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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

IDE - Outra Carga Vos Não Porei

OUTRA CARGA VOS NÃO POREI

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


   O amor misericordioso de Deus é tão admirável, prodigioso, surpreendente, extraordinário e, incomensurável, que é capaz de enternecer qualquer pessoa que, normalmente, tenha o coração petrificado pelas mazelas do pecado.
             Não importa quão distante a criatura humana tenha se colocado de Cristo, ainda assim, mesmo que ela tenha tomado uma decisão reflexiva de permanecer contrária à vontade do Mestre, mesmo desse modo, Jesus dá prioridade a este, ao invés daquele que, naturalmente, optou em permanecer fiel aos princípios da Divindade!
               Se o indivíduo participou ou, ainda toma parte ativa da maledicência satânica, não deve se desesperar em relação à sua eternidade futura, pois, enquanto em vida, Jesus Cristo, nunca, mas, nunca, desistirá dele e, estará sempre o motivando, para que este possa sair do fundo do poço de pecado e, encontre a Luz do Mundo, para assim andar na claridade!
             Todavia, Cristo faz uma promessa, tanto para todo aquele que no período da Idade Média, serviu como instrumentalidade nas mãos do Inimigo, bem como, para o restante que foi instigado com extrema maldade!
            Nessa promissão Ele garante que não permitiria, naquela época, outra carga de maledicência tão perniciosa!
        Bastava cultivar o bem e, permanecer agindo dessa forma até a morte, pois, no retorno de Cristo, quando, finalmente, Jesus haverá de retribuir, a cada indivíduo, conforme o que tenha praticado! Se o bem, vida eterna, no entanto, se a criatura escolheu, em vida, a prática do mal, a consequência será funesta!               
               Com base nesse preâmbulo podemos então tomar conhecimento dos versos que serão analisados: "Mas Eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes retende-o até que Eu venha"  Apocalipse 2: 24 e 25. 

MAS EU VOS DIGO A VÓS - Quão maravilhosa é a sensibilidade divina, tem a capacidade de compadecer-se, até mesmo, das criaturas que conservam seus corações empedernidos pelo pecado.
         Por conhecer as limitações do ser humano, a Divindade, sempre trata a todos de forma amorosa, esperando pacientemente que o pecador abrande o caráter, modificando as ações!
               Cristo, com devoção extrema, se aproxima de cada indivíduo que cultiva a nocividade, que se opõe ao bem, à virtude e à honra, oferecendo uma mensagem que se encaixe as necessidades da criatura humana, animando-a para ser vitoriosa sobre o pecado, provendo meios para alcançar esse objetivo!
               Foi assim que Jesus Cristo agiu com os inquisidores da Idade Escura, por isso, Ele se dirigiu primeiro para esse tipo de pessoas, para que aqueles indivíduos aproveitassem, enquanto em vida, o tempo da oportunidade!

E AOS RESTANTES QUE ESTÃO EM TIATIRA - Após Cristo ter se dirigido aos inquisidores, com uma mensagem de consolação repreensiva e, conselho, só então, Ele se volta para a outra classe de pessoas que vivenciaram os horrores da Inquisição.
               Eram criaturas que estavam fragilizadas, física e emocionalmente, pela manifestação súbita e violenta, num impulso irrefletido da inquisição, se precipitando sobre elas, no entanto, em momento algum, deixaram a fé desvanecer!
                Por isso mesmo, precisavam do amparo divino para resistir e aguentar tamanha afronta!
              Muitas dessas pessoas suportaram, com galhardia, tanto de forma individual, ou mesmo, em comunidade.
         Esses movimentos de resistência aconteciam em qualquer parte, tanto dentro, quanto fora da estrutura da Igreja Católica!
          Monges na solidão dos mosteiros, afastados do convívio social, mas, enclausurados, em pensamento à Cristo, não se deixavam dominar por impulso ou vontade, ideia ou influência do catolicismo, nem se deixando convencer ou, aceitando  parte da doutrina e, principalmente   da ação inquisidora da Organização Papal.
          No entanto, percebe-se que o movimento de resistência, identificado como reforma protestante, teve seu início dentro da própria estrutura católica, não com o objetivo de esfacelar ou, se desligar dela, mas, sobretudo, tendo por alvo, fazer o Papado sobreviver e, recuperar-se do desgaste que sofrera, naquele período.
               Pois bem, sem fugir do contexto, facilmente se filtra que, os restantes, no texto mencionado, se referem às pessoas que, em momento algum, estivessem onde estivessem, permaneceram firmes e convictas que, somente seguindo a Cristo e Sua vontade, estariam isentas do fracasso!
               É curioso que os comentadores sempre se demoram na violência e mortandade ocorrida no Período Inquisitivo a mando da Jezabel emblemática, esquecendo-se de ventilar sobre os sete mil que não se curvaram à Baal. "Também Eu fiz ficar em Israel sete mil: Todos os joelhos que se não dobraram a Baal, e toda a boca que o não beijou" I Reis 19: 18.
               Esse verso bate em uníssono 'aos restantes que estão em Tiatira', demonstrando, dessa forma que, inequivocamente, a história tem se repetido, modificando apenas as figurinhas.
       O que quer dizer que, a Jezabel da atualidade, juntamente com suas filhas, está em franco processo inquisitivo, mas, Deus tem reservado para Si, cristãos que não se curvam (idolatrando), nem beijam (comungando), com o paganismo cristianizado! 

A TODOS QUANTOS NÃO TÊM ESSA DOUTRINA - Esta porção do todo da obra escrita, no caso, o verso vinte e quatro, celebra, dando mais clareza ao enunciado, ao identificar o vocábulo 'restante' como sendo uma vívida alusão aos cristãos e às pessoas que, não aderiram nem concordavam, com as práticas e com o conjunto de princípios que serviam de base ao sistema filosófico e teológico da Jezabel inquisidora, nos séculos medievais.

