Total de visualizações de página

sábado, 26 de outubro de 2013

IDE - A Graça de Cristo Basta!

A GRAÇA DE CRISTO BASTA PARA A SALVAÇÃO, CONTUDO, PARA HERDAR A VIDA ETERNA, NECESSITA DA CONTRAPARTIDA HUMANA 

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.





          Continuemos com o nosso cuidadoso estudo das páginas apocalípticas, que nos despertam para as realidades de um futuro iminente e de um mundo ainda invisível.




      Agora, através de uma acareação escriturística, iremos extrair mais luz, compreensão, esclarecimento, advertência e conforto, a partir da análise do verso dezessete do capítulo primeiro do Apocalipse.
                   Volvamos então, a nossa mente para as palavras contidas neste versículo que descreve assim: “QUANDO O VI, CAÍ A SEUS PÉS COMO MORTO. PORÉM ELE PÔS SOBRE MIM A SUA MÃO DIREITA, DIZENDO: NÃO TEMAS; EU SOU O PRIMEIRO E O ÚLTIMO”.

                     Iniciemos nosso estudo pormenorizado usando de determinação racional a partir da primeira parte desse verso.
QUANDO O VI, CAÍ A SEUS PÉS COMO MORTO - João, quando viu Jesus Cristo, em gloriosa majestade em todo resplendor e poder, caiu a Seus pés como morto, pois, foi vencido pela majestade de seu Augusto Mestre, e caiu fulminantemente a seus pés. Aquele que pudera reclinar-se sobre Seu peito não pôde mais olhar para Ele.
                      Temos neste incidente uma viva advertência: Se o discípulo amado não resistira à presença de seu Senhor glorificado, temamos e estejamos preparados, sem demora, pois logo estaremos também em Sua majestosa presença, ante Seus olhos de “Fogo” chamejante e de Seu rosto “como o sol” abrasador.
                Mas, não fique triste, meu caro leitor, se tão somente estivermos, praticando a Palavra de Deus, cumprindo os Seus Mandamentos e observando a Sua vontade, Deus tem um plano especial para nós, relatado em Isaías 43: 2. Descreve assim: “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”. Por isso se assim fizermos, estaremos em pé diante da augusta presença de Cristo.
                      Continua João, o vidente de Patmos, a descrição, relatando: “PORÉM ELE PÔS SOBRE MIM A SUA MÃO DIREITA, DIZENDO: NÃO TEMAS– Mas o compassivo Salvador não permitiu que Seu discípulo estivesse como um morto à Seus pés. A destra do Mestre repousou imediatamente sobre Seu querido apóstolo, e ele “foi fortalecido para viver na presença de seu Senhor glorificado”. Com Sua voz não mais “de trombeta”, não mais de “muitas águas”, não mais “duma multidão” que reprime e amedronta, não mais como de uma “gigantesca catarata” que machuca e sufoca, contudo, Sua voz, agora, repleta de amorável melodia, o Senhor lhe diz: “NÃO TEMAS!”
                   Sob Sua palavra de poder não devemos temer nem os homens nem os demônios. Ninguém contra Ele poderá batalhar e ninguém nos arrebatará de Sua “destra” se nEle confiarmos até ao fim.
          Você, leitor, poderá estar até, neste instante, arrazoando consigo mesmo e, em suas ponderações poderá estar indagando: - Um momento, Glauco, a mim consta que a graça de Cristo nos basta, por isso, não precisamos guardar a Palavra de Deus, nem cumprir os Mandamentos dEle, nem sequer observar a  Sua vontade, conforme relatado em II Coríntios 12: 9 “E disse-me: A Minha graça te basta, porque o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.”
                         - Eu até concordaria com esse raciocínio se não tivesse conhecimento do contexto desse verso!
                     Paulo estava incomodado, talvez, pela visão fraca, que adquirira como consequência de seu encontro com Cristo, ainda como Saulo, na estrada de Damasco, onde perdera sua visão! Posteriormente, em Damasco, na casa de Ananias, este impondo as mãos, faz cair como que escamas dos olhos de Paulo, que volta a enxergar!
                   Imagino que a visão de Paulo, a partir de então, não foi mais a mesma, passando a ter dificuldade em ler qualquer escrito! Este fato entristecia a pessoa de Paulo! Por isso ele orou por três vezes pedindo que aquele problema fosse resolvido!
                 Deus então faz ver a Paulo que Sua graça lhe bastaria em relação àquela situação e, que Ele seria a fortaleza de Paulo nas fraquezas, injúrias, necessidades, perseguições e angústias, quando em consequência do amor de Paulo à Cristo!
                      Paulo compreendeu e, a partir de então, ao invés de se lamentar passou a sentir prazer nesses infortúnios, ao tempo que reconhecia que, enquanto fraco, em Cristo, ele era forte!
                      Portanto, a graça de Cristo, apesar de bastar para a Salvação, não é autossuficiente para a eternidade! Para esta, deve existir a contrapartida humana! Essa contrapartida esta delineada no Apocalipse que revela a necessidade determinante de ser fiel até a morte para se ter direito a coroa da vida eterna! “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida!” Apocalipse 2: 10
                   Esta fidelidade requerida ao humano pecador inclui praticar a Palavra de Deus, guardar os Seus Mandamentos bem como observar a vontade dEle!   
              Por isso precisamos confiar integral e, irrestritamente em Cristo Jesus, nunca devemos negá-Lo, nem nos envergonhar dEle, nem de Sua Lei e, possamos dizer altissonantemente; em Ti confio, como disse Paulo em Romanos 1: 16. "Não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê".

                     Jesus continua afirmando a João, Seu discípulo amado: “EU SOU O PRIMEIRO E O ÚLTIMO”. – O que quer Jesus revelar a João? Ora, toda a literatura para ser saudável à alma, deve começar e terminar com Cristo. Por isso, toda a conversa ou palestra do seguidor de Jesus deve começar com Ele, prosseguir com Ele e terminar com Ele.                       Em outras palavras, toda a linguagem do crente deve manter Jesus como centro e ser-Lhe honrosa.
                    Tudo, para que tenha um feliz princípio e um feliz termo, deve começar e findar com ‘Aquele que é o primeiro e o último, o princípio e o fim’.
                  Note que o nosso falar tem muita importância, para Deus e, consequentemente para nossa Salvação. Observe o que o salmista pronunciou: “A minha língua falará de Tua Palavra, pois todos os Teus mandamentos são justiça”. Salmos 119: 172.
               Observe que a Revelação Apocalíptica afirma categoricamente que os vencedores venceram, porque Cristo os resgatou pelo Seu sangue, mas, levando em conta as suas palavras como testemunho. Diz Apocalipse 12. 11. “E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte”.
                     Que as nossas palavras possam ser palavras que edifiquem e tragam esperança aos que nos ouvem.

