A VISÃO DE CRISTO GLORIFICADO
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
No verso anterior, você se lembra, Jesus foi visto
por João no meio dos castiçais ou igrejas, que representam todas as pessoas,
neste caso, participando de suas experiências, compreendendo suas necessidades.
Agora, através de uma acareação escriturística,
iremos extrair mais luz, compreensão, esclarecimento, advertência e conforto, a
partir da descrição de Cristo, contida no verso catorze do capítulo primeiro do Apocalipse.
Volvamos então a nossa mente, para as palavras contidas neste verso
que descreve assim: “A SUA CABEÇA E CABELOS ERAM BRANCOS COMO ALVA LÃ, COMO NEVE; OS OLHOS,
COMO CHAMA DE FOGO”.
Façamos, então, um estudo pormenorizado, numa
verdadeira decomposição ou desagregação das diversas partes constituintes desse
verso!
A SUA CABEÇA E CABELOS ERAM
BRANCOS COMO ALVA LÃ, COMO NEVE - Quão diferente era a aparência de
Jesus Cristo, mas, o vidente de Patmos, não tinha a menor dúvida, era na
verdade, o seu amigo e mestre.
Agora João contempla seu Senhor. Não é mais um
homem de tristezas, desprezado e humilhado pelos humanos.
A cabeleira de Jesus é agora semelhante à do Pai,
não pela idade, pois o Eterno não conta tempo algum, mas pelo “resplendor
da glória do Senhor”. Ezequiel
10: 4.
OS OLHOS, COMO CHAMA DE FOGO -
Os olhos de Jesus, nessa visão, assemelhavam à chama de fogo. Daniel no
capítulo dez e no verso seis de seu livro descreve que os olhos de Cristo eram, analogamente, ‘como tochas de fogo’. O fogo penetra em todas as direções,
isto indica-nos que nada nem ninguém pode furtar-se a Seus olhos penetrantes;
antes, tudo, em toda a Sua Criação, está evidente perante suas vistas
perscrutadoras. Inútil é para o homem ocultar suas más obras. Não poderá jamais
se esquivar perante os olhos do Supremo Juiz.
Esse fato não deve deixar ninguém apreensivo, pois,
o fogo é um elemento de purificação e, quando usado com o olhar misericordioso de Deus e, com o amor enternecedor de Jesus Cristo, no momento oportuno, que é
hoje, habilitará cada pessoa que se colocar nas mãos do Senhor, a usufruir da
companhia benfazeja do Espírito Santo de Deus, não só no presente século, como
em toda a eternidade!
Esta visão que João teve de Cristo, com os olhos,
como chama de fogo, é ampliada e esclarecida por Paulo, e chega até nós como
advertência. Está relatada no livro de Atos 17: 31: “Porque tem determinado um dia em
que com justiça há de julgar o mundo”.
Julgar a todos os que no mundo habitam, tantos
justos como ímpios.
Esse julgamento, não é Deus decidindo quem Ele vai
galardoar com a vida eterna ou, condenar, quem quer que seja, a permanecer
durante a eternidade, na região do absoluto silêncio, como poeira cósmica!
O dia determinado por Deus para esse julgamento é
exatamente o dia de hoje!
Na verdade, hoje está acontecendo o juízo
investigativo, ou, como costumo chamar, o juízo enquanto graça! O objetivo desse
juízo, não é Deus decidir sobre a condição futura do homem, contudo, é Deus
respeitando e aceitando a atual e legítima escolha da humanidade!
O que quer dizer, somos nós, que temos a
oportunidade de rejeitá-Lo ou escolher-Lo com Sua irrecusável oferta que é restituir-nos
aquilo que perdemos ao pecar, ou seja, a eternidade! “Porque diz: Ouvi-te em tempo
aceitável, e socorri-te no dia da salvação; eis aqui, agora, o tempo
aceitável, eis aqui, agora, o dia da salvação.” II Coríntios 6: 2 (grifo nosso).
Salomão confirma esta verdade em Eclesiastes 3: 17. “Eu
disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio”. E Paulo reafirma
em II Coríntios 5: 10. “Porque todos devemos comparecer ante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio
do corpo, ou bem, ou mal”.
