CAPÍTULO VIII
ABERTURA DO SÉTIMO SELO - O CÉU FICA SILENTE
ABERTURA DO SÉTIMO SELO - O CÉU FICA SILENTE
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
Na abertura do Sétimo Selo, tem-se
uma nítida impressão que nesse capítulo faz-se menção a acontecimentos que
antecedem à vinda da procissão celestial, para resgatar as pessoas que se
renderam aos atrativos de vivenciar a Vida Eterna.
Naquele momento, o Paço Celestial, o
Esconderijo do Altíssimo, que é a morada da Divindade, se esvaziará
completamente, provocando um ensurdecedor silêncio.
O Céu permanecerá
silente por quase meia hora, o que equivale dizer que, durante
exatos, sete dias e seis horas, não mais e nem menos, o Céu estará vazio, tanto
da Divindade, quanto dos anjos e de todos os humanos que por ventura estejam no
Céu, como no caso os quatro animais, que, como sabemos são eles; Enoque, Moisés,
Elias e Isaías, como também dos vinte e quatro anciões e os demais seres
celestiais, ou seja; os anjos, arcanjos, querubins, guardiões e os demais indivíduos que habitam nas
mansões celestiais, todas essas criaturas estarão, naquele momento,
participando da comitiva celestial, que virá à Terra buscar os resgatados para
permanecer durante um período de mil anos no Céu!
Esse fato dá o vislumbre que a viagem
da grande procissão celestial, tendo ao centro o Pai das Luzes, e ao Seu lado o
Filho, O Cordeiro de Deus, o mesmo que possibilitou a todo humano, que tenha se
arrependido de seus pecados, a oportunidade de viver eternamente, e poder
desfrutar do convívio com a Divindade pelos séculos intérminos!
Por certo, a vinda deste cortejo para
a Terra, durará pouco tempo, no entanto, o retorno para as mansões celestiais,
acontecerá num intervalo de sete dias.
Esse espaço de tempo tem um
significado especial, que precisa ser, diligentemente, compreendido!
Para isso, se faz necessário conhecer
o verso que será analisado. "Quando o Cordeiro abriu o sétimo
selo, houve silêncio no Céu cerca de meia hora" Apocalipse 8:
1.
DESCODIFICANDO O SILÊNCIO NO CÉU DE
QUASE MEIA HORA
É sempre bom estar apercebido de que
o silêncio ocasional, não foi por meia hora, mas, por um pouco menos que meia
hora.
Daí, o relato ser bastante exato ao
descrever; por cerca, ou por quase, o que equivale dizer,
faltando pouco para trinta minutos.
Deve estar transitando na mente de
cada leitor, a seguinte inquietação: O que teria ocasionado essa ausência de
barulho, ruído ou conversação, no Paço Celestial?
O Paço Celestial é, por
conseguinte, a moradia da Divindade. Sabe-se que uma residência só fica em
total silêncio, quando, por qualquer motivo, seus moradores se ausentam, daí
não haver nenhum ruído.
Foi, exatamente,
esse tipo de acontecimento que João, naquela visão profética, divisava, ou
seja, por quase meia hora profética, o Céu ficou silente, pois, a Divindade se
ausentou do Céu, e, numa grande procissão, o Pai juntamente com o Filho, e
todas as criaturas celestes, veio em busca da humanidade, num resplendoroso
resgate, devolvendo-lhe o que o pecado lhe subtraíra, a eternidade.
Pois bem, a Bíblia revela que em
profecias, cada dia profético, equivale a um ano literal, confira no relato
bíblico. "Segundo o número dos dias em que espiastes esta
terra, quarenta dias, por cada dia um ano, levareis
sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos." Ezequiel
4: 6 (grifo nosso).
Ou seja, o período de vinte e quatro
horas proféticas, é sinônimo de um ano ou, trezentos e sessenta dias literais,
pois, se contam doze meses de trinta dias, totalizando esses trezentos e
sessenta dias.
Essa quase meia hora poderia ser
vinte e nove minutos ou, apenas, vinte e oito minutos. Então, normalmente, se
calcula meia hora para ter a ideia de quanto tempo corresponde essa quase meia
hora!
Comecemos, então, a descodificação.
Se um dia de vinte e quatro horas proféticas equivale a um ano de 360 dias
literais, meia hora (0,5 h.) corresponde a quantos dias?
Com o mínimo de conhecimento
matemático, facilmente se resolve essa equação!
Solução:
24 h. = 360 dias
0,5 h.
= x
Multiplicam-se os extremos pelo meio
360 x
0,5 = 180
De posse desse resultado, divide-se por 24.
180
÷ 24 = 7,5
Conclui-se, então, que aquela meia
hora, está se referindo a exatos, sete dias e meio.
Contudo, o enunciado profético relata
não por meia hora, mas, por quase meia hora, portanto, se fosse, exatamente,
vinte e oito minutos, o silêncio no Céu, por conseguinte, a procissão
celestial, duraria, exatos, sete dias para se deslocar do Céu à Terra e voltar
novamente ao Céu.