                     Aquilo que vem a seguir deve ser de absorvente interesse para todos os leitores. É para nosso duradouro benefício que aceitemos essas pronunciações registradas no versículo dezoito de Apocalipse no capítulo primeiro. O registro reza: “Aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno”.

                       O magnânimo Mestre dando provas de todo Seu amor, de Sua paciência e bondade confere a João a chave de Sua confiança, como que dizendo: - Podes confiar em Mim, pois Eu Sou ‘AQUELE QUE VIVE, ESTIVE MORTO, MAS EIS QUE ESTOU VIVO PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.’ Apocalipse 1: 18. 
                     João de posse da chave da confiança e certeza dos fatos, creu em seu longânimo Senhor. Este é um belíssimo quadro para todos os Seus seguidores de hoje e dos últimos dias, pois nos momentos mais probantes de seu jornadear rumo à vitória eles saberão ‘que o seu redentor vive’, conforme disse Jó, capítulo dezenove, verso vinte e cinco que reza assim: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra”.                                                                      Futuramente os Seus seguidores balbuciarão confiantes ‘eu sei em quem confio’. É o que está relatado em II Timóteo 1: 12. Descreve assim: “Porque sei em quem tenho crido, e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”.

TODA PERCEPÇÃO, SENSAÇÃO, ATIVIDADE, PENSAMENTO E CONSCIÊNCIA CESSAM POR OCASIÃO DA MORTE




    



 Continuemos a investigação apocalíptica na parte que Jesus afirma: “E TENHO AS CHAVES DA MORTE E DO INFERNO”. Noutra tradução diz sepultura em vez de inferno.
              Jesus Cristo, enquanto aqui na Terra, deixou registrado na Bíblia, Seus ensinos que apresentam os mortos como estando a dormir. São João 11: 11 – 14. “Isto dizia, e depois, lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou despertá-lo. Disseram-Lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu”.
                     Arrazoe, comigo, caro leitor. Se Lázaro ao morrer tivesse ido ao Céu, chamá-lo à vida teria sido roubá-lo da bem-aventurança do Céu, a que tinha direito. Logo os mortos não estão nem no Céu nem no inferno. Estão, todos eles, simplesmente dormindo o sono da morte, no leito da sepultura!
              Que necessidade haveria de uma ressurreição, palavra que denota ressurgir para a vida, se os mortos, num outro estágio, estão gozando as delícias da glorificação ou, sofrendo os horrores infernais?
                       Conforme diz o profeta Isaías, no tratado divino sobre a morte, está relatado em Isaías 26: 19. “Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos”.
                      Como pode a terra dar à luz aos seus mortos, se os bons, estarão no céu gozando das delícias celestiais, e os maus estarão padecendo os horrores do inferno? Todos vivos. – Logo, alguma coisa está errada nessa compreensão.
                  Para os que dormem em Cristo, ou seja, todo aquele que morreu confiante na promessa de Cristo Jesus, será confortador acordar naquela alegre reunião na presença do Mestre, em Seu Glorioso aparecimento!
                 É também confortante para todos quantos sentirem na vida ansiedade e aflição por mortos amados que persistiram em pecados, saber que eles não estão sofrendo em tormentos, mas, como todos os outros mortos, estão tranquilamente repousando na sepultura, conforme Jó 3: 11, 14, 17 e 19. “Porque não morri?... como os reis e conselheiros da terra, que para si edificaram mausoléus... Ali os maus cessam de perturbar, e ali repousam os cansados... Ali está o pequeno como o grande”.
                   Por outro lado, a felicidade que se pudesse gozar no Céu seria desfeita caso se pudesse olhar para a Terra e ver amigos e parentes sofrendo perseguição, necessidade, frio e fome, ou lastimando seus mortos.
                 Por isso, meus amados leitores, os caminhos de Deus são os melhores, isto é, que toda percepção, sensação, atividade, pensamento e consciência cessam por ocasião da morte, e que todos devem esperar a ressurreição para entrar no gozo da vida e da recompensa eterna.  O livro de Hebreus no capítulo onze, nos versos trinta e nove e quarenta descreve assim: “Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé, e não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus movido cousa superior a nosso respeito, para que eles sem nós, não fossem aperfeiçoados”.
                      Está, portanto, bem claro, amigo investigador da Palavra, ninguém, vai receber o seu galardão, antes de nós outros.
                Isto quer dizer que ninguém vai herdar a vida eterna, a não ser no dia da vinda do Senhor que será também o dia da glorificação, quando Cristo e Deus estarão galardoando aos que lhe buscam.
                  Ao morrer, todos vão para um só lugar, a sepultura ou inferno, conforme Eclesiastes 3: 20 que descreve assim: “Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó, e ao pó tornarão”.
            Logo, meus queridos, os ímpios não ficarão queimando eternamente, pois não mais existirão. Veja Salmos 37: 9 e 10. “Porque os malfeitores serão exterminados, mas os que esperam no Senhor possuirão a terra. Mais um pouco de tempo e já não existirá o ímpio; procurarás o seu lugar e não o acharás”.
                      Observe que narrativa impressionante e decisiva, está contida em Malaquias 4: 1 e 3. Narra assim: “Pois eis que vem o dia, e arde como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem perversidade, serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo”. No grande dia do Senhor, será definitivamente destruída a raiz do mal, ou seja, Satanás, e os ramos, os seus seguidores.
                      Continua a narrativa do verso três de Malaquias quatro. “Pisareis os perversos porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos”. Este verso dá cifras definitivas ao assunto, por esclarecer-nos que os ímpios estarão todos mortos, pelo fogo eterno, e serão pisados, pois já não existem, são apenas cinzas, debaixo dos pés, diz o Senhor.
                    Este fogo é eterno, pois, enquanto houver matéria para entrar em combustão, ele estará em exercício. É, portanto, eterno em suas consequências, não restando nada para consumir, transformando-se inteiramente em cinzas!
             Esta é, portanto, uma preciosa promessa! Que conforto essas palavras têm levado ao povo de Deus através dos séculos. Mártires, milhões deles, têm ido à sepultura, sustentados pelo conhecimento de que Jesus, por quem estavam dando a vida, já havia conquistado a morte, e em Suas mãos marcadas pelos cravos, estava a chave que abriria as sepulturas.
               A morte não infunde terror em quem de fato conhece o seu Senhor. Por que devemos temer? O próprio vitorioso Senhor declara: “Todos que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz, e sairão”. São João 5: 28. O verso vinte e nove reza assim: “Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”.
                   Paulo, em seu grande tratado sobre a ressurreição, declara: “Assim como todos morrem em Adão, todos serão vivificados em Cristo”.  Então faz referência a Oseias 13: 14. “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó sepultura, a tua vitória?”. I Coríntios 15: 22 e 55.
               A morte já não tem aguilhão e nem a sepultura vitória desde que Deus o Pai rompeu as ataduras cruéis que prendiam a Jesus e abriu a porta da sepultura. “Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são, diante de vós.” Atos 4: 10
              Assim, como o apóstolo no passado, digamos: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”. I Coríntios 15: 57.
                       Veja o que esclarece I Coríntios 15: 26. “Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte”.
“Portanto, meus amados, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o nosso trabalho não é vão”. I Coríntios 15: 58.
                    Meu amado amigo leitor, esse verso foi escrito para fortificar a mim e a ti!
             Quando em meio ao vendaval, nos sentimos fragilizados, aguardando ansiosamente que a mão protetora do Pai nos aconchegue, não tenhamos dúvida, mas, estejamos convictos que Deus está nos afagando e direcionando o nosso caminhar!
                  Jesus Cristo é esse caminho, que o Pai providenciou para trilharmos de volta a Ele!