Nessa instância, para aqueles que irão receber o
galardão, esse fato acontecerá em parte, na iminente volta de Cristo e,
concretizará definitivamente após o milênio, quando os justos retornarem na Nova Jerusalém celestial, com
Cristo, para estabelecer aqui na Terra a nossa
morada eterna!
Salomão complementa em Eclesiastes 12: 14. “Porque
Deus há de trazer a juízo toda a obra, até tudo o que está encoberto, quer seja
bom quer seja mau”.
Neste caso, esse acontecimento evidenciará durante o
milênio, nos Céus, é o juízo milenar, onde, na verdade, haverá um juízo
comprobatório, com o intuito de confirmar a justiça de Deus! Portanto, não é
Deus julgando os ímpios, uma vez que estes estarão mortos na Terra nem os
justos, pois, estes estarão vivenciando o milênio nos Céus!
Nesse julgamento todo o Universo comprovará que em
tudo Deus foi fiel e justo! A conclusão é que se alguém está nos Céus ou
permaneceu morto na Terra, é porque essa foi sua real escolha!
Meu caro leitor, tudo, que os olhos perscrutadores
de Cristo vê ficarão registrado nos livros celestiais, é o que diz João em
Apocalipse 20: 12. “Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do
trono. Então se abriram os livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi
aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se
achava escrito nos livros”.
Os registros celestiais comprovam que Deus não tem
nada a esconder. Deus está disposto a abrir perante todo o universo os
registros da vida de qualquer pessoa, tanto salva quanto perdida.
Deus não precisa apagar os fracassos dos que são
salvos, porque nestes mesmos registros documentam o arrependimento e o seu
relacionamento vivificante com Deus.
Quando Deus anuncia que você está preparado para a
vida eterna, os livros de registro celestiais apoiam esta evidência.
Por isso, em vez de ficarmos perplexos e ansiosos,
lembremo-nos, Deus está juntamente com os céus de joelhos, olhando para nós,
com ansiosa antecipação, dizendo: ‘Escolhei
Hoje a Mim’. Que momento solene! A nossa vida será totalmente escancarada,
ante o olhar de toda a humanidade, e, será então revelado todo desígnio de
nosso coração.
Se não quereis passar por vexame universal, escolhei hoje a quem haveis de servir;
‘Eu
e minha casa serviremos ao Senhor’. Josué 24: 15.
A descrição de Jesus, feita por João, prossegue em
Apocalipse 1: 15 relatando assim: “OS PÉS SEMELHANTES AO BRONZE POLIDO, COMO
QUE REFINADO NUMA FORNALHA; E A SUA VOZ COMO VOZ DE MUITAS ÁGUAS”.
Façamos um estudo pormenorizado de cada parte deste
verso, tendo em vista conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções,
suas relações e, demais adjetivos!
Comecemos, então, separando a parte que relata:
OS PÉS SEMELHANTES AO BRONZE
POLIDO, COMO QUE REFINADO NUMA FORNALHA - Até mesmo os pés de Jesus atraem a atenção de João.
Os pés do Salvador já não estão cobertos de poeira
das estradas. Agora são ‘semelhantes a latão reluzente, como se
tivessem sido refinados numa fornalha’. Sim, Seus pés são pés limpos,
incontaminados, figura de que Ele palmilhou sempre caminhos puros, de justiça.
Aqueles que esperam entrar no céu e desfrutar a
feliz eternidade nesta Terra Renovada devem esquivar-se dos caminhos do pecado,
e purificar seus pés nos caminhos da pureza e da justiça, imitando o jornadear
do Mestre.
Na fornalha desta vida de lutas devem purificar os
pés do caráter e igualá-los aos do Salvador.
A VOZ COMO VOZ DE MUITAS ÁGUAS – A
voz do mestre, aquela voz branda e delicada, é agora apresentada ‘como
a voz de muitas águas’, como a voz duma multidão, ‘de muita gente’. Podemos garantir, segundo as circunstâncias descritas
no livro de Daniel 10: 6 up. Que diz: “A voz das suas palavras como o estrondo de
muita gente”.
