CRISTO MORREU EM QUATRO TEMPOS CRONOLÓGICOS DISTINTOS?
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
Para alguns
pesquisadores é praticamente impossível compreender, de forma racional, sem se
fazer uso de uma grande dosagem de fé, como foi possível Cristo ter morrido num
mesmo evento, em quatro tempos cronológicos distintos!
Contudo, realmente, nas
Escrituras contém Sua revelação!
Jesus,
então, através de Sua Palavra, torna entendível, qualquer enunciado ambíguo ou
velado, isto porque Ele é a descoberta reveladora da Divindade!
A
parte crucial do mistério da expiação é, justamente, entender, com racionalidade, o
fato da múltipla morte de Cristo ser, realmente, um único acontecimento!
Esse é o
enigma a ser revelado!
Até
então, não se tinha tal entendimento, justamente, por não manter uma verdadeira intimidade com as Escrituras, daí estar passível ao engano e, desconhecer as reais possibilidades do Grande Eu Sou.
Portanto, a humanidade estava enquadrada na mesma condição dos saduceus, aos quais, noutra
oportunidade, o Filho do Homem, “Jesus, porém, respondendo,
disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de
Deus”. Mateus 22: 29.
É claro,
que nenhuma pessoa deseja incorrer no mesmo erro daquele povo! Por isso deve-se recorrer à Revelação, por conseguinte, ela esclarecerá e revelará o
grandioso poder de Deus!
Todavia, permanece uma inquietação na mente do fiel pesquisador! Será que Cristo precisou morrer quatro
vezes?
Apenas para reavivar a mente do investigador da realidade, lembre-se quando ocorreram esses acontecimentos. 1- Na
plenitude dos tempos, no monte chamado Caveira, há mais de dois mil anos. (Lucas 23: 46)
2- Na fundação do Mundo. (Apocalipse 13: 8) 3- Antes da Fundação do Mundo. (I
Pedro 1: 20) 4- Desde os séculos eternos (II Timóteo 1: 9).
A
resposta a este questionamento deve permanecer vívida na mente de cada leitor, com legitimidade unanime, pois, todos sabem que Jesus padeceu uma única vez para perdoar
os pecados, tanto os praticados na Terra quanto os do Céu! Pedro revela essa
garantia! “Porque, também, Cristo padeceu uma única vez pelos
pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na
verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito.” I
Pedro 3: 18.
Essa
única vez que Jesus morreu, foi, justamente, desde os séculos eternos,
isto, para alcançar tanto as coisas da Terra quanto as dos Céus!
Se
a morte de Cristo, ocorrida, desde os séculos eternos, não foi
simbólica, deve-se crer que só foi possível, mediante o poder de Deus, que está
embutido no principal atributo da Divindade!
São três os
principais atributos de Deus: Onipresença, Onipotência e Onisciência. Atributos
encontrados, tão somente, na Divindade.
A
Onipresença é também conhecida como Ubiquidade. Portanto, Deus na pessoa
do Pai, Filho e Espírito Santo, é o único ser, em todo o universo, que é
ubíquo.
Este
entendimento faz convergir em Cristo, todo tempo, em um só tempo, neste caso
específico em estudo, ao tempo do século eterno!
Porém, para
a humanidade que está limitada ao tempo e ao espaço, a morte de Jesus ocorreu
na plenitude dos tempos, no Calvário!
Sendo assim,
todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente no sacrifício de Jesus, na
plenitude dos tempos, Deus trouxe à existência, no século eterno, essas
pessoas, então, crucificaram a Jesus, conforme encontramos no relato bíblico.
Quando se
analisa respeitando a verdade, percebe-se que todas as pessoas, tanto as que já
morreram quanto as que estão vivas e as que ainda não nasceram, participaram
daquele evento!
Todas essas
pessoas, no século eterno, quando o episódio de fato ocorreu, ainda não
existiam, mas, foram trazidas à existência, por Deus para, participar
efetivamente, ou ser, meras testemunhas oculares da história!