                Que esta verdade esteja firmada de modo inalterável em nosso viver. Esta verdade, sim, deve ser compartilhada! 

sábado, 19 de outubro de 2013

IDE - A Visão de Cristo Glorificado

A VISÃO DE CRISTO GLORIFICADO 
Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


                     No verso anterior, você se lembra, Jesus foi visto por João no meio dos castiçais ou igrejas, que representam todas as pessoas, neste caso, participando de suas experiências, compreendendo suas necessidades.
              Agora, através de uma acareação escriturística, iremos extrair mais luz, compreensão, esclarecimento, advertência e conforto, a partir da descrição de Cristo, contida no verso catorze do capítulo primeiro do Apocalipse. 



                   Volvamos então a nossa mente, para as palavras contidas neste verso que descreve assim: “A SUA CABEÇA E CABELOS ERAM BRANCOS COMO ALVA LÃ, COMO NEVE; OS OLHOS, COMO CHAMA DE FOGO”.
                    Façamos, então, um estudo pormenorizado, numa verdadeira decomposição ou desagregação das diversas partes constituintes desse verso!

A SUA CABEÇA E CABELOS ERAM BRANCOS COMO ALVA LÃ, COMO NEVE - Quão diferente era a aparência de Jesus Cristo, mas, o vidente de Patmos, não tinha a menor dúvida, era na verdade, o seu amigo e mestre.
                        Agora João contempla seu Senhor. Não é mais um homem de tristezas, desprezado e humilhado pelos humanos.
                      A cabeleira de Jesus é agora semelhante à do Pai, não pela idade, pois o Eterno não conta tempo algum, mas pelo “resplendor da glória do Senhor”. Ezequiel 10: 4.

OS OLHOS, COMO CHAMA DE FOGO - Os olhos de Jesus, nessa visão, assemelhavam à chama de fogo. Daniel no capítulo dez e no verso seis de seu livro descreve que os olhos de Cristo eram, analogamente, ‘como tochas de fogo’. O fogo penetra em todas as direções, isto indica-nos que nada nem ninguém pode furtar-se a Seus olhos penetrantes; antes, tudo, em toda a Sua Criação, está evidente perante suas vistas perscrutadoras. Inútil é para o homem ocultar suas más obras. Não poderá jamais se esquivar perante os olhos do Supremo Juiz.
                  Esse fato não deve deixar ninguém apreensivo, pois, o fogo é um elemento de purificação e, quando usado com o olhar misericordioso de Deus e, com o amor enternecedor de Jesus Cristo, no momento oportuno, que é hoje, habilitará cada pessoa que se colocar nas mãos do Senhor, a usufruir da companhia benfazeja do Espírito Santo de Deus, não só no presente século, como em toda a eternidade!
                       Esta visão que João teve de Cristo, com os olhos, como chama de fogo, é ampliada e esclarecida por Paulo, e chega até nós como advertência. Está relatada no livro de Atos 17: 31: “Porque tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo”.
                       Julgar a todos os que no mundo habitam, tantos justos como ímpios.
                     Esse julgamento, não é Deus decidindo quem Ele vai galardoar com a vida eterna ou, condenar, quem quer que seja, a permanecer durante a eternidade, na região do absoluto silêncio, como poeira cósmica!
                    O dia determinado por Deus para esse julgamento é exatamente o dia de hoje!
           Na verdade, hoje está acontecendo o juízo investigativo, ou, como costumo chamar, o juízo enquanto graça! O objetivo desse juízo, não é Deus decidir sobre a condição futura do homem, contudo, é Deus respeitando e aceitando a atual e legítima escolha da humanidade!
             O que quer dizer, somos nós, que temos a oportunidade de rejeitá-Lo ou escolher-Lo com Sua irrecusável oferta que é restituir-nos aquilo que perdemos ao pecar, ou seja, a eternidade! “Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável, e socorri-te no dia da salvação; eis aqui, agora, o tempo aceitável, eis aqui, agora, o dia da salvação.”  II Coríntios 6: 2 (grifo nosso). 
                          Salomão confirma esta verdade em Eclesiastes 3: 17. “Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio”. E Paulo reafirma em II Coríntios 5: 10. “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”.
                           Nessa instância, para aqueles que irão receber o galardão, esse fato acontecerá em parte, na iminente volta de Cristo e, concretizará definitivamente após o milênio, quando os justos retornarem na Nova Jerusalém celestial, com Cristo, para estabelecer aqui na Terra a nossa morada eterna!
                    Salomão complementa em Eclesiastes 12: 14. “Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, até tudo o que está encoberto, quer seja bom quer seja mau”.
                  Neste caso, esse acontecimento evidenciará durante o milênio, nos Céus, é o juízo milenar, onde, na verdade, haverá um juízo comprobatório, com o intuito de confirmar a justiça de Deus! Portanto, não é Deus julgando os ímpios, uma vez que estes estarão mortos na Terra nem os justos, pois, estes estarão vivenciando o milênio nos Céus!
                          Nesse julgamento todo o Universo comprovará que em tudo Deus foi fiel e justo! A conclusão é que se alguém está nos Céus ou permaneceu morto na Terra, é porque essa foi sua real escolha!
                    Meu caro leitor, tudo, que os olhos perscrutadores de Cristo vê ficarão registrado nos livros celestiais, é o que diz João em Apocalipse 20: 12. “Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram os livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros”.
                       Os registros celestiais comprovam que Deus não tem nada a esconder. Deus está disposto a abrir perante todo o universo os registros da vida de qualquer pessoa, tanto salva quanto perdida.  
                      Deus não precisa apagar os fracassos dos que são salvos, porque nestes mesmos registros documentam o arrependimento e o seu relacionamento vivificante com Deus.
                        Quando Deus anuncia que você está preparado para a vida eterna, os livros de registro celestiais apoiam esta evidência.
                    Por isso, em vez de ficarmos perplexos e ansiosos, lembremo-nos, Deus está juntamente com os céus de joelhos, olhando para nós, com ansiosa antecipação, dizendo: ‘Escolhei Hoje a Mim’. Que momento solene! A nossa vida será totalmente escancarada, ante o olhar de toda a humanidade, e, será então revelado todo desígnio de nosso coração.
                Se não quereis passar por vexame universal, escolhei hoje a quem haveis de servir; ‘Eu e minha casa serviremos ao Senhor’. Josué 24: 15.
                          A descrição de Jesus, feita por João, prossegue em Apocalipse 1: 15 relatando assim: “OS PÉS SEMELHANTES AO BRONZE POLIDO, COMO QUE REFINADO NUMA FORNALHA; E A SUA VOZ COMO VOZ DE MUITAS ÁGUAS”.