Sua humilde voz de ‘Cordeiro de Deus’ transmudou-se em a voz do Todo-Poderoso.
Ao voltar Jesus, Sua voz, ao fazer-Se ouvir como a ‘a voz de muitas águas’ e ‘como a voz das suas palavras como o
estrondo de muita gente’ abalará os céus e a terra, pondo em risco fatal a
vida do ímpio descuidado e rebelde aos reclamos de Sua divina Lei.
Sua voz retumba como uma gigantesca catarata. É
impressionante, atemorizante, pois o Verbo de Deus, agora, com todos os
atributos da Divindade desvelados, e de maneira corpórea, haverá de julgar em
justiça a terra habitada.
Que eu e você, meu caro leitor, e cada um de nós, possamos hoje,
atender aos graciosos e atrativos convites do Cordeiro de Deus, para termos um
relacionamento salvífico, com Cristo. Para que naquele dia, não possamos ouvir
a voz retumbante, como de uma gigantesca cascata, a nos contar como ímpios,
descuidados e rebeldes aos reclamos de Sua divina lei.
Pois, os proferimentos de Sua boca resultam na
execução de todos os pecados, e, por extensão, de todos aqueles que estiverem intimamente
ligados e, se deleitando com a iniquidade.
Aquilo que vem a seguir deve ser de absorvente
interesse para todos os leitores.
É para o nosso duradouro benefício que aceitemos
essas pronunciações registradas no versículo dezesseis de Apocalipse no
capítulo primeiro. O registro afirma:
“TINHA NA MÃO DIREITA SETE
ESTRELAS, E DA BOCA SAIA-LHE UMA AFIADA ESPADA DE DOIS GUMES. O SEU ROSTO
BRILHAVA COMO O SOL NA SUA FORÇA”.
Analisemos, então, esse verso, parte por parte, para
que o mesmo fique racionalmente compreendido.
TINHA NA MÃO DIREITA SETE
ESTRELAS - João vê Jesus sustendo em Sua mão direita sete estrelas. E o
que significam as sete estrelas? Apocalipse capítulo um e o verso vinte
esclarece-nos, dizendo: “Quanto ao mistério das sete estrelas que
viste na minha mão direita... as sete estrelas são os anjos das sete igrejas”.
Em profecias anjo é também sinônimo de mensageiro,
veja Lucas capítulo um e verso dezenove que reza assim: “Respondeu-lhe o anjo: Eu sou
Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar-te e trazer-te
estas boas novas” e o verso 26 diz: “No sexto mês foi o anjo Gabriel
enviado da parte de Deus”. Neste caso, mensageiro não só no sentido de
dirigente, pastor das sete igrejas, mas, sobretudo de todas as pessoas que voluntaria
e prazerosamente se envolvam na tarefa de levar o Evangelho a todo o mundo!
Que lindo e comovente quadro, Jesus sustendo os
dirigentes, os pastores e mensageiros, dando-lhes proteção, participando de
suas experiências, compreendendo suas necessidades.
Esses anjos, mensageiros, dirigentes, pastores não
estão sós, têm a certeza de que o Senhor está com eles em cumprimento de Sua
promessa que se encontra em Mateus 28: 20 que diz: “Eis que estou convosco todos os
dias até a consumação dos séculos”.
E DA BOCA SAÍA-LHE UMA AFIADA
ESPADA DE DOIS GUMES - Nesta visão, que João teve de Jesus, ele pode
perceber que da ‘boca’ do seu Mestre ‘saia-lhe
uma afiada espada de dois gumes’. Apocalipse 1: 16
Esta espada não é uma espada real, de aço, mas
simbólica ‘do poder de Sua palavra’.
No livro de Hebreus, no verso doze do capítulo
quatro diz: “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante que qualquer
espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas
e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
Percebemos claramente, que esta espada que sai da
boca de Jesus, nada mais é, que a Sua Palavra, no caso, a Santa Bíblia, sendo,
os dois gumes, uma alusão aos dois Testamentos, o Novo e o Velho, conforme a
divisão das Sagradas Escrituras.