NÃO CONHECERAM, AS PROFUNDEZAS DE SATANÁS - Estes 'restantes', não conheceram as profundezas satânicas. Precisamos, para poder analisar a contento essa assertiva, saber o real significado do verbete 'conhecer'. 
               Não acredito que a afirmativa esteja ressaltando que, as pessoas descritas, não tivessem noção ou, conhecimento das maledicências do Inimigo. Certamente que eles tinham consciência dos atos praticados pelos opressores e, não aprovavam tal atitude!
               Portanto, eles não tiveram relações ou, convivência com os atos praticados pelo poder opressor!
          Contudo, ainda assim, essas pessoas poderiam ter participado, não como inquisidoras, mas, como vítimas, nesse processo.
             Com certeza que elas não se tornaram vítimas fatais, todavia, eram, por excelência, candidatas a sucumbir, arbitrariamente, na desgraça, condenadas, pelo tribunal da Inquisição, à tortura ou morte!
               Por serem conscientes de si mesmas, e de seus valores e limitações, não experimentaram nenhuma das facetas da maledicência  satânica, ou seja, não conheceram as profundezas de Satanás!
               Outrossim, a Jezabel emblemática, no antigo Israel, teve como prática, que mais a notabilizou, a mortandade dos profetas.
               Ora, esse emblema ganhou notoriedade no Período Medieval, onde a Igreja Dominante, através do Tribunal da Inquisição, também identificado como Santo Ofício, mais matou, em nome de Deus!
              É sabido que a Divindade não se compraz com a prática do assassinato e, nada, por mais sagrado que seja, justifica o hábito de se matar traiçoeiramente, um ser humano.
               A morte é consequência do pecado, e não um castigo imposto pela Divindade! "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a Vida Eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor"  Romanos 6: 23.
               Deus mesmo não mata ninguém, nunca matou e nem matará, pois, esse ato é contrário ao caráter Divino! "Porque certamente morreremos, e seremos como águas derramadas na terra, que não se ajuntam mais; Deus, todavia, não tira a vida, mas cogita meios para que não fique banido dEle o Seu desterrado" II Samuel 14: 14. 
               Jesus sabe que os humanos, se rendem muito mais por atrativos, que mesmo por pressão. Foi, justamente por isso, que o Pai disponibilizou o Filho, para que o humano tivesse uma referência a seguir. Cristo, então, de fato, exerce essa atração, de forma fascinante!
               Sendo Ele o Verbo, aquela pessoa de Divindade que falou e, quase tudo passou a existir, esse fato, explica ser Ele, portanto, o Deus Criador!
              Em Sua lei moral, no Decálogo, o sexto mandamento, determina que não se deva matar! "Não matarás" Êxodo 20: 3.
            Cristo se sente a cavaleira para fazer esse pedido, pois, Ele mesmo, sendo Deus, nos dá o exemplo, nunca tendo matado ninguém, nem jamais matará!
               A morte faz parte da profundeza de Satanás é, portanto, consequência da prática do pecado! 



OUTRA CARGA VOS NÃO POREI - Essa promessa gloriosa de Cristo, feita, exclusivamente, para cada ser humano que vivenciou os turbulentos dias do Período Medieval, caiu como luva, aliviando o fardo inquisitivo, tanto daqueles que se prestaram como instrumentalidade ao falsário, quanto aos que passaram por exame vexatório, severo, desumano e terrível.
           Essa providência Divina foi festejada, principalmente, por aqueles que, sabedores da nocividade de suas obras, mesmo assim, continuavam a maquinar o mal, por conseguinte, estavam fadados a não mais ter paz de espírito!
               A pressão psicológica era tamanha que, muitos deles, ansiavam desesperadamente pela morte, para se livrar de tal calamidade íntima!
                Essas criaturas estavam passando por mórbida tristeza, contudo, ao tomar consciência do amor de Cristo, o abatimento melancólico, paulatinamente, foi se transformando em arrependimento que os conduziu até a Salvação, recebendo de bom grado o perdão de Cristo! "Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a Salvação, da qual ninguém se arrepende" II Coríntios 7: 10.
             Essas criaturas viram, nelas mesmas, o cumprimento do amor misericordioso de Cristo, aceitando, de presto, o convite de Deus! "Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande Salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram" Hebreus 2: 3.
          Assim essas pessoas, no momento da oportunidade e, em tempo aceitável, foram socorridas! "Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação: eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação" II Coríntios 6: 2.
            Esse contentamento foi generalizando, de forma tal, que, rapidamente, envolveu os cristãos, aqueles que estavam na mira, dos antigos inquisidores que, agora, se tornaram pecadores perdoados!
               Não basta que o indivíduo tenha se arrependido, nem muito menos ter sido perdoado por Cristo, esses dois passos fazem parte da trilha para a eternidade, mas, não compõe o caminho total, o que quer dizer que não garante a eternidade!
               É necessário que o pecador arrependido e perdoado, seja bastante obstinado na prática do bem, só assim, garantirá a eternização com Cristo! "Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida" Apocalipse 2: 10 up.

MAS O QUE TENDES, RETENDE-O ATÉ QUE EU VENHA - Esta mensagem está direcionada especificamente para os indivíduos que vivenciaram as turbulências do Período Medieval. Poucas coisas essas criaturas conservaram, em termo de conhecimento teológico. 
               No entanto, o amor enternecedor de Cristo, criou um vínculo tão estreito com o humano que, naquele momento, naquela condição, tinha mais valor que qualquer conhecimento teológico, isto, pelo fato, deles corresponderem com amor responsivo!
                   Era só isso que lhes restava, o amor a Deus e aos semelhantes, era justamente isto, que eles deveriam reter, por nada deste mundo, deveriam desfazer-se desse glorioso patrimônio!  "Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa" Apocalipse 3: 11.
               Cristo, sob-hipótese alguma estava garantindo que as pessoas que vivenciaram a Inquisição estariam vivas até a vinda de Deus e volta de Cristo, não!
               No entanto, Ele estava confirmando que após a morte das pessoas, o momento seguinte, seria a recompensa  para a vida ou, para a morte eterna, conhecido como dia do juízo! "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo" Hebreus 9: 27
               Assim, essas pessoas deveriam ser fiéis até a morte, pois, no seu momento seguinte, encontrariam com Jesus nas nuvens dos céus!
             Justo no momento da morte é que haverão de cessar as provações e as labutas para alcançar a vida para ter direito à coroa da justiça e ser recompensado com sucesso eterno!
               Que esta seja, também a nossa postura, amar a Deus sobre todas as coisas e, ao próximo como a nós mesmos, sendo fidedignos até o fim, para assim ter direito a eternidade com Cristo!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Janela Poética - AGASALHO

AGASALHO
Educador Glauco César





Este meu Danilo é carinhoso,
dá-me alegria sem conjectura.
Eleva minha estima pra altura
e, faz-me flutuar maravilhoso!

Sua mãe, tornou-se a mais formosa,
pois,não cabe em si, tamanha ventura,
a felicidade, nela perdura,
sua fragrância é semelhante a rosa!

Essa boa sorte, não é miragem,
nem é algo que esteja distante,
é de Danilo César, a imagem!

O meu lar, é uma visão celeste,
diferente, já não é mais errante,
é agasalho, que em mim, Deus veste! 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

IDE - Consequências por ter Escolhido a Apostasia

CONSEQUÊNCIAS POR TER ESCOLHIDO A APOSTASIA

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



No mundo só existem dois caminhos, o da Verdade e o da Mentira, obviamente, que estamos tratando das coisas espirituais. Quando a criatura escolhe a vereda do acerto, automaticamente, ela está dando predileção ao trato de Cristo, mesmo que ela não conheça a pessoa de Jesus, profundamente!
No entanto, quando o ser humano se envereda para o lado da fraude, do engano e da ilusão, ele está, dessa forma, adestrando sua mente e, franqueando o manuseio dela, ao inimigo de Deus!
Toda pessoa, a cada instante da vida, está a fazer opção, se para o lado do bem ou, para o partido do mal. Seja qual for a decisão tomada, sempre redundará numa consequência que, poderá ser salutar ou funesta!
Tomemos conhecimento de algumas consequências, advindas aos que escolheram ficar ao lado da suposta profetiza Jezabel. “Eis que a porei numa cama, sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras. E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que Eu Sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as suas obras” Apocalipse 2: 22 e 23.
Quando se fizer a decodificação do texto, não se usando de singeleza racional, certamente, o resultado será desastroso!
Para se evitar uma catástrofe interpretativa, basta não analisar o texto na literalidade, pois, se assim fosse, Deus estaria controlando a vontade de Jezabel, portanto, esta não seria responsável por nada, uma vez que foi ‘programada’ por Deus, para que o fato acontecesse daquela forma! Deus estaria controlando tudo, ao Seu bel prazer!
Ele escreveria a história, criaria a humanidade como ‘marionetes’ que, como fantoches desempenharia o papel proposto pelo Criador!
Dessa forma, não haveria escolha, nem livre arbítrio, nem recompensa, nem muito menos, consequência maléfica!
Portanto, dosemos a explicação deste texto com uma boa porção do elemento racional, para que o resultado seja homogêneo e harmônico com o propósito Divino!