                     Façamos um estudo pormenorizado de cada parte deste verso, tendo em vista conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções, suas relações e, demais adjetivos!
                     Comecemos, então, separando a parte que relata:
OS PÉS SEMELHANTES AO BRONZE POLIDO, COMO QUE REFINADO NUMA FORNALHA - Até mesmo os pés de Jesus atraem a atenção de João.
                     Os pés do Salvador já não estão cobertos de poeira das estradas. Agora são ‘semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha’. Sim, Seus pés são pés limpos, incontaminados, figura de que Ele palmilhou sempre caminhos puros, de justiça.
                        Aqueles que esperam entrar no céu e desfrutar a feliz eternidade nesta Terra Renovada devem esquivar-se dos caminhos do pecado, e purificar seus pés nos caminhos da pureza e da justiça, imitando o jornadear do Mestre.
                        Na fornalha desta vida de lutas devem purificar os pés do caráter e igualá-los aos do Salvador.

A VOZ COMO VOZ DE MUITAS ÁGUAS – A voz do mestre, aquela voz branda e delicada, é agora apresentada ‘como a voz de muitas águas’, como a voz duma multidão, ‘de muita gente’. Podemos garantir, segundo as circunstâncias descritas no livro de Daniel 10: 6 up. Que diz: “A voz das suas palavras como o estrondo de muita gente”.
                 Sua humilde voz de ‘Cordeiro de Deus’ transmudou-se em a voz do Todo-Poderoso.
                               Ao voltar Jesus, Sua voz, ao fazer-Se ouvir como a ‘a voz de muitas águas’ e ‘como a voz das suas palavras como o estrondo de muita gente’ abalará os céus e a terra, pondo em risco fatal a vida do ímpio descuidado e rebelde aos reclamos de Sua divina Lei.
                        Sua voz retumba como uma gigantesca catarata. É impressionante, atemorizante, pois o Verbo de Deus, agora, com todos os atributos da Divindade desvelados, e de maneira corpórea, haverá de julgar em justiça a terra habitada.
                       Que eu e você, meu caro leitor, e cada um de nós, possamos hoje, atender aos graciosos e atrativos convites do Cordeiro de Deus, para termos um relacionamento salvífico, com Cristo. Para que naquele dia, não possamos ouvir a voz retumbante, como de uma gigantesca cascata, a nos contar como ímpios, descuidados e rebeldes aos reclamos de Sua divina lei.
                        Pois, os proferimentos de Sua boca resultam na execução de todos os pecados, e, por extensão, de todos aqueles que estiverem intimamente ligados e, se deleitando com a iniquidade.
                        Aquilo que vem a seguir deve ser de absorvente interesse para todos os leitores.                   
                   É para o nosso duradouro benefício que aceitemos essas pronunciações registradas no versículo dezesseis de Apocalipse no capítulo primeiro. O registro afirma:
“TINHA NA MÃO DIREITA SETE ESTRELAS, E DA BOCA SAIA-LHE UMA AFIADA ESPADA DE DOIS GUMES. O SEU ROSTO BRILHAVA COMO O SOL NA SUA FORÇA”.
                    Analisemos, então, esse verso, parte por parte, para que o mesmo fique racionalmente compreendido.

TINHA NA MÃO DIREITA SETE ESTRELAS - João vê Jesus sustendo em Sua mão direita sete estrelas. E o que significam as sete estrelas? Apocalipse capítulo um e o verso vinte esclarece-nos, dizendo: “Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita... as sete estrelas são os anjos das sete igrejas”.
              Em profecias anjo é também sinônimo de mensageiro, veja Lucas capítulo um e verso dezenove que reza assim: “Respondeu-lhe o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar-te e trazer-te estas boas novas” e o verso 26 diz: “No sexto mês foi o anjo Gabriel enviado da parte de Deus”. Neste caso, mensageiro não só no sentido de dirigente, pastor das sete igrejas, mas, sobretudo de todas as pessoas que voluntaria e prazerosamente se envolvam na tarefa de levar o Evangelho a todo o mundo!
                       Que lindo e comovente quadro, Jesus sustendo os dirigentes, os pastores e mensageiros, dando-lhes proteção, participando de suas experiências, compreendendo suas necessidades.
                      Esses anjos, mensageiros, dirigentes, pastores não estão sós, têm a certeza de que o Senhor está com eles em cumprimento de Sua promessa que se encontra em Mateus 28: 20 que diz: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”.



E DA BOCA SAÍA-LHE UMA AFIADA ESPADA DE DOIS GUMES - Nesta visão, que João teve de Jesus, ele pode perceber que da ‘boca’ do seu Mestre ‘saia-lhe uma afiada espada de dois gumes’. Apocalipse 1: 16
                        Esta espada não é uma espada real, de aço, mas simbólica ‘do poder de Sua palavra’.
                       



                         No livro de Hebreus, no verso doze do capítulo quatro diz: “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
                        Percebemos claramente, que esta espada que sai da boca de Jesus, nada mais é, que a Sua Palavra, no caso, a Santa Bíblia, sendo, os dois gumes, uma alusão aos dois Testamentos, o Novo e o Velho, conforme a divisão das Sagradas Escrituras.
                           Quando Jesus retornar naquele dia, vai tornar patentes todos os propósitos descabidos e pensamentos maléficos, rasgando os corações dos que hoje palmilham caminhos tortuosos, deixando evidenciados todos os seus intentos, discernindo os seus resultados funestos. Tudo isto através do poder de Sua palavra, a ‘espada de dois gumes’.