Todavia,
para Deus que é ubíquo, tudo existe e converge em Cristo, pois, em Jesus
existem todas as coisas, de todos os tempos, num só tempo, que é o presente de
Deus! "Porque nEle habita, corporalmente, toda a plenitude da
divindade." Colossenses 2: 9 "E Ele é antes
de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele; E Ele é a cabeça do
corpo da igreja, é o princípio e o primogênito de entre os mortos, para que em
tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude
nEle habitasse." Colossenses 1: 17 – 19.
O que mais
chama a atenção nesse texto, é que o mesmo refere-se a Jesus, como sendo o Princípio,
ou seja, o Criador.
Aponta para
Cristo como sendo o primogênito de entre os mortos, não com o sentido de o
melhor deles, mas, definitivamente como, de fato, o primeiro a morrer!
Isso é
simplesmente fenomenal!
É
exatamente esse poder de Deus, que Paulo, reportando aos romanos, esclarece: “O
Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.” Romanos
4: 17.
Antes
mesmo de firmar, definitivamente, esse raciocínio, percebe-se o que Paulo
comentou aos romanos, ele disse: “Porquanto aos que de antemão
conheceu, também os predestinou para serem conforme a imagem de Seu Filho, a
fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Romanos 8:
29.
Baseado
neste verso, alguns analistas eclesiásticos defendem que Deus predestinou
alguns para a eternidade e, outros para a morte eterna!
Conforme
nosso entendimento essa dedução é indevida, pois, o verso reporta para as
pessoas que Deus de antemão conheceu, sabendo-se que Deus conheceu e conhece todos, portanto, todos, indistintamente, foram predestinados para ser semelhante a Cristo. É
exatamente o que relata o livro de Gênesis, onde afirma que a humanidade foi formada conforme a imagem e semelhança da Divindade!
Todavia,
outros analisadores, fundamentados neste mesmo texto, defendem que Cristo, não
é Deus Criador; e sim criatura, pois, foi o primeiro de toda Criação.
Jesus
é o primogênito entre muitos irmãos, não no sentido de ser o primeiro ser
Criado, pois, como se viu nos versos supracitados, Ele é Deus Criador e não
criatura!
Contudo,
Ele é o primogênito entre muitos irmãos no sentido de ser o primeiro a morrer e
ressuscitar, por isso, Ele é também a Salvação!
Agora se pode concluir esse raciocínio com firmeza racional, embasado na Revelação
Divina!
Com
base nesses versos, deduz-se que Cristo morreu em plenitude, justamente, no
tempo do século eterno, antes de haver criado qualquer coisa, chamando à
existência os fatos, que para nós, os humanos, ainda não existiam!
Como
foi Cristo quem Criou todas as coisas, precisava ter ressuscitado, para então formar o Universo, conforme, relatado na epístola de Paulo aos Hebreus 1: 1 e 2 (adendo nosso). “Nestes
últimos dias (Deus o Pai) nos falou, pelo Filho, (Jesus
Cristo) a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo
qual (através de Jesus Cristo) também fez o universo”.
O Onipotente
Pai, então, O ressuscitou dos mortos, “Ao qual (numa
referência a Jesus Cristo) Deus ressuscitou, soltas as ânsias da
morte, pois não era possível que fosse retido por ela.” Atos 2: 24
(Adendo nosso) “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós
somos testemunhas.” Atos 2: 32.
Agora sim,
uma vez ressuscitado, Cristo formou a grande expansão que nós chamamos de
Universo, posteriormente dá condições de vida ao planeta Terra, colocando nela
a humanidade, que destoa de Seu plano, pecando!
Quando o
homem pecou, já estava perdoado pelo sangue remidor de Cristo, vertido desde os
tempos eternos!