EIS QUE A POREI NUMA CAMA – Algumas pessoas concluem que Deus esteja punindo, ou seja, aplicando a correção adequada e justa, ao tipo de crime praticado, neste caso, pela Jezabel da Idade Média, referindo-se ao Sistema Papal!
Como vimos, para cada ato praticado, corresponde uma reação, igual e em sentido contrário, que, geralmente, denominamos de consequência.
Sendo assim, não foi Deus quem a colocou numa cama, Ele apenas está informando o resultado dos atos dela, conforme esclarecimento no próprio texto, onde o Divino afirma que dará “a cada um de vós segundo as vossas obras” Apocalipse 2: 23 up.
Alguns teimam em acreditar que o termo; ‘porei numa cama’, provavelmente, de origem semítica, foi usado no sentido de; cair doente, prostrado num leito.
No entanto, a mim me parece um pouco duvidosa essa compreensão, pois, não acredito que, uma pessoa de sã consciência, creia que uma mulher adoentada de morte, utilize o leito de dor, para se prostituir com vários homens! Isto seria irracional!
Se a assertiva proposta, não significa cair prostrada por doença, então, precisamos descobrir o que essa afirmação quer nos informar.
No meu não abundante entendimento, suponho que, esse cair na cama, seja a disponibilidade adotada pelo Sistema Papal, em se prostituir e, ao mesmo tempo induzir outros ao adultério espiritual.

E SOBRE OS QUE ADULTERAM COM ELA 



Na história original da Jezabel do antigo Israel, auxiliando aquela suposta profetiza, estavam ao seu dispor, quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, juntamente com mais quatrocentos profetas de Aserá, estes, comiam da mesa de Jezabel, o que quer dizer que os profetas de Aserá, apesar de não serem de Baal, uniram-se à rainha pagã de Israel, executando seus propósitos maliciosos!

Informam-nos, os anais da história que, originariamente, o nome Baal, significava senhor, esse senhor, filho de Dagon, era cultuado como o deus da natureza.
Baal, por sua vez, era um deus sanguinário, que vivia com a boca escancarada aguardando ansiosamente os sacrifícios de humanos para aplacar o seu apetite insaciável.
Em seu cardápio exótico, constava a presença de homens, jovens, mulheres virgens e crianças pequenas.
Os sacerdotes e as sacerdotisas cuidavam em satisfazer o paladar de Baal, oferecendo esse extenso cardápio com sacrifício de humanos!
Por sua vez, Asera ou Aserá era uma deusa cananeia, muito antiga. Ela ficou conhecida pelo título de ‘mãe dos deuses’ ou ‘rainha dos céus’, conforme descrito na Bíblia! “Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para fazerem bolos à rainha dos Céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira” Jeremias 7: 18.
Os sacerdotes definiam Aserá como senhora do Céu, da Terra, e do mundo subterrâneo. Ela era o grande princípio, fêmea universal.
As pessoas acreditavam que nas mãos de Aserá estava tanto a vida quanto a morte e, a renovação de toda a natureza.

Esse confronto com a história possibilita uma acareação mais fidedigna, com a realidade, fornecendo subsídio inestimável para uma conclusão mais racional!
É comum justificar a carnificina acontecida na Idade Média, tendo como responsável, unicamente, a Igreja Católica, através do Santo Ofício.
Ora, o texto relata que seriam castigados, junto a Jezabel, também, os que adulteraram com ela. Esses adúlteros só poderiam ter praticado esse ato, durante o período da Idade Média, participando também da Inquisição!
Se Jezabel é alusão a uma Instituição Religiosa, é sensato concluir que os adúlteros, sejam, também, facções eclesiásticas!
Como vimos, no contexto histórico, a maldosa rainha, estava auxiliada pelos sacerdotes e sacerdotisas, tanto de Baal como de Aserá!
Transportando esse fato para a Idade Escura, chega-se à conclusão que o Papado, não esteve só, na maquinação do mal, naquele período, portanto, no mínimo, havia outras facções eclesiásticas envolvidas no horrendo crime, onde foram dizimados, homens, jovens, mulheres virgens e crianças pequenas, conforme o cardápio predileto do deus Baal!
O certo é que, nesse adultério, Jezabel se engravidou, e gerou filhos, que herdaram o mesmo caráter da adúltera! Se Jezabel representa uma denominação religiosa, seus filhos, naturalmente, também são símbolos de outras denominações religiosas, portanto, descendência do catolicismo, que herdaram sua genética de maldade!

VIRÁ GRANDE TRIBULAÇÃO – Se o adultério propagado por Jezabel foi, a mistura da casta mensagem do cristianismo com o paganismo, durante a Idade Média, é correto imaginar que essa miscigenação que, formava um conjunto ou, composto de coisas distintas que, envolvia, por um lado, elementos puros e, por outro, substancias da maldade recheado de impurezas, que não pode se decompor em parte essencialmente boa, portanto, essa união produz uma reação funesta, ou seja, uma tribulação, sobre quem quer que esteja manipulando os elementos!
Portanto, a grande tribulação aqui mencionada, não pode ser confundida com as sete pragas vindouras da ira de Deus, descrita no capítulo dezesseis do Apocalipse.
Isto, pelo fato desta tribulação alcançar aos que estavam em adultério, na Idade Média, portanto, essa tribulação aconteceu, justamente, no período de Tiatira, ou seja, no decorrer da Santa Inquisição!
Na descrição histórica da Jezabel, esposa de Acabe, os sacerdotes de Baal e Aserá foram penalizados com a morte, a mando do profeta Elias.
Essa foi a grande tribulação enfrentada naquele momento que, por certo, é figuração de outra tribulação, enfrentada na Idade Média pelo Papado e seus aliados.
A história não menciona nenhuma outra tribulação que tenha alcançado o Papado e seus sacerdotes. O único povo a ser atormentado foram os cristãos ou, opositores declarados, ao entendimento ou, ações da Igreja Católica!
Baseado nesta informação, podemos concluir que a grande tribulação descrita no texto, é também uma figura de imagem! O que representaria essa figuração?
Nada, mas, nada, atrai tanta contrariedade, aflição e tormento no ser humano, do que ter a certeza de estar fazendo o mal, de forma deliberada e racional, isto causa um reboliço tão tremendo na mente do indivíduo, que chega mesmo a ser uma grande tribulação!
Essa experiência foi vivenciada pelos integrantes do Papado, juntamente aos seus aderentes! Pratica de vida tão forte, que muitos deles, preferiam ter morrido, que carregar o peso dessa lembrança pelo restante da vida!
Levar consigo a recordação dos fatos sanguinários e maléficos do passado e, conservá-los na memória, corroía, insistentemente, a paz, tornando-se algo insuportável, assemelhando-se mesmo, ao ato praticado por Elias, na história do Israel antigo!