O SEU ROSTO BRILHAVA COMO O SOL NA SUA FORÇA Esse brilhar do rosto de Jesus Cristo, o Sol da Justiça, denota, sem sombras de dúvidas, a transparência do julgamento do pecador! A Divindade está plenamente tranquila quanto à maneira desse juízo, bem como ao resultado do mesmo! Daí esse brilho de contentamento!
                         Daniel diz no seu livro, capítulo dez e versículo seis que: ‘O Seu rosto era como relâmpago’. Já os Seus olhos são descritos ‘como chama de fogo’. Em virtude do resplendor fulminante de Seu rosto, os ímpios, em Sua vinda, procurarão em vão clamar às montanhas, na mais estranha oração ‘Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro’. Apocalipse 6: 16.
                           É bom ficar sempre apercebido de que Deus o Pai é que está assentado sobre o trono, Jesus o Filho de Deus está assentado à Sua direita, conforme Ele mesmo explicou ao Sumo Sacerdote, quando estava sendo injuriado. Confirme em Marcos 14: 62. “Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu”.
                        Diz Paulo em II Tessalonicenses no capítulo dois e versículo oito que: “Então será de fato revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca, e o destruirá, pelo resplendor de sua vinda”.
             Apesar de que o verso em lide, afirme categoricamente que o Senhor Jesus matará o iníquo, deve-se entender que esse matar, por intermédio de Cristo, é só uma força de expressão!
                      Bem sabemos que a Divindade não mata ninguém, nem tem prazer na morte do ímpio, pois, de Deus só procede à vida e vida com abundância. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6: 23
                              Como percebemos a morte é consequência do pecado e não uma ação propositada de Deus, no entanto, de Deus só advém vida, Ele quer nos devolver a eternidade!
                              Seria até ilógico acreditar que Deus matasse, uma vez que Ele, em Seus mandamentos proíbe o humano de matar! Sendo assim, Deus estaria pedindo ao homem para não fazer algo que o próprio Deus não consegue deixar de fazer!
                            A Moisés que desejou ver a Sua face, replicou Ele, em Êxodo 33:20. “Não poderás ver a minha face, portanto homem nenhum verá a minha face e viverá”. O homem mortal em sua atual condição, não suportaria ver a face impoluta do Altíssimo sem sentir o choque semelhante às trevas ao encontrar a luz. As trevas desaparecem não porque a luz tenha matado a escuridão, mas, pelo fato de não haver nenhuma associação entre a luz e as trevas!
                         O médico Lucas, no seu livro, no capítulo vinte e um e no verso trinta e seis, dá-nos uma admoestação e um conselho, para aqueles que hoje, desejam se tornar vencedores em Cristo Jesus. Diz ele: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas cousas que têm de suceder, e estar em pé na presença do Filho do Homem”.
                   Eu e você, meu caro leitor, como também cada um de nós, carecemos dum preparo perfeito, de uma comunhão constante com os céus, de um relacionamento vivificante, para podermos, afinal, estar em pé diante do Filho do Homem, naquele grande dia, e não sermos pegos de surpresa.
                        Não poucos cristãos há que pretendam ver logo a Jesus vindo em poder e glória. Mas, infelizmente, estão vivendo em plena desarmonia com Sua vontade, pisando abertamente Sua divina e Santa Lei. Surpresas cruéis trarão o segundo advento de Cristo a estes descuidados crentes que, fundados no fato de que Ele é amor, julgam que por estarem salvos, negligenciam o devido preparo.
                    Lembre-se meu amigo leitor, a salvação, Cristo doou a todos indistintamente, por isso todos estão salvos e aquilo que Jesus dá, de maneira nenhuma Ele toma de volta, contudo, a aceitação desta preciosa verdade, depende exclusivamente de cada pessoa e, Cristo nunca obrigará ninguém a aceitar tão grande salvação!
                    Uma vez aceita essa salvação, o pecador penitente terá direito a existência imutável que não terá fim!  
                 A prova visível de que aceitamos o sacrifício salvífico do Filho do Homem, são as nossas obras na senda do bem, que nos preparam para recebermos com espontaneidade a Vida Eterna. 
                        Meu caro amigo leitor, apesar de que no livro de João no capítulo cinco e no verso trinta e sete esteja relatado que ninguém “Jamais ouviu a voz de Cristo com Glória desvelada, nem visto a sua forma’; e a Moisés foi dito que ninguém verá a Deus, e ainda viva. Êxodo 33: 20. Confirme: “Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá”. Eu e você, se tivermos um preparo perfeito, poderemos, afinal, estar em pé diante do “Filho do Homem”.
                       E não somente estar de pé, pois, o apóstolo João, na sua terceira epístola, no capítulo três e verso dois, transmite-nos uma certeza: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-Lo como Ele é”.
                   Que eu e você, leitor, possamos nos tornar semelhantes a Deus, na Sua pureza e Sua eternidade, e possamos naquele glorioso evento dizer: “Eis que este é o nosso Deus, a quem nós aguardávamos, na Sua Salvação, exultaremos e nos alegraremos”. Isaías 25: 9 up.
                 O livro do Apocalipse descobre o véu da humanidade de Jesus e manifesta com exuberância um panorama da glória de Cristo.
                      Nos evangelhos, no entanto, dentre outras cousas, encontramos patenteado Seu trabalho, Sua paciência, Seu sofrimento, sendo menosprezado, humilhado, zombado, insultado e finalmente morto na afrontosa cruz, por aqueles que lhe deviam ter prestado agradecimento, reverência, reconhecimento e, sobretudo amor.


                               No Apocalipse, que é o Evangelho do Amor, divisamos as boas-novas de grande alegria, e percebemos a metamorfose do Cordeiro de Deus, transmudando-Se para o Leão de Tribo de Judá, retirando a capa da humilhação e vestindo a túnica da glorificação, descendo da cruz e assentando-Se em associação com o Pai no Trono do Domínio Universal.





                       Que mudança extraordinária, Aquele que se tornara vergonha e tropeço para muitos, que fora expulso da vida, rejeitado da forma mais vergonhosa, agora, aparece, num acontecimento feliz, dominando as nações da Terra, para dizimar a iniquidade e em seu lugar estabelecer a justiça e o amor.
                       Os Seus seguidores, expectantes, recebem a Jesus, não mais como um estrangeiro apátrida, mas como Rei dos reis e Senhor dos senhores, sendo gratificados com a recompensa da Vida Eterna.
                            Com voz suave, falando para os habitantes da Terra, certa feita, o Pai disse: “Este é o Meu Filho amado, no qual Eu tenho prazer”. Mateus 3: 17.  Agora, com indescritível regozijo, falando aos Céus, mais precisamente para a Divindade os filhos, com exuberância, bradam: “Eis que este é o nosso Deus; por Ele temos esperado, para que nos salve. Este é o Senhor; por Ele temos esperado; na Sua salvação gozaremos e nos alegraremos”. Isaías 25: 9

                           Que essa seja a minha e a tua experiência meu amigo leitor! Que o nosso amorável Pai, continue nos galardoando de bênçãos amoráveis!