Então, para
que a humanidade pudesse compreender, este ato foi manifestado, na cruz do
Calvário, em nosso tempo, aproximadamente há mais de dois mil
anos. Acontecimento este, que torna, plenamente, entendível a
profundidade do amor de Deus!
Assim,
pode-se perceber que os humanos são limitados ao espaço e ao tempo, por
conseguinte, todo tempo, (presente passado e futuro), está contido, no presente
da Divindade!
Como se
percebe, em relação ao ser humano, o presente é o período de tempo de menor duração
entre o passado e o futuro.
Contudo,
quando o foco é a Divindade, nEla não existe passado nem futuro, pois, só
existe o tempo atual, sendo o período de maior duração, ocupando toda
eternidade!
Tudo
converge para o presente de Cristo! Esta foi a iniciativa divina para remir o
pecador!
Que Deus
continue abençoando os pecadores, abrindo seu entendimento para que a
humanidade possa compreender a altura, largura e profundidade desse grandioso
amor de Deus!
Infelizmente,
a maior parte das pessoas de todas as épocas tem rejeitado ou menosprezado
Jesus Cristo achando que Ele não seja Deus.
O
povo a quem Deus escolheu, na maioria das vezes, tem perdido de vista o gracioso caráter
divino de Jesus, no entanto, Cristo quer definir os caracteres dos cidadãos do
Seu reino, e quer que todos se tornem herdeiros de Deus e coerdeiros com Ele próprio!
Nunca se deve perder de vista as palavras de Paulo que respalda a condição de Cristo, ao afirmar que "nEle habita corporalmente toda a plenitude da
Divindade". Colossenses 2: 9.
Portanto,
Jesus deve, também, ser foco de nossa adoração, pois, sendo o primogênito
Criador, Ele saúda e por Sua ressurreição garante a Eternidade para todos que,
no presente século, escolheram viver com Ele!
O PRÍNCIPE
DOS REIS DA TERRA
A premissa
de que Cristo é o Príncipe dos reis da Terra é verdadeira e,
incontestável, pois, Jesus continua ainda com toda essa prerrogativa, pois, tal
apanágio, faculta este privilégio sobre as demais autoridades terrenas!
Paulo faz
uso de uma premoção ao demonstrar a ação Divina com o intuito de influenciar o
entendimento humano, registrado em Efésios 1: 20 e 21, demonstrando que Cristo
foi “posto à direita de Deus nos lugares celestiais, acima de todo o
principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia,
não só neste século, mas também no vindouro”.
O relato
bíblico confirma que Cristo continua sentado, ao lado do Poder, no Trono de
Domínio Universal. Ele mesmo declarou “Eu venci, e Me sentei
com Meu Pai no Seu trono”. Apocalipse 3: 21 up.
Jesus
está com Deus governando e dirigindo todas as nações da Terra. O próprio Senhor
disse aos apóstolos ao ressuscitar. “É-Me dado todo o poder no Céu e
na Terra”. Mateus 28: 18.
Todos
os reinos do mundo passarão a Cristo como legítimo herdeiro!
Na
Sua volta, ainda assentado a direita de Deus, Ele haverá de receber o Seu
próprio trono e, será então, de fato, Rei dos reis e Senhor dos
senhores.
O
vidente de Patmos confirma que naquela oportunidade os reinos do mundo serão
entregues pelo Pai, para o domínio de Cristo!
No retorno de Jesus à Terra em Sua vestimenta estará escrito o título: “Rei
dos reis e Senhor dos senhores”. Apocalipse 19: 16.
Por
enquanto, sob o aspecto de não ser ainda Rei dos reis Ele,
com toda propriedade, permanece como o Príncipe dos Reis da Terra!
AQUELE QUE NOS AMA
Nenhum amor
é tão digno, se comparado com o amor de Cristo pela humanidade.
A supremacia do Seu
amor foi demonstrada na dádiva de Si mesmo no maior sacrifício dos séculos. A um amor tão inigualável, deve-se corresponder, dando-se a Ele em gratidão incondicional e indissolúvel.