Todavia, tudo leva a crer que essa
viagem será feita em vinte e nove minutos proféticos, nesse caso duraria,
exatos 7,25 dias, ou seja, sete dias e seis horas.
Daí, usando um pouco de
racionalidade interpretativa, conclui-se que a viagem da comitiva celestial, do Céu à Terra,
foi rápida, durando apenas seis horas.
Você, amigo leitor, pode até estar se
arrazoando, um período muito longo, sabendo-se do poder de Deus, se comparado à Sua obra Criativa.
No entanto, durante essa viagem do
Céu à Terra acontecerão alguns eventos que é de capital importância para a humanidade,
e deverá ser presenciada por todos os humanos que estejam vivos naquele
momento de especial significado para o ser humano, pois, fará total diferença
nos momentos da eternidade!
Logo no início do retorno de Cristo e
vinda de Deus Pai, haverá a ressurreição especial, descrita no livro de Daniel
no capítulo doze e verso dois, onde informa que alguns inquisidores de Cristo,
ressuscitarão para ver que eles, realmente, crucificaram o Filho de Deus,
conforme predito no Apocalipse; "Eis que vem com as nuvens, e
todo olho O verá, até quantos O traspassaram." Apocalipse
1: 7 pp. (Grifo nosso).
O próprio Jesus confirmou esse
evento ao Sumo Sacerdote Caifás, quando Lhe conjurou pelo Deus vivo, que
lhes informasse se Cristo era, de fato, o Filho de Deus, pelo que
Jesus lhe respondeu: "Eu vos declaro, desde agora, vereis o
Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso vindo sobre as nuvens do
céu." Mateus 26: 64.
No entanto, no retorno de Cristo,
após a ressurreição especial, esses algozes de Jesus Cristo, poderão confirmar
a veracidade das palavras do Filho de Deus.
Não obstante, esses incrédulos serão
destruídos pelo resplendor da Glória de Deus, pois, que harmonia existe entre a luz e as
trevas, então, quando Cristo, a Luz do Mundo, se encontra com aqueles que
estavam na escuridão, automaticamente, as trevas desvanecem e, aqueles
agressores, não terão direito à Vida Eterna.
Essas pessoas serão mortas, não pela
destruição provinda da Divindade, mas, como consequência do pecado. “Porque
o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6: 23 (Grifo nosso).
Além dos inquisidores de Jesus
Cristo, nessa ressurreição especial, retornarão à vida, aquelas pessoas que
antes do fechamento da porta da graça, estavam preparadas espiritualmente para
ver o retorno de Cristo, no entanto, não tinham condições físicas nem
emocionais, para suportar as provas físicas e psicológicas requeridas pelo Tempo de Angústia
de Jacó, por isso mesmo, não faziam parte dos Cento e Quarenta e Quatro
Mil, por isso, Jesus fez um concerto de paz com elas, para igualmente
ressurgir nessa ressurreição especial, para nunca mais morrer!
O Profeta Daniel houvera predito esse
faustoso acontecimento, quando anunciou que "Muitos dos que
dormem no pó da terra ressuscitarão, uns
para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno." Daniel 12: 2 (grifo
nosso).
Além da ressurreição especial que
contempla, uma boa parte dos ímpios como também dos justificados, haverá outro
decisivo acontecimento.
Como vimos, nessa procissão, Jesus
virá assentado à Direita de Deus Pai (Mateus 26: 64), todavia, Daniel em visão
viu o momento exato em que o Pai, nesse percurso, do Céu à Terra, passa o Trono
do Poder para o Seu Filho amado, Jesus Cristo. "Eu estava
olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens
do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram
chegar até ele. Foi-Lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos,
nações e homens de todas as línguas O servissem, o Seu domínio é domínio
eterno, que não passará, e o Seu reino jamais será destruído." Daniel 7: 13 e 14.
O Próprio Jesus Cristo, quando esteve
peregrinando na região da Palestina, certa feita, descrevendo sobre Sua volta,
confirmou as palavras de Daniel, fazendo entender que, só então, Ele se
assentaria no Trono de Sua Glória! "Quando vier o Filho do
homem na Sua majestade e todos os anjos com Ele, então, se assentará no trono
da Sua glória." Mateus 25: 31.
Repare bem, amigo leitor, não é mais
no trono de Sua graça, pois, a porta da graça, já houvera sido fechada, Por
isso, Jesus estará assentado no trono da Sua glória, não como um coadjuvante,
mas, como a Majestade, pois, Ele será de fato, Rei dos reis e Senhor dos
senhores!
Além da ressurreição especial
daqueles que traspassaram a Jesus, e daqueles que faziam parte da aliança de
paz, e da transcrição do Poder Universal do Pai para o Filho, acontecerá, então, a ressurreição geral dos justificados, onde cada ressurreto terá, então, o
encontro com o Pai nas nuvens dos céus.