SE NÃO SE ARREPENDEREM DAS SUAS OBRAS – O amor e a misericórdia de Deus são incomensuráveis e, de uma grandeza tal, que perdoa até homens fantasiados de demônios, como no caso os sacerdotes inquisidores, que não passavam de verdadeiros calouros de Satanás!
Essa parte do texto nos informa que, a porta da graça estava franqueada para aqueles inquisidores, para tanto, era necessário haver arrependimento!
É impossível analisar salvação pela graça, sem se atrelar ao livre arbítrio. Deus não impõe nada para ninguém, Ele doou gratuitamente Seu Filho, sendo assim, Jesus Cristo, além de Salvador é também a própria Salvação. A parte divina para libertar o homem das mazelas do pecado, Deus executou, doando, de graça, a Salvação, Jesus Cristo!
A parte humana é, tão somente, aceitar ou recusar a Salvação. Quando se aceita a Salvação, automaticamente se faz uso do arrependimento. Para se arrepender, é preciso reconhecer que as práticas eram incorretas, por isso, se sente um profundo pesar por ter cometido uma má ação ou pecado!
No caso os sacerdotes da Idade Média, conheciam suas obras, tinha total e plena consciência que elas eram más, por certo, a maior parte desses inquisidores não se arrependeu, por isso, fizeram jus à grande tribulação!

E FERIREI DE MORTE A SEUS FILHOS – Com a fusão do cristianismo ao paganismo, durante a Idade Média, essa fornicação gerou filhos da falsa profetiza que, se assemelhava ao cristianismo, no entanto, no seu bojo, tinha muito do paganismo.
Estas Instituições eclesiásticas, advindas da copulação, em momento algum, conservaram a pureza do cristianismo, eram, na verdade, um cristianismo paganizado ou, paganismo cristianizado.
O ferir de morte, na verdade, é o mesmo que matar, no sentido de destruir. É Deus destruindo essas Igrejas, não a comunidade pessoal, mas, a Instituição humana, que mescla o cristianismo com o paganismo!
Assim, o juízo divino, deverá descer sobre a mãe conjuntamente a sua descendência. Da mesma forma como aconteceu com os filhos de Acabe, relatado no livro de II Reis no capítulo dez.
Portanto esse matar, não é contrário ao caráter Divino, uma vez que não há derramamento de sangue, nem abate qualquer humano!
Será destruída, por Deus, com a morte, tão somente as instituições, nunca as pessoas humanas, pois, nos mandamentos de Deus consta; não matarás e, se a Divindade pede ao humano para não matar, é pelo fato dEle detestar qualquer tipo de assassinato e Ele mesmo dá o exemplo não matando ninguém! “Porque temos de morrer e somos como águas derramadas na terra que já não se podem juntar; pois Deus não tira a vida, mas cogita meios para que o banido não permaneça arrojado de Sua presença” II Samuel 14: 14.
A morte é, tão somente, consequência do pecado, portanto, o pecado gera a morte, mas, de Deus só provém vida e, esta com abundância! “Porque o salário do pedado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” Romanos 6: 23.  

E TODAS AS IGREJAS SABERÃO QUE EU SOU AQUELE QUE SONDA OS RINS E O CORAÇÃO – As igrejas, nessa parte do texto, são ilustrativas de pessoas humanas, e não mais uma instituição eclesiástica. Isto pelo fato de que a organização é fria e regida pelos estatutos da mesma. Portanto, Cristo, neste fragmento do verso, está tratando com pessoas que possuem sentimentos, emoções e raciocínio, que, naturalmente, estas características dirigem as ações de tais indivíduos!
Esse é o tempo, em que os filhos de Jezabel, ou seja, as denominações eclesiásticas, através dos seus adeptos, deverão reconhecer que Cristo é, na verdade, o grande Eu Sou, ou seja, o Deus Criador e Mantenedor de todas as coisas e, como tal, conhece a natureza emocional e intelectual de cada pessoa humana!
No passado, acreditava-se que os rins fosse a sede da vontade e das afeições, como ainda hoje, acredita-se que o coração seja a sede do amor!
Nessa visão Jesus estaria informando que Ele conhece todos os sentimentos e emoções, por isso, seu julgamento é justo e, baseia-se nas escolhas que cada pessoa faz!
É por isso que Cristo espera que cada ser, faça sua opção, não baseado nas Instituições nem em qualquer outro ícone humano!
Ele deseja que, por racionalidade, o homem O coloque na parte mais importante dos sentimentos, emoções e consciência, ou seja, no coração. Agindo assim, haverá uma renovação do caráter, da índole e, nutrirá muito mais amor e afeto consigo mesmo, com o semelhante e, principalmente com a Divindade!

E DAREI A CADA UM DE VÓS SEGUNDO AS VOSSAS OBRAS – No julgamento de Deus, é impossível haver erro ou injustiça, pois, Ele não decide nem julga ninguém, tão somente, reconhece a escolha legítima que, cada um faz! Por isso nenhuma língua se levantará contra Deus, pois, todos saberão que, Cristo estará colocando cada um, no devido lugar, conforme opção feita por cada ser humano!
É essa certeza que nos tranquiliza, basta decidir receber a Salvação, que é Cristo Jesus, que Ele nos dará conhecimento e força para fazer as boas obras!
Quem não fizer opção por Cristo, continuarão praticando ações maléficas semelhantes às de Jezabel e, o resultado será funesto.

Nossa grande certeza é que, Jesus dará a cada um conforme as obras e escolhas individuais! Que assim seja!

domingo, 10 de agosto de 2014

Janela da Recordação - MEU PAI!

MEU PAI Manaus – AM. 1976 (Papai veio a falecer 26 anos após a confecção deste texto, no dia 08. 04. 2002 em Caruaru, sua cidade natal.).