SEU SANGUE
NOS LAVOU DOS NOSSOS PECADOS
Este é o
mais nítido exemplo de amor absoluto! Ninguém tem maior amor do que
este; dá sua própria vida por alguém que o desprezou. Foi exatamente isto que
Cristo fez, morreu no lugar de todos os pecadores! “O sangue de
Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. I João 1:
7.
Sim, só o
sangue de Jesus Cristo e nada mais, tem poder de perdoar os pecados,
purificando a humanidade, lavando-a completamente!
Amigo leitor, de
nada adianta se você faz parte de alguma denominação eclesiástica, seja qual
for a sua situação, nenhuma instituição poderá fazer nada por você!
O
que Jesus tinha de fazer por você Ele já fez! Ele se doou por você!
Somente
Cristo é a Salvação! Ele é o dom gratuito de Deus! Ele te
salvou!
Todavia,
o estar salvo não garante a eternidade com Jesus!
É sabido que Cristo
está contigo, todavia, esta permanência dEle em ti, não te garante a Vida Eterna, o que realmente faz a diferença é
você estar com Jesus!
Por
conta da Sua ubiquidade, Jesus está com todos e não quer que ninguém venha
perder a vida eterna, a despeito de tudo isso, ainda assim, muitos não herdarão
a eternidade!
Isto
prova que Deus respeita a nossa atual escolha, ou seja, o nosso livre arbítrio!
Portanto,
a salvação é escolha de Deus, e Ele escolheu a todos, doando, gratuitamente, a cada indivíduo, a Salvação que é Cristo Jesus! No entanto, para readquirir a Vida Eterna, é necessário que cada pessoa faça sua legítima escolha!
Possuir
a Vida Eterna não se consegue gratuitamente, pois, é requerido do ser humano aceitar
a Jesus que é a Vida Eterna, seguir a vontade de Deus e, obedecer ao desejo
dEle!
Que cada indivíduo possa sentir a influência do amor salvífico de Cristo Jesus e de Deus, o Seu Pai, bem como, a companhia benfazeja do Santo Espírito.
O Céu, em comum acordo, está a projetar o teu bem, contudo, este projeto é contrário aos interesses do Inimigo.
Para que
algo extraordinário aconteça com o pecador, e que as grandes coisas que Deus
tem feito por ele, possa restaurar aquele seguro e alegre sentimento de afeição
com a Divindade e com os semelhantes, se faz necessário estar ao lado da
Divindade!
É
nosso desejo que o Espírito prometido por Cristo, continue aclarando a Bíblia,
e a mente dos Seus amigos, iluminando-os, e aplicando os Seus ensinos.
Fique,
portanto, atento à narrativa do verso seis do capítulo primeiro do
Apocalipse: “E nos fez reis e sacerdotes para o seu Deus e Pai: a
Ele glória e poder para todo o sempre. Amém”.
O Oráculo Revelado de Deus aos homens, as Sagradas Letras, é o repositório do Onipotente, que deve entesourar no oculto do intelecto, em memória, para ser
acessado no momento oportuno, como objeto de grande estimação, pois, dá
legitimidade à revelação da vontade de Deus, estabelecendo o caminho do bem,
descortinando as doutrinas de Deus, para imprimir na mente do ser humano as
graciosas normas da Divindade, a fim de habilitar o dispensário a manter uma
experiência salvífica de relacionamento vivificante com o Divino.
O apóstolo Paulo escrevendo na Segunda epístola a Timóteo 3: 16 e 17 que “toda Escritura
divinamente inspirada é proveitosa para ensinar para redarguir, para corrigir,
para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e
perfeitamente instruído para toda boa obra”.
Sim, só o Espírito prometido por Cristo, é capaz de desvendar os
segredos de Deus para todos os filhos que reconheçam a paternidade Divina e desejam continuar, por toda eternidade, como amigos de Deus, portanto, faça uso constante do Outro Consolador, o Espirito Santo!