Quando Jesus retornar naquele dia, vai tornar
patentes todos os propósitos descabidos e pensamentos maléficos, rasgando os
corações dos que hoje palmilham caminhos tortuosos, deixando evidenciados todos
os seus intentos, discernindo os seus resultados funestos. Tudo isto através do
poder de Sua palavra, a ‘espada de dois
gumes’.
O SEU ROSTO BRILHAVA COMO O SOL
NA SUA FORÇA – Esse brilhar do rosto de Jesus Cristo,
o Sol da Justiça, denota, sem sombras de dúvidas, a transparência do julgamento
do pecador! A Divindade está plenamente tranquila quanto à maneira desse juízo,
bem como ao resultado do mesmo! Daí esse brilho de contentamento!
Daniel diz no seu livro, capítulo dez e versículo
seis que: ‘O Seu rosto era como relâmpago’. Já os Seus olhos são
descritos ‘como chama de fogo’. Em virtude do resplendor fulminante de
Seu rosto, os ímpios, em Sua vinda, procurarão em vão clamar às montanhas, na
mais estranha oração ‘Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto
dAquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro’. Apocalipse
6: 16.
É bom ficar sempre apercebido de que Deus o Pai é
que está assentado sobre o trono, Jesus o Filho de Deus está assentado à Sua
direita, conforme Ele mesmo explicou ao Sumo Sacerdote, quando estava sendo
injuriado. Confirme em Marcos 14: 62. “Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho
do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu”.
Diz Paulo em
II Tessalonicenses no capítulo dois e versículo oito que: “Então será de fato revelado o
iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca, e o destruirá,
pelo resplendor de sua vinda”.
Apesar de que o verso em lide, afirme
categoricamente que o Senhor Jesus matará o iníquo, deve-se entender que esse
matar, por intermédio de Cristo, é só uma força de expressão!
Bem sabemos que a Divindade não mata ninguém, nem
tem prazer na morte do ímpio, pois, de Deus só procede à vida e vida com abundância.
“Porque
o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por
Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6: 23
Como percebemos a morte é consequência do pecado e não
uma ação propositada de Deus, no entanto, de Deus só advém vida, Ele quer nos
devolver a eternidade!
Seria até ilógico acreditar que Deus matasse, uma
vez que Ele, em Seus mandamentos proíbe o humano de matar! Sendo assim, Deus
estaria pedindo ao homem para não fazer algo que o próprio Deus não consegue deixar
de fazer!
A Moisés que desejou ver a Sua face, replicou Ele,
em Êxodo 33:20. “Não poderás ver a minha face, portanto homem nenhum verá a minha face
e viverá”. O homem mortal em sua atual condição, não suportaria ver a
face impoluta do Altíssimo sem sentir o choque semelhante às trevas ao
encontrar a luz. As trevas desaparecem não porque a luz tenha matado a escuridão,
mas, pelo fato de não haver nenhuma associação entre a luz e as trevas!
O médico Lucas, no seu livro, no capítulo vinte e um
e no verso trinta e seis, dá-nos uma admoestação e um conselho, para aqueles
que hoje, desejam se tornar vencedores em Cristo Jesus. Diz ele: “Vigiai,
pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas cousas que
têm de suceder, e estar em pé na presença do Filho do Homem”.
Eu e você, meu caro leitor, como também cada um de nós, carecemos dum preparo
perfeito, de uma comunhão constante com os céus, de um relacionamento
vivificante, para podermos, afinal, estar em pé diante do Filho do Homem,
naquele grande dia, e não sermos pegos de surpresa.
Não poucos cristãos há que pretendam ver logo a
Jesus vindo em poder e glória. Mas, infelizmente, estão vivendo em plena
desarmonia com Sua vontade, pisando abertamente Sua divina e Santa Lei.
Surpresas cruéis trarão o segundo advento de Cristo a estes descuidados crentes
que, fundados no fato de que Ele é amor, julgam que por estarem salvos,
negligenciam o devido preparo.