Todos esses episódios acontecerão no
período de seis horas, não ocupando nenhum segundo a mais.
Logo após, esses eventos, só então, é
que começará a viagem de retorno para os céus, viagem que durará, exatamente,
sete dias literais!
Perceba amigo leitor, exatamente uma
semana, sabe-se que numa semana consta o dia de Sábado, que, inclusive, é
reclamado pelo próprio Jesus, como o dia do Senhor!
Portanto, todo salvo, ao entrar
no Céu, terá guardado, ao menos, um dia de Sábado, conforme preceitua o quarto
Mandamento da Lei Moral de Deus, como o Dia do Senhor! "Lembra-te
do dia de Sábado, para santificá-lo. Seis dias trabalharás e farás toda a tua
obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum
trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha,
nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas
portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar
e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou
o dia de Sábado e o santificou." Êxodo 20: 8 - 11.
Outro fato interessante é que, só
entrará no Céu, aquele resgatado que tenha passado pela experiência do batismo,
pois, todo salvo deverá ser batizado pelo batismo que representa a morte para o
pecado, o sepultamento das iniquidades e a ressurreição para uma novidade de
vida, e o único batismo que tem essas características é o batismo por imersão,
conforme Jesus foi batizado!
Naquela viagem de retorno ao Céu, em
algum desses sete dias, Jesus estará conduzindo uma cerimônia de batismo, para
que não entre no céu, ninguém que não tenha participado dessa extraordinária
experiência, para assim, ter direito a vida eterna.
Amigo leitor, você já imaginou ser
batizado por imersão, da maneira como Cristo foi batizado?
Só que essa será a primeira
oportunidade que Jesus mesmo estará batizando, pois, Ele se privou de
oficializar um batismo, quando esteve aqui na Terra, deixando para fazê-lo
naquela viagem celestial! “Quando, pois, o Senhor veio, a saber, que os
fariseus tinham ouvido dizer que Ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos
que João (se bem que Jesus mesmo não batizava, e sim os Seus discípulos)” João
4: 1 e 2. Como será gratificante ser batizado por Jesus Cristo!
Sem sombra de dúvidas, quem for
batizado por Jesus Cristo, naquela viagem celestial, estará participando
da mais emocionante aventura, numa viagem que tem por destino o Esconderijo do
Altíssimo, as mansões celestiais!
Além de tudo isto, nesse espaço de
sete dias literais, Cristo estará ministrando sobre a necessidade de se passar
mil anos no Paço Celestial, para que toda dúvida sobre o caráter de Deus possa
ser dissipado, tempo necessário para que, na Eternidade, o pecado não mais se
levante!
Portanto, nesse espaço de sete dias, a
humanidade estará se habilitando a desfrutar, em profusão, do milênio, assim
como, o milênio, será indispensável para se viver eternamente!
Como se pode observar, nesse primeiro
verso do capítulo oito do livro da revelação, o Apocalipse fecha com brilhantismo o relato da série dos sete selos.
Assim, se pode notar que o
sexto selo mostra-nos os acontecimentos finais da história de pecado que a
humanidade vivenciou, descrevendo os acontecimentos dos dias finais, fazendo
uma pausa no derradeiro dia, aqui, neste mundo malsinado pelo pecado!
No capítulo sete, a Revelação
faz um parêntese para esclarecer sobre a condição dos vivos que serão
trasladados para os céus, em número de Centro e Quarenta e Quatro Mil.
Portanto, nesse primeiro
verso do capítulo oito, fecha-se a descrição histórica dos sete selos, numa
sintetização divina, da comitiva celestial que virá buscar os redimidos de
todas as épocas, compendiado, enquanto resumido, numa relação lógica da
frase, silêncio no céu!
Quão bom
seria que todo leitor desse texto, estivesse envolvido no contexto desse
silêncio celestial, aguardando, aqui na Terra, essa comitiva, e ao divisar
Jesus, nosso grande resgatador, flutuando nas nuvens dos céus, momento em que
ressuscita os que serão galardoados com a vida eterna, estivesse a dizer; “Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos,
e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na Sua salvação
exultaremos e nos alegraremos.” Isaías 25: 9.
Amigo leitor, hoje, Jesus está te convidando a participar do reino que Ele preparou desde os tempos eternos, para cada ser humano, mas, um dia, a humanidade desprezou rejeitando essa oferenda, contudo, Cristo continua convidado a cada pessoa para refletir e aceitar essa maravilhosa benção do Remidor. “Vinde, benditos de Meu
Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”
Mateus 25: 34.
Ainda há tempo, a porta da oportunidade está prestes a fechar, todavia, continua aberta, pois, Jesus Cristo, permanece pacientemente aguardando por tua decisão, não deixe essa porta fechar, faça sua escolha ao lado do Senhor, antes que a porta da graça se feche!
Que essa
seja a tua decisão, amado leitor!
Amém!