              PAPAI

           Tu és como a bonança depois da tempestade. És como um rio, um perene rio, correndo sempre tranquilo ao encontro do grandioso mar da vida.
        Mesmo que no percurso deste rio, em seu leito, exista algum obstáculo, tu com a tua experiência consegues te safar, livrando-nos dos abrolhos, conduzindo-nos ao porto seguro.
         Quantas vezes não quisemos trocar a tua amizade por outras tão passageiras, só porque nós os teus filhos só divisamos o presente, e tu, com a tua largueza de visão consegues desfraldar além dos horizontes, comuns aos teus filhos.
           Confesso, naquele momento, pensei que tu querias apenas com o teu egoísmo que nós ficássemos só teus amigos, só teus.
        Contudo, depois compreendemos que tu querias, sobretudo, a nossa felicidade, e que aquelas amizades nos trariam apenas complicações posteriores. Obrigado papai!
       Obrigado, porque tu foste homem na hora de ser homem, foste criança quando necessário!
            Ainda me lembro de quantas vezes nos afagavas no teu colo e brincavas cantando “Maria é o teu amor”, ou nos colocavas sobre a geladeira, para induzir-nos a ter coragem, mandando-nos repetir contigo, “eu sou um molenga”; se não quiséssemos ser considerados medrosos deveríamos precipitar-nos sobre os teus braços protetores. Obrigado papai!
             Obrigado porque tu foste conselheiro, quando nós necessitamos de teus conselhos.
              Obrigado porque nos ajudaste a sermos nós mesmos, e não pretendeste moldar-nos segundo a sua concepção. Orientaste a nossa vida, e não impuseste as tuas características paternas.
             Obrigado porque tiveste sempre tempo para atender a nós os teus filhos, nos ouvindo, e nos ajudando.
           Agradeço-te, porque estiveste sempre pronto e interessado em ajudar-nos a revelar as nossas aptidões, nossas tendências, nossa originalidade, sem, contudo nos influenciar.
          Obrigado, porque nos atendeste em tempo útil, modificando decisões se as circunstâncias exigissem.
            Aí, exatamente aí, nós compreendemos que as estrelas só são lindas lá no céu, e que se elas viessem a terra não passariam de um amontanhado de pedras.

             Assim aprendemos que a nossa liberdade termina onde começa a liberdade do nosso vizinho, e se nós brilhamos é porque refletimos um pouco de sua luz.
          Agradeço-te porque soubeste nos repreender, e tomaste as medidas quando realmente necessário, e fizeste com naturalidade, normalmente, suavemente, mas com firmeza e justificativa racional.
Obrigado papai, muito obrigado mesmo, porque hoje nós nos sentimos guiados e não oprimidos, queridos e não mimados, com liberdade, mas não abandonados.
Perdoa-nos porque muitas vezes te levamos por menos, mas não sabíamos que na felicidade paterna e filial o menos vale por mais.
Obrigado papai, porque me ensinaste a ter fé no amanhã, a amar a música, a boa música, a procurar a beleza, a desfrutar da real amizade, a sempre procurar a paz, o amor, às belezas da vida, e me mostraste onde encontrar Deus.


Eu sei que Ele está contigo. . .  PAPAI.



sábado, 9 de agosto de 2014

IDE - Jezabel, mulher que se diz profetiza

JEZABEL, MULHER QUE SE DIZ PROFETIZA

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.

  

Sem fugir da nossa linha de raciocínio e, tentando ser coerente com a nossa maneira de interpretação, nos deparamos com uma grave reprimenda do Senhor Jesus contra o comportamento das pessoas do período da Idade Média. “Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria!” Apocalipse 2: 20.

Não existe referência histórica que comprove da existência de uma profetisa na cidade de Tiatira, na Ásia Menor, que estivesse induzindo os servos de Cristo a se prostituírem e, comerem dos sacrifícios da idolatria.
Este fato, por si só, comprova que a pessoa de Jezabel, é alusão a uma figura de linguagem, deve, portanto, ser entendida de forma simbólica.
Temos ciência que, uma mulher, conforme a maioria dos decifradores das mensagens proféticas entende ser, emblema de igreja, nessa compreensão, igreja, representando uma organização de caráter religioso.
Concluem esses interpretes das profecias, se uma mulher é pura e amante da verdade, é indicativa de uma 'igreja virtuosa e verdadeira', se, porém, essa mulher for uma prostituta, ou se apresenta como tal, então, é insígnia da igreja falsa, não aprovada por Deus.
Como Jezabel, na profecia, ensina a prostituição e a idolatria, tudo leva a crer, ser ela, uma representação da igreja falsa, ajustam, definitivamente, aqueles comentadores!
Para melhor compreender a figuração daquela profetiza, se faz necessário conhecer a Jezabel natural, que serviu de símbolo para o período de Tiatira.
Essa mulher, princesa pagã, filha de Etbaal, reis dos sidônios, se tornou esposa de Acabe, rei de Israel. Ela promoveu a motivação para a apostasia desse rei.
Entre as maldades praticadas por essa mulher, que se tornara rainha pagã de Israel, afeita à prostituição e feitiçaria, consta a perseguição às pessoas leigas, bem como aos profetas, que tencionavam fazer a vontade de Deus.
Jezabel tornou obrigatório o culto idólatra em toda a nação israelita, levantou templos e altares pagãos. Ajudavam no trabalho religioso cerca de 850 auxiliares que eram profetas e sacerdotes de Baal.
Deus, então, comissiona o profeta Elias para informar ao rei Acabe e a rainha pagã de Israel que, por consequência da idolatria, durante três anos e seis meses, não choveria sobre a região.
De nada adiantou a intromissão dos sacerdotes de Baal, a informação de Deus, era correta e irrevogável!
Depois dessas ocorrências nefastas, Jezabel teve um fim agourento! (II Reis 9: 30 – 37)
Essas são algumas características da verdadeira Jezabel que, na igreja de Tiatira, deve ser interpretada como simbólica.
Uma vez tomado conhecimento da história dessa rainha pagã do antigo Israel, pode-se fazer uma disposição bem ordenada entre as partes desta, com a Jezabel simbólica da igreja de Tiatira, formando um todo, até, quase indivisível!
A Jezabel da história israelita introduziu: a) Idolatria através do culto ao Sol, que era o fundamento do paganismo; b) proibiu cultuar o Deus Criador; c) mantinha uma gama de sacerdotes ao seu encargo; d) perseguiu de morte os adoradores de Deus.
Conhecendo essa premissa, podemos, então, buscar a outra proposição que, servirá de base para a nossa conclusão!
Então, deve estar transitando na mente do diligente perscrutador a seguinte inquietação; qual organização possuía as características de Jezabel, durante a Idade Média? 
Sem a necessidade de fazer exaustiva acareação, facilmente vamos descobrir que essas características foram praticadas pelo papado medieval; a1) a idolatria se cumpre na adoração de imagens e relíquias. Já o culto ao sol, fundamento do paganismo, encontra seu equivalente na guarda do domingo ‘dia do sol’, em lugar do verdadeiro sábado; b1) a proibição de se cultuar Deus encontra seu oposto de igual valor, na adoração, não uma simples veneração, nem um tributo por reconhecimento e respeito, mas, uma reverencia com característica de adoração ao papa; c1) a quantidade de sacerdotes à disposição de Roma, como mediadores em lugar de Cristo, transformava o povo que cultuava Deus, em herege; d1) nunca em período algum da história da humanidade, se matou tantos em nome de Deus, bastava não seguir os conselhos da ‘Santa Sé’ para que os adoradores de Deus se transformassem em presa fácil do Santo Ofício, tornando-se vítimas fatais da Inquisição.
Desta maneira, a Revelação apresenta, no emblema de Jezabel, unicamente, durante a Idade Escura, uma figura tão vívida do papado!
Após desempenhar e promover atos apodrecidos e, desprovidos do apoio divino, entre os israelitas, a pagã Jezabel teve um fim trágico. No entanto, sua influencia corrompedora continuou devastando, no decorrer do tempo, o entendimento das coisas de Deus!
Este fato comprova que a Jezabel da igreja de Tiatira, no caso o Sistema Papal, com o fim desse período, deixou de ser contundente, ou seja, foi ferida de morte, assim como faleceu a Jezabel do antigo Israel.
Todavia, a má influência, deixada naquele período, germinou comparsas e filhas que, de forma até um pouco velada, continuará pervertendo, até os derradeiros dias de graça, quando, então, a porta será fechada e, haverá a punição para os malfeitores que herdaram o caráter deteriorado de Jezabel!
São comuns, as denominações, todas elas, acusarem a Jezabel da Idade Média, como ainda indesejável e, única responsável, na atualidade, da podridão evangélica. Contudo a Revelação nos informa que “todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias” Apocalipse 18: 3.
Como sabemos, o evangelho tem sido mercadejado pelas denominações e, todas elas, se enriquecem com a abundância do evangelho da facilidade!
O grande pecado da igreja de Tiatira foi tolerar a falácia de Jezabel, que se autodenominava de profetiza, ensinasse com dolo, ou seja, a comunidade tinha consciência, da intensão da profetiza em induzir, manter e confirmar outros na prática do erro.
Essa mesma experiência tem acontecido em nossos dias, as denominações, todas elas, estão ensinando pseudoverdades, onde os cristãos, tendo conhecimento, da falácia deste evangelho falsificado, permanecem indiferentes, encobrem, cometendo o pecado da conivência, ou seja, fingem que não vêm ou, encobrem o mal praticado por outrem.
Agindo dessa maneira, os cristãos estão, literalmente, comendo do sacrifício da idolatria, pois, não denunciando o erro das instituições eclesiásticas, estão, consequentemente, idolatrando ou, reverenciando de forma descabida, uma instituição com seus dogmas, ao invés de adorar, somente o Deus Criador!