Lembre-se meu amigo leitor, a salvação, Cristo doou
a todos indistintamente, por isso todos estão salvos e aquilo que Jesus dá, de
maneira nenhuma Ele toma de volta, contudo, a aceitação desta preciosa verdade,
depende exclusivamente de cada pessoa e, Cristo nunca obrigará ninguém a
aceitar tão grande salvação!
Uma vez aceita essa salvação, o pecador penitente
terá direito a existência imutável que não terá fim!
A prova visível de que aceitamos o sacrifício
salvífico do Filho do Homem, são as nossas obras na senda do bem, que nos
preparam para recebermos com espontaneidade a Vida Eterna.
Meu caro amigo leitor, apesar de que no livro de João
no capítulo cinco e no verso trinta e sete esteja relatado que ninguém “Jamais
ouviu a voz de Cristo com Glória desvelada, nem visto a sua forma’; e a
Moisés foi dito que ninguém verá a Deus, e ainda viva. Êxodo 33: 20. Confirme: “Não
poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá”.
Eu e você, se tivermos um preparo perfeito, poderemos, afinal, estar em pé
diante do “Filho do Homem”.
E não somente estar de pé, pois, o apóstolo João, na
sua terceira epístola, no capítulo três e verso dois, transmite-nos uma
certeza: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que
havemos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a
Ele, porque havemos de vê-Lo como Ele é”.
Que eu e você, leitor, possamos nos tornar
semelhantes a Deus, na Sua pureza e Sua eternidade, e possamos naquele glorioso
evento dizer: “Eis que este é o nosso Deus, a quem nós aguardávamos, na Sua Salvação,
exultaremos e nos alegraremos”. Isaías 25: 9 up.
O livro do Apocalipse descobre o véu da humanidade
de Jesus e manifesta com exuberância um panorama da glória de Cristo.
Nos evangelhos, no entanto, dentre outras cousas,
encontramos patenteado Seu trabalho, Sua paciência, Seu sofrimento, sendo
menosprezado, humilhado, zombado, insultado e finalmente morto na afrontosa
cruz, por aqueles que lhe deviam ter prestado agradecimento, reverência,
reconhecimento e, sobretudo amor.
No Apocalipse, que é o Evangelho do Amor, divisamos
as boas-novas de grande alegria, e percebemos a metamorfose do Cordeiro de
Deus, transmudando-Se para o Leão de Tribo de Judá, retirando a capa da
humilhação e vestindo a túnica da glorificação, descendo da cruz e
assentando-Se em associação com o Pai no Trono do Domínio Universal.
Que mudança extraordinária, Aquele que se tornara
vergonha e tropeço para muitos, que fora expulso da vida, rejeitado da forma
mais vergonhosa, agora, aparece, num acontecimento feliz, dominando as nações
da Terra, para dizimar a iniquidade e em seu lugar estabelecer a justiça e o
amor.
Os Seus seguidores, expectantes, recebem a Jesus,
não mais como um estrangeiro apátrida, mas como Rei dos reis e Senhor dos
senhores, sendo gratificados com a recompensa da Vida Eterna.
Com voz suave, falando para os habitantes da Terra,
certa feita, o Pai disse: “Este é o Meu Filho amado, no qual Eu tenho
prazer”. Mateus 3: 17. Agora,
com indescritível regozijo, falando aos Céus, mais precisamente para a
Divindade os filhos, com exuberância, bradam: “Eis que este é o nosso Deus; por
Ele temos esperado, para que nos salve. Este é o Senhor; por Ele temos
esperado; na Sua salvação gozaremos e nos alegraremos”. Isaías 25: 9
Que essa seja a minha e a tua experiência meu amigo
leitor! Que o nosso amorável Pai, continue nos galardoando de bênçãos amoráveis!
COMENTÁRIOS - Estarei colando comentários de alguns leitores que por algum motivo preferiu fazê-lo no face!
li do leâo para baixo - Gostei nunca tinha pensado nesta transformação do cordeiro para leão.Troca esta foto é muito feia