COMENTÁRIOS - Estarei colando comentários de alguns leitores que por algum motivo preferiu fazê-lo no face!

Ilma Bezerra Porto li do leâo para baixo - Gostei nunca tinha pensado nesta transformação do cordeiro para leão.Troca esta foto é muito feia 

sábado, 12 de outubro de 2013

IDE - O Véu é Símbolo de Cristo


O VÉU É SÍMBOLO DE CRISTO
Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



 

No ritual do Santuário, o sacrifício era essencial e próprio para a preservação da vida e, apontava para o maior e perfeito sacrifício que haveria de acontecer no Calvário.

No conjunto do sistema do Santuário divisam-se os princípios fundamentais do plano da salvação.

O Santuário e seu sistema era uma sintetização do evangelho e, prefigurava o sacrifício de Cristo! Era, por assim dizer, o evangelho em símbolos.

Percebe-se que o Santuário terrestre e seu ritual apontavam para as funções da Divindade. Através dele pode-se ver de modo ampliado a atitude da Divindade em relação aos pecadores!

Além de que o ritual do Santuário era a maneira mais fácil do pecador conhecer, detalhadamente, o plano da salvação, tendo, inclusive, em Cristo Jesus, o personagem central da redenção humana!

Naquele ritual, a esperança do pecador penitente se concentrava no véu, onde, simbolicamente, através do sangue do cordeiro inocente que era aspergido no véu, a iniquidade do povo era transferida para Cristo! Naquela simbologia o véu figurava a pessoa do Redentor Jesus Cristo!

Conclui-se que, para se chegar até Deus era necessário que antes passasse pelo véu! Hoje, Jesus é nossa certeza e não mais nossa esperança, pois, somente através do sacrifício dEle, vertendo Seu sangue, é que a humanidade pode chegar à presença da Divindade!

Desta maneira pode-se perceber que, com a morte de Jesus foi ‘expiado a iniquidade’, ‘cessando os sacrifícios’. Este fato é confirmado por Mateus, um dos Seus discípulos. “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras”. Mateus 27: 50 e 51.

           

Sabe-se que o véu é símbolo de Cristo Jesus, no rasgar da cortina, o tipo encontrou o antítipo, denotando que naquele exato momento, Cristo, o Cordeiro Pascal, cumpriu plenamente com as exigências impostas pelo Onipotente para resgate da humanidade.

A partir de então, não mais era necessário a efetivação dos rituais, pois, a morte vicária de Cristo acabou, por definitivo, com a simbologia dos rituais!

Na antiga dispensação o Sacerdote sacrificava o cordeiro, que tipificava Cristo, que viria morrer para resgate do pecador. O Sacerdote ungido, após sacrificar o novilho molhava o seu dedo naquele sangue, e aspergia no véu, que também era figura de Jesus.

No dia da expiação o Sumo Sacerdote deveria transpor o véu, que simbolizava Cristo, para chegar à presença de Deus, que por princípio de analogia, aparecia representado em forma de nuvem sobre o propiciatório, que é emblema do Trono do Poder.

 


Percebe-se que para chegar até a presença de Deus, antes era preciso ter que ultrapassar o cortinado, representação de Cristo.

O próprio Jesus, quando esteve peregrinando na Palestina, confirmou: “Ninguém vem ao Pai, senão por Mim”. João 14: 6 up. Demonstrando que o véu é emblema dEle. Pelo menos este é o meu entendimento. Contudo, de nada adiantará tal compreensão se a Bíblia não confirmar esta percepção.

Confirme, então, tal pensamento nas Sagradas Letras. “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela Sua carne”. Hebreus 10: 19 e 20 (grifo nosso).

Como se vê, Jesus é o único caminho pelo qual se deve trilhar para chegar à presença da Divindade.

Foi necessário a morte de Cristo através de Seu sacrifício vicário, para por fim aos ritos e cerimônias.

Desta forma fica confirmada a mais importante e vital verdade evangélica; Cristo, e somente Ele, é quem salva o homem dos seus pecados e faz expiação, ou seja, paga com a Sua Vida a culpa do pecador.

De nada adiantará a predisposição de toda e qualquer entidade eclesiástica se arvorando como um caminho para levar o pecador à salvação! Só Cristo salva, só Ele é o salvador, só Jesus é a própria salvação!

Continuando a análise do que está registrado em Daniel 9: 24, encontra-se que no limitar das Setenta Semanas proféticas, traria consigo a ‘Justiça Eterna’.

Este enunciado refere-se à justiça de Cristo, aquela justiça pela qual Ele pode fazer expiação pelo pecado e que, pela fé, ou seja, por intermédio de Jesus, pode ser transferido do pecador penitente, aquele pecador que se arrepende e confessa seus delitos, indo estas transgressões repousar em Cristo para serem consumidas.

Do mesmo modo, Cristo, somente Ele é distintivo da Justiça Eterna.

O próprio Jesus indica o momento, no exato instante em que traz sobre Si tal prerrogativa.

As transgressões do pecador penitente, só são consumidas em Cristo através do batismo, isto pelo fato de Jesus, mesmo sem pecado, Se fez virtude para dar a cada pessoa o que é Seu, a Vida Eterna, permitindo ser batizado por João para se cumprir toda a Justiça. “Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-lhe dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens Tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu”. Mateus 3: 13 – 15.

Quando Cristo asseverou cumprir toda a justiça, Ele estava se reportando ao enunciado do profeta Daniel, confirmando, desta forma, naquele instante, o cumprimento, tornando efetivo o que foi prescrito pela profecia.

Nos derradeiros instantes das Setenta Semanas determinadas ao povo judeu, haveria de “Selar a visão e a profecia”.

O termo ‘selar’, neste contexto, dá autenticidade, neste caso, à visão e a profecia. Isto quer dizer que a profecia deveria se cumprir, autenticando, desta maneira, a veracidade da visão.

O primeiro ponto a ser cumprido era com referência à vinda do Príncipe, que era o Messias, conforme Daniel 9: 25 pp., que descreve: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas”.

Haveria de passar 69 semanas para se cumprir tal fato, mas, no tempo predito, é selada tal visão. “Veio Jesus para a Galileia, pregando o Evangelho do reino de Deus, e dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho”. Marcos 1: 14 e 15. 

Conforme o registro no livro de Daniel, o passo seguinte, seria a retirada do Messias que era Jesus Cristo, através de Sua morte. Confirme o enunciado: “E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias, e não será mais”. Daniel 9: 26.

Este incidente é absolutamente confirmado, dando veracidade à visão. Confirme: “Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”. João 19: 28 e 30.