E DEI-LHE TEMPO PARA QUE SE ARREPENDESSE DA SUA PROSTITUIÇÃO; E NÃO SE ARREPENDEU – Se observarmos atentamente, vamos perceber que o período histórico que compreende a idade Media, durou exatamente 1260 anos (538 AD. – 1798AD).
O relato profético nos informa que foi dado tempo a Jezabel de Tiatira, que corresponde ao Sistema Papal, para arrepender-se de sua prostituição e, essa profetiza não aproveitou essa oportunidade!
A inquietação que nos vem à mente é saber identificar esse espaço de tempo, determinado para a mulher sentir mágoa ou pesar por falta ou erro cometido.
Conhecedor dos nossos pensamentos, Deus, então, acalma a nossa inquietude, nos fornecendo o tempo exato dado para a mulher/igreja reatar os laços com Cristo!
Pois bem, a história verídica da Jezabel, rainha pagã do povo israelita, determina esse tempo franqueado por Deus.
Vimos na história que, por um período de três anos e seis meses, nem orvalhou nem choveu naquela região, por determinação de Deus, atendendo ao pedido de Elias, o tisbita. “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” São Tiago 5: 17.
Agora temos subsídios para decifrar o período facultado por Deus, para Jezabel se arrepender, sendo esta, emblema do Sistema Papal, a pergunta seria; quanto tempo o Papado teve para corrigir seus erros, cometidos na Idade Média?
A insígnia determina três anos e seis meses, dentro da própria história, não após ela!
Como em profecia um dia equivale um ano, três anos e seis meses, correspondem há quanto tempo? Resolvendo essa equação teremos a resposta a esse questionamento! Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, por cada dia um ano, levarei sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos, e conhecereis o meu apartamento” Números 14: 23. 
Um ano profético contém 360 dias literais, meio ano profético ou seis meses, contém 180 dias literais. Agora podemos resolver a nossa equação. Três anos proféticos (3 anos proféticos x 360 dias = 1.080 anos literais) representam mil e oitenta anos literais, seis meses proféticos (6 meses proféticos x 30 dias = 180 anos literais) representam cento e oitenta anos literais. Portanto, pasmem os senhores, a equação totaliza exatamente os 1260 anos literais da Idade Média (1080 + 180 = 1260 anos literais)!
Esse foi o tempo franqueado por Deus, para que o Sistema Papal resolvesse seu desencontro com o Onipotente, enquanto em vida, ou seja, no próprio período da Idade Escura.
O não chover sobre Jezabel, significa que esta, através de seus atos, não permitiu que a Água da Vida, lavasse os seus pecados, purificando-a totalmente, isto, naquele período, de três anos e seis meses.
Descodificando esse entrave, chegamos a essa conclusão; Jezabel, ou seja, o Sistema Papal, através do ato pecaminoso da Inquisição, não permitiu que Jesus Cristo, a Água da Vida, dessedentasse sua sede espiritual e, fizesse uma lavagem total de seus pecados, por isso mesmo, na Idade Média, a Igreja de Roma, permaneceu putrefata!
Ora, para que haja arrependimento, necessário se faz, no mínimo, ter conhecimento das faltas! Algumas vezes o pecador está tão envolvido em seus delitos que, se faz necessário à presença de alguém para abrir os olhos, para que a pessoa perceba seu erro e, a depender de seu próprio discernimento, faça sua escolha, corrigir ou, permanecer no erro!
Dessa legítima opção, depende, como será a eternidade desse indivíduo, usufruir da vida eterna com Cristo ou, retorno ao pó, sem animação de vida!
Será que Jezabel teve a oportunidade de ouvir conselhos emanados de Deus, direcionados a ela, através de um emissário humano, apontando seus erros e, indicando um caminho a seguir?
Certamente que sim, conta o relato que, por diversas vezes o profeta Elias foi enviado para falar com Acabe e Jezabel, informando o caminho a seguir e, simplesmente esse casal recusou, conscientemente, essa ajuda providenciada por Deus!
Não somente Elias, mas, dezenas, centenas de profetas foram enviados, e aquela profetiza, além de não da ouvidos, procurou destruí-los!
E durante a Idade Média, a Igreja Dominante teve a visitação de algum mensageiro?
Cada pessoa que era martirizada dava seu testemunho eloquente, através de palavras e ações, que eram desprezados por Roma Papal.
Muitos reformadores surgiram, cada um deles era a concretização da figura de Elias, com mensagens poderosas para que Roma pudesse mudar sua postura e, no entanto, ela, friamente, rejeitou cada oportunidade providenciada por Deus!
A narrativa informa que foi dado tempo para arrependimento!
Não cabe nenhuma contestação, nenhuma desculpa! Se, foi dado tempo, necessariamente, também, foi oferecida a devida compreensão! Roma Papal não era inocente, ela sabia exatamente o que fazia e, quais as consequências, tanto para os cristãos, quanto para ela própria!
O que dá certeza dessa conclusão é o fato, de que, para alguém se arrepender, se faz necessário que essa pessoa esteja insatisfeita por ter violado alguma lei racional ou, sua própria conduta moral. Havendo arrependimento, ou não, o indivíduo fica sujeito, por livre aceitação, das consequências e, na disposição de evitar, ou não, futuras violações!
Deus nos tem oferecido tempo, para que possamos corrigir prováveis falhas! Cabe, a cada pessoa, usar sabiamente essa oportunidade e, fazer a escolha ao lado da Salvação, para, assim, herdar a Eternidade!


