CAPÍTULO XVIII
A QUEDA DE BABILÔNIA, A CIDADE EMBLEMÁTICA!
A QUEDA DE BABILÔNIA, A CIDADE EMBLEMÁTICA!
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo
assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e,
outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos
leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou
discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal
de conhecimento.
Sabe-se que a mensagem de salvação que Cristo
propagou aqui no planeta malsinado pelo pecado, tinha por cunho, imprimir no
ser humano, a certeza de que se ele fosse fiel até a morte, certamente,
herdaria a eternidade! “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da
vida.” Apocalipse 2: 10 up.
Era, portanto, uma mensagem casta que refletia no
humano, a certeza que Jesus devolveria para o pecador arrependido, aquilo que o
pecado subtraiu dele, a Vida Eterna!
Essa mensagem, inicialmente, foi disseminada pelo
próprio Mestre sem a intervenção de nenhuma Instituição Eclesiástica, as
pessoas apenas copiavam o método infalível de Jesus!
Agindo dessa forma, pura, casta e singela, dezenas
de milhares de pessoas foram agraciadas com a certeza de que Cristo estava no
comando de todas as coisas.
Todavia, com o decorrer do tempo, as pessoas
tidas por cristãs, foram perdendo o zelo inicial e a espiritualidade,
distanciando do foco proposto por Cristo, daí vir a seguinte advertência: “Eu
sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante, e
confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras
perfeitas diante de Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e
guarda-o e arrepende-te.” Apocalipse 3: 2 – 3 pp.
Após este conselho, os cristãos tiveram que
enfrentar um dilema: delegar poder às Instituições que seguiam ou, examinar as
Escrituras e obedecê-las.
Infelizmente a escolha da maioria não foi a mais
sábia, eles preferiram seguir o brilho ofuscante das Instituições
Eclesiásticas, rejeitando os misericordiosos convites e chamados de Deus!
Como resultado as trevas e a decadência espiritual
envolveu a comunidade cristã, paralisando-a fazendo fenecer a piedade, a fé, o
amor, a obediência, a simplicidade e a humanidade, substituindo-as pela
formalidade, a incredulidade, o ódio, a desobediência, a vaidade e o orgulho.
Diante desta cena dantesca, resta-nos conhecer os
versos que serão cautelosamente analisados: “Depois destas cousas,
vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou
com a sua glória.
Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu,
caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie
de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável,
pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela
se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram
à custa da sua luxúria.
Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela,
povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes
dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se
lembrou dos atos iníquos que ela praticou.
Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu,
pagai-lhe em dobro segundo as suas obras e, no cálice em que ela misturou
bebidas, misturai dobrado para ela.
O quanto a si mesma se glorificou e viveu em
luxúria, dai-lhe em igual medida tormento e pranto, porque diz consigo mesma:
Estou sentada como rainha. Viúva não sou. Pranto, nunca hei de ver!
Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus
flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o
Senhor Deus, que a julgou.
Ora, chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da
terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, quando virem a
fumaceira do seu incêndio, e, conservando-se de longe, pelo medo do seu
tormento, dizem: Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade!
Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo.
E, sobre ela, choram e pranteiam os mercadores da
terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria, mercadoria de ouro, de prata,
de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de
escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de
marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e
de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho,
azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de
escravos e até almas humanas.
O fruto sazonado, que a tua alma tanto apeteceu, se
apartou de ti, e para ti se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido, e
nunca jamais serão achados.
Os mercadores destas cousas, que, por meio dela, se
enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e
pranteando, dizendo: Ai, Ai da grande cidade, que estava vestida de linho
finíssimo, de púrpura, e de escarlata, adornada de ouro, e de pedras preciosas,
e de pérolas, porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza. E todo
piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam
no mar conservaram-se de longe.
Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam:
Que cidade se compara à grande cidade?
Lançaram pó sobre a cabeça e, chorando e
pranteando, gritavam: Ai! Ai da grande cidade, na qual se enriqueceram todos os
que possuíam navios no mar, à custa da sua opulência, porque, em uma só hora,
foi devastada.
Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos
e profetas, porque Deus contra ela julgou a vossa causa.
Então, um anjo forte levantou uma pedra como grande
pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar, dizendo: Assim, com ímpeto,
será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada.
E voz de harpistas, de músicos, de tocadores de
flautas e de clarins jamais em ti se ouvirá, nem artífice algum de qualquer
arte jamais em ti se achará, e nunca jamais em ti se ouvirá o ruído de pedra de
moinho.
Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem
voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá, pois os teus mercadores foram
os grandes da terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua
feitiçaria.
E nela se achou sangue de profetas, de santos e de
todos os que foram mortos sobre a terra.” Apocalipse 18: 1 – 24.
O OUTRO SER LUMINOSO É JESUS, O ANJO DO
CONSERTO
Logo após Gabriel ter repassado para o vidente o
real caráter da meretriz que estava montada na besta escarlate e, ter
desvendado a consequência de sua devassidão, João vê descer do céu, outro ser
glorioso e resplandecente!