Para dar garantia total, a profecia determinava que no final das Setenta Semanas proféticas, o povo judeu rejeitaria a oportunidade oferecida por Deus, destruindo mais um dos Seus profetizadores, e quando isto acontecesse começaria uma grande perseguição.

Foi, exatamente, no ano 34 a.D. que se completou as Setenta Semanas proféticas, ou 490 anos literais de oportunidade ao povo de Israel para se arrependerem, ou não, dos seus maus procedimentos.

Naquele ano houve o apedrejamento de Estevão, gerando uma grande perseguição contra a igreja de Jerusalém. “E apedrejaram a Estêvão que invocava e dizia: Senhor Jesus recebe o meu espírito... Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria”. Este fato final, ‘sela a visão e a profecia’ denotando total autenticidade à Palavra dos Profetas.

No terminal das Setenta Semanas Proféticas iria ser Ungido o ‘Santo dos Santos’.

Esta é uma nítida referência à unção do santuário celestial, quando Cristo, conforme registro no livro de Hebreus, informa que Jesus se tornou “Ministro do Santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem”. Hebreus 8: 2.

Assevera o anjo Gabriel, que, das Setenta Semanas proféticas de oportunidade ao povo Judeu, sessenta e nove semanas eram para chegar até Cristo, o Ungido. “Sabe e entende; desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, o Príncipe sete semanas, e sessenta e duas semanas”. Daniel 9: 25 pp.  Sete mais Sessenta e duas, iguala ao quantitativo de sessenta e nove semanas proféticas para chegar até Cristo, o Messias, o Ungido.

Jesus, o Messias, foi ungido pelo Espírito Santo. “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo”. Atos 10: 38. 

A primeira vez que Jesus foi ungido pelo Espírito Santo, aconteceu em Seu batismo, no ano 27 de nossa era. “Batizado Jesus saiu logo da água, e eis que lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele”. Mateus 3: 16. 

Normalmente, se analisa a unção do Santo dos Santos, como sendo, somente, o batismo de Jesus, quando este foi ungido pelo Espírito Santo.

Observe, porém, que o ministério de Cristo, o Ungido, foi delimitado por duas unções, uma no início de Sua administração cristã, ocorrida no Seu batismo, e outra, logo após a Sua ascensão, nos Céus, onde Jesus foi ungido com óleo de alegria, mais do que os Seus companheiros. Essas unções dão autenticidade ao ministério de Cristo, bem como à Profecia de Daniel.

No entanto, nos parece que o verso vinte e quatro do capítulo nove de Daniel segue uma cronologia. Se assim for, a unção de Cristo em pauta será a que Ele recebeu no Céu, juntamente com os Seus companheiros comprados na Terra, que ressurgiram juntamente com Jesus na Sua ressurreição, e que com Ele foram recebidos nos Céus.

Confirme, portanto, na Bíblia, tais versos. Siga, passo a passo, os acontecimentos.

Quando Jesus morreu, houve um grande terremoto, o Céu se escureceu, as pedras fenderam-se e a terra lançou para fora os seus mortos.

Quando Cristo ressurgiu, esses mortos que foram vomitados de suas sepulturas, também ressuscitaram. “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras, e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dEle, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos. E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era Filho de Deus”. Mateus 27: 50 – 54.



SERES HUMANOS ESCOLTARAM JESUS EM SUA ASCENSÃO


Quando Jesus subiu ao Céu Ele levou cativo, ou seja, com Ele, esses Seus companheiros, homens que com Ele ressurgiram.

A nuvem que ocultou Jesus encobria também estes Seus companheiros, que foram comprados da Terra e, estavam por detrás da nuvem aguardando o Salvador, e naquele momento O receberam com alegria nos Céus. “Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando com os olhos fitos no Céu, enquanto Jesus subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes perguntaram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no Céu, há de vir assim como para o Céu o vistes ir”.

O Apóstolo Paulo escrevendo aos efésios complementa este mesmo raciocínio em sua epístola no capítulo quatro e verso oito. “Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens”.

Com um pouco mais de percepção e uma dosagem de boa vontade, fica claramente fácil se observar que quando Jesus foi assunto aos Céus, levou cativo, ou seja, junto a Si, o cativeiro, que em outras palavras seria o pecador.

Sendo assim, o verso oito do capítulo quatro de Efésios poderia ser grafado da seguinte maneira: “Pelo que diz: Jesus subindo ao Céu levou junto consigo seus companheiros de ressurreição, que eram pecadores, e deu dons aos homens”.

Chegando ao Paço Celestial, Jesus, juntamente com Seus companheiros, são ungidos com óleo de alegria, cabendo, contudo, a Jesus, toda honra e toda glória. “Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso Deus, o Teu Deus Te ungiu com óleo de alegria mais do que a Teus companheiros”. Hebreus 1: 9 (grifo nosso).

Ora, esses companheiros de Cristo, são aqueles mesmos que ressuscitaram juntamente com Ele e que foram comprados por Jesus.

É com acurada certeza, que afirmamos; ser, justamente, desta unção, que aconteceu no Paço Celestial que foi salientada por Daniel, ao informar que no final das setentas semanas seria ungido o Santo dos Santos, caso seja levada em conta à ordem cronológica que o verso ressalta.

Ora, Gabriel havia explicado ao Profeta que a contagem das Setentas Semanas começaria com a saída da ordem para edificar e restaurar Jerusalém. “Sabe e entende; desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém”. Daniel 9: 25. 

Resta-se saber, então, para decifrar esta profecia em que ano foi expedido o decreto para restaurar e edificar Jerusalém? “Edificaram a casa, e a aperfeiçoaram conforme ao mandado de Deus de Israel, e conforme ao mandado de Ciro e de Dário, e de Artaxerxes, rei da Pérsia”. – Esdras 6: 14.

O decreto de Ciro, o Grande, dizia respeito ao templo tão-somente (Esdras 1: 1 – 4 em 536 a.C.), o decreto de Dário Histaspes (Dário I) providenciou a continuação dessa obra, dificultada por Esmerdis (Esdras 6: 1 – 12 dado em 519 a.C.); mas o decreto de Artaxerxes I restaurou por completo o governo judeu, providenciando a vigência de suas leis.

Este último decreto, portanto, é aquele que serve de ponto de partida para o cálculo das setenta semanas, assim como, é claro, dos 2300 dias. Este decreto de Artaxerxes foi dado a Esdras em 457 a.C. (Neemias Dois).

Afora estes três decretos, existiu ainda a comissão que Artaxerxes Longímano deu a Neemias em seu vigésimo ano, 444 a.C. (Neemias Dois).

Esta outorga para Neemias, não era um decreto, sendo apenas uma permissão verbal para que o mesmo executasse a obra que passava por dificuldades, a mesma decretada por Artaxerxes I em 457 a.C.