sábado, 2 de agosto de 2014

IDE - Eu Conheço as Tuas Obras

EU CONHEÇO AS TUAS OBRAS

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


Sendo Jesus Cristo a segunda pessoa da Divindade, e nEle habitando toda a plenitude de Deus, tendo ciência de todas as coisas, em qualquer período que, para o humano dá a noção, tanto do passado, quanto presente ou futuro, de tudo que aconteça no Universo!
Por isso, Ele pode, com propriedade, afirmar que conhece as obras de quem quer que seja, pois, nada fica oculto aos Seus olhos!
Existem algumas facções evangélicas que enaltecem, até de forma exagerada, as ações das pessoas, atrelando as atitudes pessoais como fatores preponderantes para garantir a salvação!
No entanto, outras denominações, por compreender que a salvação é adquirida unicamente pela graça, independente das ações e efeitos que o indivíduo pratique, ensinam que, as obras não acrescentam nada, em termo de salvação!
Noutro entendimento, acredita-se que o mérito da salvação seja unicamente de Deus, o Pai escolheu toda criatura humana, para doar a Salvação, que nesse caso, é o Seu próprio Filho, Jesus Cristo!
Sendo assim, Jesus não é meramente o Salvador, mas, com particularidade, Ele é a própria Salvação! Portanto, em termo de Salvação, a escolha é totalmente de Deus, ao homem, cabe tão somente, aceita-La ou rejeitá-La.
Essa escolha humana trará seu efeito, Vida Eterna, que é o próprio Jesus, Eu sou... a Vida  (João 14:6), ou, perdição eterna, estar inanimado, com total ausência de Cristo, ou seja, da Vida! Daí a Bíblia descrever como morte eterna!
Coloquei essas informações preliminares, para poder analisar com maior acerto a Assertiva; CONHEÇO AS TUAS OBRAS – Quando Jesus declara essa afirmação, certamente, não está atrelando o efeito do trabalho ou da ação, como algo preponderante para adquirir a Salvação, justamente, por ser Ele, não o Salvador, mas, a própria Salvação!
No entanto, como o objetivo da Divindade é devolver ao humano o que este perdeu ao pecar, ou seja, a eternidade, as obras têm valor substancial para fruir ou, readquirir essa condição!
Portanto, a eternidade, não é escolha de Deus, é opção humana, nem é gratuita, pois, o homem precisa, no mínimo, crer na Divindade e, aceita-La! A racionalidade está evidente, toda pessoa que crer, automaticamente, deveria obedecer Àquele em quem crer e, sem querer ser redundante, e já o sendo, procuraria praticar todas as vontades de seu Senhor, para, assim, retomar a Eternidade!
Não adianta praticar qualquer tipo de obra com o intuito de adquirir algum favor humano, ou mesmo Divino. Somente as obras praticadas com o amor desinteressado é que agrada Deus. “Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão, mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; para que a tua esmola seja dada ocultamente; e teu Pai, que vê em segredo, te recompensará publicamente” Mateus 6: 1 – 5.

ELOGIO AOS FIÉIS DO PERÍODO DE TIATIRA




O efeito de nosso trabalho, ou da nossa ação é que vai definir a qualidade ou, valor delas, se meritórias ou não!
O mérito das ações, em si sóis, é indicativo se, são puras ou, se misturadas de interesses outros, que, nesse caso, viria a desqualificar as mesmas.
Quando absorvemos de Deus, o amor, passamos a confiar mais nas pessoas, estas, por sua vez, ficam inibidas e, correspondem com ações zelosas, à confiança, nelas depositadas.


Mesmo que algumas pessoas, ainda assim, continuem não correspondendo com ações bondosas, no entanto, esse fato, serve para nos ensinar o cultivo da paciência. É justamente numa situação semelhante a essa que, as nossas obras seguintes, devem refletir ainda mais, o caráter de Cristo!
O período que a Igreja de Tiatira representa corresponde ao que historicamente conhecemos como Idade Média, que vai aproximadamente de 538 AD. Até 1517 AD. No entanto, há analistas que estendem, ou seja, ampliam esse período até o ano de 1798 A.D. para assim totalizar os 1260 anos da supremacia papal!
             Pois bem, a partir do início desse intervalo de tempo, o chefe da igreja dominante daquele período, no caso o Papa, adquiriu o atributo de livremente castigar os hereges, todos que se colocassem contrário ao entendimento dessa Instituição Eclesiástica que, em alguns aspectos, no tempo transcorrido entre estas duas datas, repleta de fatos marcantes, chegou a ser quase antagônico ao consenso de Deus!
          Os horrores praticados nessa fase, foram preditos por Cristo em seu Sermão Profético, descrito como a grande tribulação; "Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve, desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver"  São Mateus 24: 21. 
                    Muitas pessoas, nesse intervalo de tempo, permaneceram leais a Cristo, mantiveram-se unidas à Divindade.
               Com o decorrer dos séculos, a despeito de toda selvageria, para com os que mantinham relação com o Eterno, onde os inimigos da fé, ferozmente se lançavam contra os que acreditavam na perpetuidade da lei de Deus e, continuavam a considerar a Escritura Sagrada como a única regra de fé, sem ceder ou, transferir seu direito de escolha, por isso, continuaram firmes, chegando a perder a própria vida, mas, garantindo sua presença na eternidade, junto a Jesus!
         Conforme dados de alguns historiadores, calcula-se que cerca de 100 milhões de pessoas, contadas como hereges, enfrentaram o cadafalso, sofrendo a pena capital, em cumprimento a ordem escrita emanada da autoridade Papal, através da Inquisição, que era o antigo tribunal eclesiástico instituído para investigar e punir crimes contra a fé católica!  
                  A carnificina foi tamanha, que Jesus, naquele mesmo sermão, declarou que; "se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias" São Mateus 24: 22.
               Essas pessoas foram difamadas nos tribunais humanos e, contadas como infames, ordinárias e de pouco valor! Talvez esse seja o reconhecimento que a sociedade fará aos que, desinteressadamente procuram servir a Deus, na atualidade. Portanto, deve-se estar preparado para enfrentar a calúnia, com galhardia!