Esse outro anjo seria figuração dos mensageiros
humanos com mensagens de arrependimento, proveniente do Paço Celestial?
Obviamente que não, pois, este acontecimento se dá
após a Porta da Graça se fechar, quando todas as situações já estarão
definidas!
Portanto, este anjo, mensageiro
celestial, detentor de autoridade e glória infinda, é o próprio Redentor,
conforme revelação do Pai das Luzes! "De repente, virá ao
seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós
desejais; eis que Ele vem, diz o Senhor dos Exércitos. Mas quem poderá suportar
o dia da Sua vinda? E quem poderá subsistir quando Ele aparecer?" Malaquias
3: 1 e 2.
UM GRUPO ESPECIAL SE ALEGRARÁ COM A VINDA DE DEUS E
VOLTA DE JESUS, ESTE GRUPO SUBSISTIRÁ ETERNAMENTE!
Naquele momento de intenso negror espiritual, a
presença marcante do Filho de Deus, brilhará no escuro de cada mente sem emitir
calor, a ponto de iluminar todo o planeta com a Sua glória!
Todas as pessoas quer sejam as que se posicionaram
ao lado do Inimigo, quanto as que se aconchegaram no seio do Redentor, naquele
instante sentirão, em suas próprias vidas, o efeito da claridade Divina.
Fica patente, de forma indelével o resultado; por
um lado, o pesar dos que escolheram o caminho que resulta na morte eterna ou, a
sublimação, que eleva os demais à maior altura da dignidade, da grandeza e
da honra, ou seja, a Vida Eterna!
Não haverá outra consequência, nem outra
oportunidade, portanto, faça agora, enquanto há tempo, sua reflexão e, descubra
qual o resultado da tua escolha, pesar, ou excelência majestosa e nobre?
Naquele instante, Jesus, o Cordeiro de Deus, com
voz meiga, mas, potente, declara em tom executivo o resultado que,
imediatamente, acontecerá ao trama
conspiratório das Instituições Eclesiásticas, conhecida como Babilônia,
pondo fim à conspiração, para que, nunca mais prejudique a humanidade!
Quebrando a aflição e angústia que dominavam os
remidos, uma vez que, dentre os ímpios havia muitos amigos e amados familiares,
engrossando a fileira dos que rejeitaram o Remidor, ouve-se uma voz
acalantadora proveniente do espaço sideral, era o Pai que sentenciava para que
Seu povo se desprendesse da influência maléfica oriunda da grande
Babilônia!
A voz do Pai tranquilizou os remidos, pois, ficou
manifesto que a escolha não foi da Divindade mais, do íntimo de cada pessoa,
uma vez que os ímpios deram mais valor ao sucesso passageiro, deificando as
Instituições, preferindo enaltece-las em lugar de Deus, portanto, não esperaram
pela recompensa eterna. "Fugi do meio da Babilônia, e cada um
salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do
Senhor: Ele lhe dará a sua paga." Jeremias 51: 6.
Assim, o Pai declarou a queda espiritual das
Instituições Eclesiásticas, demonstrando e confirmando que elas deveriam, imediatamente,
ser punidas!
Quanto às Instituições, elas preferiram se
glorificar e viver em exuberância, sujeita à sua própria vontade, sendo
libertina, primando pela sua sensualidade ao invés de buscar os retos caminhos
do Senhor!
Imaginavam-se dona de todo poder, contudo, será
consumida no fogo de suas ideologias, pois, só um ser é poderoso em Si mesmo e,
Este é a Divindade! "Sai do meio dela, ó povo Meu, e salve cada
um a sua vida do brasume da ira do Senhor." Jeremias 51: 45.
A ira ou vingança de Deus, na verdade, é a forma
das Escrituras se reportar à consequência das escolhas humanas, pois, para cada
ação corresponde uma reação igual e em sentido contrário.
Quando esta resposta se refere ao pecado, a
consequência é a morte eterna, no entanto, para os prosélitos do Senhor o
alcance será a Vida Eterna! "Porque o salário do pecado é a
morte, mas o dom gratuito de Deus é a Vida Eterna em Cristo Jesus, nosso
Senhor." Romanos 6: 23.
Assim, Babilônia a organização religiosa da terra,
será punida pela maldade que ela orquestrou contra o Filho de Deus e seus fiéis
seguidores!
No entanto, Babilônia, aquela que se orgulhava de
sua riqueza, popularidade e poder, vangloriando-se como noiva de Cristo,
juntamente aos seus partidários, em momento não mais oportuno, cai em si! "E
disse: Meu Deus! Estou confusa e envergonhada, para levantar a Ti a face, meu
Deus, porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a
nossa culpa cresceu até aos céus." Esdras 9: 6.
Apesar de que os flagelos ocorrerão no espaço de um
ano, no entanto, o desfecho final acontecerá no último dia, quando a procissão
celestial vier buscar os remidos, tanto os Cento e Quarenta e Quatro Mil, que
permaneceram vivos durante o tempo de Angústia de Jacó, quanto os demais
remidos, que foram ressuscitados por Cristo, para ter o encontro com Deus nos ares
e, finalmente, vê-Lo face a face! "Amados, agora, somos filhos
de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando
Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-Lo como
Ele é." I João 3: 2.