Conforme o relato bíblico para se compreender profecias, deve-se contar um dia por um ano. “Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano”. Números 14: 34 (grifo nosso). 

Assim, apoiados neste pensamento divino, às 70 semanas proféticas são 490 anos literais, pois, cada semana tem sete dias, e cada dia equivale um ano. Ezequiel também confirma no capítulo 4: 7. “Quarenta dias te dei, cada dia por um ano”.

Desse modo as 69 semanas proféticas para chegar até Cristo o Ungido levariam 483 anos, pois, cada semana tem sete dias/anos que multiplicando por 69 são 483.

Como o decreto de Artaxerxes Longímano (Artaxerxes I), rei da Pérsia foi expedido no sétimo ano de seu reinado, e, entrou em vigor em Jerusalém no outono (fins de 457) a.C. Contando 483 anos completos desde o primeiro dia de 457 leva-nos ao último dia de 26 a.D. Como o evento só entrou em efeito no quinto mês, estende-se até o quinto mês de 27 a.D. (outono). Isto é, a ocasião do batismo de Cristo. Isto ‘sela’, ou seja, confirma a profecia.

O enunciado transmitido pelo anjo Gabriel para o Profeta de Deus em Babilônia, relatado no livro que tem o seu nome. “Na metade da semana fará cessar o sacrifício”. Daniel 9: 27.

Como as 69 semanas terminaram na metade do ano 27 a.D. os 3,5 anos terminam na metade do ano 31 a.D. Cristo é crucificado.

A morte de Jesus, no Calvário, fez cessar, ou pôs fim aos sacrifícios cerimoniais, aquelas leis e ritos, que apontavam para Cristo como o Cordeiro de Deus.

Três anos e meio mais, terminaria em 34 a.D – No ano 34 a.D chega ao fim os 490 anos que foram determinados ao povo de Israel. Neste ano houve o apedrejamento de Estêvão, gerando perseguição da igreja de Jerusalém. Atos 7: 59. “E apedrejaram a Estêvão que invocava e dizia: Senhor Jesus recebe o meu espírito”. Atos 8: 1. “Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria”.

Este fato assinalou o fim do tempo concedido ao povo Judeu.

Foram assim, então, passados 490 anos da grande profecia dos 2.300 anos. Para completar os 2.300 anos, portanto, restam ainda 1810 anos, que, somados a 34 a.D. que foi o final da oportunidade aos Judeus, nos levam a 1844 a.D. Que aconteceria, então, em 1844? – É o que será confirmado mais adiante.

No entanto, antes de se dar um salto até o ano de 1844, o livro de Daniel faz menção a três fatos proféticos, que reforçam e dão perenidade à profecia da Purificação do Santuário.

Conheça, então, esses fatos que estão narrados no décimo segundo capítulo do livro de Daniel nos versos, sete, onze e doze respectivamente.

Informa a profecia de Daniel 8: 14 que: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; [referindo-se aos dias, pois cada dia na linguagem divina é relatado como tarde e manhã, (ver Gêneses 1: 5.) ‘Houve tarde e manhã o primeiro dia’e o santuário será purificado”.

Esta profecia se cumpriu, exatamente, no outono de 1844, quando começaria, nesse tempo, a grande obra final de Cristo para o mundo, a expiação ou juízo investigativo.

Por esse tempo começaram os pesquisadores da Palavra de Deus a ter compreensão especial de todo o assunto do Santuário e da obra sacerdotal ou mediadora que Cristo nele executa.

João, o vidente de Patmos, delineia o perfil da mensagem que viria após a purificação do Santuário. Um anjo simboliza a importância da mensagem da hora do juízo. “Vi, outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dê-Lhe glória, pois é chegada a hora de Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra e o mar, e as fontes das águas”. Apocalipse 14: 6 e 7.

O anjo representa um grande movimento religioso proclamando aos homens a mensagem da hora do juízo.

O que se deve fazer?

A primeira mensagem angélica informa que se deve “Temer a Deus”. Apocalipse 14: 7.

Resta decifrar o que seja o temor a Deus.

O livro de Eclesiastes esclarece: “De tudo o que se tem ouvido a suma é: Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque isto é dever de todo homem”. Eclesiastes 12: 13.

Portanto, o temor a Deus é revelado como sendo a observância a todos os Mandamentos do Decálogo.

Note que o livro da Revelação no capítulo catorze e verso sete afirma: “Temei a Deus, [ou seja, guarde os Seus Mandamentos] e adorai Aquele que fez o céu, e a terra e o mar, e as fontes das águas”.

No Decálogo, só o quarto Mandamento é que identifica Deus como Criador, dos céus, da terra e das fontes das águas. Ou seja, o mesmo mandamento que ordena observar o Sábado do Senhor. Está relatado em Êxodo 20: 8 – 11. “Lembra-te do dia do Sábado para Santificá-lo... porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que nele há”.

Amigo leitor, você não está mais desinformado, portanto, atenda a advertência do Apóstolo Lucas: “Ora não levou Deus em conta os tempos de ignorância agora, porém, notifica aos homens que todos em toda parte se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça”. Atos 17: 30 e 31. 

Precisa-se ter sempre em mente que a Bíblia, este tesouro Divino, é a palavra autorizada e infalível revelação da vontade do Onipotente. É, portanto, a Palavra de Deus.

O Espírito foi prometido por Cristo para aclarar a Bíblia a Seus amigos, iluminando-os, e aplicando os Seus ensinos. Foi o Espírito Santo quem inspirou as Sagradas Escrituras.

Neste instante, portanto, peça ao Divino Espírito Santo, que possa derramar luz no entendimento e coração de todos os leitores da Bíblia, e em especial do Apocalipse.

O Espírito Santo não cessou de comunicar luz à mente em particular, o Espírito continua a Sua obra; esclarecendo, advertindo e confortando os filhos de Deus.

Jesus Cristo prometeu a Seus discípulos; “Quando vier aquele Espírito de Verdade, Ele vos guiará em toda a verdade;... e vos anunciará o que há de vir”. João 16: 13.

Meu prezado investigador das verdades bíblicas, desde que Jesus foi assunto aos céus que Ele enviou da parte do Pai o outro Consolador o Espírito Santo.

Hoje, uma das principais funções da Terceira Pessoa da Divindade é guiar o pecador em toda a verdade revelada, essa função tem sido desempenhada com preeminência pelo Espírito Santo.

Basta cada pessoa se colocar à disposição do Espírito de Deus para ficar apta a tomar conhecimento das coisas porvir! Portanto, o futuro, a depender da postura que cada um seguir, poderá ficar desselado, se tão somente a pessoa se fizer amiga de Cristo Jesus!

Que Deus continue te abençoando hoje e para sempre!