A TUA CARIDADE - A despeito que muitas pessoas dessa época, eram tidas por más, perversas e, até mesmo, satânicas, não obstante, Cristo expõe  a virtude da caridade, como parte integrante do caráter da população!
                 Percebe-se nesse pormenor que, cumpre-se literalmente o enunciado de Paulo ao afirmar que; "veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça" Romanos 5: 20.
         O que se filtra desse acontecimento, é que muitos dos reconhecidos como diabólicos, ao perceberem, dos mártires, a certeza da eternidade, deixavam fluir seu lado reflexivo e, passavam a ocupar a lacuna deixada pelos mortos, para então, fazer parte do povo que buscava a vida eterna! "Para que, assim, como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse, pela justiça, para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor" Romanos 5: 21. 
              Essa mudança de postura acontecia como fruto da caridade vivenciada pelos fiéis! Sendo a caridade, o amor em exercício, ou, como define Aurélio, 'o amor que move a vontade à busca efetiva do bem de outrem e, procura identificar-se com o amor de Deus.'
               Foi, exatamente, essa similaridade do homem à Divindade, que o levou a desempenhar com mais acerto o serviço de Deus.

O TEU SERVIÇO - A primeira vista, parece que a mensagem se torna repetitiva, pois, Jesus afirma conhecer a obra e, também  o serviço.
        Sabemos que uma obra é o efeito do trabalho e da ação. Portanto, obra, necessariamente não é o trabalho em si, mas, o resultado desse trabalho.
       Já o serviço, é o ato ou efeito de servir, tendo, tudo haver com a duração desse serviço. Nessa visão, tanto os mártires, quanto os seus algozes, desempenharam a contento o serviço a eles designados!
        Claro, os fiéis realizaram em tempo hábil o serviço proposto por Cristo. Já as pessoas tidas por cruéis e desumanas, recebiam seus afazeres, dos tribunais da inquisição, cumprindo sua tarefa em tempo aceitável, de acordo com as imposições legais e, com as exigências preestabelecidas! Por isso é que Cristo afirma conhecer o serviço das pessoas que viveram naquele período!

E A TUA FÉ - Conforme o enunciado da Revelação, a comunidade de Tiatira se destacou pelo tipo de fé que possuía.
          Obviamente a fé, como relatado no verso, não era uma referência à crença religiosa que eles adotaram, ou seja, o título da denominação que seguia, nem muito menos o bojo doutrinário, que compreende o conjunto de dogmas e doutrina que constitui o culto, não!
         Nem cabe nesse contexto, o entendimento de Fé, como a pessoa de Cristo, como o Salvador e a própria Salvação.
      Então, a que estava referindo Jesus, quando afirmou que conhecia a fé das pessoas daquele período? 
      Será mesmo, que Ele só conhecia a fé dos rotulados  de fiéis e, desconhecia a fé dos demais?
       Como o Filho de Deus tudo sabe e tudo vê, certamente, conhecia a fé de todos!
       Portanto, sabemos agora que a fé, referida por Cristo, nesse contexto, era aquela virtude humana que o faz ter confiança nas escolhas tomadas, de forma individual e refletida!
    Quem tem fé, normalmente, deposita essa confiança em alguém, numa instituição ou, em alguma coisa!
         Tudo nos faz crer, que naquele período, a fé das pessoas, basicamente, estava direcionada para dois destinos, uma parte acreditava somente em Cristo e Sua Palavra, as Escrituras, já outra parte, tentando seguir a Deus, preferiu delegar a administração da sua fé, a uma Instituição Eclesiástica, acreditando estar fazendo o correto!
     Por isso que Jesus disse com propriedade que conhecia também a fé daquela comunidade!
        Não é de ficar surpreso em acreditar que esse dois tipos de fé, tenha sido recebido por Deus como uma virtude, pois, em ambas, as pessoas estavam promovendo a adesão e anuência pessoal a Deus! 
        Os desígnios e manifestações dessas duas classes, era, justamente cultuar Deus. Por isso mesmo, é que muitos dos opressores, ao perceber que aquela não era a vontade de Deus, rapidamente reviam sua postura e se colocavam ao lado de Cristo!
        Exatamente como aconteceu com o apóstolo Paulo! "E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. E pediu-lhe cartas para Damasco para as sinagogas, a fim e que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. E indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente  o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões" Atos 9: 1 - 5.
           Por isso, a confiança de cada indivíduo, deve ser depositada somente em Cristo e na Sua Palavra. Nunca se deve delegar poderes a nenhuma Instituição Eclesiástica ou, pessoa que não seja Jesus. Só o Filho de Deus pode dizer que era "o caminho e a verdade e a vida" João 14: 6.

  E A TUA PACIÊNCIA - Certamente que a paciência é um dos ingredientes indispensáveis para compor o caráter de quem queira herdar a eternidade. Não foi diferente com os cristãos de Tiatira, eles carregavam consigo a virtude  que consiste em suportar as dores, os incômodos e infortúnios sem queijas e resignação.
      Ao invés deles se maldizerem ou, culparem a quem quer que seja, eles tomavam uma postura de perseverança tranquila, cada qual, levava consigo o pensamento de Davi; "esperei com paciência no Senhor e Ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor" Salmos 40: 1.
     Essa resignação tocou no coração de muitos algozes que, compreenderam que também deviam se gloriar nas "tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência. E a paciência a experiência e a experiência a esperança" Romanos 5: 3 e 4.
         Essa foi a experiência daquele povo, esta deve ser também a prática de vida dos que militam em demanda para a vida Eterna! "Sede pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações , porque já a vinda do Senhor  está próxima" São Tiago 5: 7 e 8.

E QUE AS TUAS ÚLTIMAS OBRAS SÃO MAIS DO QUE AS PRIMEIRAS - O efeito do trabalho, crença e ação das pessoas que, mantiveram o propósito em fazer a vontade do Pai e, o fizeram com acerto até a morte, pouca coisa, ou quase nada, tiveram que acrescer, pois, seu desempenho foi feito a contento. A menos que esta última obra seja o ato de não resistir à morte, entregando sua vida sem reserva e com resignação a Deus, demonstrando paciência ante o sofrimento e as injustiças!
        Ampliando ainda mais a ótica divina na compreensão humana, podemos perceber claramente que, as obras finais, daquelas criaturas que delegaram poder de administrar, da melhor maneira, seu envolvimento com Cristo, para a Instituição dominante, cresceu assoberbadamente!
       Semelhante ao apóstolo Paulo, essas pessoas deixaram de ser atormentadoras e passaram a ser perseguidas até a morte! Eles não mais praticavam as obras dirigidas pelo poder humano, passando a desempenhar o serviço, guiado por Cristo, em benefício dos outros
       Esses indivíduos passaram a ser contados por Deus, como felicíssimos! "E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam" Apocalipse 14: 13.
         A morte desses personagens motivou milhares de outras pessoas que, pouco a pouco foi formando uma resistência que culminou com o surgimento do movimento de reforma. Por isso mesmo, Cristo afirmou que, as obras finais foram superiores às primeiras!
        Que Deus, então, continue iluminando e abençoando toda criatura que desejar ter um encontro pessoal e vivificante com Cristo!