OS ADEPTOS DE BABILÔNIA LASTIMAM-SE
Quando os ímpios perceberam que a destruição da
Babilônia era iminente, e que nada mais poderia ser feito para evitar tal
catástrofe, eles, então, começaram a afligir-se numa manifestação de mágoa por,
finalmente, compreender que as Instituições não passavam dum movimento
falsificado!
Ficou evidente que as Instituições Eclesiásticas se
prostituíram, portanto, elas não foram seduzidas, mas, deliberadamente, se
corromperam, trocando a promessa da eternidade pela exuberância da riqueza
passageira!
A essa altura os heréticos compreenderam que as
Organizações de caráter religioso, em pouco tempo, teria o seu fim. Por isso,
lamentaram o destino delas, bem como o deles próprios.
Por sua vez, as Denominações religiosas que vendiam
facilidade e toda espécie de milagres, sucessos e riquezas materiais, cairão em
convulsão de prantos, pois, já nenhum comprador aparecerá para adquirir suas
ilusões!
Mostra-se com clareza que o fruto da maldade está
amadurecido, bastou um vento forte para desprendê-lo da Árvore da Mentira e, ao
esbagaçar-se no chão da realidade, entorpeceu, nos seus aliados, o paladar e,
retardou o sentido da mente, demonstrando seu falso sabor, por isso, todas as
pessoas que se associaram ao conluio da perversão choravam e pranteavam
inconsolavelmente!
Realidade, totalmente, diferente do Plano
Conspiratório onde, a suposta rainha oferecia domínio infindável aos que nela
confiassem. Tais pessoas perceberam, tarde demais, que o fútil plano levou-os,
tão somente, a um profundo remorso!
Por sua vez, os livres pensadores, ou seja, toda
criatura que não delegou poder de escolha às Instituições, preferindo seguir o
senso comum da Verdade, permitindo que o Espírito Santo o guiasse pelo
verdadeiro Caminho da Vida, Jesus Cristo, contemplavam de longe, tristemente, o
resultado funesto, tanto de Babilônia, quanto dos seus seguidores!
Em meio a tanto desespero, os remidos, num misto de
alegria e tristeza, perguntavam: Que cidade se compara à Jerusalém?
Em contrapartida, eles pranteavam, pois, muitos dos
seus ente queridos preferiram se associar à Babilônia, por isso, em desespero
gritavam: Ai! Ai da grande cidade e, daqueles que se venderam por causa do seu
esplendor e, vertiam lágrimas e choraram a má escolha dos seus queridos!
Contudo, a presença de Cristo, o desejado de todos
os remidos, fez com que o pranto se transformasse em alegria, fazendo brotar um
sentimento de felicidade, na terra e nos céus, pois, o grande dia houvera
raiado!
BABILÔNIA NÃO SUBSISTIRÁ
Os quatro últimos versos, como se vê, usa uma
linguagem com recursos mais conotativos que mesmo denotativos, pois, segue o
mesmo princípio de todo o livro. Sendo assim, seu conteúdo é rico em figuração,
com teor amplamente subjetivo!
Neles encontramos diversas figuras de palavras,
como também de pensamento, no entanto, todo este aparato linguístico é
utilizado para imprimir na mente do leitor maior dramaticidade dos fatos em
foco!
Sendo assim, o desfecho que põe termo ao capítulo
em pauta descreve, sem floreio, a situação final de Babilônia. Será uma
condição sem retrocesso, pois, não representa uma fase, todavia, será um ponto
final, lacrando definitivamente, por toda eternidade, a malsinada história da
cidade mística da maldade!
O texto focaliza um anjo poderoso, neste caso,
usou-se o artigo indefinido 'um' para expressar uma ideia vaga
e imprecisa daquele anjo, demonstrando assim, que não era um anjo especial, por
isso, não se usou o artigo definido, seria, então, qualquer anjo, portanto, não
era o anjo Gabriel, nem muito menos Miguel!
Neste caso, o foco não estava no anjo, mas na
ação desenvolvida por ele.
Naquela atividade, foi precipitada no mar uma
grande pedra de moinho que, naturalmente, por si só, jamais voltaria à tona.
Este feito garante que nenhuma das ações falseadas
pela Babilônia jamais se repetirá! A humanidade livrar-se-á daquela que
derramou o sangue de Cristo, dos profetas e dos santos, dando a falsa impressão
que aquela era a vontade de Deus!
Só assim, a humanidade nunca mais será seduzida
pela maquinação do Inimigo, portanto o pecado não se levantará outra vez!
Descrito de forma figurada, o Apocalipse delineia
que na história futura da humanidade, jamais, haverá Instituições
Eclesiásticas, uma vez que, teremos a verdadeira Religião que é Jesus Cristo,
pois, Ele, verdadeiramente, é o Caminho que nos conduz de volta ao Pai!