amados familiares, engrossando a fileira dos que rejeitaram o Remidor, ouve-se uma voz acalantadora proveniente do espaço sideral, era o Pai que sentenciava para que Seu povo  se desprendesse da influência maléfica oriunda da grande Babilônia!
A voz do Pai tranquilizou os remidos, pois, ficou manifesto que a escolha não foi da Divindade mais, do íntimo de cada pessoa, uma vez que os ímpios deram mais valor ao sucesso passageiro, deificando as Instituições, preferindo enaltece-las em lugar de Deus, portanto, não esperaram pela recompensa eterna. "Fugi do meio da Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do Senhor: Ele lhe dará a sua paga." Jeremias 51: 6.
Assim, o Pai declarou a queda espiritual das Instituições Eclesiásticas, demonstrando e confirmando que elas deveriam, imediatamente, ser punidas! 
Quanto às Instituições, elas preferiram se glorificar e viver em exuberância, sujeita à sua própria vontade, sendo libertina, primando pela sua sensualidade ao invés de buscar os retos caminhos do Senhor!
Imaginavam-se dona de todo poder, contudo, será consumida no fogo de suas ideologias, pois, só um ser é poderoso em Si mesmo e, Este é a Divindade! "Sai do meio dela, ó povo Meu, e salve cada um a sua vida do brasume da ira do Senhor." Jeremias 51: 45.
A ira ou vingança de Deus, na verdade, é a forma das Escrituras se reportar à consequência das escolhas humanas, pois, para cada ação corresponde uma reação igual e em sentido contrário.
Quando esta resposta se refere ao pecado, a consequência é a morte eterna, no entanto, para os prosélitos do Senhor o alcance será a Vida Eterna! "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a Vida Eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor."  Romanos 6: 23. 
Assim, Babilônia a organização religiosa da terra, será punida pela maldade que ela orquestrou contra o Filho de Deus e seus fiéis seguidores!
No entanto, Babilônia, aquela que se orgulhava de sua riqueza, popularidade e poder, vangloriando-se como noiva de Cristo,  juntamente aos seus partidários, em momento não mais oportuno, cai em si! "E disse: Meu Deus! Estou confusa e envergonhada, para levantar a Ti a face, meu Deus, porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa cresceu até aos céus." Esdras 9: 6.
Apesar de que os flagelos ocorrerão no espaço de um ano, no entanto, o desfecho final acontecerá no último dia, quando a procissão celestial vier buscar os remidos, tanto os Cento e Quarenta e Quatro Mil, que permaneceram vivos durante o tempo de Angústia de Jacó, quanto os demais remidos, que foram ressuscitados por Cristo, para ter o encontro com Deus nos ares e, finalmente, vê-Lo face a face! "Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-Lo como Ele é." I João 3: 2. 

OS ADEPTOS DE BABILÔNIA LASTIMAM-SE

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Quando os ímpios perceberam que a destruição da Babilônia era iminente, e que nada mais poderia ser feito para evitar tal catástrofe, eles, então, começaram a afligir-se numa manifestação de mágoa por, finalmente, compreender que as Instituições não passavam dum movimento falsificado!
Ficou evidente que as Instituições Eclesiásticas se prostituíram, portanto, elas não foram seduzidas, mas, deliberadamente, se corromperam, trocando a promessa da eternidade pela exuberância da riqueza passageira!
A essa altura os heréticos compreenderam que as Organizações de caráter religioso, em pouco tempo, teria o seu fim. Por isso, lamentaram o destino delas, bem como o deles próprios.
Por sua vez, as Denominações religiosas que vendiam facilidade e toda espécie de milagres, sucessos e riquezas materiais, cairão em convulsão de prantos, pois, já nenhum comprador aparecerá para adquirir suas ilusões!
Mostra-se com clareza que o fruto da maldade está amadurecido, bastou um vento forte para desprendê-lo da Árvore da Mentira e, ao esbagaçar-se no chão da realidade, entorpeceu, nos seus aliados, o paladar e, retardou o sentido da mente, demonstrando seu falso sabor, por isso, todas as pessoas que se associaram ao conluio da perversão choravam e pranteavam inconsolavelmente!
Realidade, totalmente, diferente do Plano Conspiratório onde, a suposta rainha oferecia domínio infindável aos que nela confiassem. Tais pessoas perceberam, tarde demais, que o fútil plano levou-os, tão somente, a um profundo remorso!
Por sua vez, os livres pensadores, ou seja, toda criatura que não delegou poder de escolha às Instituições, preferindo seguir o senso comum da Verdade, permitindo que o Espírito Santo o guiasse pelo verdadeiro Caminho da Vida, Jesus Cristo, contemplavam de longe, tristemente, o resultado funesto, tanto de Babilônia, quanto dos seus seguidores!
Em meio a tanto desespero, os remidos, num misto de alegria e tristeza, perguntavam: Que cidade se compara à Jerusalém?
Em contrapartida, eles pranteavam, pois, muitos dos seus ente queridos preferiram se associar à Babilônia, por isso, em desespero gritavam: Ai! Ai da grande cidade e, daqueles que se venderam por causa do seu esplendor e, vertiam lágrimas e choraram a má escolha dos seus queridos!
Contudo, a presença de Cristo, o desejado de todos os remidos, fez com que o pranto se transformasse em alegria, fazendo brotar um sentimento de felicidade, na terra e nos céus, pois, o grande dia houvera raiado!

BABILÔNIA NÃO SUBSISTIRÁ

Os quatro últimos versos, como se vê, usa uma linguagem com recursos mais conotativos que mesmo denotativos, pois, segue o mesmo princípio de todo o livro. Sendo assim, seu conteúdo é rico em figuração, com teor amplamente subjetivo!
Neles encontramos diversas figuras de palavras, como também de pensamento, no entanto, todo este aparato linguístico é utilizado para imprimir na mente do leitor maior dramaticidade dos fatos em foco!
Sendo assim, o desfecho que põe termo ao capítulo em pauta descreve, sem floreio, a situação final de Babilônia. Será uma condição sem retrocesso, pois, não representa uma fase, todavia, será um ponto final, lacrando definitivamente, por toda eternidade, a malsinada história da cidade mística da maldade!
O texto focaliza um anjo poderoso, neste caso, usou-se o artigo indefinido 'um' para expressar uma ideia vaga e imprecisa daquele anjo, demonstrando assim, que não era um anjo especial, por isso, não se usou o artigo definido, seria, então, qualquer anjo, portanto, não era o anjo Gabriel, nem muito menos Miguel!
 Neste caso, o foco não estava no anjo, mas na ação desenvolvida por ele.
Naquela atividade, foi precipitada no mar uma grande pedra de moinho que, naturalmente, por si só, jamais voltaria à tona.
Este feito garante que nenhuma das ações falseadas pela Babilônia jamais se repetirá! A humanidade livrar-se-á daquela que derramou o sangue de Cristo, dos profetas e dos santos, dando a falsa impressão que aquela era a vontade de Deus!
Só assim, a humanidade nunca mais será seduzida pela maquinação do Inimigo, portanto o pecado não se levantará outra vez!
Descrito de forma figurada, o Apocalipse delineia que na história futura da humanidade, jamais, haverá Instituições Eclesiásticas, uma vez que, teremos a verdadeira Religião que é Jesus Cristo, pois, Ele, verdadeiramente, é o Caminho que nos conduz de volta ao Pai!